sábado, 12 de novembro de 2016

Papa e evangélicos assinam documento: “O que nos une é maior”

Uma nova declaração conjunta foi assinada em cerimônia ecumênica na Suécia, no último 31 de outubro, pelos líderes do Vaticano, incluindo o Papa e as principais lideranças da igreja luterana européia. 
 Por ocasião do início das comemorações dos 500 anos da Reforma Protestante, foi celebrada uma reunião que pode ser considerada o enterro da Reforma Protestante. 
A Reforma Protestante que custou a vida de vários homens de fé, que preferiram enfrentar o martírio a abrir mão das verdades que estavam convictos,  agora é solapada pelas ambições ecumênicas dos líderes protestantes da atualidade.  O movimento tomou vulto com a fixação das 95 teses sobre a salvação na porta da igreja de Witenberg por Martinho Lutero em 1517. A partir disto o movimento eclodiu levando a Bíblia como a única regra de fé e prática por toda Europa. 
Depois de 5 séculos a igreja Católica em nada mudou em relação aos seus dogmas e doutrinas contestadas por Lutero. Por incrível que pareça os protestantes estão  jogando fora tudo aquilo pelo qual seus antepassados tanto lutaram e defenderam, ou seja, a verdade segundo a Sola Escriptura, princípio que  que marcou a Reforma Protestante. Estão largando mão de tudo o que os divide em prol de uma unidade. No entanto isto não é o que recomenda a Bíblia. Segundo o Apóstolo Paulo se  mesmo um anjo viesse com outro Evangelho, este deveria ser considerado anátema (maldito). Jamais passou pela cabeça dos líderes da igreja cristã ou da reforma  que os princípios e verdades da Palavra de Deus pudessem ser levados a um nível desprezível frente a interesses políticos e  conveniências humanas. 
O que muitos não sabem é que tudo isto já estava predito nas profecias de Apocalipse 17 e 18. Nestes capítulos esta confluência religiosa é apontada metaforicamente por Babilônia. O sentido mais comum deste termo é confusão, sendo no fim dos tempos não mais uma confusão de línguas ou idiomas, mas de crenças e doutrinas. Comparando com a torre de Babel, a Babilônia apocalíptica também desencaminha e confunde os moradores da Terra (Apoc. 17:8), aos quais é dado o solene apelo: "Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices de seus pecados e para não participardes de seus flagelos" (Apoc. 18:4).
Aguinaldo C. da Silva

sábado, 5 de novembro de 2016

Associação Americana de Pediatras fulmina Ideologia de Gênero

A Associação Americana de Pediatras urge educadores e legisladores a rejeitarem todas as políticas que condicionem as crianças a aceitarem como normal uma vida de personificação química e cirúrgica do sexo oposto. Fatos, não ideologia, determinam a realidade.

1. A sexualidade humana é um traço biológico binário objetivo: "XY" e "XX" são marcadores genéticos de saúde, não de um distúrbio. A norma para o designhumano é ser concebido ou como macho ou como fêmea. A sexualidade humana é binária por design, com o óbvio propósito da reprodução e florescimento de nossa espécie. Esse princípio é auto-evidente. Os transtornos extremamente raros de diferenciação sexual (DDSs) — inclusive, mas não apenas, a feminização testicular e hiperplasia adrenal congênita — são todos desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente reconhecidos como distúrbios do designhumano. Indivíduos com DDSs não constituem um terceiro sexo.

2. Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. Gênero (uma consciência e percepção de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico, não um conceito biológico objetivo. Ninguém nasce com uma consciência de si mesmo como masculino ou feminino; essa consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, pode ser descarrilada por percepções subjetivas, relacionamentos e experiências adversas da criança, desde a infância. Pessoas que se identificam como "se sentindo do sexo oposto" ou "em algum lugar entre os dois sexos" não compreendem um terceiro sexo. Elas permanecem homens biológicos ou mulheres biológicas.

3. A crença de uma pessoa, que ele ou ela é algo que não é, trata-se, na melhor das hipóteses, de um sinal de pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, um problema psicológico objetivo existe, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado como tal. Essas crianças sofrem de disforia de gênero (DG). Disforia de gênero, anteriormente chamada de transtorno de identidade de gênero (TIG), é um transtorno mental reconhecido pela mais recente edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V). As teorias psicodinâmicas e sociais de DG/TIG nunca foram refutadas.

4. A puberdade não é uma doença e hormônios que bloqueiam a puberdade podem ser perigosos. Reversíveis ou não, hormônios que bloqueiam a puberdade induzem a um estado doentio — a ausência de puberdade — e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança até então biologicamente saudável.

5. De acordo com o DSM-V, cerca de 98% de meninos e 88% de meninas confusas com o próprio gênero aceitam seu sexo biológico depois de passarem naturalmente pela puberdade.

6. Crianças que usam bloqueadores da puberdade para personificar o sexo oposto vão requerer hormônios do outro sexo no fim da adolescência. Esses hormônios (testosterona e estrogênio) estão associados com riscos à saúde, inclusive, mas não apenas, aumento da pressão arterial, formação de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral e câncer.

7. Taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos que usam hormônios do sexo oposto e se submetem à cirurgia de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que está entre os países mais afirmativos em relação aos LGBQT. 
Que pessoa compassiva e razoável seria capaz de condenar jovens crianças a este destino, sabendo que após a puberdade cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos vão acabar aceitando a realidade e atingindo um estado de saúde física e mental?

