terça-feira, 8 de junho de 2010

POR AMOR A CRISTO ...

Maryam, 27, e Marzieh, 30, foram presas pela primeira vez no dia 5 de março de 2009, por abandonarem o islamismo. As autoridades iranianas as mantiveram na solitária da prisão de Evin, desprovidas de tratamento médico, vendadas e passando por longos períodos de interrogatório. Recentemente, foram transferidas para uma cela lotada. No momento da audiência, o promotor público, Haddad, perguntou para Maryam e Marzieh sobre a religião delas e disseram para elas desistirem de sua crença em Cristo. Quando ele questionou se eram cristãs, elas responderam: “Nós amamos Jesus.” Então, ele repetiu a pergunta, e elas disseram: “Sim, nós somos cristãs.”

Quando o promotor afirmou: “Vocês eram muçulmanas e se tornaram cristãs”, elas responderam: “Nós nascemos em famílias muçulmanas, mas não somos muçulmanas.”

Durante o interrogatório, quando elas fizeram referência a como Deus as confrontou pelo Espírito Santo, o promotor disse: “É impossível Deus falar com os seres humanos.”

Então, Marzieh perguntou: “Você está questionando o poder soberano de Deus?”

Ele respondeu: “Você não é digna de que Deus fale com você.”

Marzieh disse: “Não é você, e sim Deus, que deve dizer se sou digna ou não.”

Antes que a audiência acabasse, o promotor disse para que elas pensassem na opção de retornar ao islamismo, mas Maryam e Marzieh responderam: “Nós já nos decidimos.”

Depois disso, elas foram enviadas de volta para a prisão até decidirem desistir de sua religião. Apesar de a acusação pedir a mesma sentença dada em casos de apostasia, o juiz não pronunciou nenhum veredito.

Cinco meses de abuso e maus tratos causaram danos à saúde de nossas irmãs. Elas perderam peso e não receberam atendimento médico. Marzieh sofreu de dores na coluna, infecção dentária e fortes dores de cabeça.

"Não negaremos nossa fé. Se vamos sair da prisão, queremos fazê-lo com honra", elas disseram ao juiz.

Em 18 de novembro de 2009, Maryam e Marzieh foram libertadas da prisão. No entanto, a provação ainda não tinha terminado para as duas. Apesar de soltas, as acusações que sofriam ainda não haviam sido descartadas e, em abril, Maryam e Marzieh foram convocadas para outra audiência.

Após um mês de espera ansiosa por um veredito, finalmente a notícia de que em 23 de maio de 2010 todas as acusações contra Maryam e Marzieh foram retiradas.

Mesmo assim, elas fugiram para um país desconhecido, onde teriam a liberdade de praticar sua fé, depois de terem sido avisadas pelas autoridades judiciárias muçulmanas do Irã de que qualquer futura atividade cristã no Irã seria severamente punida.

"Somos muito gratas a todos que oraram por nós. Eu não tenho nenhuma dúvida de que Deus ouviu as orações de Seu povo. Eu acredito que nossa prisão e subsequente liberdade estavam no tempo e plano de Deus, e que tudo foi para a Sua glória. Mas as orações do povo encorajaram e nos sustentaram nesse momento tão difícil."

E pensar que tem crente desistindo da fé e do chamado porque ninguém lhe deu "bom dia"...

(Resumo da Ópera)

Nota:  Este tipo de fé ainda sobrevive. Amém! Oremos por quem  habita em países sem liberdade religiosa. Que as barreiras possam ser derrubadas e o evangelho levado a todo mundo. Maranata!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

QUESTÃO DE PAIXÃO!

