segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Podemos considerar a Deus como a Natureza globalizada pelas leis instituídas bioquimifisiologicamente e matematicamente?

Para explicar a misteriosa origem do mundo e do Universo, só existem duas alternativas plausíveis. Ou cremos na existência de um Ser Supremo (Deus), que é a Causa sem causa de tudo o que existe; ou teremos de admitir que, em determinada época, a própria matéria era inteligente, com capacidades criadoras e organizadoras que ela não mais possui. Isso implica no fato de que, para descrer de Deus, o indivíduo “deve assumir que efeitos são maiores do que suas causas; que os maiores efeitos são totalmente sem causa; na realidade, que algo, e algo poderoso ainda por cima, veio do nada.” (Lucas A. Reed, Astronomy and the Bible, p. 14).
Não resta a menor dúvida de que todo ser humano possui uma necessidade inerente de algo, superior a ele mesmo, a quem ser grato pelos triunfos da vida e a quem recorrer em busca de auxílio para os seus problemas existenciais. Não conhecendo o Deus das Escrituras, adeptos das religiões naturais têm venerado vários elementos da própria Natureza, aos quais admiram e/ou temem. Por conseguinte, seres humanos adoraram, ao longo da História, mais de 2.500 divindades diferentes (ver Michael Jordan, Encyclopedia of Gods: Over 2,500 Deities of the World [New York: Facts On File, 1993]).
A Bíblia, no entanto, reivindica um culto monoteísta ao Deus Criador e Mantenedor do Universo, considerando todos os demais deuses como falsos (ver Êx 20:1-6). Sem qualquer tentativa de provar cientificamente a existência de Deus, as Escrituras declaram que “no princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1), e qualificam como “insensato” aquele que diz que “não há Deus” (Sl 14:1; 53:1). Mesmo obtendo um conhecimento parcial dos atributos de Deus “por meio das coisas que foram criadas” (Rm 1:2), não podemos nos esquecer que é somente “pela fé” que “entendemos que foi o Universo formado pela Palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hb 11:3).
Em relação à natureza de Deus, devemos ser cuidadosos para não cairmos no extremo do deísmo, que afasta completamente a Deus da Sua criação (ver Ez 8:12), nem no extremo oposto do panteísmo, que confunde a Deus com a Sua criação (ver Rm 1:25). A despeito de Sua onipresença (ver Sl 139:7-10), Deus é um Ser pessoal e distinto da Sua criação (ver Gn 1; Sl 33:9; Jo 1:1-13; Cl 1:15-17; etc.). Mas essa natureza divina, ao mesmo tempo transcendente e onipresente, é algo que foge completamente à nossa compreensão. Como criaturas, não temos acesso ao Ser interior de Deus (ver I Co 2:10 e 11), que “habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver” (I Tm 6:16). Se pudéssemos explicar plenamente a misteriosa natureza de Deus, seríamos iguais a Ele.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, fevereiro de 1999, p. 29.

Nota. Vivemos numa época em que as pessoas escolhem um deus amoral, sem personalidade e identidade. Uma proposta neopagã. É claro que esta posição pode ser inspirada nas religiões da Índia ou no budismo, mas o que conta para muitas pessoas é escapar dos princípios morais apresentados pela Bíblia. Querem levar a vida de qualquer jeito, sem se preocuparem em obedecer ou ser submissos a um padrão de normas ou a qualquer entidade que lhes cobre responsabilidade. Noentanto não é esta a realidade em que estamos. Teremos sim de apresentar contas sobre nossas oportunidades e dons concedidos, sobre o que fizemos com a luz que Deus nos deu, e principalmente sobre o que fizemos com Seu Filho em relação à nossa vida. Não adianta tapar os olhos criando ou acitando sofismas para fugir da verdade!

Nenhum comentário:

Postar um comentário