8. Condicionar crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável, é abuso infantil. Endossar discordância de gênero como normal através da rede pública de educação e de políticas legais irá confundir as crianças e os pais, levando mais crianças a serem apresentadas às "clínicas de gênero", onde lhes serão dados medicamentos bloqueadores da puberdade. Isso, por sua vez, praticamente garante que eles vão "escolher" uma vida inteira de hormônios cancerígenos e tóxicos do sexo oposto, além de levar em conta a possibilidade da mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo quando forem jovens adultos.

Michelle A. Cretella, M.D.
Presidente da Associação Americana de Pediatras

Quentin Van Meter, M.D.
Vice-Presidente da Associação Americana de Pediatras
Endocrinologista Pediátrico

Paul McHugh, M.D.
Professor Universitário de Psiquiatria da Universidade Johns Hopkins Medical School, detentor de medalha de distinguidos serviços prestados e ex-psiquiatra-chefe do Johns Hopkins Hospital

Nota Este é o alerta de um órgão científico. Portanto a agenda LGBT não tem legitimidade para se impor no mundo da forma como pretende. Este é um movimento  ideológico secularista que  quer deturpar a familia e corromper a juventude. Pelo avanço que está tendo e com o reconhecimento dos governos que está recebendo (ver postagem abaixo), denota que está inserido no grande conflito que se iniciu no céu como uma ferramenta de Satanás.

Pastor é perseguido pelo governo por pregar contra casamento gay

Mais de 40.000 pessoas já assinaram uma petição apoiando um pastor que está sendo obrigado a entregar seus sermões para o estado da Geórgia. Além de liderar uma igreja adventista, Eric Walsh é médico e foi demitido pelo Departamento de Saúde Pública em 2014. O motivo foi seu posicionamento no púlpito contra o casamento gay.
Alguns colegas de trabalho de Walsh, militantes LGBT, assistiram seus sermões no YouTube e não gostaram do conteúdo. Não aceitando a demissão, o pastor afirmou que não “podia acreditar” que sua demissão foi por motivos alheios ao serviço.
“Sou filho de uma mãe solteira que sempre me ensinou qual era a nossa fé. Aprendi na igreja a importância de estudar e esses valores [cristãos] me levaram a querer servir aos necessitados. Foi por isso que me tornei médico e continuarei divulgando minha crença. A minha fé é importante para mim, frequentemente falo sobre ela em igrejas e conferências”, disse.
E acrescentou: “Eu não posso acreditar que eles me demitiram por causa de coisas que eu falei em meus sermões. Não consegui mais emprego na saúde pública desde então. Ao rever meus sermões, me demitiram por causa das minhas crenças religiosas. O estado da Geórgia destruiu a minha carreira no serviço público”.
Ele decidiu processar o governo do Estado por “discriminação religiosa” e agora lhe foi exigido que entregasse cópias de todos os seus sermões, além de sua Bíblia pessoal. Walsh se recusou a fazê-lo, dando origem a uma grande discussão sobre a liberdade religiosa e a intromissão do estado em questões de fé.
A petição do Conselho de Pesquisa da Família, ONG que apoia o Dr, Walsh diz: “A exigência de que ele entregue vídeos de seus sermões, esboços e todos os documentos pastorais, incluindo sua Bíblia, representa uma intromissão do governo na santidade da igreja, do estudo do pastor e do púlpito. Esse tipo de tática têm o efeito de intimidar e silenciar as pessoas que tem fé”.
Os advogados do Instituto First Liberty Institute, que assumiu o caso, declararam que “É ilegal para um empregador levar em conta a religião de um funcionário nas suas decisões de contratação e demissão… O púlpito é um espaço sagrado. Eles se intrometerem nesse espaço sagrado é uma violação grosseira da Constituição e da liberdade religiosa como um todo”. Com informações de Christian Today
Fonte: GospelPrime
Nota. Estamos presenciando  uma arbitrariedade contra os cristãos  que expressam seus princípios. O mais chocante é isto ocorrer num país  que se declara  democrático, fundado sob  a égide do cristianismo protestante, que se colocou no mundo como guardião da liberdade de expressão. Isto  indica que os EUA estão se afastando dos ideais propostos em sua fundação, rumando para um regime totalitário secularista, confirmando assim a interpretação que o coloca como a segunda besta apocalíptica.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

A fácil opção pelo individualismo

    Num mundo de contingências e precariedades buscamos priorizar os nossos interesses e conveniências.  Sob o ponto de vista pragmático o individualismo é a via mais fácil a ser tomada.  Afinal, é necessário pensar em si para sobreviver. Pela ótica darwinista o egoísmo é uma ferramenta natural, útil e indispensável para o desenvolvimento do mais apto. Portanto, parece que o altruísmo está na contrarregra da natureza humana, sendo que o estudo de sua causa entre nós gera debates e teses.   
   O individualismo tem se tornado uma marca da sociedade atual, bem como o consumismo. Estes são os  deuses modernos da felicidade e da realização plena. 
   O individualismo se insurge  no campo pessoal  e se dissemina pelos demais campos da vida. Na política, vemos a manifestação do individualismo radical em idéias e projetos ultranacionalistas, que defendem o  fechamento de fronteiras, e não raramente medidas de cunho xenófobo.
  No campo econômico o individualismo egocêntrico leva à busca da especulação financeira, corrupção e exploração entre classes. No campo religioso o individualismo gera uma espiritualidade triunfalista baseada na teologia da prosperidade, em que as bençãos são a causa da busca espiritual, ou seja, um fim em si mesmas.
    Jesus ensinou o altruísmo, solidariedade e misericórdia.  Hoje os princípios de Cristo estão apenas na retórica, somente ocupam os discursos nos templos e catedrais. Muito pouco se vê no dia a dia, na ética e na vida prática. 
    Isto confirma as profecias de Jesus quanto ao tempo iminente à sua segunda vinda, em que o amor e a fé se esfriariam quase por completo. Estamos muito perto de seu retorno e os fiéis discípulos de Cristo devem não somente perceber esta situação no mundo, mas ser um pouco mais daquilo que Jesus indicou como a natural manifestação do discipulado, ou seja, ser o sal da terra e a luz do mundo.

Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Filósofo Luiz Felipe Pondé explica por que deixou de ser ateu

A revista Veja de 13/7 publicou entrevista interessante com o filósofo Luiz Felipe Pondé, de 52 anos. Responsável por uma coluna semanal na Folha de S. Paulo e autor de livros, Pondé costuma criticar certezas e lugares-comuns bem estabelecidos entre seus pares. Professor da Faap e da PUC, em São Paulo, o filósofo também é estudioso de teologia e considera o ateísmo filosoficamente raso, mas não é seguidor de nenhuma religião em particular. Pondé diz que “a esquerda é menos completa como ferramenta cultural para produzir uma visão de si mesma. A espiritualidade de esquerda é rasa. Aloca toda a responsabilidade do mal fora de você: o mal está na classe social, no capital, no estado, na elite. Isso infantiliza o ser humano. Ninguém sai de um jantar inteligente para se olhar no espelho e ver um demônio. Não: todos se veem como heróis que estão salvando o mundo por andar de bicicleta”. Sobre sexo, ele diz: “Eu considero a revolução sexual um dos maiores engodos da história recente. Criou uma dimensão de indústria, no sentido da quantidade, das relações sexuais – mas na maioria elas são muito ruins, porque as pessoas são complicadas.”
Por que a política não pode ser redentora?
O cristianismo, que é uma religião hegemônica no Ocidente, fala do pecador, de sua busca e de seu conflito interior. É uma espiritualidade riquíssima, pouco conhecida por causa do estrago feito pelo secularismo extremado. Ao lado de sua vocação repressora institucional, o cristianismo reconhece que o homem é fraco, é frágil. As redenções políticas não têm isso. Esse é um aspecto do pensamento de esquerda que eu acho brega. Essa visão do homem sem responsabilidade moral. O mal está sempre na classe social, na relação econômica, na opressão do poder. Na visão medieval, é a graça de Deus que redime o mundo. É um conceito complexo e fugidio. Não se sabe se alguém é capaz de ganhar a graça por seus próprios méritos, ou se é Deus na sua perfeição que concede a graça. Em qualquer hipótese, a graça não depende de um movimento positivo de um grupo. Na redenção política, é sempre o coletivo, o grupo, que assume o papel de redentor. O grupo, como a história do século 20 nos mostrou, é sempre opressivo.
Em que o cristianismo é superior ao pensamento de esquerda?
Pegue a ideia de santidade. Ninguém, em nenhuma teologia da tradição cristã – nem da judaica ou islâmica –, pode dizer-se santo. Nunca. Isso na verdade vem desde Aristóteles: ninguém pode enunciar a própria virtude. A virtude de um homem é anunciada pelos outros homens. Na tradição católica – o protestantismo não tem santos –, o santo é sempre alguém que, o tempo todo, reconhece o mal em si mesmo. O clero da esquerda, ao contrário, é movido por um sentimento de pureza. Considera sempre o outro como o porco capitalista, o burguês. Ele próprio não. Ele está salvo, porque reclica lixo, porque vota no PT, ou em algum partido que se acha mais puro ainda, como o PSOL, até porque o PT já está meio melado. Não há contradição interior na moral esquerdista. As pessoas se autointitulam santas e ficam indignadas com o mal do outro.
Quando o cristianismo cruza o pensamento de esquerda, como no caso da Teologia da Libertação, a humildade se perde?
Sim. Eu vejo isso empiricamente em colegas da Teologia da Libertação. Eles se acham puros. Tecnicamente, a Teologia da Libertação é, por um lado, uma fiel herdeira da tradição cristã. Ela vem da crítica social que está nos profetas de Israel, no Antigo Testamento. Esses profetas falam mal do rei, mas em idealizar o povo. O cristianismo é descendente principalmente desse viés do judaísmo.
Também o cristianismo nasceu questionando a estrutura social. Até aqui, isso não me parece um erro teológico. Só que a Teologia da Libertação toma como ferramenta o marxismo, e isso sim é um erro. Um cristão que recorre a Marx, ou a Nietzsche – a quem admiro –, é como uma criança que entra na jaula do leão e faz bilu-bilu na cara dele. É natural que a Teologia da Libertação, no Brasil, tenha evoluído para Leonardo Boff, que já não tem nada de cristão. Boff evoluiu para um certo paganismo Nova Era – e já nem é marxista tampouco. A Teologia da Libertação é ruim de marketing. É como já se disse: enquanto a Teologia da Libertação fez a opção pelo pobre, o pobre fez a opção pelo pentecostalismo.
O senhor acredita em Deus?
Sim. Mas já fui ateu por muito tempo. Quando digo que acredito em Deus, é porque acho essa uma das hipóteses mais elegantes em relação, por exemplo, à origem do universo. Não é que eu rejeite o acaso ou a violência implícitos no darwinismo – pelo contrário. Mas considero que o conceito de Deus na tradição ocidental é, em termos filosóficos, muito sofisticado. Lembro-me sempre de algo que o escritor inglês Chesterton dizia: não há problema em não acreditar em Deus; o problema é que quem deixa de acreditar em Deus começa a acreditar em qualquer outra bobagem, seja na história, na ciência ou sem si mesmo, que é a coisa mais brega de todas. Só alguém muito alienado pode acreditar em si mesmo. Minha posição teológica não é óbvia e confunde muito as pessoas. Opero no debate público assumindo os riscos do niilista. Quase nunca lanço a hipótese de Deus no debate moral, filosófico ou político. Do ponto de vista político, a importância que vejo na religião é outra. Para mim, ela é uma fonte de hábitos morais, e historicamente oferece resistência à tendência do Estado moderno de querer fazer a cura das almas, como se dizia na Idade Média – querer se meter na vida moral das pessoas.
Por que o senhor deixou de ser ateu?
Comecei a achar o ateísmo aborrecido, do ponto de vista filosófico. A hipótese de Deus bíblico, na qual estamos ligados a um enredo e um drama morais muito maiores do que o átomo, me atraiu. Sou basicamente pessimista, cético, descrente, quase na fronteira da melancolia. Mas tenho sorte sem merecê-la. Percebo uma certa beleza, uma certa misericórdia no mundo, que não consigo deduzir a partir dos seres humanos, tampouco de mim mesmo. Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres. Só encontro isso na tradição teológica.