Daqui há alguns dias o mundo vai assistir a  mais uma edição da copa do mundo de futebol. Um evento que se repete a cada quatro anos e envolve torcedores de diferentes países.
Em nosso país o futebol é uma paixão nacional, e durante a copa a euforia toma conta dos torcedores, que com faixas e bandeiras invadem praças e avenidas.
Não sou contra esta modalidade esportiva, mas fico admirado ao ver como as  pessoas são fascinadas por algo de caráter lúdico.
Será justificável tamanha empolgação por um esporte, diante de outros aspectos sérios da vida?
Como seria nosso país se fosse dado a mesma atenção a outras causas de real valor? Um país que ocupa o penúltimo lugar no ranking da educação escolar, ou seja, ocupamos o segundo lugar como pior do mundo na qualidade do ensino. Que bom seria se fosse manifestado mais interesse por qualidade de vida, redução de taxa de mortalidade infantil, desenvolvimento sustentável, etc... Esta seria a verdadeira "copa" pela qual deveríamos nos apaixonar. Que troxesse menos desigualdade social e mais condições de vida a todos. Se tivéssemos uma mentalidade mais amadurecida daríamos mais atenção a tudo aquilo que realmente faz diferença em nossa vida. Seríamos menos apegados às fantasias e banalidades. Não colocaríamos em evidência tanto nosso espírito competitivo que é o que impulsiona o futebol, assim como impulsionou outros esportes do passado, tais como os combates mortais dos gladiadores. Realmente, se fôssemos mais fraternos e menos competitivos não veríamos tanta miséria e sofrimento em nossa sociedade.
Mas enquanto isto, vamos nos deleitando com o futebol, que realmente é um bom passatempo para quem está descansando ou temporariamente desocupado.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

CÉLULA ARTIFICIAL OU MERO SENSACIONALISMO?

Fomos surpreendidos na semana passada por uma informação inusitada. A grande imprensa divulgou a notícia de que uma equipe de cientístas americanos construíram uma célula artificial. Esta notícia sensacional emplacou nos principais jornais e telejornais do país. Afinal, conseguiiu o homem gerar vida da não vida ou da matéria inerte?
Não demorou muito para que cientistas brasileiros esclarecessem o fato e o próprio Craig Venter (cientista que liderou a equipe durante o projeto) em entrevista coletiva aos jornais internacionais, declarasse que na realidade o que foi realizado foi apenas uma manipulação da vida. Um processo avançado e complexo, que pode até trazer inovações tecnológicas, mas que não se trata da criação da vida por parte do homem.
Em entrevista ao Jornal Hoje da Tv Globo, na edição de 21/05/2010, quando perguntada sobre a possibilidade de se gerar vida em laboratório, a geneticista Mayana Zatz, disse que ainda os cientistas estão distante alguns anos luz desta realização. Isto se tratando de simples bactéria, uma das estruturas mais simples do mundo animal. A cada dia observamos que é necessário ter muita fé no evolucionismo para deixarmos de acreditar na criação de Deus.
Se com todo aparato técnico e aprofundado conhecimento através de inúmeras pesquisas, o homem não consegue gerar uma célula viva a partir dos compostos químicos. Como acreditar que por uma série de coincidências naturais o homem e todo o restante dos seres vivos foram gerados? A complexidade das estruturas vivas, em especial aquelas  bem sofisticadas, como os olhos, o coração e o cérebro; denotam que houve um projetista ou idealizador agindo na natureza. A esta conclusão, tem chegado os defensores do D.I. (Design Inteligente): Teoria que propõe a existência de uma inteligência ou ser superior no estabelecimento dos seres da natureza. Apesar ainda de encontrar resistência no meio científico, esta teoria traz  respaldo lógico e científico ao relato bíblico.

Observamos que há, na sociedade secular, uma forte tendência  em se promover e divulgar o evolucionismo e outras teorias/ideologias de fundo ateu. Por mais evidências que se possam enumerar, a incredulidade no presente século é crescente, como já estava previsto na profecia bíblica. Por conta de atitudes como esta, em alterar o teor de uma descoberta para favorecer o ateísmo evolucionista, muitos jovens imaturos e adultos incautos acabam sendo enganados.
Esta é mais uma amostra do que o materialismo filosófico e o ceticismo empedernido podem fazer para se promoverem.  Por isto Jesus recomendou a sermos prudentes e vigilantes, pois os enganos dos últimos dias seriam multiplicados

