sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ecumenismo: Igrejas cristãs em Portugal vão assinar declaração de reconhecimento mútuo do Batismo

D.R.
Lisboa, 09 jan 2014 (Ecclesia) – Representantes da Igreja Católica, Lusitana, Presbiteriana, Metodista e Ortodoxa em Portugal vão assinar no próximo dia 25, em Lisboa, uma declaração de reconhecimento mútuo do Batismo.
D. António Couto, presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização – que acompanha o diálogo ecuménico -, disse hoje à Agência ECCLESIA que esta decisão é um “acontecimento nacional” que vem coroar “muitos anos de trabalho".
A assinatura vai acontecer, simbolicamente, no dia final da semana de oração pela unidade dos cristãos, durante a celebração ecuménica nacional, na catedral Lusitana (Igreja Anglicana) de São Paulo, com início marcado para as 18h00.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os responsáveis pela celebração destacam este “importante acontecimento”, frisando que o reconhecimento mútuo do Batismo representa “mais um passo no caminho de diálogo ecuménico entre as Igrejas envolvidas”.
“Este passo concreto [reconhecimento mútuo do Batismo], que reafirma o muito que já nos une em Cristo, como seus discípulos, um povo de batizados chamado a ser, no mundo e para o mundo, sinal credível do Evangelho”, sublinham.
A assinatura acontecerá “num contexto orante, reunindo jovens e hierarcas das diversas Igrejas, juntos na escuta da Palavra e no assumir de um compromisso claro pela causa da reconciliação e da unidade”, acrescenta a nota de imprensa.
A semana de oração pela unidade dos cristãos é dedicada, em 2014, ao tema - "Estará Cristo dividido?", expressão retirada da primeira carta de São Paulo aos (1Cor. 1, 13).
decreto sobre o ecumenismo do Concílio Vaticano II, ‘Unitatis Redintegratio’, lembra no seu n.º 3 que todos os cristãos “justificados no Batismo pela fé, são incorporados a Cristo, e, por isso, com direito se honram com o nome de cristãos e justamente são reconhecidos pelos filhos da Igreja católica como irmãos no Senhor”.
João Paulo II, na sua encíclica sobre a Unidade dos Cristãos, ‘Ut Unum Sint’ (n.º 42), assegurava que o reconhecimento dessa fraternidade “não é a consequência de um filantropismo liberal ou de um vago espírito de família, mas está enraizado no reconhecimento do único Batismo”.
“Isto está muito para além de um simples ato de cortesia ecuménica e constitui uma afirmação básica de eclesiologia”,escrevia o Papa polaco, que vai ser canonizado em abril.
O ‘Diretório para a aplicação dos princípios e das normas sobre o ecumenismo’ pede explicitamente um reconhecimento recíproco e oficial do Batismo, destacando as implicações teológicas, pastorais e ecumenicas desse ato.

Fonte: Ecclesia

Nota. Jesus quer congregar seus filhos da seguinte forma: "E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Apocalipse 18:4)
     O chamado para sair de Babilônia ocorre em virtude da perda da verdade ocorrida durante a Idade Média, profetizado nos livros de Daniel e Apocalipse na forma representativa de 1 tempo 2 tempos e metade de um tempo, 1260 dias ou 42 meses.(Apoc. 12.14; Dan. 7.25; 12.7; Apoc. 11.2-3; 12.6). O movimento é para fora da confusão religiosa, de volta para a verdade bíblica, para a pureza doutrinária. Portanto este é oposto ao movimento ecumênico de nossos dias. Deus está chamando um povo que no Apocalipse é denominado de "resto da descendência da mulher", que pode ser interpretado como os remanescentes do cristianismo puro, caracterizado pela "guarda dos mandamentos e do testemunho de Jesus" (Apocalipse 12.17; 14.12). 

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