terça-feira, 16 de outubro de 2012

O foco do cristão


      Um dos problemas de muitos cristãos na atualidade é a falta de foco. Mesmo sendo membro de uma determinada denominação e frequentando a igreja, muitos não se sentem realizados e em paz com Deus. Em decorrência deste quadro alguns passam a destacar sem equilíbrio, certos aspectos da fé no intuito de aplacar a grande carência espiritual em que vivem. 
      Outros vivem desorientados e confusos  no cristianismo  por conta de certos pregadores que promovem versões alternativas do evangelho, novos e diversificados 'euvangelhos'. Não é só uma questão de  dogmas e doutrinas, mas  toda a expressão do evangelho, incluindo o lado  pessoal e prático da vida cristã. Como cristão, como estou amando a Jesus e ao próximo?

       A maior dificuldade para os professos seguidores de Jesus na atualidade é integrar as doutrinas, normas e valores cristãos como um todo. Vemos alguns cristãos manifestando grande zelo pela modéstia, e isto é bom, contudo pecam noutros aspectos, tais como: amor, misericórdia, paciência.
        O grande desafio de nossa época é manter a integralidade e o equilíbrio com coerência entre os diversos aspectos da vida cristã. Muitos se exibem como grandes conhecedores da doutrina cristã mas não tem um pingo de consideração pelo irmão, sendo falsos, ciumentos, exclusivistas. Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (destacando a suma da lei), é desde o tempo de Cristo a grande pregação. 

Jesus disse: "Mas ai de vós,  fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras." (Lucas 11:42). 

Aí deve estar o foco da vida do cristão: manter a prática com integralidade dos valores e princípios cristãos. O foco não deve estar nos extremos, nem se limitar a um determinado aspecto da doutrina. Nosso exemplo é Jesus e Ele foi perfeito em todas as coisas.  Demonstrou paciência, solidariedade e humanismo, assim como em certos momentos,  foi severo e rigoroso contra certas atitudes e desvios. 

Onde está o meu foco como cristão? Talvez cada um tenha que ajustar o seu, pois somos todos diferentemente tentados e diferentemente propensos a desenvolver certas qualidades. Mas jamais devemos perder nosso alvo que é nos aproximar de Cristo, tendo-o como modelo e inspiração.


Aguinaldo C. da Silva









quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Amor, Sexo e Lascívia

      
      Há algum tempo o PETA (People for the Ethical Treatment of Animals),  divulgou um cartaz mostrando uma mulher seminua com traços dividindo o corpo em partes, fazendo referência ao que se faz com os animais no açougue. A imagem provocou o protesto de alguns pela insinuação negativa às mulheres, contudo é uma grande ilustração da realidade mais comum de como se interpreta o corpo e a nudez em nossos dias.

A visão do corpo como objeto de consumo é fruto de uma sociedade hipersexualizada. Se raciocina em termos sensuais, como se o sexo fosse o único propósito da vida ou que se esteja a todo tempo predisposto a prática sexual. Um jovem com vinte anos de idade que afirme ser virgem é considerado um ser de outro planeta. 

A visão da prática sexual sem paradigmas ou referenciais, não traz benefício para a personalidade. O ato sexual centrado na lascívia é deturpante, pois se limita a excitação isolando-se dos sentimentos. Geralmente sugestiona perversões sexuais, onde a sevícia corporal com requintes de dor e humilhação são ingredientes indispensáveis. Já quando é centrado no amor ou romantismo é salutar e compensador. A busca da excitação sexual pura e simplesmente desvirtua, pois não envolve sentimentos como: amor, afetividade, carinho.

A forma de ver as pessoas como objetos sexuais falta em respeito e consideração ao ser humano em si. Este deve ser interpretado pelo conjunto da obra (corpo, personalidade, espiritualidade). Uma visão centrada no erotismo é extremamente superficial e sem dúvida excêntrica.

No livro A Redescoberta do Homem, o autor faz menção às relações malfadas de certos casais, que se decepcionam por uma falsa impressão do corpo do outro. Relacionamentos que acabam após a primeira ida ao motel. Uma mera volúpia consequente da fantasia de que o corpo do outro seja uma infinita caixinha de surpresas. Relações assim acontecem aos montes, mas sem proporcionar uma realização plena, resultando quase sempre em frustração e vício.

O conhecimento da realidade do outro, física e psicologicamente, deve antepor a relação. A atração e o desejo não provém só da beleza física, mas da inteligência e de outros aspectos da personalidade. Destaco a parte psicológica, pois nela estão os atributos mais valiosos, concernentes ao caráter e aos sentimentos.
A educação sexual é um fator básico para a boa formação do ser humano. Em especial quando esta conduz a uma visão equilibrada e realista do corpo e do sexo.
  
Aguinaldo C. da Silva 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O Raio X de Deus

      Uma das coisas de que não podemos esquecer é que  diante Dele estamos permanentemente nus. Ele nos conhece no mais profundo do ser. Nossos pensamentos, intuitos e desígnios. Davi se referiu a este fato nas seguintes palavras:

        "Senhor, tu me sondas, e me conheces. Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces." (Salmo 139:1)

         Diante das pessoas em geral cobrimos nossas imperfeições com toda sorte de disfarces. A começar fisicamente com o uso de roupas, usamos outros artifícios tanto para encobrir o que realmente somos, quanto para impressionar os outros dando uma aparência de sermos melhores, mais piedosos, mais bondosos, mais fiéis. 

         Um dos exemplos da Bíblia que mais me impressiona é o relato de Ananias e Safira e sua mentira que lhes causou a morte. A história está em Atos no capitulo 5. Eles venderam uma propriedade e trouxeram aos pés dos apóstolos como oferta, alegando ser todo o valor do bem, mas eles retiveram a metade. Aos olhos humanos pode-se considerar o fato um ato extremamente severo da parte de Deus. Mas  uma das coisas que mais  irrita a Deus é a ostentação de piedade. Querer aparentar mais do que é, Ele não suporta. Eles poderiam ter falado a verdade e nada de ruim haveria acontecido. 

       Por isto fica a lição para nós. Não adianta ocultar nossas imperfeições e limitações de todos, porque Deus já as conhece todas.  Outrossim devemos andar em simplicidade sendo o mais transparente possível e humildimente implorar a graça  divina para vercer nossas fraquezas e imperfeições. Chega de máscaras, capas, ostentações, formalidades inúteis. Deus nos vê como nós somos e assim devemos nos mostrar ao mundo: de forma verdadeira sempre!