terça-feira, 18 de maio de 2010

IGREJA

Com a função de congregar os discípulos de Jesus, a igreja surgiu sob um contexto conturbado de opressão e perseguição por parte dos judeus e posteriormente pelos romanos.
Depois de quase dois mil anos que tudo começou, a igreja contemporiza o estado descrito em Apocalipse 3:16. Uma mornidão letárgica afeta os cristãos atuais. As pessoas perdendo o interesse na frequencia aos cultos é um indicativo de que a busca do verdadeiro discipulado já não está mais em pauta.
Talvez o conforto dos tempos modernos, aliado ao materialismo filosófico da presente época, estejam minando a pouca fé de muitos cristãos.
Com certeza, é uma conjuntura de fatores que tem levado a este quadro acabrunhado acima descrito. Um dos remédios para tal situação está descrito no livro de Apocalipse, na carata aos laudiceanos: " ... aconcelho-te que unjas os olhos com colírio para que vejas ...". Falta percepção. Percepção de que estamos no tempo do fim. Isto é evidenciado pelas profecias, ao relatar os períodos já cumpridos, tais como os 1260 dias proféticos em que a mulher (igreja), seria perseguida e obrigada a fugir para o deserto. É evidenciado pelos sinais da natureza: terremotos, pestes, fome, etc. anunciada por Jesus aos seus discípulos (Mat. 24:7). Pela decadência moral e espiritual predita pelo Apóstolo Paulo (II Tim.3:2). Pelo cumprimento da missão de pregar aos povos quase chegando ao fim (Mat. 24:14).
Mas nada disto pode despertar a atenção de quem sá se encantou, assim como Demas, pelas vaidades do presente século.
Ainda que haja razões aparentes para a rejeição da igreja como instituição, pois esta é administradas por seres humanos falíveis. Esta é ainda a ferramenta de Deus para disseminar o evangelho a todo mundo. Cada crente deve tomar o seu lugar no exército de Cristo. Não há meio termo. Quando se está numa guerra não se pode ficar indiferente por muito tempo. Isto pode custar a própria vida. Infelizmente este é o quadro apresentado pelo Apocalipse.

"E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo." (Apoc. 12:17).

Quem faz do cristianismo algo apenas para preencher sua carência social, ou para mitigar a angústia existencial, pode ser surprendido naquele dia.
É hora de " despertarmos do sono" diz o Apóstolo Paulo. Na Parábola, todas as dez virgens dormiram, mas cinco foram salvas. A diferença foi despertar com o azeite, hoje tão desprezado por uma geração absorvida não mais pelo evangelho, mas pelo o eu-vangelho.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

ESPERANÇA

Estamos vivendo numa época na qual a esperança está em baixa. Suportamos diariamente não só tragédias naturais, muito frequentes na forma de enchentes e terremotos. Mas tantos outros fatos negativos, tais como: pestes, violência urbana, corrupção na política, desastres aéreos, caos no trânsito das grandes cidades, atentados terroristas, etc... Tudo isto tem levado muitos ao desânimo, à apatia e à depressão.
O que poderá trazer paz à humanidade? Se não paz, ao menos uma expectativa positiva que nos faça ver um novo horizonte?
A Bíblia, escrita há muitos séculos, já previu o quadro da época atual. Em suas profecias além da trágica situação do mundo, há também a declaração de que um novo reino será implantado na Terra sob o governo do Senhor Jesus Cristo.
Esta é a bendita esperança que faz transbordar o coração dos verdadeiros cristãos. Uma promessa registrada no único livro confiável como revelação divina, a Bíblia. Um livro que já deu boas provas, através do cumprimento de muitas de suas profecias, de que não falhará acerca desta afirmação.
Nada pode ser tão compensador e confortante como saber que temos um Deus que ainda nos ama e virá nos buscar. A segunda vinda de Jesus é mencionada de forma direta e indireta mais de 300 vezes no Novo Testamento. É o fio de ouro de toda a Bíblia, não há outra promessa mais maravilhosa do que esta.
Mesmo diante de tantos problemas e precariedades, saber que estamos tão perto de vivenciar uma nova era para este mundo, passa a atenuar grandemente nossas dores e dá sentido a nossa existência. Estamos quase chegando no lar, depois de passarmos uma noite sob as conseqüencias maléficas do pecado!
A verdadeira forma de resgatar os corações do pranto, do desânimo e da melancolia é transmitirmos esta esperança na breve volta do Senhor Jesus. Por isto  a igreja Adventista do Sétimo Dia nos últimos anos entitulou sua obra de evangelização como: Um dia de Esperança! Vivemos num tempo em que a mensagem de Jesus Cristo está sendo proclamada em todos os recônditos deste mundo. Milhares de pessoas poderão sair do ceticismo, averiguando a Palavra de Deus e obtendo a esperança que ela transmite. Uma esperança que opera hoje tirando da miséria corações desalentados. Que acende a chama da fé em nosso ser, fazendo-nos ver a vida com outros olhos!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

POR QUE TANTOS RELIGIOSOS FALHAM?

