sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

COMER MENOS CARNE PODE SALVAR 45 ML VIDAS POR ANO

Pesquisa britânica afirma que cortar o consumo de carne para 210 gramas por semana poderia reduzir as mortes por doenças cardíacas e câncer, além de ajudar na preservação de florestas. Mais de 45 mil vidas por ano poderiam ser salvas se todos começassem a comer carne, no máximo, duas ou três vezes por semana, afirmam especialistas em saúde e a organização Friends of the Earth (FoE).

Difundida, a mudança para dietas à base de pouca carne evitaria a morte precoce de 31 mil pessoas por doenças cardíacas, 9 mil por câncer e 5 mil por derrame. Isso, segundo a análise dos hábitos alimentares dos britânicos pelo especialista em Saúde Pública Mike Rayner, publicada no relatório da FoE.

Uma dramática redução no consumo de carne também ajudaria a diminuir as mudanças climáticas e a devastação na América do Sul, onde florestas tropicais são derrubadas para criar pastagens de gado, cuja carne tem como destino a Europa.

Comer muita carne, particularmente a processada, é ruim para a saúde porque esse hábito envolve ingerir mais gordura, gordura saturada e sal do que o recomendado. A FoE não defende o afastamento completo da carne da dieta, mas estimula que as pessoas não comam esse alimento mais do que duas ou três vezes na semana, com o consumo não excedendo 210 gramas – o equivalente a meia salsicha por dia. A média de consumo semanal é de entre sete e 10 porções de 70 gramas.

Tomar essa atitude pode salvar 45.361 vidas por ano, de acordo com a pesquisa de Rayner e seus colegas da Fundação Britânica do Coração para Pesquisa em Saúde na Universidade Oxford.

Eles calcularam que a mudança do consumo de carne para no máximo cinco vezes por semana pode prevenir 32.352 mortes. São 228 mil mortes por ano decorrentes de três condições nas quais o consumo alimentar representa um papel-chave: doença cardíaca, derrame ou tipos de câncer relacionados à dieta, como o de intestino.

– Não precisamos virar vegetarianos para preservar o planeta ou a nós mesmos, mas precisamos diminuir a carne – disse Craig Bennett, diretor de Política e Campanhas da Foe.



Vermelha e processada entre as grandes vilãs

O professor Steve Field, presidente do Conselho do Royal College de Clínicos-gerais, concorda com a necessidade de diminuir a quantidade de carne ingerida diariamente:

– As pessoas não devem parar de comer carne, mas precisam comer menos, especialmente carne processada, devido ao sal e à gordura saturada que ela contém, e comer mais frutas e vegetais.

Rachel Thompson, vice-diretor de Ciência no Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer, afirmou:

– Esses números dão peso ao que temos dito sobre as carnes vermelha e processada, são evidências convincentes de que elas aumentam o risco de desenvolver câncer de intestino. O fundo recomenda que não se coma mais do que 500 gramas de carne vermelha por semana e que se evite carne processada, como bacon, presunto e salame.


Muita culpa em um pedaço de carne

Os produtores de carne, por sua vez, criticaram o relatório.

– A grande maioria dos consumidores já come menos carne do que a média recomendada. É muito simplista dizer que mudar um elemento da dieta pode ter um resultado tão dramático – afirmou Chris Lamb, do BPEX, que representa 20 mil produtores de carne de porco na Inglaterra.

Jen Elford, da Sociedade dos Vegetarianos, acrescentou:

– É claro que comer menos carne é melhor, não podemos enfrentar a escala dos problemas ambientais e de saúde vivenciados pela sociedade sem uma grande mudança que nos afaste da proteína animal.

 Fonte: Zero Hora

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ARQUEOLOGIA BÍBLICA: OS OSSOS DE JOÃO BATISTA

Só agora os cientistas descobriram que esse o nome da ilha [Ilha de São João] sempre teve um motivo muito especial.
Em um mosteiro isolado, na Europa, foram encontrados aqueles que podem ser os ossos de São João, o homem que batizou Jesus Cristo.

A ilha da Bulgária não parece ter nenhuma importância. Pequena, desabitada, esquecida, gelada. Ilha de São João. Só agora os cientistas descobriram que esse nome sempre teve um motivo muito especial.

Como é que São João Batista pode ter sido enterrado naquela ilhota, no Mar Negro, a mais de mil quilômetros da Terra Santa? Para os estudiosos, isso é possível, e é uma história que envolve aventura, perigos e heroísmo.

A igreja o considera o maior depois de Cristo, o profeta que nasceu para anunciar a vinda do messias. João ganhou o nome de Batista por ter batizado Jesus, em uma das cenas mais famosas do Evangelho. A igreja ortodoxa o representa como um anjo. A cabeça que carrega na bandeja é a dele mesmo, cortada por Herodes, rei de Israel, a pedido de Salomé.

Cinco lugares no mundo reivindicam a posse da cabeça autêntica de São João. A cabeça que está guardada na igreja de Notre Dame d'Amiens, na França, é uma das cinco que estão espalhadas pelo mundo. Outras podem ser encontradas em Roma, Munique, Istambul e Damasco. Egito e Montenegro também exibem relíquias de São João.

Mas os ossos que foram encontrados neste ano na Bulgária vieram com uma prova de antiguidade que os torna ainda mais preciosos.

É o que sobrou da chamada "Nova Basílica". Quando o templo foi erguido, no século XIII, já fazia 900 anos que São João Batista tinha sido enterrado lá.

No templo do século III foi encontrado o relicário, enterrado debaixo da mesa do altar. A pouco mais de um metro, estava a placa com a inscrição. Ela não prova que os ossos são de São João Batista. Mas prova que nos primeiros tempos do cristianismo, as pessoas acreditavam que ele estava enterrado lá.

O arqueólogo Kazimir Popkonstantinov diz que é a primeira vez que os ossos são encontrados junto com uma inscrição. As letras em grego dizem: Deus ajude o seu servo Tomá, que carregou as relíquias de São João. E também está gravada a data: 24 de junho. O dia de São João.

Popkonstantinov completa com uma frase surpreendente para um cientista. Ele diz: Deus e São João Batista me guiaram nesta descoberta. As relíquias estão expostas numa igrejinha modesta em Sozopol, a cidade que fica diante da ilha.

Vão passar por testes para identificar a idade dos ossos e se todos pertencem à mesma pessoa. Mas por enquanto os búlgaros só querem celebrar o Natal. Nesta época de reunir a família, eles não têm dúvidas de quem chegou para a festa foi Jesus Cristo, o filho de Deus, o homem que recebeu o batismo das mãos de São João.
Nota: Nos últimos anos aconteceram algumas descobertas de grande importância para o cristianismo. A descoberta do templo de Herodes, a descoberta do ossuário do irmão de Jesus e agora, tudo indica, que foram encontrados os ossos de João Batista. Estas descobertas deveriam despertar a fé nas pessoas, especialmente nos cristãos. Mas o materialismo reinante está anestesiando os corações. Infelizmente!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

CRISTIANISMO HOJE, EM BUSCA DA VERDADE!


Desde que foi lançado por Jesus e os apóstolos, a doutrina cristã tem passado por transformações contextuais significativas. O cristianismo passou por um período de grande sincretismo religioso durante a idade Média, no qual o paganismo adentrou ao seio da igreja deixando marcas profundas. Depois vieram os movimentos reformatórios tentado restaurar as doutrinas originais do cristianismo. Infelizmente este processo de restauração ocasionou várias dissidências. Hoje o mundo cristão se subdivide em mais de trinta mil denominações, entre igrejas e seitas.

