quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O fim do mundo como o conhecemos

No programa da Globo News "Milênio", o entrevistado da semana passada foi o escritor e ambientalista australiano Paul Gilding (p/ assistir a entrevista clique aqui). Gilding fala sobre seu novo livro "A Grande Ruptura" no qual ele aborda sobre o futuro da nossa civilização frente ao colapso ambiental ocasionado pelo consumismo desenfreado. 

Na entrevista o referido autor fala sobre a necessidade de surgimento de uma nova era para a humanidade, a partir de novos paradigmas de sustentabilidade.

Dentro deste tema se destaca a infelicidade de nossa geração pela busca extenuante dos bens de consumo. Em sua abordagem que é evolucionista, o entrevistado vê a alta incidência nos vícios como uma grande frustração do homem  pelo modelo vivido na atualidade. Dá a entender que a solução passa por uma transformação ideológica, capaz de alterar a forma de vermos o mundo e a nós mesmos, que seja focada em  valores humanos e realizações afetivas. Esta transformação passará a se realizar a partir do momento que percebermos o grande caos que estamos prestes a entrar.

Gilding também fala do fim do crescimento econômico mundial. Segundo os indicadores, já há uma desaceleração do crescimento econômico na China e em outras nações emergentes. Segundo o entrevistado, isto não é transitório mas é sinal da falência deste modelo econômico. A cessação do crescimento econômico é tremendamente impactante, pois o capitalismo  só sobrevive com a expectativa de expansão. 

Há alguns anos publiquei um texto (que pode ser lido aqui) que tratava exatamente desta situação: o efeito autodestrutivo do modelo econômico mundial. Pelo que vejo isto é um processo irreversível e incontornável. Não há como fazer com que quase 8 bilhões de pessoas produzam seu próprio alimento ou vivam como a humanidade vivia mil anos atrás.

Haverá uma solução sim, mas esta não virá do próprio homem, mas do próprio Deus. Não é uma questão de torcer pelo caos para que se cumpra as profecias apocalípticas, mas pelo exercício da razão. A perspectiva de exaustão dos recursos naturais frente a ineficácia dos modelos econômicos já adotados, leva-nos a concluir que estamos num beco ou numa via sem saída.  Quem tem fé e acredita no reino de Jesus Cristo, conseguirá dormir tranquilo nestes dias cruciais, pois sabe que Ele não deixará que toda a humanidade venha a se extinguir pelo caos global. Mas virá buscar seus filhos conforme prometeu há quase dois mil anos.

Aguinaldo C. da Silva


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