Nota. Parece que um pouco de ponderação e inteligência já levam à crença em Deus ou teísmo. A incredulidade ou ateísmo é quase sempre uma manifestação de arrogância e revolta. Quem não quer reconhecer os princípios morais de Deus ou foi demasiadamente afetado pelo secularismo, pode negar por algum tempo a realidade de Deus, mas refletindo um pouco mais reconhecerá o equívoco.

O que nos diz os índices da violência

    Verificando os índices publicados pela mídia em nosso país acerca da violência nos últimos anos, não dá para ficar indiferente, muito pelo contrário, a reação deve ser de choque.
    Publicado no portal G1, (saiba mais aqui), transcrevo alguns dados que expõe o alarmante quadro de violência produzido em nossa época.

   Uma pessoa é assassinada a cada 9 minutos no Brasil, segundo dados apurados de 2015. No total são 58.383 assassinatos ou 160 mortes por dia. Os números equiparam o Brasil à países com guerra ou revolução civil.
     "De janeiro de 2011 a dezembro de 2015, 278.839 pessoas foram mortas no país, número maior do que o de mortos na guerra da Síria, onde 256.124 morreram no mesmo período, segundo o Fórum. Os números do país do Oriente Médio são do Observatório de Direitos Humanos na Síria e da ONU."

    Não só no Brasil,  mas em diversas regiões do mundo a violência tem se disseminado de forma desconcertante. Além de lugares onde há guerra civil ou a ação de grupos terroristas, a violência também se manifesta em locais de crise social, como nos campos de refugiados da Europa, sob a forma de fome,  abandono,  abuso e exploração.

    A narrativa bíblica diz que nos dias de Noé a Terra estava cheia de violência, motivo que levou Deus a destruí-la através do dilúvio. Considerando que este fato traz a ira divina e que a paciência divina para com o pecado e a maldade tem  limite, as evidências indicam que a história deste mundo está muito próximo de seu desfecho final.

    São diversos fatores de crise presentes em nossa época. Além dos problemas globais, como mudança climática e terrorismo, está  aumentando a corrupção, o declínio dos valores morais e sociais, que norteiam a educação na maior parte da sociedade moderna. 

    Realmente não podemos ver uma solução a não ser pela intervenção divina. Acredito que as pedras já estão clamando pela presença daquele que passou há 2.000 anos por esta Terra e disse que voltaria para levar o seu povo para um lar de eterna paz e harmonia.  