Olhando para as denominações cristãs da presente época e suas características doutrinárias, fico pasmado ante tão obscuro quadro. De um lado estão os carismáticos pentecostais com seu reavivamento triunfalista um tanto duvidoso. De outro está o tradicionalismo morno e esquálido das igrejas mais antigas. No meio estão as chamadas seitas com seus profetas modernos e suas reinvenções do Evangelho. 

Vemos que várias igrejas destacam certos aspectos da fé cristã, contudo deveriam relacioná-los com os demais  também relevantes. De um lado vemos o radicalismo manifestado por alguns com relação a questões de comportamento e modéstia cristã. Por outro lado, vemos o desleixo e a negligência para com temas sérios, manifestados por certos cristãos liberais. 

Para alcançarmos o equilíbrio necessário é preciso  mais sensibilidade e visão clara. Joga-se com as regras da igreja: coisas que deveriam ser tratadas pela consciência individual de cada um, são consideradas  como dogmas, e outras de importância fundamental quase não são percebidas por muitos. 

            No contexto cristão atual, encontrar a verdade parece ser uma tarefa cada vez mais difícil. Encontramos facetas da verdade em muitas igrejas, isto acaba ofuscando a verdade  integral.  Esta é a situação do mundo cristão atual. Os líderes religiosos deveriam empreender  reformas, repensar certas posições instaurados no início de seus movimentos religiosos. Talvez o apego exagerado a seus fundadores seja o que está  impedindo este processo. Há muitos interesses em jogo para convir com a verdade plena. Muitas igrejas preferem manter seus postulados históricos, mesmo sabendo que estes  estão  redondamente equivocados.

             É tempo de progredir ao invés de se apegar ao obsoletismo,  que mesmo sendo estabelecido pelos pioneiros de cada grupo religioso, se comprovou  ser algo não verdadeiro ou fruto de uma visão espiritual míope.
           
Basta de falsa piedade, de preciosismo religioso, de hipocrisia. É necessário atitude madura e realista. Convir com a verdade de forma sincera e leal. Deixar de se apegar ao que já está evidenciado como falso e espiritualmente irrelevante.

Este é um desafio a ser encarado pelos grupos religiosos em geral, sob pena de entrarem em  decadência cada vez maior,  caso não se tome providência. Uma postura de amor e apego à verdade é a mais premente necessidade nos dias atuais. Façamos pois a nossa parte!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

POR QUE CREIO?



Ao olhar para o Cosmos e tudo o que está contido nele, não vejo outra opção senão acreditar num ser Criador. Se observarmos  detidamente certos detalhes da natureza tais como: o colorido  da plumagem dos pássaros, a pelagem macia e harmonicamente chamuscada de várias espécies, a delicada textura da pele humana. Sem falar na sofisticação de vários  outros órgãos, tais como: os olhos, o cérebro, o coração. Tudo indica que há um ser responsável pela arquitetura e planejamento da natureza. Ela por si só não poderia originar e desenvolver formas de vida tão complexas  e aperfeiçoadas.  A mão divina aparece no sofisticado, no aperfeiçoamento estético e funcional que a teoria evolucionista não consegue explicar. Por que este excesso de capricho dentro da evolução animal? A bexiga,  um órgão presente em muitas espécies, não tem outra função senão proporcionar conforto ao indivíduo. O que fez, dentro da lógica evolucionista, que  o organismo sentisse a necessidade de armazenar urina para ser emitida quando o indivíduo assim o permitisse?

O salmista Davi assim descreve a grandeza do Criador pela  magnificência da criação: "Quando contemplo  os teus céus, obras de teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres e o filho do homem que o visites?" (Salmo 8:3-4).

Olhando tanto para o macrocosmo (como fez Davi), ou para o microcosmo, vemos ordem, perfeição, e planejamento. Sem refletir nesta realidade muitos abraçam o ateísmo, mas não percebem a superficialidade de seus raciocínios. Como o acaso iria trazer a existência tão vasta criação? Se, como afirma o evolucionismo, todas as espécies vieram de uma só forma de vida, o que fez com que estas surgissem sob tão variadas formas? São muitas perguntas que levam-nos  a crer no Deus Criador. Graças a Ele existimos e eu o louvo com todo o meu coração!

Aguinaldo C. da Silva

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O ALTO PREÇO DA PORNOGRAFIA

A pornografia é um negócio grandioso. Com rendimentos anuais excedendo aos 13 bilhões de dólares nos Estados Unidos e 97 bilhões ao redor do mundo, a indústria pornográfica é maior do que a Microsoft, Google, Amazon, eBay, Yahoo!, Apple, Netflix e EarthLink juntas. Claramente, o apetite por obscenidade é voraz. Mas seria isso ruim? Muitos diriam que não. De acordo com as pesquisas do Barna Group, 38% dos adultos acreditam não haver qualquer imoralidade em ver material de sexo explícito. Além disso, aproximadamente um a cada quatro acredita que não deveria haver restrições quanto à pornografia ou ao seu acesso, a despeito de seu conteúdo impróprio para menores. Infelizmente, 28% dos cristãos “nascidos de novo” acreditam que, mesmo com o que está escrito em Mateus 5:28, não há nada de errado em ver pornografia. O mais triste é descobrir que por volta de 50% dos cristãos e 40% de seus pastores admitem ter problemas com a pornografia. Sob tudo isso está o conceito de que a pornografia seja uma relação particular entre um provedor do mercado livre e seus consumidores. Diferente de outras formas de atividade sexual como a prostituição, o adultério ou o estupro, as consequências negativas, em qualquer das citadas, são apenas vivenciadas pelo usuário. Ainda que a pornografia possa não ser saudável, de acordo com o ponto de vista social, tem pouca ou nenhuma importância. Quanto a todas as preocupações excessivas dos grupos religiosos e conservadores, essa está ultrapassada e inapropriada. Contra tais noções, está a evidência esmagadora da natureza destrutiva da obscenidade, não pelos usuários, mas pelos familiares e a sociedade.

Os estudos mostraram que as imagens sexualmente estimulantes deixam marcas no cérebro que ativam respostas bioquímicas espontâneas, causando dependência psicológica que influencia comportamentos e hábitos. Por exemplo, em uma audiência do Senado americano em 2004, a Dra. Mary Anne Layden, do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Pensilvânia, declarou que o cérebro rastreia os resultados mostrados das imagens pornográficas, da mesma forma que ocorre com usuários de cocaína. Em suma, a pornografia é viciante e na internet ela é como o crack.

Atraídos pela disponibilidade, acessibilidade e o anonimato, 40 milhões de americanos adultos visitam regularmente os sites de sexo virtual. De acordo com o National Council on Sexual Addiction and Compulsivity (Conselho Nacional sobre o Vicio e a Compulsividade Sexuais), existem entre 18 e 24 milhões de viciados em sexo nos Estados Unidos, 70% dos quais “afirmam ter problemas de comportamento sexual virtual”.

Muitos descrevem seu vício como sendo uma “vida no inferno”. Como sua tolerância psicológica produz pelo material sexualmente explícito, os usuários são conduzidos a mais e mais imagens pervertidas, a fim de alcançar os mesmos níveis de satisfação sexual. Eles descobriram, assim como C. S. Lewis uma vez propôs, “um desejo cada vez mais crescente por um prazer cada vez menor”.