Aguinaldo C. da Silva 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O ateísmo de boutique


Por Alexsandro Nogueira*
A estupidez humana não cessa de me espantar. Leio na imprensaque chefão da BBC, Mark Thompson, admitiu que a emissora inglesa jamais zombaria de Maomé como zomba de Cristo, justificando que ridicularizar o profeta muçulmano teria o mesmo peso emocional da pedofilia.
No Velho Continente, o assunto ganhou amplitude e ocupou as manchetes dos jornais, uma vez que os cristãos tem enfiado a cabeça na areia quando é essencial que a mostrasse ao mundo.
Os argumentos de Thompson fundamentam-se no sopro da mentira de que cristãos não reagem quando são abordados, suportam tudo e tem pouca relação com as questões étnicas do mundo. Enfim, o diretor da BBC é um desses tipos clássicos que trata Cristo apenas como o herói estampado em camisetas.
Justificativa falível? Um tom vulgar de insulto? Sim. Sobretudo quando a ignorância é atrevida, ou a má-fé intelectual de quem falsifica a história para construir uma narrativa “apropriada”.
Supondo de que Mark Thompson está simplesmente mal informado, convém desmontar algumas das suas involuntárias alucinações ao lembrar-lhe que a religião cristã é o pilar que fundamenta a democracia, construiu a base dos valores morais do ocidente e, diferente de outras religiões fundamentalistas, não pune com severidade infiéis por abandonarem a fé.
Hoje, nas conversas cultas da Europa, criticar o cristianismo converteu-se em um novo mantra para celebridades, acostumadas a praticar caridade em países africanos, para depois exibir-se perante as lentes sentimentais do mundo.
Eis o subproduto da sociedade europeia que enriqueceu e atingiu patamares de conforto que convidam ao ócio. E, com o ócio, vem à futilidade e irritabilidade própria de quem procura sair dessa condição com novas formas de incomodar o semelhante.
Isso não significa, ao contrário do que pensa os fanáticos, de que Thompson quer promover a natureza industrial do ateísmo, nem tão pouco está a serviço de uma organização para varrer o cristianismo. Não se trata disso. Ele é, apenas, mais um infeliz dos tantos que andam por ai a emitir opiniões sem fundamento.
Discutir o cristianismo, ao contrário do que pensa Thompson, é um pouco mais complexo do que soltar uns comentários adolescentes que talvez impressionem alguns alunos rebeldes sem causa.
*Jornalista – e-mail: san07@bol.com.br
Fonte: Novo Tempo
Nota: Rumar para o ateísmo ou para a escolha do não crer, é uma opção que não sacia a alma. Somos conscientes e ao contrário dos outros animais podemos refletir. Isto muda tudo, não conseguimos enfiar a cabeça na areia, assim como faz o avestruz, e ignorar todas as evidências a nossa volta que apontam para  Deus como projetista, construtor e mantenedor do Universo. E ainda que insistamos nesta opção e fingirmos que tudo está bem, na realidade não está. Basta olharmos o alto índice de infelicidade, ansiedade e desencanto com a vida que está atingindo nossa geração. Deus é a resposta porque fomos projetados para amá-lo e mesmo que tentarmos substituí-lo por outro deus, não terá o mesmo efeito.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Estudo alerta para risco de 'falência' de água em várias regiões do planeta


Organização avaliou cerca de 200 projetos criados nos últimos 20 anos.
Para ONU, população não entende limite de uso do recurso hídrico.

Um estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em parceria com outras instituições avaliou cerca de 200 projetos ligados à água realizados nos últimos 20 anos em todo o planeta. O relatório alerta para o risco de uma "falência" da água em várias regiões do globo. Entre os fatores que geram problemas, o Pnuma destaca políticas e decisões erradas tomadas por agentes sociais, como governos, empresas e organizações locais de comércio, de pescadores ou agricultores.
O impacto dessa "falência" é negativo "para a segurança alimentar e de energia, para a adaptação às mudanças climáticas, para o crescimento econômico e para a segurança humana", aponta o estudo.
Um dos exemplos é o Lago Chade, um dos maiores da África e importante economicamente para a população de quatro países: Camarões, Níger, Nigéria e Chade. De acordo com a pesquisa, o lago encolheu consideravelmente nos últimos 40 anos e está mais raso, com profundidade de 11 metros. O uso intensivo das águas para irrigação desde a década de 1970 e a pesca local contribuíram para a diminuição do lago, que também não tem sido abastecido com chuvas como era no passado. Os agricultores que precisam dele para suas plantações correm risco se o nível de espelho d'água não for recuperado, aponta o levantamento.
Continua: aqui
Nota. Preocupações a longo prazo passam agora a ser de médio e curto prazos. A questão ambiental é uma evidência bem clara de que o fim se aproxima. Outras questões: política, social, econômica são também cruciais. É tempo de olharmos para cima!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Deputados em São Petersburgo querem proibir a menção ao fim do mundo



A Assembleia Legislativa de São Petersburgo [Rússia] propõe aprovar uma lei que proíba a mídia de mencionar o “fim do mundo” que, segundo o calendário maia, acontecerá em 2012. Os autores do pedido estão preocupados com o “crescimento dos ânimos escatológicos na sociedade” e receiam o agravamento da criminalidade, o aumento do número de suicídios, o abuso de drogas e bebidas alcoólicas. Os deputados propõem que o governador tome medidas para “combater a intensificação da histeria pública na mídia”, incluindo uma lei proibindo “a propaganda do fim do mundo”.
Fonte: Voz da Rússia 

Nota. Isto é uma coisa que não adianta proibir. O que está na consciência das pessoas acaba se exteriorizando de uma forma ou de outra. O que falta nas pessoas é o conhecimento da verdade e de Jesus. Quem tem esperança na Sua volta e nas promessas bíblicas não entrará em desespero ou pânico.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Khamenei insta o Irã a se preparar para o fim do mundo


O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu a seu povo para se preparar para a guerra e o Fim do Mundo. Em recente mensagem, o aiatolá Khamenei alertou o povo iraniano para a vinda do Mahdi, o Imã Oculto, o último e esperado profeta que aparecerá no juízo final para salvar o mundo e impor uma ordem mundial islâmica.

khamenei destacou que a vinda do Mahdi foi profetizada no Alcorão e todos os iranianos estavam se preparando para isso. Ele disse que, se os iranianos acreditavam ser os soldados do Décimo Segundo Imã, eles deveriam se preparar para serem conduzidos por Deus para a guerra e ajudar no triunfo da civilização islâmica sobre o mundo. "É o nosso destino", concluiu o líder espiritual iraniano.