Aguinaldo C. da Silva

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

História de herói de guerra cristão adventista que não usava armas vira filme

“Até o Último Homem”, novo filme do diretor Mel Gibson, mostra uma história real que se passa na Segunda Guerra Mundial. Baseia-se na vida de Desmond Doss, um soldado cujas crenças cristãs o impediam de pegar em armas.
O longa estreia nos EUA em no dia 4 de novembro e só chega ao Brasil em janeiro do ano que vem. Mesmo assim, já é tratado como um sério candidato ao Oscar. Exibido como pré-estreia no 73º Festival de Veneza, semana passada, foi aplaudido durante 10 minutos pelo público presente.
Interpretado por Andrew Garfield, o soldado Doss foi um herói de guerra, tendo recebido uma medalha de honra após salvar 75 soldados feridos durante a batalha de Okinawa, no Japão, em 1945.
Sua crença religiosa fez dele um soldado diferente, pois não carregou armas durante os confrontos. Para os demais, foi considerado um inútil e sofreu grande rejeição. Porém, sua atuação no campo de guerra mostrou ser um homem extremamente corajoso, que se arriscava para salvar seus companheiros.
Doss era membro de uma igreja Adventista do Sétimo Dia e embora fosse um pacifista, acreditava que não podia ignorar a guerra que seu país acabara de entrar. Ainda que no início de sua trajetória no exército tenha sido desprezado, rapidamente se tornou um herói provando possuir uma coragem extraordinária.
A fé cristã do soldado é parte essencial do roteiro, mostrando como ela acabou por influenciar também seus companheiros de tropas. Raridade em Holywood, essa visão positiva sobre um cristão é responsabilidade de Gibson.
Além do sucesso “A Paixão de Cristo”, de 2004, o diretor já avisou que fará outro filme sobre Jesus, mostrando o que aconteceu depois da ressurreição.
Fonte: GospelPrime
Nota.  Contrariando a tendência da indústria cinematográfica nos últimos tempos em produzir filmes de baixo conteúdo moral, este novo trabalho de Mel Gibson é um ótimo filme que conta uma história de altruísmo, coragem e honradez. Uma história que serve de exemplo para os jovens de nossa época,  que estão carentes de referências morais e de bom caráter. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Menino de 9 anos entra na faculdade e quer provar que Deus existe

     Aos 9 anos, William Maillis já é formado no ensino médio em Penn Towship, na Pensilvânia, Estados Unidos. Atualmente, ele cursa o ensino superior na Community College of Allegheny County para se acostumar à vida universitária e pleitear uma vaga em uma instituição maior, como a Carnegie Mellon University. Seu objetivo é estudar física e provar que Deus existe. 
    De acordo com o site da revista People, o menino quer atestar que somente uma força externa seria capaz de formar o universo. Para conseguir avançar em seus estudos, William pretende se aprofundar em física e química, fazer um doutorado e trabalhar como astrofísico. Dessa forma, ele tentaria mostrar que teorias dos físicos Albert Einstein e Stephen Hawking sobre o universo não estão corretas.
     A família da criança afirma à People que, desde bebê, o desempenho de William já se destacava em comparação às pessoas da mesma idade: aos 2 anos, ele fazia contas de multiplicação, lia e escrevia; aos 4, aprendeu grego; aos 5, sabia geometria e, aos 7 anos, dominava conceitos de trigonometria.

Fonte: G1

Nota. É admirável o propósito deste menino e torcemos para o seu sucesso como cientista ou exercendo outra atividade intelectual. Porém, sobre a proposta de  provar a existência de Deus, sabemos que  é algo demasiadamente ambicioso. Não se pode colocar Deus num tubo de ensaio nem enquadrá-lo num teorema. O que a ciência pode fazer futuramente é evidenciar, ainda com maior clareza, a participação divina na construção do Universo.  Algumas teorias e argumentações científicas contribuem para isto, entre estas podemos citar:  DI (design inteligente), argumento cosmológico, ajuste fino das constantes universais, complexidade irredutível dos organismos vivos. Portanto, não se pode aceitar a Deus por uma única prova ou teoria, mas sim por uma gama de evidências  que apontam para a realidade de Deus. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A Agenda Ecumênica do Vaticano

Na última terça-feira (20/09), o Papa Francisco acompanhado de outros líderes religiosos mundiais se reuniram para dizer  “Não à guerra!”, em especial ao terror em nome de Deus. 
O encontro denominado “Dia Mundial de Oração”, foi realizado na cidade de Assis, Itália. O pontífice presidiu o encontro que durou  três dias, onde reuniu-se com cerca de 500 representantes do cristianismo, islamismo, judaísmo, budismo, hinduísmo e outras religiões. O objetivo do encontro foi promover melhor a paz e a reconciliação. 
Esta busca de diálogo em prol da paz tem um viés ecumênico muito forte. Este fato vai se explicitando nas declarações e gestos do Papa nos últimos tempos. Declarações formais e outros esforços diplomáticos do Vaticano evidenciam a intenção do Pontífice católico em ser o protagonista de uma nova ordem moral e religiosa no mundo.  Realmente estamos muito próximo aos desdobramentos finais da profecia escatológica. Abaixo está um vídeo gravado no início deste ano no qual o Papa aponta para a necessidade de consenso entre as religiões, evidenciando o rumo deste movimento unificador e ecumênico. O vídeo mostra uma monja budista, um rabino judeu, um sacerdote católico e um líder muçulmano declarando: “Confio em Buda. Creio em Deus. Creio em Jesus Cristo. Creio em Deus, Alá”.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Pergaminho revela um dos primeiros textos do Antigo Testamento