O consumidor habitual pode gastar horas procurando na internet por aquela imagem especial que ela espera lhe satisfazer por todo o dia; as procuras estendem-se ao local de trabalho. Uma pesquisa da Nielsen Online descobriu que 25 por cento dos empregados com acesso à internet visitam sites de sexo explicito no escritório, ainda que corram riscos de serem disciplinados ou mesmo demitidos.

A pornografia coloca um enorme estresse no relacionamento, principalmente o casamento. É comum que a esposa do usuário expresse sentimentos de traição, desconfiança e perda de autoestima. Com frequência, tais sentimentos levam à depressão clínica com feridas psicológicas e emocionais duradouras.
Como mencionado anteriormente, o consumo habitual leva à tolerância psicológica, que cria um desejo crescente pelas imagens distorcidas e chocantes. A escalada no desvio leva com frequência à pornografia infantil.

Homens, mulheres e famílias, cristãos ou não cristãos, leigos e clérigos, adultos e crianças, empregados, local de trabalho e a indústria. Não há segmento da sociedade que não seja tocado pelos tentáculos corrosivos da pornografia, a um custo financeiro inestimável e um custo humano para o qual nenhuma cifra de dólar pode ser assinada. 

Este texto é parte de um artigo, o qual pode ser lido por inteiro  [ aqui]
Autoria:
(Regis Nicoll é colunista da BreakPoint, Salvo e Crosswalk, além de contribuir para o blog da Irmandade da Prisão, The Point; tradução Elizandra Milene da Rocha)



 Nota: Desde que o ser humano saiu do jardim do Éden vem se distanciando de um viver equilibrado, harmônico e saudável. Os artificialismos humanos e as depravações do pecado tem trazido um quadro de alienação física e espiritual. Devemos ter sempre em mente que nosso corpo é o templo do Espírito Santo ( I Cor. 6:19). Por isto deve ser bem tratado e respeitado. Não temos o direito de profanar este templo com vícios e degradações de comportamento. A sexualidade  deve ser tratada com equilíbrio e sansatez, afinal é a forma de mantermos a perpetuação da espécie. Infelizmente a nudez erotizada é crescente na mídia, causando uma impressão que o corpo humano em si é algo lascivo e pecaminoso. Se considerássemos nosso corpo como algo natural, assim como as demais partes da criação divina,  seríamos mais equilibrados e livres, consequentemente  mais felizes.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CRISTIANISMO HOJE!

Dando uma olhada na igreja cristã de nossos dias vemos um quadro exatamente como foi previsto no Apocalipse. Naquele livro há uma afirmação que  qualifica a última geração de cristãos como mornos, acomodados e presunçosos (Apoc. 3:15-17).

Hoje a maioria dos cristãos sofrem a influência  da ideologia  pós moderna, levando a crerem que não há um fundamento claro acerca dos  temas bíblicos. Esta concepção de cristianismo desfundamentado causa a perda do sentimento de discipulado.  Hoje há uma crise de identidade em muitos cristãos. Em parte, isto se deve também a multiplicidade de denominações cristãs, o que provoca confusão e desorientação.

Dentro desta realidade  surgem idéias e posicionamentos estranhos ao cristianismo. Sob o manto do liberalismo, alguns líderes cristãos estão aceitando o  homossexualismo dentro de suas igrejas entre outras práticas outrora repudiadas. A fundamentação bíblica que orientou tanto os apóstolos  do primeiro século quanto os missionários da era moderna já não tem mais importância. Se fala em macroecumenismo como uma tendência sem volta. Uma nova visão de missão está sendo veiculada no meio evangélico. Não precisamos mais pregar ou testemunhar, pois tanto os  pagãos quanto aqueles que tem uma religião folclórica,  já estão salvos segundo a visão  macroecumênica. Banaliza-se assim o conceito de conversão.  Também relativiza-se o conceito de pecado e de santificação. 

O cristianismo está virando apenas uma tradição de usos e costumes. É preciso voltar ao evangelho que compromete o crente, aceitar a autoridade bíblica, estabelecendo assim  um vínculo de submissão  à Palavra de Deus. Em outras palavras: uma grande reforma! Lembremo-nos que este quadro de apostasia foi arquitetado por Satanás, pois ele sabe que pouco tempo lhe resta. Por isto quer deter a missão da igreja em evangelizar o mundo.

É tempo de despertar-nos do sono e preparar-nos para o retorno de Jesus à Terra. Maranata! O Senhor logo vem!


Aguinaldo Carvalho da Silva

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CONFIRMADO: O OSSUÁRIO DO IRMÃO DE JESUS É VERDADEIRO

Depois de cinco anos de processo, Justiça israelense afirma que caixa mortuária de Tiago tem dois mil anos e encerra o caso

Ela pesa 25 quilos. Tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura. E está, indiretamente, no banco dos réus de um tribunal de Jerusalém desde 2005. A discussão em torno de uma caixa mortuária com os dizeres “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” nasceu em 2002, quando o engenheiro judeu Oded Golan, um homem de negócios aficionado por antiguidades, revelou o misterioso objeto para o mundo. A possibilidade da existência de um depositário dos restos mortais de um parente próximo de Jesus Cristo agitou o circuito da arqueologia bíblica. Seria a primeira conexão física e arqueológica com o Jesus do Novo Testamento. Conhecido popularmente como o caixão de Tiago, a peça teve sua veracidade colocada em xeque pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Em dezembro de 2004, Golan foi acusado de falsificador e a Justiça local entrou no imbróglio.No mês passado, porém, o juiz Aharon Far­kash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredicto a favor da autenticidade do objeto. Também recomendou que o IAA abandonasse a defesa de falsificação da peça. “Vocês realmente provaram, além de uma dúvida razoável, que esses artefatos são falsos?”, questionou o magistrado. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.
Especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. “A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século”, diz o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). “A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.” O professor teve a oportunidade de segurá-lo no ano passado, quando o objeto já se encontrava apreendido no Rockfeller Museum, em Jerusalém.
Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar que a frase escrita nele em araimaco seria forjada. Depois, mudaram de ideia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso “irmão de Jesus” – apenas ele seria falso, afirmaram.
A justificativa é de que, naquele tempo, os ossuários ou continham o nome da pessoa morta ou, no máximo, também apresentavam a filiação dela. Nunca o nome do irmão. Professor de história das religiões, André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, levanta a questão que aponta para essa desconfiança. “A inscrição atribuiria a Tiago uma certa honra e diferenciação por ser irmão de Jesus. Como se Jesus já fosse um pop­star naquela época”, diz ele. Discussões como essa pontuaram a exposição de cerca de 200 especialistas no julgamento. A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado. Golan foi acusado de criar uma falsa pátina (fina camada de material formada por microorganismos que envolvem os objetos antigos). Mas o próprio perito da IAA, Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê “Jesus” é antiga. “Eles perderam o caso, não há dúvida”, comemorou Golan.
O ossuário de Tiago, que chegou a ser avaliado entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões, é tão raro que cerca de 100 mil pessoas esperaram horas na fila para vê-lo no Royal Ontario Museum, no Canadá, onde foi exposto pela primeira vez, em 2002. Agora que a justiça dos homens não conseguiu provas contra sua autenticidade, e há chances de ele ser mesmo uma relíquia de um parente de Jesus, o fascínio só deve aumentar.

fonte: ISTO É

Nota: Esta descoberta é muito importante, pois se trata da primeira prova arqueológica relacionada a Jesus e ao Novo Testamento. Lamentável é a pouca importância dada pela imprensa a esta descoberta. Nestes tempos de pouca fé, na qual a espiritualidade das pessoas está sendo carcomida pelo materialismo vigente, este achado arqueológico pode ser o cumprimento de Lucas 19:40, onde diz: "E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão."