Atualmente vemos uma onda de denúncias sobre escândalos envolvendo religiosos e líderes de igrejas. Há pouco tempo, alguns líderes de igrejas evangélicas no Brasil foram denunciados e processados por evasão de divisas e lesão ao erário público aqui e no exterior. Agora, várias denúncias de abuso contra menores por parte de religiosos católicos estão sendo veiculadas na mídia.
A pergunta que surge é: Por que tanto mal exemplo em quem deveria dar bom exemplo de conduta ilibada, correção moral e bons princípios? Até parece que as instituições religiosas estão falindo, ou perdendo completamente o crédito!
Este problema tem existido desde os tempos em que Jesus passou por este mundo e com certeza muito antes também. Jesus foi julgado e condenado, antes de ser enviado a Pilatos, pelo Sinédrio (tribunal dos magistrados e religiosos judeus). Justamente por aqueles que deviam apoiá-lo e ajudá-lo em sua missão aqui na Terra.
O principal problema de grande parte dos religiosos, está na falta de sinceridade e verdadeira conversão a Deus. Ao invés disso, se apegam ao formalismo, à piedade falsa e às convêniencias pessoais, de forma a não reconhecerem o que de fato tem importância.
A cada dia temos oportunidade de examinar o nosso coração e reafirmar nossa submissão a Deus. Todos devemos agir desta forma, não importa se somos crentes maduros, prelados, monges, pastores, bispos, etc... Todos nós, simples mortais, somos todos indignos diante de Deus. Perante Ele não existe castas ou elites privilegiadas. Temos que nos humilhar sempre e pedir para que Sua graça seja sobre nós sempre, trabalhando em nossa consciência, refreando nossos pensamentos e intuitos. Este é o resumo do viver com Cristo. Quem assim não age não pode se dizer um cristão. Quem se diz cristão apenas por ter uma vida de aparências, causando certas impressões perante outros, pode ser flagrado em profundo pecado e total perdição.
Jesus foi quem mais condenou a religião de aparências e pregou a necessidade íntima e verdadeira comunhão e entrega a Deus. "Quem quiser vir após mim, a si mesmo se negue, tome cada dia a sua cruz e siga-me (Marcos 8:34).