A cópia mais antiga de trechos do Antigo Testamento já encontrada é um frágil pergaminho hebraico que acaba de ser aberto e digitalizado. A revista “Science Advances” publicou nesta quarta (21) que o texto, conhecido como o pergaminho En­Gedi, contém um texto do Levítico datado dos séculos III ou IV, e possivelmente antes.
Trata-se do pergaminho mais antigo do Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia, atribuídos a Moisés. Segundo a publicação científica, decifrar seu conteúdo foi “uma importante descoberta da arqueologia bíblica”.
Encontrado em 1970 por arqueólogos numa escavação em En­Gedi, antiga comunidade judia do fim do século 8, o deteriorado pergaminho não podia ser lido. Contudo, o uso de novas tecnologias “nos permitiu desvendar o pergaminho, que fazia parte de uma Bíblia de 1500 anos de idade”, explicou um representante da Autoridade de Antiguidades de Israel.
estado precário da peça encontrada em uma escavação em 1970 devia-se a ela ter sobrevivido ao incêndio que provavelmente destruiu a sinagoga.
As análises do estilo da caligrafia e os traços das letras mostram que ele pode ter sido escrito na segunda metade do século 1 ou de princípios do século 2 depois de Cristo.
“A estrutura principal de cada fragmento, completamente queimada e esmagada, tinha se transformado em pedaços de carvão que continuavam se desintegrando cada vez eram tocados”, disse o estudo. Os pesquisadores utilizaram como ferramenta um avançado scanner digital para “desenrolá-lo virtualmente e ver seu conteúdo”, explica Michael Segal, diretor da Escola de Filosofia e Religião da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Também ficou comprovado que as passagens decifradas do pergaminho de En­Gedi são idênticas em todos os seus detalhes, tanto as letras como a divisão em seções, ao chamado texto massorético, usado nas traduções até hoje. Isso ajuda a enterrar o mito corrente de que a Bíblia foi alterada ao longo dos séculos.
Agora os pesquisadores pretendem usar as mesmas técnicas para ler outros textos danificados, incluindo parte dos pergaminhos do Mar Morto, que continua sendo indecifrável.
Fonte: Gospel Prime
Nota. Só a Bíblia Sagrada possui um número tão grande de manuscritos antigos e destes alguns pedaços muito antigos que confirmam as demais cópias da Bíblia, dando assim um atestado de sua fidedignidade  e autenticidade.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A lei e os profetas duraram até João?

     Quando Jesus  expõe a sua interpretação da lei, os lideres religiosos olham com desconfiança e incredulidade para este novo rabino. Jesus não tinha passado pela escola de formação dos rabinos judeus, mas tinha autoridade. Autoridade que foi reconhecida tanto pelas pessoas comuns quanto por alguns mestres em Israel. Jesus apresenta sua messianidade não só pelos milagres realizados, mas principalmente por sua mensagem.  Neste contexto Ele diz;
“A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.”Lucas 16:16,17.
    No manuscrito grego está assim : “A lei e os profetas até João...” (Lucas 16:16 ) a palavra " DURARAM " é um acréscimo do tradutor. A passagem correlata que está em Mateus 11:13, traz a expressão "PROFETIZARAM  até João”. Profetizaram de quem? Profetizaram  da vinda de Jesus. João Batista foi o último que anunciou a vinda do Salvador. A lei e os profetas era uma referência à própria Bíblia, que naqueles dias se consistia só do antigo testamento. Portanto Jesus procurou embasar-se na Bíblia para demonstrar sua messianidade. Após sua ressurreição, ao conversar com dois discípulos no caminho para Emaús, sem que eles o reconhecessem, usou também as Escrituras para que eles entendessem o porquê de sua morte e ressurreição. "E começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as escrituras.” Lucas 24;27.
   Portanto estava ali com eles alguém que tinha autoridade para interpretar a lei e ensiná-la ao povo. Afinal, foi ele quem a concedeu a Moisés no monte Sinai. Foi com esta autoridade que Ele disse que é lícito fazer o bem no sábado (Mateus 12:12). Não disse que era lícito fazer todo ou qualquer trabalho neste dia, numa tentativa de abolir parte dos mandamentos. Sua intenção era orientar quanto a guarda deste preceito. Por isto disse; “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. MateusHYPERLINK "https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/5/17+" HYPERLINK "https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/5/17+"5:17.
   A grande verdade que Jesus tentou transmitir diz respeito à necessidade de integralidade ou completude na vida cristã. Ele disse: "Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras." LucasHYPERLINK "https://www.bibliaonline.com.br/acf/lc/11/42+" HYPERLINK "https://www.bibliaonline.com.br/acf/lc/11/42+"11:42 (negrito acrescentado)
   Segundo Jesus o erro principal do lideres religiosos daquele tempo era a parcialidade com que interpretavam os preceitos e mandamentos. Agregar os aspectos apontados por Cristo (zelo e amor) aos preceitos da Palavra de Deus é uma necessidade básica ainda hoje. 
   Frequentemente vemos versões superficiais do Evangelho sendo oferecidas às pessoas. Interpretações que buscam enfatizar algum aspecto, mesmo que importante da Palavra de Deus, seja dons, bênçãos ou prosperidade, mas que omitem ou que desconsideram outros. Como discípulos de Cristo devemos preconizar a integralidade da Palavra de Deus. Este é um dos aspectos de nossa fidelidade, demonstrando assim nosso amor e realidade de nossa comunhão com Ele.
   Reconhecemos o caráter progressivo da verdade como uma revelação que se amplia no decorrer da Bíblia Sagrada. E assim também é em nossa vida a medida que vamos incorporando gradativamente em nosso viver. Devemos solicitar a ajuda do Espírito Santo tanto para compreender quanto para praticar aquilo que é da vontade do Pai.