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Lamarquismo - Coluna do Evolucionismo que já Caiu


O lamarquismo foi uma teoria proposta no século XIX biológo francês Jean Baptiste Lamarck para explicar a evolução das espécies. Lamarck acreditava que mudanças no ambiente causavam mudanças nas necessidades dos organismos que vivem nesse ambiente, o que causava mudanças no seu comportamento.[1] O Lamarquismo baseia-se em duas leis, descritas por Lamarck no livro Philosophie zoologique:
  • "Primeira Lei": Uso e Desuso – órgãos utilizados constantemente tendem a se desenvolver, enquanto órgãos inutilizados podem sofrer atrofia;
  • "Segunda Lei": Transmissão dos caracteres adquiridos – as características do uso e desuso seriam herdadas por gerações seguintes, por exemplo: uma girafa precisa esticar o pescoço para alcançar as folhas das árvores, o seu pescoço cresce e os seus descendentes nascem já com o pescoço mais comprido.
                           
O Lamarquismo sustenta que os caracteres adquiridos modificam a estrutura física dos seres vivos. Durante décadas alguns cientistas ficaram cortando a cola dos ratos e mutilando outros animais a fim de comprovar a teoria.
A mosca da banana (drosófila melanogaster) tem uma geração de apenas 2 dias, o que se presta muito para experiências sobre genética. Durante várias décadas arrancaram as asas da mosca para ver se numa geração seguinte este animal nasceria sem asas. Nenhuma experiência chegou ao imaginado resultado. O hímen é outro exemplo da falácia do Lamarquismo.  A retirada deste órgão da mulher é uma tradição em certos povos isolados. No entanto, apesar deste órgão ser altamente funcional para o prazer sexual, (o que as mutiladas perdem consideravelmente), jamais deixou de aparecer nos indivíduos de gerações posteriores.

Hoje, sabe-se que o DNA é quem coordena o crescimento estrutural dos organismos vivos, e só é modificado por radiação, nunca por caracteres adquiridos. Assim o Lamarquismo passou a ser descartado com o descobrimento do DNA em 1953.

Esta foi uma das mais pesadas derrotas dos defensores do evolucionismo, pois era uma forma harmônica e racional de explicar o evolucionismo . Agora, mais do que no passado o Evolucionismo não deixa de ser somente uma teoria baseada em certas hipóteses, sendo cada dia mais difícil de ser sustentada em virtude das recentes descobertas  no campo da genética e bioquímica.

O que não dá para entender é a postura dogmática e inflexível dos setores acadêmicos em não querer debater outras teorias sobre a origem da vida, entre as quais o D.I. e o Criacionismo. Em face deste quadro tudo indica que há uma questão ideológica envolvida. Que o materialismo filosófico virou uma religião para muitos vulgos intelectuais.

1 Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829). Página visitada em 2010-09-26.

Fontes: - Wikipédia
             - Sociedade Criacionista: www.scb.org.br/

terça-feira, 26 de outubro de 2010

DEBATE: O ESTADO DO HOMEM NA MORTE (Parte 1)

DEBATE: O ESTADO DO HOMEM NA MORTE (Parte 2)



Veja também:

Parte 3
Parte 4
Parte 5

MUDANÇA NOS MARES E OCEANOS

Na edição do Fantástico do dia 17/10/2010 foi apresentada uma máteria sobre a alteração nos mares e oceanos. A reportagem começou apresentando o crescente degelo da Groenlândia. O volume de gelo jogado no mar no ano passado foi de 200 quilômetros cúbicos. Imagens fascinantes e, ao mesmo tempo assustadoras, mostram as geleiras se desmanchando na Groenlândia. Esta região se tivesse todo o seu gelo derretido aumentaria o nível dos oceanos em 7 metros. Os cientistas, que se surpreenderam com a rapidez das mudanças na Groenlândia, não sabem se o derretimento vai continuar acelerando. “É um caso no qual as mudanças estão acontecendo rápido demais para conseguirmos entendê-las”, admite Mark Sereeze.

Não que os cientistas não tentem. "Seguimos o gelo quebrado até pousar em frente à face dessa geleira. " - afirma  o cientista suíço Martin Lüthi, que está acampado para observar o desmoronamento da Jakobshavn.

A repórter Sônia Bridi pergunta como ela se comportou este ano. “Este ano foi excepcional. Ela sempre avançava na primavera até aqui e depois recuava. Ela se recompunha um pouco no inverno. Mas, este ano, no inverno, ela parou de avançar e agora tudo está se quebrando. Então, acho que vai piorar muito nos próximos anos”, diz o pesquisador.
A repórter pergunta como é testemunhar isso. “É assustador”, ele responde.

Outras reportagens tem destacado a mudança na orla marítima brasileira, onde a elevação do nível do mar se torna evidente. Um exemplo disto é a praia da Macumba-RJ (foto acima), em que a faixa de areia praticamente sumiu e o mar elevado em dias de ressaca estragou várias construções próximo à praia.

Outras entidades ambientais tem apresentado um quadro preocupante com relação ao comportamento da natureza nos últimos anos. De acordo com o Centro de Pesquisa Epidemiológica de Desastres (CRED, sigla em inglês), um orgão colaborador OMS, apenas de janeiro a outubro de 2005 quase 100 mil pessoas morreram em todo mundo por catástrofes naturais. O CRED controla na Bélgica, um arquivo de dados sobre desastres em âmbito mundial. Segundo esta entidade, o número desses eventos vem aumentado notavelmente a partir de 1900.

O ano de 2005 poderia ter entrado para a história como o período de maior número de catástrofes naturais. Mas não foi assim. Em 2006 houve registro de ainda mais catástrofes naturais. Markku Niskala, secretário geral da Cruz Vermelha Internacional, declarou que em 2007 houve um aumento de 20% de catástrofes em
relação a 2006. Alcançou-se a assustadora cifra de 500 cataclismos no mundo inteiro. Na atualidade calcula-se em 250 milhões o número de pessoas afetadas por desastres naturais a cada 10 anos. Na metade dos casos o elemento destruidor é a água.
Nota:
Jesus disse:"Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a Terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados." (Lucas 21:25,26)
 "Assim também vós: quando virdes todas estas cousas, sabei que está próximo, às portas. (Mateus 24:33)


Fontes dos dados:
- Edição do Fantástico de 17/10/2010 
- Centre for Research on Epidemiology of Disasters, www.cred.be/.
- Markky Niskala Quotes, http://thinkexist.com/markku_niskala


terça-feira, 19 de outubro de 2010

PREDESTINAÇÃO: VERDADE OU HERESIA?

O que a Bíblia apresenta sobre predestinação são estes cinco textos:
II S. Pedro 1: 10 - “Portanto irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição...”
Efésios 1: 5 - “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo...”
Efésios 1: 11 - “...havendo sido predestinados, conforme o propósito daquEle que faz todas as coisas segundo o conselho de Sua vontade.”
Romanos 8: 29 - “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conforme à imagem de Seu Filho...”
Romanos 8: 30 - “E aos que predestinou a estes também chamou; e os que chamou também justificou...”