A mídia local destacou que em Teerã tem circulado um folheto intitulado "Os últimos seis meses", instando oficiais a se prepararem antes da chegada do Mahdi e o último impasse com o Ocidente. 


A Guarda Revolucionária do Irã advertiu que Israel e os EUA não tinhaminformações sobre o tipo de ogivas que os mísseis iranianos podem carregar.


Fonte: Turkish Weekly


Nota. Apesar do anseio dos principais líderes da Terra por paz, as profecias bíblicas apontam para o aumento de conflitos próximo ao fim da história deste mundo e a volta de Jesus. Não queremos ver mais sangue ser derramado, mas isto faz parte das consequências do grande conflito que se originou no céu. O pecado fez florescer o egoísmo no coração humano e os danos sempre serão inevitáveis. A boa notícia é que a pregação do Evangelho está próximo a ser concluída  e estamos muito perto da segunda vinda de Jesus.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

11 de Setembro - últimas palavras das vítimas



- Kris, houve uma explosão. Estamos presos em uma sala. A fumaça não para de entrar. Não sei o que acontecerá. Mas quero que você saiba que a minha vida foi muito melhor e muito mais rica porque você estava nela.

Após respirar pesadamente, Vadas afirma que fará tudo para sair da Torre Sul do World Trade Center (WTC), onde trabalha em Nova York. Apesar disso, não quer deixar dúvidas:
- Eu te amo. Adeus.


Às 9:19 do 11 de setembro de 2001, Brad Vadas deixou essa mensagem na secretária eletrônica de sua noiva, Kris McFerren.
Às 9:59 do mesmo dia Jeffrey Nussbaum pergunta:

- Mãe, o que foi esse barulho?

A dez quilômetros de distância do WTC, Arlene Nussbaum assiste à TV e fala com seu filho, preso no 92º andar da Torre Norte, pelo telefone e responde:

- A outra torre acabou de desabar.

- Meu Deus do Céu!
Os diálogos descritos acima estão no livro “102 Minutos – A História Inédita da Luta Pela Vida nas Torres Gêmeas”, dos jornalistas Jim Dwyer e Kevin Flynn.
As palavras proferidas nos últimos instantes de vida destas pessoas nos fazem refletir e concluir que estamos, muitas vezes, completamente equivocados na forma de ver a vida, tratar as pessoas e escolher nossas prioridades. Quantas vezes deixamos de expressar nossos sentimentos de forma franca e sincera? Por que corremos tanto atrás de dinheiro e outros bens, deixando de perceber nas coisas pequenas as grandes verdades deste mundo? Por que não levamos em conta a vulnerabilidade da vida, mas ao invés pensamos que somos eternos e as nossas posses também?
Sim, o 11 de setembro e as demais tragédias que ocorrem todos os dias, nos dizem que nossa existência neste mundo é uma oportunidade única de ser e fazer outros felizes, de receber a graça de Jesus e estar ligado a Ele, pois tudo é transitório e fútil. Não devemos nos ater as vaidades, pois elas são vazias. Hoje é um presente para ser vivido e muito bem aproveitado!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

É Hora de Voltar

           Desde que soube que podemos sonhar com a vida eterna, passei a viver com esperança. Saber que a vida era só isto aqui e que cada minuto que passa estamos mais perto da morte, nos dá uma ansiedade terrível, quase um desespero.
          Então passei a seguir a Jesus, não só pelo interesse na vida eterna, mas porque entendi que a verdade está com Ele. Ele sabe o que é melhor para nós, onde está a felicidade, por isto decidi me entregar a Ele e vivenciar os seus caminhos.
            Desde aquele dia passei por desânimo, tentações, ciladas doutrinárias, etc... Tentei até me afastar da igreja, mas notei que estava também me afastando de Jesus.  Então voltei atrás nas minhas considerações. Hoje entendo que tenho que permanecer firme, não posso renunciar o plano de Deus para minha vida. Já tive evidências suficientes de que Jesus é o único salvador e a Bíblia  o livro que o revela.
           Seguir a  Jesus é ser discípulo, não basta ser uma boa pessoa, honesta e íntegra aos olhos da sociedade. É preciso estar conectado a Cristo, obedecer a Sua palavra, estar ligado à igreja e testemunhar aos outros. A igreja é uma instituição para orientar aqueles que estão no caminho da salvação, onde se realiza a comunhão dos que vivem na mesma fé.
           Não há outra realidade que compense toda a esperança e paz que encontramos em Cristo. Adotar a mentalidade do mundo, de fundo agnóstico ou ateísta é simplesmente rumar para a perdição. Voltar à vida sem esperança, sem fé, sem sentido. Satanás insufla o ego humano para desdenhar o cristianismo e a instituição que o representa. A filosofia do mundo é um engodo, uma busca para viver longe de Cristo, mas não adianta achar que estamos no controle. Isto é uma grande tolice, os dias passam como uma neblina, logo olharemos para trás e veremos que tudo foi inútil. É preciso aproveitar a melhor oportunidade da vida. "Pois, que aproveitaria ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?" Marcos 8:36

       Talvez você diga: Não consigo ter fé. Mas a Bíblia diz que a fé vem pelo ouvir da palavra de Deus (Rom. 10:17).  Quanto tempo você tem dedicado às coisas espirituais? Talvez esta seja uma das poucas coisas que você possa fazer pela sua salvação. Ao dar um momento de atenção de coração aberto você estará rompendo com a dúvida e a incredulidade. 
         Se parou para ler este texto, isto pode significar que você já sente sede de algo mais, que já está cheio das sensações e prazeres que este mundo pode oferecer. Mas não pare, continue na busca da palavra de Deus, pois ela vivifica, orienta e conduz a novos horizontes. Se você acha que tudo o que você tem e pode conseguir é efêmero, busque o contato com Deus. Ter intimidade com Ele é a maior realização, não há privilégio maior do que ser amigo de Deus.

Aguinaldo C. da Silva

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O Significado do 666

            O número da besta é a sequência do número 6 três vezes.  Antes de falarmos do número 6 vamos falar do número 7. Este é chamado de número da perfeição e também da preferência divina. São 7  dias na semana, 7 são as cores do arco íris, 7 são as notas musicais . É o número que mais aparece na Bíblia indicando completude: 7 igrejas, 7 pragas, 7 trombetas,  7 selos, entre outros setes.

