Desde que foi lançado por Jesus e os apóstolos, a doutrina cristã tem passado por transformações contextuais significativas. O cristianismo passou por um período de grande sincretismo religioso durante a idade Média, no qual o paganismo adentrou ao seio da igreja deixando marcas profundas. Depois vieram os movimentos reformatórios tentado restaurar as doutrinas originais do cristianismo. Infelizmente este processo de restauração ocasionou várias dissidências. Hoje o mundo cristão se subdivide em mais de trinta mil denominações, entre igrejas e seitas.
Olhando para as denominações cristãs da presente época e suas características doutrinárias, fico pasmado ante tão obscuro quadro. De um lado estão os carismáticos pentecostais com seu reavivamento triunfalista um tanto duvidoso. De outro está o tradicionalismo morno e esquálido das igrejas mais antigas. No meio estão as chamadas seitas com seus profetas modernos e suas reinvenções do Evangelho.
Vemos que várias igrejas destacam certos aspectos da fé cristã, contudo deveriam relacioná-los com os demais também relevantes. De um lado vemos o radicalismo manifestado por alguns com relação a questões de comportamento e modéstia cristã. Por outro lado, vemos o desleixo e a negligência para com temas sérios, manifestados por certos cristãos liberais.
Para alcançarmos o equilíbrio necessário é preciso mais sensibilidade e visão clara. Joga-se com as regras da igreja: coisas que deveriam ser tratadas pela consciência individual de cada um, são consideradas como dogmas, e outras de importância fundamental quase não são percebidas por muitos.
Vemos que várias igrejas destacam certos aspectos da fé cristã, contudo deveriam relacioná-los com os demais também relevantes. De um lado vemos o radicalismo manifestado por alguns com relação a questões de comportamento e modéstia cristã. Por outro lado, vemos o desleixo e a negligência para com temas sérios, manifestados por certos cristãos liberais.
Para alcançarmos o equilíbrio necessário é preciso mais sensibilidade e visão clara. Joga-se com as regras da igreja: coisas que deveriam ser tratadas pela consciência individual de cada um, são consideradas como dogmas, e outras de importância fundamental quase não são percebidas por muitos.
No contexto cristão atual, encontrar a verdade parece ser uma tarefa cada vez mais difícil. Encontramos facetas da verdade em muitas igrejas, isto acaba ofuscando a verdade integral. Esta é a situação do mundo cristão atual. Os líderes religiosos deveriam empreender reformas, repensar certas posições instaurados no início de seus movimentos religiosos. Talvez o apego exagerado a seus fundadores seja o que está impedindo este processo. Há muitos interesses em jogo para convir com a verdade plena. Muitas igrejas preferem manter seus postulados históricos, mesmo sabendo que estes estão redondamente equivocados.
É tempo de progredir ao invés de se apegar ao obsoletismo, que mesmo sendo estabelecido pelos pioneiros de cada grupo religioso, se comprovou ser algo não verdadeiro ou fruto de uma visão espiritual míope.
Basta de falsa piedade, de preciosismo religioso, de hipocrisia. É necessário atitude madura e realista. Convir com a verdade de forma sincera e leal. Deixar de se apegar ao que já está evidenciado como falso e espiritualmente irrelevante.
Este é um desafio a ser encarado pelos grupos religiosos em geral, sob pena de entrarem em decadência cada vez maior, caso não se tome providência. Uma postura de amor e apego à verdade é a mais premente necessidade nos dias atuais. Façamos pois a nossa parte!