No conceito Calvinista Deus estabeleceu dois decretos: Um selecionando o grupo de salvos; outro o grupo dos perdidos. Calvino mesmo disse que este é o “terrível decreto de Deus”.
Segundo Calvino, existiria no mundo um grupo de pessoas que poderiam fazer tudo errado, mas seriam salvas. E outro grupo as pessoas poderiam fazer tudo certo, mas jamais se salvariam. Ouça o que João Calvino, declarou em 1537:  
Ora, a semente da Palavra de Deus só se enraíza e produz frutos nas pessoas que o Senhor, por Sua eleição eterna, predestinou para serem filhos e herdeiros do Reino Celestial. Para todos os outros (que pelo mesmo conselho de Deus foram rejeitados antes da fundação do mundo) a clara e evidente pregação da verdade só pode ser um cheiro de morte para a morte.” – Instruction in Faith (Paulo T. Fuhrmann. 1/949, pág. 136). Citado pelo Pr. Pedro Apolinário.

A predestinação Calvinista portanto, é:
• Deus já decretou quem vai ser salvo e quem se perderá. Não precisa obediência nem desobediência para que Deus manifeste Sua justiça ou misericórdia.
• Os que Deus destinou a salvação serão salvos mesmo pecando ou não querendo ser salvos. E os que destinou à perdição não serão salvos mesmo aceitando o Sacrifício de Jesus, e vivendo vida santificada.
• Que Jesus não morreu por todos os homens, mas tão somente pelos que foram predestinados.
João Calvino, foi inegavelmente, um dos grandes Reformadores Protestantes, mas o princípio de fé que estabeleceu para seus seguidores, não afina com a Palavra de Deus. Creio que, os textos isolados que valeu-se para criar seu arcabouço doutrinário, são estes:
“O Senhor fez todas as coisas para os seus próprios fins, e até o ímpio para o dia do mal.” Provérbios 16: 4.
“...compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.” Romanos 9: 18
“... Eu endurecerei o seu coração (de Faraó), para que não deixe o povo ir.” Êxodo 4: 21.
“Como está escrito; amei Jacó, e aborreci Esaú.” Romanos 9: 13.
“...Em verdade vos digo que um de vós Me há de trair.” Mateus 26: 21.

QUE DIZ A BÍBLIA?
Em Adão todos são predestinados a morrer:
I Coríntios 15: 22 – “Porque assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão glorificados em Cristo.”
Em Jesus todos são predestinados a salvação:
São João 1: 12 – “Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no Seu Nome.”
Tito 2: 11 – “Porque a Graça de Deus se há manifestada, trazendo salvação a todos os homens.”
II Pedro 3: 9 – “ ... não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”
Apocalipse 22: 17 – “...quem quiser receba de graça a água da vida.”

Está claro? Deus não predestinou ninguém para a perdição. Pelo contrário, é Seu desejo que ninguém se perca, todavia não pode interferir nas decisões do homem, por força do livre arbítrio que conferiu ao ser humano. Todos tem a oportunidade de se salvar, mas isso é exclusivamente uma decisão pessoal. Portanto, o princípio bíblico é que o homem é livre para decidir qual seu destino. Porém, é inegável o anseio de Deus pela salvação de todas as Suas criaturas, observe:
I Timóteo 2: 4 – “O qual deseja que os homens sejam salvos e cheguem ao conhe- cimento da verdade.”
São João 3: 16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
OBSERVE: • Morreu por todos!
• Todos que crerem, serão salvos!
Jesus mesmo ratificou este princípio, garantindo que a salvação não é um prêmio só para alguns privilegiados, mas é extensiva a todos os que perseverarem na carreira cristã até o dia final. Veja:
Apocalipse 2: 10 – “...sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida.”
Apocalipse 3:5 – “Ao que vencer, de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da Vida...”

Deus empenhou Sua palavra em favor de todos os homens, de todas as eras e de todas as condições: financeiras, culturais e étnicas. Eis a prova:
Ezequiel 18: 32 –“Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor. Portanto, convertei-vos e vivei.”
Mateus 7: 21 – “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino do Céu, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos Céus...”

Compreendeu? Deus sofre se a pessoa decide não aceitá-Lo. Por isso, os que não se salvarem, se perderão de livre e espontânea vontade. Deus fez tudo para salvá-los. Preste atenção aos textos finais:
Jeremias 21: 8 – (Leia também Deut. 30: 15-19). “...eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte.”
Josué 24: 15 – “...escolhei hoje a quem sirvais...”
Por quê? Deus é a essência da liberdade! Comprometeu-Se jamais interferir na vontade humana, mas em toda a Bíblia demonstra profundo amor e interesse na conversão do pecador, pois deseja que ele viva para sempre. Aleluia! Glória a Deus! É o homem quem escolhe e determina o seu destino eterno, e não Deus.
Atos 17: 30 – “... notifica aos homens que todos em toda parte se arrependam.”
I Timóteo 2: 4 – “Que quer que todos os homens se salvem...”
Atos 16: 31 – “...crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua casa.”
Deus não pode fazer nada mais que apelar. Apelar! Apelar! E por quê? – Lógico, um dia Ele vai purificar esta Terra para ser a morada dos salvos, e para isso, terá que destruir o pecado, Satanás, seus anjos rebelados, e os ímpios que recusaram a salvação. Mas, se como ocorreu em Nínive, todos se arrependerem, Deus ficará muito feliz, porque todos assim, se salvarão.
I Coríntios 10: 12 “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe, não caia.”

Meus amados, a doutrina da predestinação é que ninguém precisa arrepender-se porque o caso de todos já está pré-estabelecido. Então por que Paulo, cheio do Espírito conclama a que todos se arrependam? Também, não acha você seja uma preocupação desnecessária do apóstolo, mandar se “cuidar” para não cair na vida espiritual, se o destino de todos estiver traçado?
I Tessalonicenses 5: 9 – “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo.”
Jesus Cristo, o Salvador bendito pagou o preço da redenção de todos. Por isso pode afirmar:
João 6: 37 – “...o que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora.”
João 6: 47 – “...aquele que crê em Mim tem a vida eterna.”
Apocalipse 3: 11 – “...guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa.”
Querido irmão, Deus jamais virá a nós dizendo: “Mudei de idéia contigo, Meu sacrifício está anulado, agora as regras do Plano da Redenção são outras.”
Não! – O homem escolhe! O preço está pago para todos sem exceção! Um dia Jesus ficou tão triste com a indiferença de Seu povo, que afirmou:
“E não quereis vir a Mim para terdes vida.” (João 5: 40).

Compreende? O problema não é quem será ou não será salvo! Se a predestinação fosse uma doutrina verdadeira, creio que não precisávamos de Jesus, do Seu sacrifício, nem do evangelho, nem da igreja, muito menos do Plano de Salvação. Bastava viver e aguardar a morte. No entanto, eis aí o Senhor Jesus, demonstrando claramente que os que decidem ir a Ele terão vida e vida eterna. Os que recusarem, assumem sua desventurada decisão, sendo exterminados quando for destruído o pecado.
Complemente seu estudo. Deus ama a todos: Eze. 33: 11: Mat. 5: 45. Faraó foi quem se endureceu: Êxo. 7: 13,14,22: 8:15,19, 32; 9:7,34,35; 13:15. Os próprios pagãos reconheceram que Faraó se endureceu deliberadamente: I Sam. 6:6.