              Já o 6 é o número predileto do paganismo. Os babilônicos foram pioneiros na prática da astrologia, misticismo e várias formas de adoração animista. Estudavam os astros com fins religiosos. Seus precursores, os construtores da Torre de Babel,  queriam aproximar-se dos astros. Os babilônios se destacaram na utilização do número 6 ou de seus múltiplos. Criaram os signos do zodíaco, dividiram o ano em 12 meses e o dia em 12 horas, e a hora em 60 minutos.   Dividiram o círculo em 360 graus. O número 6 para eles era o  número da perfeição.  Nabucodonozor, rei de Babilônia, construiu uma grande estátua para ser adorada, medindo: 60 côvados de altura e 6 de largura (Dan. 3.1).

Na Bíblia o "666" aparece como número da Besta ou do Anticristo. 
Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é o número de um homem. O seu número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:18

               Portanto este número caracteriza um poder que se opõe a Deus através de uma adoração falsa, assim como o paganismo propõe uma adoração e uma espiritualidade falsas. Sobre a grande meretriz de que fala Apoc. 17, o texto começa dizendo que esta tem escrito em sua fronte a palavra "mistério".  Mistério proveniente do misticismo e ocultismo que tem se perpetuado não só através das vertentes do paganismo, mas também no cristianismo apostatado. Sabemos que a partir de certa época da história cristã, muitas doutrinas foram mudadas, e a igreja foi paganizada. Algumas coisas que entraram no seio do cristianismo foram: o domingo, o dia do sol, como dia de guarda em lugar do sábado; o uso de imagens de esculturas; crença na imortalidade da alma, entre outras coisas. Portanto, o poder que maculou o cristianismo tem a ver com o  anticristo, já que houve outras atuações deste na história. 

             O número 6 é quase o 7, se aproxima mas não atinge a perfeição. A adoração proposta por Satanás parece quase perfeita. Tem alguma similaridade com a verdadeira mas não a iguala. Quase sempre o falso tem elementos de verdade e o inimigo de Deus sabe que a melhor estratégia para introduzir o erro é misturando-o com a verdade. Quase chegar lá não interessa para Deus. Caim ofereceu um sacrifício aparentemente agradável e bom aos olhos humanos, mas não era o que Deus havia ordenado. Os sacerdotes Nadabe e Abiú quiseram levar para dentro do Santuário um fogo que não era sagrado e Deus reagiu negativamente a esta atitude. Qualquer coisa para Deus não serve, o profano não pode ser tomado pelo  sagrado.

             Neste raciocínio, o "666" representa o cúmulo de toda a adoração falsa que se produziu no decorrer das eras. O Armagedom é o conflito final entre dois sistemas, o que defende a verdadeira adoração e o que defende a falsa. O anticristo é o que liderará o sistema da falsidade, da adoração errônea que traz o afastamento de Deus. O estudo da história e da Bíblia, a palavra de Deus, nos revela que este poder já está em atuação há séculos e há de se fortalecer ainda mais para o final do grande conflito. 

Aguinaldo C. da Silva

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Vanglória da Igreja Romana sobre a Lei de Deus


"A Igreja Católica reclama a responsabilidade pela mudança do Sábado do sétimo para o primeiro dia. Aqui está uma explicação de “O Catecismo da Igreja Católica”, Secção 2, Artigo 3 (1994):
"Domingo – cumprimento do Sábado. O Domingo é expressamente distinto do Sábado, que segue cronologicamente a cada semana; para os cristãos a sua observância cerimonial substitui a do Sábado... 

O Sábado, que representava o término da primeira criação, foi substituído pelo Domingo, que lembra a criação nova, inaugurada pela Ressurreição de Cristo...
Ao respeitar a liberdade religiosa e do bem comum de todos, os cristãos devem buscar o reconhecimento dos Domingos e dias santos da Igreja como feriados legais."

E aqui estão várias fontes católicas reivindicando que a mudança foi obra da Igreja Católica Romana:

Cardeal James Gibbons, "The Faith of Our Fathers" (Ayers Publishing, 1978), 108

"Mas pode ler a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse, e não encontrará uma única linha que autorize a santificação do Domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do Sábado, um dia que nós nunca santificamos."

“The Convert's Catechism of Catholic Doctrine” (1957), 50

"P. Qual é o dia de Sábado?R. O sétimo dia é o dia de Sábado.P. Por que observamos o Domingo em lugar do Sábado?R. Observamos o Domingo em lugar do Sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do Sábado para o Domingo."

Chanceler Albert Smith para o Cardeal da Arquidiocese de Baltimore (10 de fevereiro de 1920)
"Se os protestantes seguissem a Bíblia, eles deveriam adorar a Deus no dia do Sábado, por Deus é o sétimo dia. Observando o Domingo, estão seguindo uma lei da Igreja Católica."

Stephen Keenan, “Catholic-Doctrinal Catechism”, 3ª Edição, 174
"Pergunta: Tem alguma outra maneira de provar que a Igreja tem poder para instituir festas por preceito?Resposta: Se ela não tivesse esse poder, ela não poderia ter feito aquilo em que todos os religiosos modernos concordam com ela, não poderia ter substituído a observância do Domingo, primeiro dia da semana, para a observância do Sábado do sétimo dia, uma mudança para a qual não há nenhuma autoridade Escriturística."

“Our Sunday Visitor” (05 de fevereiro de 1950)
"Praticamente tudo o que os protestantes consideram como essencial ou importante, receberam da Igreja Católica. ... A mente protestante parece não perceber que ao aceitar a Bíblia e observando o Domingo, guardando o Natal e a Páscoa, eles estão aceitando a autoridade do porta-voz da igreja, o Papa."

Louis Gaston Segur, “Plain Talk about the Protestantism of To-Day” (Londres: Thomas Richardson and Son, 1874), 213
"Assim, a observância do Domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, malgrado seu, à autoridade da Igreja (Católica)."

“The Catholic Mirror” (23 de setembro de 1893)
"A Igreja Católica, por mais de mil anos antes da existência de um protestante, em virtude de sua divina missão, mudou o dia de Sábado para Domingo.
"Os adventistas são o único corpo de cristãos com a Bíblia como seu professor, que não pode encontrar nenhum mandado nas suas páginas para a mudança do dia do sétimo para o primeiro. Daí sua denominação “Adventistas do Sétimo Dia”."

Sacerdote católico T. Enright, CSSR, Kansas City, MO
"Foi a santa Igreja Católica que mudou o dia de descanso do Sábado para o Domingo, o primeiro dia da semana. E não só compeliu todos a guardar o Domingo, mas no Concílio de Laodicéia, AD 364, anatematizou aqueles que guardavam o Sábado e instou todas as pessoas a trabalharem no sétimo dia, sob pena de excomunhão."