domingo, 18 de abril de 2010

COMO JESUS FOI CRUCIFICADO

Não é exagero afirmar que a cruz é o alicerce do cristianismo. Instrumento dantesco na mão dos romanos, utilizado como pena capital contra escravos e revoltosos, ela ganhou contornos de altruísmo por volta das 15h da Sexta-feira da Paixão do ano 30, quando Jesus de Nazaré teria morrido pendurado em duas estacas de oliveiras nodosas em forma de “t”. Seus discípulos não estariam ao pé do calvário. Mas as primeiras linhas escritas pelos quatro evangelistas para perpetuar os ensinamentos desse homem que cresceu na Galileia relatavam justamente os episódios de sua Paixão e morte. Não é de se estranhar, portanto, que, quase dois mil anos depois, a iconografia símbolo do cristianismo esteja apoiada na figura de um Jesus magro e frágil, com barba, pouca roupa, coroa de espinhos e preso a uma cruz pelas palmas das mãos e peitos dos pés. Mas essa imagem de Cristo no ato de seu suplício estaria fiel à história? “Não”, opina o especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém Rodrigo Pereira da Silva. “Acredito na hipótese de que Jesus tenha sido crucificado sentado, apoiado em uma madeira que existia na cruz abaixo de seu quadril, com as pernas dobradas para a direita, nu e sem a coroa de espinhos”, diz.Professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), Silva faz essa afirmação baseado, principalmente, em pistas deixadas pelos textos bíblicos e pela literatura romana. O acesso a especulações sobre a real posição de Jesus na cruz tem sido cada vez mais possível graças a algumas obras escritas por especialistas em religião do Oriente Médio. Lançadas recentemente, elas trazem a discussão em torno dessa questão, difundida no meio acadêmico, para perto do grande público.Em Os Últimos Dias de Jesus – a Evidência Arqueológica (Ed. Landscape), o arqueólogo Shimon Gibson, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), escreve que, “para prolongar a agonia e o momento da morte, os romanos posicionavam a vítima em uma espécie de assento de madeira, ou suporte de forquilha, na metade inferior da cruz”. Havia um motivo. Sem essa espécie de apoio, o corpo tombaria e a morte por asfixia ocorreria mais rapidamente. A intenção, portanto, era dar à vítima a possibilidade de ela respirar para que tivesse uma sobrevida e sofresse por mais tempo antes da morte.“A pessoa morre mais lentamente por asfixia dolorosa, porque os músculos do diafragma vão parando de funcionar até que ela deixe de respirar”, explica John Dominic Crossan, professor de estudos bíblicos da Universidade DePaul (EUA), no livro Em Busca de Jesus (Ed. Paulinas). Esse tipo de assento é descrito, ainda, pelo historiador espanhol Joaquín Gonzalez Echegaray, do Instituto Bíblico e Arqueo­lógico de Jerusalém, em Arqueología y Evangelios (Ed. Verbo Divino), como uma espécie de “conforto” com objetivo cruel.Detalhes de como os braços e as pernas de Cristo foram posicionados não são fornecidos pelos evangelistas. “Os soldados romanos, que teriam o que falar, não tinham interesse. E os discípulos, que deveriam escrever, não tinham os dados”, diz Pedro Lima Vasconcellos, professor de pós-graduação de ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. As pistas, então, são fornecidas pela ciência.Em 1968, uma ossada de um homem que viveu no século I foi encontrada em Jerusalém. Sua cartilagem próxima ao calcanhar direito apresentava um prego de ferro de 11,5 cm de comprimento preso a uma madeira. É a única vítima de crucificação descoberta por arqueólogos até hoje. “Se trabalharmos com a hipótese de que um único prego estaria atravessando os dois pés, pela forma como a ossada foi encontrada, as pernas estariam flexionadas para a direita”, diz Silva, da Unasp. Segundo o historiador André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o que há de histórico no relato da Paixão de Cristo são a prisão e a crucificação. “O que ocorreu no meio e depois são relatos teológicos que passam pelo exercício da fé”, diz ele. “Se ele morreu pregado ou amarrado, estendido ou sentado são detalhes para aumentar ou diminuir a dramaticidade.”Milhares de crucificações foram patrocinadas pelos romanos. A de Jesus foi a única que se perpetuou. Como pode um herói morrer de uma forma tão humilhante e seu nome viajar por gerações? Para a ciência, ele ainda é um quebra-cabeça com muitas peças desaparecidas. Mas não há mistério em um ponto: ele deu novo significado à cruz, hoje objeto de salvação e conforto espiritual, não de tormento.Com base em descobertas arqueológicas, escritos dos evangelistas e na literatura romana, especialistas sugerem como Jesus teria passado as últimas três horas de vida na Terra. (IstoÉ)

Nota: Muito mais importante que saber como Jesus foi exatamente crucificado, é poder receber o benefício deste gesto tão altruísta em prol da raça humana. Apesar deu seu grande sofrimento e imensa abnegação, nossa decisão de segui-Lo não deve ser pautada pelo emocionalismo, mas por uma decisão racional consciente. Ele quer que O busquemos não por sentimento de comiseração, mas por reconhecermos que Nele encontramos a melhor opção para uma vida verdadeiramente plena e feliz.