MEDITE NISTO COM CARINHO
Mateus 25: 34 – “...vinde benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”
Mateus 25: 41 – “...apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.”
Se houvesse predestinação realmente, Jesus diria aos perdidos como disse aos salvos: “...preparado para vós desde a fundação do mundo”. Isso é óbvio, porque aí estão os dois grupos de pessoas: salvos e perdidos!
Aqui pois, a inequívoca verdade que Jesus morreu por todos, mas nem todos querem ser salvos, e Deus respeita a decisão de todos. O fogo, pois, foi preparado para o diabo e seus anjos e não para o homem.
Como no Juízo Final a Terra se tornará uma bola de fogo, todos os perdidos, Satanás e seus anjos serão destruídos por suas chamas. Deus, os anjos, o Senhor Jesus, o Espírito Santo e todos os salvos lamentam, mas... que fazer?

Fonte: www.jesusvoltara.com.br

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O QUE HÁ DEPOIS DA MORTE?



Este tema sempre despertou a curiosidade e a imaginação das pessoas. Cada segmento religioso busca dar uma explicação; tentando  amoldar suas teses aos fenômenos sobrenaturais  vistos no mundo. Mas o que diz a Bíblia a respeito da morte? Nela a morte é apresentada como uma conseqüência do pecado.
“...Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”(Gênesis2:17).
“Porque o salário do pecado é a morte ...”. (Romanos 6:23).
Porque assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e com o pecado a morte...” (Romanos 5:12).
A idéia de que a vida continua após a morte foi lançada no jardim do Éden, durante o diálogo da serpente com Eva.
“Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. (Gênesis 3:4).

Foi no jardim do Éden, através da serpente, ou seja, Satanás, que surgiu a idéia de imortalidade da alma. O pai da mentira, Satanás, sabia que se o homem tivesse uma visão errônea da morte seria mais fácil fazê-lo pecar. Por que temer o pecado se  na realidade a consequência do pecado não é a morte real, mas  uma passagem para outra vida? 
A crença na reencarnação e vida após a morte desfaz a sentença de  Deus, declarando que todos os seres humanos são imortais mesmo após o pecado. Esta mentira está ressoando através dos tempos até hoje.
As culturas pagãs desenvolveram as mais variadas fábulas com relação ao estado dos mortos. Os egípcios, entre outros povos, foram os que mais desenvolveram mitos e crendices em torno da morte. Infelizmente esta doutrina foi  assimilada por parte do judaísmo e cristianismo, sendo pelo último durante a grande escuridão da idade medieval. A Bíblia não abona a crença na imortalidade da alma, muito pelo contrário ela afirma:
Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é  minha;  a alma que pecar essa morrerá.”(Ezequiel 18:4).
A Bíblia fala que somente Deus possui a imortalidade. (I Timóteo 6:16).
A Bíblia também  fala que a vida do ser humano em si é igual a dos animais.
 “Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos tem o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade.” (Eclesiastes  3:19).
 “Quem adverte que o fôlego dos filhos dos homens sobe para cima, e o fôlego dos animais desce para baixo da terra?” (Eclesiastes 3:21).
Ambos, homens e animais, são seres criados a partir dos elementos químicos da terra  acrescido da maravilhosa energia propulsora, ou seja “fôlego de vida”.
Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida, e o homem tornou-se alma vivente.” (Gênesis 2:7).
A Bíblia não diz que Deus formou o homem do pó da terra e introduziu nele uma alma. A alma no seu sentido literal é a própria constituição humana, a soma dos elementos químicos mais a energia vital.
Na morte o processo é justamente o contrário.
“... se lhes tiras a respiração, morrem, e voltam para o seu pó.”  (Salmos 104:29).
No Antigo Testamento a palavra alma é traduzida do termo hebraico NEPHESH e no  Novo Testamento é traduzida do termo grego PSYCHE. Ambos os termos se aplicam comumente à unidade do ser humano (matéria + energia vital), enfim, ao homem como indivíduos; mas em algumas vezes designa a parte sentimental da pessoa, os pensamentos, a consciência , o caráter, a imaginação. Não há nada nestes dois termos que  designe uma entidade consciente que possa sobreviver à morte do corpo e ser assim imortal.
O estado dos mortos foi ilustrado por Jesus ao comparar com um sono.
“Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo dorme, mas vou despertá-lo do sono... Então disse-lhes claramente: Lázaro está morto.” (João 11:11, 14).  
Se a morte fosse uma passagem para a vida eterna, com certeza Lázaro estaria no céu quando Jesus mandou tirar a pedra da sepultura. No entanto Jesus não mandou Lázaro voltar para a Terra, mas sim sair para fora da sepultura. (João 11:43) 
A idéia de comparar a morte com o sono também é expressa por Jó.
Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus não acordará nem se erguerá de seu sono.”( Jó 14:12).
 A consciência do homem na morte é claramente expressa nos seguintes textos:

Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem cousa nenhuma, nem tão pouco eles tem jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não tem parte alguma neste século, em cousa alguma do que se faz debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:5,6).
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio.” (Salmo 115:17).
Segundo a Bíblia os mortos receberão a recompensa após a ressurreição:

E muitos dos que dormem no pó da Terra ressuscitarão uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.” ( Daniel 12:2).
Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos, e serás bem aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos.” (Lucas 14: 13, 14 - grifo acrescentado).
Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizerem o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizerem o mal para a ressurreição da condenação.” ( João 5:28,29).

O apóstolo Paulo diz: 

                 "Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.  Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor". (I Tessalonicenses 4:13-17).

Não é compatível com o que a Bíblia revela e nem mesmo com a lógica a idéia de que os mortos já estejam no céu ou no inferno ou em um lugar indeterminado recebendo alguma recompensa ou aguardando esta de forma consciente. A Bíblia fala que na ressurreição os mortos serão julgados e recompensados segundo a suas obras.

Uma questão importante que talvez o caro leitor esteja se perguntando, diz respeito às manifestações sobrenaturais espiritualistas que são atribuídas aos mortos. A Bíblia diz:

Quando vos disserem: Consultai os que tem espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; - não recorrerá um povo ao  seu Deus? a favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? (Isaías 8:19).
Se os mortos estão completamente inconscientes, em repouso, quem são os espíritos que vêem comunicarem-se com as pessoas? A própria Bíblia responde:

Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais  vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para  os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso.”(Apocalipse 16:14).
E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito pois que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça: a fim dos quais será conforme as suas obras.” (II Coríntios 11:14,15).

A obra de Satanás é a obra do engano, assim ele vem agindo desde o princípio e assim ele pretende afastar os seres humanos de Deus. A Bíblia diz que Satanás é  o pai da mentira e nunca se firmou na verdade (João 8:44). Não podemos esquecer que no Éden ao tentar  Eva, Satanás usou uma serpente como médium. Portanto o espiritualismo é uma antiga tática do inimigo para enganar e levar o ser humano ao pecado.
A doutrina da reencarnação é outra cilada diabólica usando o mesmo pano de fundo do espiritismo. Esta prega a perpetuidade da alma através de infindáveis ciclos de nascimento e morte. Mas a Bíblia é clara com respeito a este assunto:
“E como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, e depois disso o juízo.” (Hebreus 9:27).
A Bíblia é clara ao dizer que o ser humano nasce e morre apenas uma vez em sua passagem pela existência. A idéia de que somos eternos e apenas mudamos de estágios se contrapõe completamente a Bíblia, porque elimina a figura da responsabilidade moral por nossos atos e do juízo final. Assim sendo, não interessa o caminho que escolhemos hoje, seja bom ou mal, porque segundo esta doutrina, somos intrinsecamente eternos. Mas Deus diz:
“..Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte.” (Jeremias 21:8).
A doutrina da imortalidade da alma bem como outras crenças de origem pagã  se fixaram na tradição da  igreja no tempo em que um poder apóstata passou a dominar o cristianismo, não pela força, mas pela astúcia. Um período marcado pelo obscurantismo, opressão e intolerância religiosa. 