Sacerdote católico T. Enright, CSSR, palestra em Hartford, KS (18 de fevereiro de 1884)
"Tenho repetidamente oferecido 1.000 dólares para qualquer um que possa fornecer qualquer prova da Bíblia que o Domingo é o dia que somos obrigados a observar. ... A Bíblia diz: "Lembra-te do dia de Sábado para santificá-lo", mas a Igreja Católica diz: "Não, guarde o primeiro dia da semana", e todo o mundo se curva em obediência."

Cardeal John Newman, “An Essay on the Development of Christian Doctrine” (Londres: Basil Montague Pickering, 1878), 373
"O uso de templos, e estes dedicados a santos particulares, e ornamentados em ocasiões com ramos de árvores, incenso, lâmpadas e velas, oferendas devotas pela recuperação de doenças, água benta, asilo, feriados e épocas… são todos de origem pagã e santificados pela sua adoção pela Igreja."

“Catholic Record” (01 de setembro de 1923)
"O Domingo é nossa marca de autoridade. ... A Igreja [Católica] está acima da Bíblia, e esta transferência da observância do Sábado é a prova desse facto."

Papa Leão XIII, "Praeclara Gratulationis Publicae" (A Reunião da Cristandade; 20 de junho de 1894)
"Nós possuímos sobre a terra o lugar de Deus Todo-Poderoso."

“Pope”, “Ferraris’ Ecclesiastic Dictionary” 
"O Papa é uma dignidade tão grande e tão exaltado que ele não é um mero homem, mas como se fosse Deus, e o vigário de Deus."

“Our Sunday Visitor” (18 de abril de 1915), 3
"As letras inscritas na mitra do papa são estes: VICARIUS FILLII DEI, que em latim quer dizer: "Vigário do Filho de Deus”."

Carta de C.F. Thomas, chanceler do Cardeal Gibbons (28 de outubro de 1895)
"Claro que a Igreja Católica afirma que a mudança foi seu acto, ... E o acto é um sinal do seu poder e autoridade eclesiásticos em assuntos religiosos."

“American Catholic Quarterly Review” (janeiro 1883)
"O Domingo... é puramente uma criação da Igreja Católica."

"Católica American Sentinel" (Junho 1893)
"O Domingo... é apenas uma lei da Igreja Católica."

S. C. Mosna, “Storia della Domenica” (1969), 366-367
"Não o Criador do Universo em Gênesis 2:1-3, mas a Igreja Católica pode reivindicar a honra de ter concedido ao homem fazer uma pausa no seu trabalho a cada sete dias."

“The Question Box”, “The Catholic Universe Bulletin” (14 de agosto de 1942), 4
"A Igreja (Católica) mudou a observância do Sábado para o Domingo pelo direito da sua autoridade divina infalível, que lhe foi dada pelo seu Fundador, Jesus Cristo. O protestante alegando que a Bíblia é o único guia de fé, não tem mandato para a observância do Domingo. Nesta matéria, a Adventista do Sétimo Dia é a única protestante consistente."

Arthur Weigall, “O Paganismo no Nosso Cristianismo” (Nova Iorque, Os Filhos de Putnam, 1928), 145
"A Igreja fez do Domingo um dia sagrado... em grande parte porque era o festival semanal do sol; pois era uma política cristã definida assumir as festas pagãs estimadas pelas pessoas por tradição, e dar-lhes um significado cristão."

John A. O'Brien, “The Faith of Millions: the Credentials of the Catholic Religion Revised Edition”, (Our Sunday Visitor Publishing, 1974), 400-401
"Mas uma vez que o Sábado, não o Domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os não-católicos, que alegam retirar a sua religião diretamente da Bíblia e não da Igreja, observem o Domingo em lugar do Sábado? Sim, claro, é inconsistente; mas esta mudança foi feita cerca de quinze séculos antes do Protestantismo nascer, e por esse tempo o costume era universalmente observado. Eles continuaram o costume, mesmo que ele repouse sobre a autoridade da Igreja Católica e não em cima um texto explícito na Bíblia. Essa observância permanece como uma lembrança da Igreja Mãe, da qual as seitas não-católicas se separaram – como um rapaz fugindo de casa, mas ainda carregando no bolso um retrato da sua mãe ou uma mecha do seu cabelo."

Fonte: O Tempo Final


Nota. "Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens." (Mat.15:9).
 O afastamento e a apostasia da fé bíblica e da doutrina pura se deu durante os séculos da Idade Média. A verdade bíblica foi redescoberta através de movimentos reformadores e  grupos livres, como: metodistas, anabatistas e adventistas. Os últimos são os que destacam a verdade sobre o dia de guarda e o estado dos mortos como está na Bíblia.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Luana Piovani diz ser adventista, anuncia casamento e planeja batizar filho


A atriz e modelo Luana Piovani revelou ser evangélica, ao fazer o anúncio de seus planos para o casamento com o surfista Pedro Scooby.

Segundo Luana, sua relação com o evangelho vem de gerações: “Minha avó era evangélica, minha mãe é evangélica e eu sou evangélica. Somos da Igreja Adventista. Não frequento há muito tempo porque tenho uma vida corrida”, disse durante uma entrevista ao Jornal da Tarde.

Em entrevista à revista Contigo! que chegará às bancas no próximo dia 08, a atriz revelou que a cerimônia deverá ocorrer entre julho e setembro de 2013 e deverá ser simples: “Não precisa ter igreja nem padre. Queremos estar com as pessoas que são importantes para nós. Eu sou evangélica e Pedro não segue uma religião, mas tem muita fé. Também vamos batizar Dom. Será demais!”, afirmou.

Recentemente, Luana Piovani deu à luz a seu primeiro, Dom, fruto de sua relação com o surfista Scooby.

Sobre a recuperação do parto, contou já ter perdido o peso ganho durante a gestação: “Não sou radical, mas me cuido. Quero estar bem aos 105 anos!”, disse, de acordo com informações do Bol Notícias.