 Aguinaldo Carvalho da Silva

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A ESSÊNCIA DO QUE É SER DISCíPULO DE CRISTO

Há vários aspectos ou realidades que devem estar presentes no discípulo ou caracterizarem sua vida. Espera-se que aqueles que seguem a Jesus vivam  numa atmosfera de paz, que suas ações estejam sob os princípios morais da lei de Deus, que tenham  um olhar benigno diante das mazelas da vida, sentindo compaixão das pessoas  na condição de pecado em que elas estão.
                Diante deste quadro estamos em constante confrontação, ou seja, diariamente contrastamos nossas ações com o padrão de conduta de um verdadeiro discípulo e percebemos o quanto ainda nos distanciamos do ideal ou quão imperfeitos ainda somos.
Sabemos que estes aspectos só serão reais em nossa vida pela impressão viva e real de Cristo em nosso coração. Portanto pela fé podemos ter uma percepção nítida da pessoa de Cristo, fazendo que seus princípios e valores sejam por nós incorporados.
                O apóstolo Paulo diz que somos transformados pela contemplação da pessoa de Jesus (II Cor. 3:18). É o reconhecimento de nossa inadequação diante do caráter de Cristo que nos faz buscá-lo como ideal de vida e perfeição. Quanto mais nos aproximamos de sua pessoa, mais aperfeiçoados e ricos em dons ficamos. Quanto mais nos distanciamos dele mais descemos na escada da santificação e do aperfeiçoamento pessoal. 
A submissão ao Espírito Santo é a condição para progredirmos na caminhada com Cristo. Esta submissão redunda em obediência e abnegação. Quando escolhemos fazer a nossa vontade ao invés da de Cristo, perdemos a oportunidade de crescermos no caminho da santificação e de produzirmos os frutos do Espírito.
Há uma interação entre nós e a fonte de vida que é Cristo. Por isto está escrito que todo ramo que está ligado na videira verdadeira produz fruto. É a disposição da vontade convertida nas decisões diárias que caracterizam esta relação. Hoje quem venceu, eu ou Cristo? Deixei de fazer minha vontade para segui-Lo ou impus minhas definições e gostos na hora da escolha.
A salvação que se opera em nossa vida exige um contínuo morrer. Todos os dias somos convidados a tomar a cruz de Cristo e assim permitir que Ele viva em nós. Esta é a forma de nutrir nossa relação com Ele, e assim nossa espiritualidade não será um ritualismo vazio ou fruto de mera tradição.
O aperfeiçoamento do discípulo advém da intimidade com Cristo e não dos padrões da sociedade. Ainda que nos encante o brilho do verniz social na expressão do politicamente correto,  a mudança de natureza ocorre apenas pela ação do Mestre em nossa vida.
O toque da graça divina atinge aquele que busca, pede, abre o coração e permite ser influenciado diariamente pelo Espírito de Deus. Se estamos buscando sua graça e os resultados são insuficientes é hora para quebrantar-nos, implorar o perdão  e atender com seriedade aos apelos que o Espírito hoje nos faz.                                                              

                                                                                                               Aguinaldo C. da Silva

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Vício em pornografia está afetando saúde sexual de jovens britânicos


    Um número cada vez maior de homens jovens está sofrendo problemas de saúde sexual, como disfunção erétil, por causa do consumo exagerado de pornografia virtual.
    O alerta é de uma das principais psicoterapeutas britânicas.
     Segundo Angela Gregory, da Universidade de Notthingham, homens entre 18 e 25 anos são os mais suscetíveis a sofrer com o vício em pornografia online.
Ela acrescenta que grande parte dos acessos ao material pornográfico se dá por meio de celulares e laptops.
    "O que eu vi nos últimos 16 anos, particularmente nos únicos cinco anos, foi um aumento no número de pacientes relatando problemas de saúde sexual", diz ela.
     "No passado, homens com disfunção erétil que nos procuravam eram mais velhos e o problema estava associado a diabetes, esclerose múltipla ou doenças coronarianas. Mas essa situação mudou", acrescenta.
Angela destaca que os pacientes mais jovens não apresentam nenhuma dessas doenças.
     "Eles não têm nenhuma doença orgânica; já foram consultados por clínicos-gerais e tudo parece normal", explica.
     "Mas mesmo assim apresentam disfunção erétil. Por isso, uma das primeiras perguntas que faço aos pacientes é sobre o volume de pornografia que eles consomem, bem como seus hábitos de masturbação. Isso pode ser a raiz do problema para entender por que eles não conseguem manter uma ereção com seu(sua) parceiro(a)", acrescenta.
Vicio
    O britânico Nick (nome fictício) confessa que começou a consumir pornografia na internet quando ganhou seu primeiro laptop, aos 15 anos. "Rapidamente, fiquei viciado. Via pornografia todos os dias", diz.
   "Não havia nada que me estimulasse. Por causa disso, com o passar do tempo, passei a procurar conteúdo cada vez mais exagerado para conseguir ter uma ereção", relata.
    "Isso passou a prejudicar minha vida. Nunca sonharia em colocar em prática o tipo de pornografia que consumia", acrescenta. Não demorou muito para que Nick começasse a sofrer com problemas de saúde sexual.

Sem Ereção
"Descobri que quando estava na cama com uma mulher, apesar de me sentir atraído e querer fazer sexo com ela, nada me excitava. Meu impulso sexual estava totalmente focada na pornografia". "No meu ápice, provavelmente via pornografia online por duas horas todos os dias".
     Quando percebeu que tinha um problema, Nick decidiu procurar ajuda. "Tive uma consulta com uma médica e ela me disse que eu não tinha nenhum problema de saúde. Por outro lado, me falou que vinha ouvindo relatos similares de muitos pacientes com o mesmo problema."
   Como parte de sua reabilitação, Nick passou 100 dias sem consumir pornografia virtual e ficou aliviado quando as coisas começaram a voltar ao normal. "Minha libido voltou e encontrei uma menina. Foi ótimo", conta.
"Pela primeira vez, fui capaz de flertar e depois de algum tempo fazer sexo normalmente". "Me senti equilibrado e feliz".