Texto extraído do livro: A Opção da Fé!
Autor: Aguinaldo C. da Silva 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O QUE NOS PRENDE?

Uma das questões cruciais para quem quer trilhar o caminho da fé, reside naquilo que nos prende ou impede a termos  uma vida espiritual ativa, frutífera e contagiante. Por que muitas pessoas chegam tão perto do reino de Deus, mas não adentram nele verdadeiramente?
Certa vez o rei Agripa, para o qual   Paulo testemunhou de sua fé, assim se referiu: "Por pouco me persuades a  me fazer cristão! " (Atos 26:28). A mensagem tocou em seu coração, o Espírito fez o convite, razão e emoção sentiram a necessidade. Mas algo se interpôs no caminho que impediu a mudança. As conveniências deste mundo, o querer agradar a carne na espectativa de que o mundo tem mais a oferecer que o reino de Deus, fizeram e fazem muitos retrocederem no caminho da fé.

Houve pessoas que chegaram a pertencer ao reino de Deus e receberam muitos dons, mas caíram no mesmo ardil. Entre estes estão: Demas,  Judas, Saul, Balaão e tantos outros. A perseverança se consegue  com uma entrega que deve ser renovada a cada dia. A cada dia temos uma realidade nova, com tentações diferentes em que as concupsciências da carne e a soberba da vida se apresentam sob nova roupagem. Isto é como  uma força gravitacional que nos atrai ao pecado, porque nossa natureza é de fato propensa ao pecado. Não podemos perder isto de vista. O Apóstolo Paulo disse:

"Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." (I Cor. 9:27).

Isto parece discurso de cristão asceta, mas na realidade demonstra a prudência que devemos ter para com as coisas que podem desviar o foco de nossa vida. Para alguns é o dinheiro, outros o sexo, as vaidades, etc...
O Apóstolo Paulo também dá o seguinte testemunho:

"Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." (Filip. 3:13,14).

Esquecer das coisas que para trás ficam é  ter abnegação, entrega, renúncia. É concentrar o foco da vida no alvo que nos está proposto e seguir em frente. Deixar de se envolver com  as ilusões e  as vaidades deste mundo e acreditar que aquilo que Jesus tem para os seus filhos é superior em dignidade e verdadeiro prazer.

nEle que é a fonte da paz e de todo bem!

Aguinaldo C da Silva

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

COMO EXPLICAR O UNIVERSO SEM DEUS?

Não restam dúvidas de que Stephen Hawking é intelectualmente destemido como um herói da Física. E em seu último livro, o notável físico propõe uma audaciosa mudança na crença religiosa tradicional na criação divina do universo.
Conforme Hawking, as leis da física, não a vontade de Deus, proveem a explicação real de como a vida na Terra veio a existir. O Big Bang, ele argumenta, foi a inevitável consequência daquelas leis ‘porque há uma lei como a gravidade, o universo pode e quis criar a si mesmo do nada.’
Desafortunadamente, enquanto o argumento de Hawking está sendo saudado como controverso e revolucionário, ele dificilmente seria novo.
Por anos, outros cientistas tem feito afirmações semelhantes, sustentando que o assombroso, a criativadade sofisticada do mundo ao nosso redor, pode ser interpretado somente com referência às leis físicas, assim como a gravidade.
Isto é uma abordagem simplista, ainda que em nosso época secularizada seja a única que aparenta ter ressonância com um ceticismo público.
Mas, como cientista e cristão simultaneamente, eu gostaria de dizer que a afirmação de Hawking é equivocada. Ele nos pede para escolher entre Deus e as leis físicas, como se eles estivessem necessariamente em conflito mútuo.
Porém, contrariamente ao que Hawking declara, leis físicas nunca podem prover uma completa explanação do universo. As próprias leis não criaram nada; elas meramente são uma descrição do que acontece sob certas condições.
O que parece que Hawking fez foi confundir leis com a agente. Seu chamado a nós para escolhermos entre Deus e as leis é quase como alguém nos exigir para optar entre o engenheiro aeronáutico Sir Frank Whittle e as leis da física para explicar o mecanismo do avião.
Esta é a confusão de categoria. As leis da física podem explicar como o mecanismo do avião funciona, mas alguém tem de construir, por em funcionamento e dar a partida. O avião não poderia ser criado sem as leis da física por si mesmas – todavia, para o desenvolvimento e criação, precisa-se do gênio de Whittle como seu agente.
De modo similar, as leis da física nunca poderiam ter constuído atualmente o universo. Algum agente deve ter se envolvido.
Para usar uma simples analogia: as leis de Isaac Newton de movimento em si mesmas nunca fizeram uma bola de sinuca atravessar o carpete verde, o que somente pode ser feito por pessoas usando o taco de sinuca e as ações de suas mãos.
O argumento de Hawking me parece até muito mais ilógico quando ele diz que a existência da gravidade torna a criação do universo foi inevitável. Mas como poderia a gravidade existir em primeiro lugar? Quem a pôs ali? E qual foi a força criativa por trás de seu início?
De forma análoga, quando Hawking argumenta, em apoio à sua teoria de geração espontânea, que isto era somente necessário para ‘o azul tocar o papel’ para ser iluminado para ‘deixar o universo vir’, a questão deve ser: de onde vem este azul que toca o papel? E quem o fez, se não Deus?
Muito da racionalidade que se segue ao argumento de Hawking engana-se com a ideia de que há um conflito aprofundado entre Ciência e Religião. Mas reconheço que não há um desacordo entre eles.
Para mim, como um religioso cristão, a beleza das leis científicas somente reforça minha fé em uma inteligência, força divina e criativa em operação. No mais, eu entendo Ciência, no mais, eu creio em Deus por causa da maravilha na abrangência, sofisticação e integridade de sua criação.
A verdadeira razão para a Ciência florescer tão vigorosamente no XVI e XVII séculos foi precisamente devido à crença de que as leis da natureza, as quais foram então descobertas e definidas, reflete a influência de uma divina legislação.
Um dos temas fundamentais do Cristianismo é que o universo foi feito de acordo com um Planejador racional e inteligente. A fé cristã atualmente proporciona perfeito senso científico.
Alguns anos atrás, o cientista Joseph Needham fez um estudo épico do desenvolvimento tecnológico na China. Ele queria descobrir por que a China, por todos os seus precoces dons de inovação, tinha falhado por estar tão atrás da Europa em seu desenvolvimento da Ciência.
Ele relutantemente chegou à conclusão de que a Ciência europeia tinha sido estimulada pela disseminada crença na racional força criativa, conhecida como Deus, a qual fez todas as leis científicas compreensíveis.
Não obstante, Hawking, como muitos outros críticos da Religião, quer que creiamos que não somos nada, mas uma aleatória coleção de moléculas, o produto final de um processo não-intencional.
Se verdadeiro, isto poderia indeterminar quanta racionalidade nós precisamos para estudar a Ciência. Se o cérebro fosse realmente o resultado de um processo não-dirigido, então não há razão para crer em sua capacidade para nos dizer a verdade.
Nós vivemos em uma época de informação. Quando nós vemos algumas letras do alfabeto escrevendo nosso nome na areia, imediatamente nos sentimos responsáveis em reconhecer o trabalho de um agente inteligente. Como muito mais, provavelmente, então, estaria um criador inteligente por trás do DNA humano, o colossal banco de dados biológico que contém não mais que 3,5 bilhões de ‘letras’?
É fascinante que Hawking, em ataque à religião, sente-se compelido a colocar tanta ênfase na teoria do Big Bang. Porque, por mais que os não-crentes não gostem disto, o Big Bang combina exatamente com a narrativa da criação cristã.
Isto porque, antes do Big Bang se tornar usual, vários cientistas foram forçados a admitir isto, apesar disto parecer se alinhar à história da Bíblia. Alguns aderiram à visão aristotélica do ‘universo eterno’ sem início ou fim; mas esta teoria, e recentes variantes dela, estão agora profundamente desacreditadas.
Mas apoio à existência de Deus está muito além da realidade da ciência. Dentro da fé cristã, há também a poderosa evidência de que Deus Se revelou à Humanidade através de Jesus, há dois milênios. Isto é tão documentado não apenas nas Escrituras e em outros testemunhos, mas igualmente na fortuna das descobertas arqueológicas.
Sendo assim, as experiências religiosas de milhões de crentes não podem claramente estar enganadas. Eu mesmo e minha própria família podemos testemunhar sobre a influência que a fé tem em nossas vidas, algo que desafia a ideia de que não somos nada mais do que uma coleção aleatória de moléculas.
É tão forte quanto óbvia a realidade de que nós somos seres morais, capazes de entender a diferença entre certo e errado. Não há rota científica para tais conceituações éticas.
A física não pode inspirar nosso discernimento dos outros, ou do espírito de altruísmo que existe na sociedade humana desde a aurora do tempo.
A existência de um conjunto comum de valores morais aponta para a existência de uma força trascendente além das meras leis físicas. Assim, a mensagem do Ateísmo tem sempre sido curiosamente a única depressiva, retratando-nos como criaturas egoístas inclinadas a nada mais do que sobrevivência e auto-gratificação.
Hawking também pensa que a existência potencial de outras formas de vida no universo mina a tradicional convicção religiosa que nós somos o único motivo para Deus criar o planeta. Mas não há prova de que outras formas de vida existam fora, e Hawking certamente não presenciou nenhuma.
Sempre me diverte que o Ateísmo geralmente argumente pela existência de inteligência extra-terrestre além da Terra. Assim, eles também estão somente ansiosos para denunciar a possibilidade, a qual nós já aceitamos, de um vasto e inteligente Ser externo ao mundo: Deus.