Nota. Tem aumentado o número de ex-evangélicos ou daqueles que se declaram mas não frequentam a igreja. Infelizmente esta situação de neutralidade, indiferença ou mornidão espiritual, já prevista pela profecia bíblica (Apoc. 3:16), se cumpre à risca. Mas ainda é hora de reverter a situação, estamos no período de graça, já no final, e para muitos  estará terminando hoje. "Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação." ( II Coríntios 6:2)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A Parábola do Rico e Lázaro


Alguns sugerem que o relato de Lucas 16:19-31 deveria ser interpretado literalmente, como uma descrição do estado do homem na morte. Mas essa interpretação nos levaria a uma série de conclusões inconscientes com o restante das Escrituras. Em primeiro lugar, teríamos de admitir que o Céu e o inferno se encontram suficientemente próximos para permitir uma conversa entre os habitantes de ambos os lugares (versos 23-31). Teríamos de acreditar também após a morte, enquanto o corpo jaz na sepultura, continua existindo de forma consciente uma espécie de alma espiritual que possui “olhos”, “dedo” e “língua”, e que inclusive pode sentir sede (versos 23 e 24).
Se esta fosse uma descrição real do estado do homem na morte, então o Céu certamente não seria um lugar de alegria e de felicidade, pois os salvos poderiam acompanhar de perto os infindáveis sofrimentos de seus entes queridos que se perderam e até mesmo dialogar com eles (versos 23-31). Como poderia uma mãe sentir-se feliz no Céu, contemplando ao mesmo tempo as agonias incessantes, no inferno, de seu amado filho? Num contexto como esse, seria praticamente impossível o cumprimento da promessa bíblica de que então “não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).
Diante disso, a maioria dos eruditos bíblicos contemporâneos considera a história do rico e Lázaro (Lc 16:19-31) como uma parábola, da qual nem todos os detalhes podem ser interpretados literalmente. George E. Ladd, por exemplo, diz que essa história era provavelmente “uma parábola de uso corrente no pensamento judaico e não tenciona ensinar coisa alguma acerca do estado dos mortos”. (O Novo Dicionário da Bíblia [São Paulo: Vida Nova, 1962], vol. 1, p. 512). Sendo esse o caso, temos que procurar entender qual o verdadeiro propósito da parábola.
Nos capítulos 15 e 16 de Lucas, Cristo apresenta várias parábolas em resposta à preconceituosa discriminação dos escribas e fariseus para com as classes marginalizadas da época (Lc 15:1 e 2; 16:14 e 15). A parábola de Lucas 16:19-31, que aparece no final desses dois capítulos, é caracterizado por um forte contraste entre “certo homem rico” e bem vestido (verso 19) e “certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas” (verso 20). O relato ensina pelo menos duas grandes lições. A primeira é que o status e o reconhecimento social do presente não são o critério de avaliação para a recompensa futura. Em outras palavras, aqueles que, à semelhança dos escribas e fariseus, se julgam mais dignos do favor divino podem ser os mais desgraçados espiritualmente aos olhos de Deus (comparar com Mt 23).
A segunda lição é que o destino eterno de cada pessoa é decidido nesta vida, e jamais poderá ser revertido na era vindoura, nem mesmo pela intervenção de Abraão (Lc 16:25 e 26). A referência à impossibilidade de Abraão salvar o homem rico do seu castigo reprova o orgulho étnico dos fariseus, que se consideravam merecedores da salvação por serem descendentes de Abraão (ver Lc 3:8; 13:28; Jo 8:39 e 40, 52-59).
É importante lembrarmos que um dos princípios básicos da interpretação bíblica é que não devemos fundamentar doutrinas nos detalhes acidentais de uma parábola, sem primeiro verificar se as conclusões obtidas estão em perfeita harmonia com o consenso geral das Escrituras. A própria parábola de Lucas 16:19-31 afirma que, para obter vida eterna, o ser humano precisa viver em plena conformidade com a vontade de Deus revelada através de “Moisés e os profetas” (verso 29; comparar com Mt 7:21), ou seja, através da “totalidade da Escritura” (L. L. Morris).
Mesmo não tencionando esclarecer o estado do homem na morte, esta parábola declara, em harmonia com o restante das Escrituras, que os morto só podem voltar a se comunicar com os vivos através da ressurrreição (Lucas 16:31). E, se analisarmos mais detidamente o que “Moisés e os profetas” têm a nos dizer sobre o estado na morte, perceberemos que os mortos permanecem inconscientes na sepultura até o dia da ressurreição final (ver Jó 14:10-12; Sl 6:4-5; Ec 9:5, 10; Jo 5:28 e 29; 11:1-44; 1 Co 15:16-18; 1 Ts 4:13-15). 
Seja feliz!
J.Washington 
Alberto Timm

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O Caminho para o Céu

Se me perguntassem hoje o quanto é difícil chegar ao céu, eu responderia: bom depende, em quem o cristão deposita a sua  confiança e até que ponto está disposto a subjugar o eu.
Para aqueles que confiam em si mesmos, em seus próprios esforços é impossível. Para aqueles que confiam na graça de Cristo e estão dispostos  a render-lhe inteira obediência, é fácil.

Sobretudo, neste mundo, enquanto estamos transitando pela vereda da fé, temos que ter sabedoria, equilíbrio, vigiando para não cair em ciladas e sair do caminho, perdendo assim o rumo da mansão celestial.
Uma das grandes verdades da realidade cristã, é que temos o ego exaltado, ou seja, naturalmente egóicos, insubmissos e rebeldes contra a lei de Deus. Por isto durante a caminhada o inimigo das almas explora todas as nossas fraquezas, tendências e oportunidades possíveis para instalar o desânimo, a incredulidade e a indiferença para com as coisas espirituais. 

A solução é vigiar. Por isto a Bíblia recomenda a oração, a leitura da Palavra, o louvor, enfim tudo aquilo que nos conecta novamente. Não há outra opção, ou nos decidimos em estar permanentemente ligados a Cristo ou deixamos de segui-Lo. Uma caminhada marcada por uma busca contínua, na qual o foco tem que estar no reino de Deus e não neste mundo (Mat. 6.33). As parábolas do "Tesouro Escondido" e da "Jóia de Gande Valor", denotam esta realidade. Para quem deixa o reino dos céus para segundo, terceiro ou último lugar na sua escala de valores, jamais irá avistá-lo. 