Apoio
    Depois de vencer o vício, Nick passou a oferecer apoio a outros usuários com o mesmo problema. "Quando me recuperei, passei bastante tempo em fóruns na internet para ajudar outras pessoas que estavam passando pela mesma situação". "Hoje, há muito mais informação disponível do que no passado".
    "Você deve conversar com seus amigos, pessoas que estão próximas de você ou naquelas em quem você confia. Não se preocupe, há muitas pessoas no mesmo barco", recomenda.
Fonte: Terra

Nota. O alerta deveria despertar as autoridades sobre o problema que é de saúde pública, especialmente por se tratar de uma fonte isenta, ou seja, não religiosa ou ideológica. O relatório confirma o que especialistas, conselheiros e líderes religiosos falam há muito tempo, ou seja, sobre os danos proporcionados pelo consumo de pornografia. Não querendo ser pessimista, apesar da divulgação deste relatório e de outras constatações e evidências encontradas, a pornografia vai seguir seu curso de forma crescente. Num mundo cada vez mais relativista e secularizado dificilmente haverá alguma restrição para o milionário império da pornografia.





terça-feira, 9 de agosto de 2016

A Exaustão dos Recursos Planetários

      Planeta atinge o chamado "Dia da Sobrecarga", data que marca quando já se usou mais recursos da natureza do que a Terra é capaz de repôr no ano inteiro. A cada ano, dia chega mais cedo.
      A cada ano, a Global Footprint Network, um think tank internacional que trabalha em parceria com mais de 90 organizações, calcula o chamado "Dia da Sobrecarga da Terra", uma data que marca quando já usamos mais recursos da natureza do que a Terra é capaz de repôr no ano inteiro. Pense em algo como uma conta bancária que indica recursos disponíveis e o total de saques. Neste 8 de agosto de 2016, a humanidade entrou no vermelho - mais cedo do que nunca.
       Hoje a humanidade consome os recursos de 1,6 planeta Terra. Desnecessário dizer que existem grandes diferenças regionais: se toda a humanidade vivesse e fizesse negócios como os alemães, seriam necessários 3,1 planetas; já o "American Way of Life" requereria 4,8.
      A queima de combustíveis fósseis e de lenha é responsável por 60% da nossa "pegada ecológica" (a quantidade de recursos naturais necessários para manter nosso estilo de vida). Em números absolutos, China, EUA, União Europeia e Índia são os maiores emissores mundiais de CO2. O consumo per capita, no entanto, coloca essa estatística em perspectiva. Em termos puramente matemáticos, cada um de nós tem duas toneladas de CO2 em sua conta se quisermos manter o aquecimento global abaixo de 2 graus celsius.
      Florestas fornecem CO2, madeira e matéria-prima para papel. Elas previnem a erosão do solo, retêm água e são indispensáveis para o funcionamento do ciclo ecológico como reservatórios de CO2. Ainda assim, 3,3 milhões de hectares de florestas são perdidos por ano. Na Alemanha, as áreas com floresta cobrem meros 15% da emissão anual de CO2.
     A humanidade está em crescimento. Novas áreas de cultivo brotam em todos os lugares, ao mesmo tempo, perdemos muitas áreas cultiváveis para construções, erosão e degradação do solo. No momento, cada cidadão da UE precisa em média de 3.100 metros quadrados de solo cultivável para cobrir seu consumo de comida. Se os recursos fossem distribuídos igualmente pelo mundo, cada um de nós só teria direito a 2 mil metros.
    Quanto mais se pesca, mas difícil é para os cardumes se recomporem adequadamente. No momento, cerca de um terço dos cardumes sofre com a pesca predatória, e mais da metade é "explorada ao máximo". Emissões de CO2 em excesso estão provocando a acidificação dos oceanos, resultando em condições cada vez mais pobres para as criaturas do mar.
    O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente estima que quase metade da população mundial vai sofrer com a escassez de água a partir de 2030. Reservas subterrâneas estão ficando cada vez mais escassas e estão cada vez mais contaminadas. O nível de poluição nos rios, lagos e outros reservatórios de água provocado pela agricultura e emissão de esgoto é tão alto que a água não é própria nem mesmo para o consumo animal.
     Em termos matemáticos, cada humano tem 1,8 hectare à sua disposição para satisfazer suas necessidades básicas de uma maneira ecologicamente sustentável. Só que o consumo necessário depende do estilo de vida do indivíduo: o alemão médio consome 5,1 hectares. Este ano, a Alemanha já esgotou sua biocapacidade em 29 de abril e desde então tem vivido à custa de outros países de futuras gerações.
Fonte: Terra
 
Nota. Infelizmente, este quadro de crise e caos  para o nosso planeta se torna premente a cada dia que passa. Já não podemos acreditar numa solução através da tecnologia ou uma redenção pela via da ciência. Tudo indica que nossa caminhada para o fim é inexorável. Aqueles que acreditam na Bíblia e tem fé em Jesus conseguem manter esperança e consolo frente  a esta realidade, porque sabem que o Senhor virá resgatá-los deste mundo para outro muito melhor.