domingo, 11 de abril de 2010

MUDANÇA CLIMÁTICA


















Estamos vivendo numa época de grandes transformações no mundo, sem excluir a própria natureza do planeta Terra. Alguns estão colocando em xeque a questão do aquecimento global e suas consequencias. No entanto é mais que evidente que estamos vivendo uma fase totalmente nova e inédita no comportamento do clima e nas condições ambientais do planeta.
Para quem tem dúvida sobre a realidade da mudança climática em nossos dias, menciono o trabalho meticuloso do Sr. Nei Abílio, um agricultor do município de Vctor Graeff, no planalto gaúcho. Este por quase trinta anos anotou diariamente o comportamento do clima, além de anotar os milímetros de chuva com o auxílio de um pluviômetro. Assim colecionou um panhado de dados que está sendo usado até por alunos da UFRS. É impressionante o que mostra seu trabalho de observação. De acordo com as anotações dos últimos 30 anos, da primeira década até agora, as temperaturas médias do verão subiram 7ºC. E, do inverno, caíram 2ºC. Em três décadas o número de geadas aumentou muito. A média de chuvas de granizo quase dobrou neste período. E os ventos com velocidade superior a 60 quilômetros por hora aumentaram quase cinco vezes em 30 anos.
Pode ser que não haja unanimidade entre os cientistas quanto a participação do efeito estufa na mudança climática. Mas uma coisa é clara, ela existe e o homem tem sua parcela de culpa neste fenômeno. Simplesmente negar que as enormes emissões de gás carbônico, entre outros gases poluidores não tenham qualquer participação como agentes causadores de danos ambientais é uma enorme irresponsabilidade e falta de bom senso.
Na verdade  temos que admitir que nem tudo é de origem antropogênica, mas que o homem tem deixado sua marca destruídora é algo irrefutável.
Encontramos na Bíblia, mas especificamente no Apocalipse, a informação de que Deus irá punir os que destroem a Terra (Apoc. 11:18).
Com certeza este é mais um sinal de que a segunda vinda de Jesus Cristo a Terra se aproxima, e nosso dever é aguardá-lo como mordomos fiéis dos talentos que Ele nos outorgou.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

PEDALANDO POR QUILÔMETROS ...

No dia 21 de março, eu e o jovem ciclista Paulo Henrique, fomos a Morro Grande (SC) de bicicleta, totalizando 116 Km de percurso. Para mim, apesar de não ser uma experiência inédita (pedalar mais de cem quilômetros), foi marcante e realizadora. Tudo começou com um convite da parte da liderança jovem da igreja Adventista da Próspera uma semana antes do passeio. Vários amigos das igrejas da Próspera e de Criciúma, tinham confirmado a participação, e fiquei ansioso por encarar a aventura. Considero aventura, tendo em vista que sou um ciclista sem muita prática ou pouco treinamento.
Estava marcado a saída da praça do Congresso em Criciúma, às 19:00hs do dia 20/03/ sendo adiado para às 7:00 do dia posterior em virtude das condições do clima.
Eu e o Paulo chegamos pontualmente ao local, conforme havíamos combinado. No entanto para surpreza nossa, ninguém mais compareceu. A princípio ficamos meio decepcionados e quase retornamos embora. Mas como sabíamos que alguns jovens da igreja haviam ido de carro um dia antes, e possivelmente alguns dos companheiros que não quizerem encarar o desafio também poderiam ter ido, resolvemos encarar o desafio.
Durante a ida, enquanto pedalava continuamente, fiz algumas reflexões um tanto significativas. Primeiramente analisei o fato de sermos os remanescentes (apenas dois) de um grupo de diversos ciclistas que se propuseram a fazer aquele passeio. Na vida é assim, muitos partem ou se predispõe a partir, mas poucos efetivam seus planos, projetos e objetivos. Basta olhar as primeiras turmas dos diversos cursos de uma faculdade e depois examinar quantos daqueles chegaram a formatura. Vivemos num tempo em que as pessoas não querem perseverar em nada. Um exemplo é os casamentos, as amizades, os relacionamentos. Tudo tem se tornado mais e mais descartável ou transitório.
Não adianta apenas partir, é importante pensar na chegado. Vi que meu companheiro estava um tanto afoito em correr bastante nos primeiros quilômetros. Eu então lhe alertava: - Lembre-se da volta!
Sabemos que quase tudo na vida é o resultado de nossas escolhas, que colheremos amanhã aquilo que semeamos hoje. Então devemos pensar em como chegaremos no final da jornada. Não podemos controlar o futuro, afinal existe o acaso também, mas mesmo assim devemos fazer a nossa parte, afinal não devemos apenas contar com a sorte. Aliás, a quem diga que não existe sorte, que tudo é resultado da lei da ação e da reação.
Bom, chegamos na metade do caminho, e o sol estava alto e fazia um forte calor, era a hora de uma breve parada. E como foi importante esta parada. Minha esposa foi de carro e nos alcançou neste ponto do percurso. Daí tomamos uma água fresquinha e alguma guloseima para refazer as energias. Mais um tanto igual de percurso e completamos a jornada da ida.
Encontramos nossos amigos e entre estes alguns que haviam fugido do compromisso. Depois de algumas desculpas notei um ar de arrependimento naqueles que abandonaram a aventura que havíamos encarado.
Chegou a tarde e a hora do retorno. Alguns daqueles que preferiram fazer o passeio de carro ao invés de bicicleta, insistiram para que colocássemos as bicicletas nos porta-malas e voltássemos de automóvel. Confesso que por um instante achei a oferta tentadora. Mas refiz meu propósito ao ouvir a decisão firme de meu companheiro em terminar o percurso como havíamos planejado. Já apresentávamos algum cansaço nos quilômetros da volta, mas a sensação de conquista perseguindo nossa determinação fez-nos chegar com exultação. Nos sentimos satisfeitos e agradecidos a Deus por vencermos aquele desafio. E com certeza pretendo encarar muitas outras longas pedaladas! É um momento que passa a ser só nosso, no qual podemos esquecer os compromissos, formalidades e outras coisas que só nos enchem a cabeça e nos impedem de viver.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A VERDADE