Uma luta constante contra nós mesmos e todas as tendências, atrativos e valores mundanos. A maioria das atrações da mídia potencializam as paixões, prazeres carnais e pecados. A sociedade impõe que tenhamos uma atitude agressiva. Temos que remar contra a maré! Com perseverança até o dia em que os crentes fiéis receberão o galardão. "Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo." (Mat. 24:13)

Aguinaldo C. da Silva

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Frases #35

"O mais incrível não é o fato do homem ter pisado na Lua; mas de DEUS ter pisado na Terra"

(autor desconhecido)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Conquiste sua montanha

Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia. Jos. 14:12.
Todd Huston é um jovem notável. Todd estabeleceu um recorde mundial ao escalar o pico mais alto de cada um dos 50 Estados americanos. O recorde anterior era de 101 dias. Todd pulverizou esse recorde ao completar as 50 escaladas em 66 dias, 22 horas e 47 minutos.
A subida mais difícil foi a do Monte McKinley, no Alasca. O Monte McKinley ergue-se, majestoso, na Cordilheira do Alasca, atingindo quase 7.000 metros de altura, o ponto mais alto da América do Norte. Seu pico escarpado fica a apenas 3,5 graus ao sul do Círculo Ártico. A montanha fica perpetuamente coberta com uma camada de neve e gelo. Os alpinistas que tentaram a subida sabem que a montanha é implacável e cheia de caprichos e de humores imprevisíveis.
Uma das maiores provas de Todd ocorreu quando ele encontrou um grupo de alpinistas que descia do cume do Monte McKinley. Eles lhe disseram que havia tormentas pesadas e fortes ventos lá em cima. Todd Huston teve que tomar uma decisão. Faria a tentativa? Será que iria enfrentar aquele tremendo obstáculo com apenas uma perna? Veja bem, Todd havia perdido a perna em um acidente de esqui aquático quando tinha apenas 14 anos de idade. A fé e a coragem fizeram com que ele prosseguisse.
Algum tempo atrás, entrevistei Todd no programa Está Escrito. Perguntei-lhe como foi capaz de escalar todas aquelas montanhas, e não apenas as montanhas geográficas, mas também as montanhas do desânimo e da desilusão. A resposta de Todd foi direta. “Se você ficar olhando para suas aflições ou ferimentos e ficar focado neles, sua vida será em função disso”, ele disse. “Mas se o seu foco estiver no Senhor, Ele vai ajudá-lo a superar tudo aquilo.
Aos 85 anos de idade, Calebe recusou-se dar guarida aos incrédulos à sua volta. Ele conclamou os israelitas a tomarem a terra prometida. Ele confiou em Deus e alcançou a promessa.
Com Deus, você também pode conquistar as montanhas que estão diante de você. Com Calebe e Josué, clame hoje: “Ó Deus, dá-me esta montanha”, e prossiga, pela fé.

Fonte: Sétimo Dia

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dez problemas fundamentais da evolução darwinista

Abaixo os dez problemas fundamentais com a evolução biológica e química: [Evolution News, via Desafiando a Nomenklatura Científica] 

 1. Ausência de um mecanismo viável para a produção de altos níveis de informação complexa e especificada.

 2. O fracasso do registro fóssil em fornecer apoio para a evolução darwinista. 

 3. O fracasso da biologia molecular fornecer evidência para uma grande "Árvore da Vida."

4. A seleção natural é um método extremamente ineficiente em espalhar características nas populações a menos que uma característica tenha  um coeficiente extremamente alto de seleção.
5. O problema com a evolução convergente parece ser pior - nos níveis genético e morfológico, muito embora sob a teoria darwinista isso seja altamente improvável.
6. O fracasso da química em explicar a origem do código genético. (Para detalhes, vide "The origin of life remains a mystery" ou "Problems with the Natural Chemical 'Origin of Life'");

7. O fracasso da biologia do desenvolvimento em explicar por que os embriões de vertebrados divergem desde o início do desenvolvimento.
8. O fracasso da teoria neodarwinista em explicar a distribuição biogeográfica de muitas espécies.
9. Uma longa história de predições inexatas inspiradas pelo neodarwinismo com respeito aos órgãos vestigiais ou o tão-chamado DNA "lixo".
10. Os seres humanos mostram muitos traços comportamentais e cognitivos, e capacidades que não oferecem nenhuma vantagem aparente de sobrevivência (ex.: música, arte, religião, capacidade de ponderar sobre a natureza do universo).
Nota. No link acima pode se obter maiores detalhes da base científica de tais críticas.
 
 

terça-feira, 17 de julho de 2012

É Pedro a Pedra Fundamental da Igreja?

Há um pensamento geral entre os católicos de que Pedro foi o apóstolo que recebeu de Jesus a tarefa primordial de liderar os seus companheiros e fundar a Igreja. 




Breve Exegese do Texto Grego de Mt 16:18.  Adotando-se a evidência de que Mateus escreveu seu evangelho em grego, assim como os demais escritores do NT, podemos realizar uma exegese não exaustiva das palavras gregas utilizadas por Mateus para “Pedro” (petros) e “pedra” (petra), para verificarmos que Jesus não colocou sobre Pedro a fundação da Igreja.
O texto em português foi traduzido assim: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

A respeitada tradução espanhola, Reina Valera, verte o texto da seguinte forma: “Mas yo también te digo que tú eres Pedro; y sobre esta roca edificaré mi iglesia, y las puertas del Hades no prevalecerán contra ella.”

E no grego (transliterado), o texto fica assim:
kagw de soi legw oti su ei petrou kai epi tauth th petra oikodomhsw mou thn ekklhsian kai pulai adou ou katiscusousin authu ” (grifos acrescentados).
[1]

A palavra grega “petros”, ocorre cerca de 100 vezes no Novo Testamento, como original para o nome de Pedro (cf. 1Pe 1:1; 2Pe 1:1). Já “petra” ocorre apenas 4 vezes, sendo duas delas relacionadas diretamente a Jesus como sendo a Pedra (cf. 1Co 10:4; 1Pe 2:7-8).
Há um pensamento comum, porém não irrefutável, de que “petros” é uma referência a um “pedregulho”, uma pedra de menor importância; enquanto que “petra” é uma “rocha”, uma pedra de maior durabilidade.[2]

Partindo deste ponto de vista, na verdade Jesus quis dizer que Pedro era uma pedra menor, enquanto Ele, Cristo, é a verdadeira pedra (ou rocha) sobre a qual a Igreja seria edificada.[3]

Pedro Era Mesmo o “Chefe” dos Apóstolos? Além do estudo das palavras gregas empregadas por Jesus, algumas evidências internas nos revelam que, caso Jesus tenha realmente colocado sobre Pedro a primazia entre os demais apóstolos e líderes da Igreja, esta não foi a interpretação que eles mesmos deram às palavras de Cristo. Vejamos algumas dessas evidências encontradas dentro do próprio texto bíblico:

1. Os discípulos permaneceram com insinuações de quem seria considerado como o “maior” entre eles (cf. Mc 9:33-35). Isso certamente não aconteceria, caso Jesus tivesse colocado sobre Pedro a supremacia pastoral.

2. Vemos em Mt 20:20-28 (claramente posterior à conversa do capítulo 16) que a mãe de Tiago e João fez um curioso pedido a Jesus: para que seus filhos fossem o n° 1 e o n° 2 no governo do reino de Cristo. Demonstrando claro descontentamento com tal pensamento, Jesus novamente expressa Seu desejo de que não haja este tipo de sentimento, onde um se considere superior aos demais. O conceito católico de “primo entre pares” parece encontrar aqui uma clara reprovação de Cristo.

3. No Concílio de Jerusalém (At 15:1-29), por exemplo, também não há evidências de que Pedro tenha presidido tal reunião de líderes da Igreja, o que seria lógico, caso fosse ele realmente o líder maior, como advogam os católicos. Vemos que Pedro teve um papel importante (v. 7), assim como também tiveram Barnabé e Paulo (v. 12), e Tiago (v. 13), que parece ter dado a palavra final sobre o debate teológico em questão. O próprio Pedro já havia mencionado o nome de Tiago com certo destaque no governo da Igreja (cf. At 12:17).

4. Paulo declara que não só Pedro, mas também Tiago e João, eram considerados “colunas” da Igreja (cf. Gl 2:9), o que mostra que a responsabilidade de liderança era dividida igualmente. E mesmo nessa citação, Paulo não menciona Pedro em primeiro lugar, o que poderia ter ocorrido caso houvesse alguma ordem de autoridade entre essas “colunas”.

5. Na mesma epístola aos Gálatas, Paulo cita um curioso evento no qual ele repreendeu Pedro na presença de todos os demais discípulos (cf. Gl 2:11-16). Como poderia o apóstolo Paulo, que nem mesmo fora um dos 12, ousar repreender teologicamente o “papa” da Igreja?! Essa é, a meu ver, mais uma fortíssima evidência de que Pedro não era considerado o maioral dos apóstolos, muito menos possuía a infalibilidade (ex-catedra), arrogada pelos bispos de Roma da Idade Média até a atualidade. Paulo também condena aqueles que queriam colocar Pedro, ou qualquer outro, em posição de destaque (cf. 1Co 1:10-12).

6. O próprio Pedro se considerava um presbítero companheiro e igual aos demais (cf. 1Pe 5:1), o que mostra que ele não possuía tal pensamento de considerar-se melhor ou superior aos outros líderes. Aliás, há uma referência bíblica que demonstra claramente que não havia apenas um bispo em cada cidade, como quer a teologia católica, mas algumas delas poderiam ter vários, conforme, talvez, o tamanho de sua população convertida, como era o caso de Filipos (cf. Fp 1:1).7. Interessante notar, ainda, que Pedro não é mencionado na carta de Paulo aos romanos, escrita por volta do ano 58 d.C. Isto pode ser uma forte evidência de que Pedro era, na verdade, um pregador itinerante (cf. 1Pe 1:1), e não o “bispo de Roma” como querem os católicos. Inclusive, Eusébio (citado acima) menciona que o primeiro “bispo” de Roma foi Lino (cf. 2Tm 4:21), logo após o martírio de Paulo e Pedro, considerados pelo historiador como os fundadores do evangelho em Roma.[4]

Uma Igreja Monárquica
Vemos que há um grande esforço na teologia católica em colocar sobre Pedro o fundamento humano da Igreja Cristã, sendo que, a partir dele, tal autoridade foi sendo transmitida ao longo dos séculos, de bispo para bispo (através do munus), mantendo-se uma estrutura hierárquica forte, onde no topo da “pirâmide” de poder está o papa, líder supremo da cristandade, para os católicos.
Esta estrutura hierárquica robusta e consistente, que tem se mantido ao longo de quase 2 milênios, parece não ter surgido realmente na declaração de Cristo a Pedro, como pregam os católicos, mas em uma ambição meramente humana, nascida na mente de um imperador romano, pretensamente convertido à fé cristã - o "famoso" Constantino.

O professor católico Luis Aznar, faz um interessante comentário em uma edição do livro História Eclesiástica, de Eusébio:
Culminava então (313 AD) a carreira política do imperador Constantino para a monarquia universal e absoluta. A audaz empresa exigia uma mudança substancial na concepção forjada por Augusto e retocada por Adriano e Deocleciano... Constantino compreendeu que necessitava do apoio das tenazes comunidades cristãs para edificar o novo império. Assim, desde que foi proclamado imperador pelo exército, em 306, tomou sob sua proteção os cristãos e ingressou entre os que podiam escutar a leitura dos evangelhos nos templos. Porém seu pensamento era político e não religioso. Queria organizar as comunidades episcopais autônomas em uma igreja universal.[5]

Vê-se que o objetivo por trás da instituição da hierarquia da Igreja Católica, encabeçada pelo papa, era mais uma estratégia política de dominação (que realmente deu certo!), do que o cumprimento de uma orientação divina.

CONCLUSÂO

Pedro assumiu um papel relevante, sim, mas sem exercer supremacia sobre os demais apóstolos, bispos ou presbíteros da Igreja Primitiva.
A verdadeira Pedra sobre a qual Cristo edificaria Sua Igreja foi, sem sombra de dúvidas, Ele mesmo (cf. At 4:11).



[1] As palavras em negrito são, respectivamente, “Pedro” e “pedra”. 
[2] Colin Brown, New International Dictionary of the New Testament Theology, “petra”, (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1999), versão em CD-Rom.
 [3] Para uma análise maior ver: Comentario Bíblico Adventista del Séptimo Día, tomo 5, versão em CD-Rom. 
[4] Eusébio, 77, 91, 117.
 [5] Eusébio, História Eclesiástica (Buenos Aires: Nova, 1950), 10, citado em uma apostila da matéria de Movimentos Religiosos Contemporâneos, do curso de bacharel em Teologia, do SALT-IAENE, 2003, pp. 36-37.


Este post é um resumo de um artigo publicado por  Gilson Medeiros


Nota. Pedro nem qualquer outro apóstolo foi Papa. Na Bíblia, Jesus diz para não chamar ninguém de Pai a não ser o que está no céu, como poderia Jesus instituir Pedro como Papa (Pai)?  O Papado foi instituido cerca de mais de 500 anos depois, quando o Estado passou a mandar na Igreja e a mesma passou a ser  um braço político de Roma, se fundindo com o próprio império.