Vivemos no século da relativização, o qual preconiza que não há uma verdade fundamental e objetiva. Este conceito, de relativização da verdade, contagiou a moral, a filosofia e a religião. O macro ecumenismo em nossos dias, propõe que todas as correntes religiosas do mundo, sejam estas de origem cristã, mulçumana, pagã, espírita, indígena, etc... São formas alternativas de cultuarmos a Deus com a mesma validade e resultado. No entanto, a afirmação de que todos os caminhos levam a Deus é um ledo engano.

A Bíblia não faz esta afirmação, nem diz que Deus não se importa pela forma como o servimos, adoramos ou o buscamos. Já no começo da história humana, há o exemplo das ofertas de Caim e de Abel. Abel, trouxe uma oferta das primícias de seu rebanho, enquanto Caim ofereceu do fruto da terra (Gên. 4:3-4). A narrativa bíblica diz que Deus não se agradou da oferta de Caim e este ficou triste e com inveja de seu irmão.

No tempo do profeta Elias, Israel mantinha, por influência da rainha de origem fenícia Jezabel, vários profetas de Baal. Elias viu a impossibilidade da convivência dele e dos profetas do Senhor com os de Baal, então propôs um desafio: ambos os lados fariam um altar e invocariam a Deus, quem recebesse a manifestação divina permaneceria em Israel. Durante um dia inteiro os profetas de Baal permaneceram ao redor do altar clamando, sem obter qualquer resposta. Ficaram tão ansiosos e desesperados que chegaram a cortarem-se com facas em busca da misericórdia divina. Quando chegou a vez de Elias, este erigiu seu altar e mandou que aqueles encharcassem com água todo o altar. Quando Elias pôs a oferta e invocou a Deus, a manifestação foi imediata, tanto a oferta quanto o altar foram consumidos pelo fogo divino. A história completa está no livro de I Reis capítulo 18, nos versos 20 a 40.

Em ambos os casos citados, havia uma verdade objetiva em torno da adoração e da manifestação da fé. Deus não aceitou os caminhos alternativos criados. Certa vez Jesus afirmou: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8:32). É do interesse de Deus que conheçamos e sigamos a verdade sobre sua palavra e vontade.

Se todos os caminhos fossem verdadeiras formas de levarem a Deus, Jesus não teria enviado seus discípulos ao mundo para comunicarem o evangelho; pois cada nação e cultura já teria o seu “evangelho” próprio. É intento do Inimigo de Deus confundir, no último tempo, a mente das pessoas a que não dêem valor a verdade. Mas a Bíblia afirma: “A fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.” (II Tesslonicenses 2:12).