O novo fuzilamento de Hawking não pode abalar os fundamentos da fé que está baseada em evidência.

(*) John Lennox, apologista cristão, é professor de Matemática em Oxford. Ficou conhecido principalmente por debater com Richard Dawkins, em Outubro de 2007, em um evento patrocinado pela entidade cristã Fixed Point Foundation. O artigo original de Lennox foi publicado no Dailymail . A despeito da qualidade de sua argumentação, a única ressalva seria sobre o Big Bang: embora seja uma explicação teleológica, a teoria contraria alguns dos dados bíblicos.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A CONDUTA DO CRISTÃO NA VISÃO DE C. S.LEWIS

Continuando a ler o  livro 'Cristianismo Puro e Simples', do autor C.S. Lewis, me chamou a atenção um trecho no qual o autor expõe o engodo do relativismo moral, dizendo que não há nenhum idealismo em querer viver os princípios morais de forma plena.   O texto está abaixo:

"É perigoso, porém, dizer que um homem que se esforça para seguir a lei moral seja um homem de "altos ideais",  pois isso pode nos dar a impressão de que a perfeição moral é um mero gosto pessoal dele e que o restante dos homens não teria o dever de procurar realizá-la. Esse erro seria desastroso. A conduta perfeita talvez seja tão inalcançável quanto a perfeita perícia ao volante, mas é um ideal necessário prescrito a todos os homens por causa da própria natureza da máquina humana,  da mesma forma que a pilotagem perfeita é prescrita a todos os motoristas pela própria natureza dos automóveis. E seria ainda mais perigoso se você se considerasse uma pessoa de "altos ideais" só porque tenta não mentir (em vez de só contar mentirinhas ocasionais), não cometer adultério (em vez de só cometê-lo de vez em quando) e não ser violento com os outros (em vez de ser só um pouquinho violento). Você correria o risco de transformar-se num moralista hipócrita, considerando-se uma pessoa especial a ser felicitada por seu "idealismo". Na verdade, isso seria o mesmo que se julgar especial por esforçar-se para acertar o resultado de uma soma. É claro que a aritmética perfeita é um "ideal", pois certamente cometemos erros em algumas contas. Porém, não há nada de especialmente louvável em tentar obter o resultado correto de cada passo de uma soma. Seria pura estupidez não fazer esta tentativa, pois cada erro do cálculo vai lhe causar problemas para obter o resultado final. Da mesma forma, toda falha moral causará problemas, provavelmente para os outros, certamente para você." páginas 92,93.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SÁBADO


No relato da criação, segundo o livro de Gênesis, o Criador descansou, abençoou e santificou o sétimo dia da semana, ou seja, o sábado. Para comemorar tudo aquilo que havia realizado nos seis dias anteriores, que segundo a narrativa de Gênesis 1, foi assim por Deus considerado muito bom, Deus assim estabeleceu um dia especial. (Gênesis 1:31).
E havendo Deus acabando no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera. ”(Gênesis 2:2,3).

Em sua infinita sabedoria, resolveu estabelecer  o sábado como um memorial  eterno da  Criação.  Um memorial que não se limita a um lugar ou objeto, pois está estabelecido no tempo e de forma cíclica surge  a cada sete dias. 
Um dos propósitos do sábado é servir como um marco no relacionamento do homem com Deus, o momento do auge na interação entre Crador e criatura.  Também serve para que o ser humano recomponha suas energias e desenvolva sua espiritualidade. Por isto Jesus falou: “O sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado.” (Marcos 2:27).
Por sua importância, a guarda do sábado não está situada entre as normas puramente cultuais do povo de Israel, mas  dentro do Decálogo, os  Dez Mandamentos que delineiam os próprios pilares da vida moral, escritas  em tábuas de pedra como símbolo de sua perenidade. O quarto mandamento como está na Bíblia, tem a seguinte redação:

Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o Senhor o dia de sábado, e o santificou.” (Êxodo 20:8-11).

Entendemos que este mandamento não se limita ao povo judeu,  porque na ocasião em que Deus estabeleceu o repouso sábático não existia o povo judeu, mas apenas Adão e Eva, os pais de toda a humanidade.
Ao contrário do que muitos pensam, a observância do sábado foi mantida por Jesus e os apóstolos.
E era o dia da preparação e começava o sábado. As mulheres que tinham vindo  da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E no sábado descansaram, segundo o mandamento.” (Lucas 23:54 - 56). 

Se Jesus Cristo tivesse a intenção de abolir ou alterar este mandamento, com certeza por ocasião de sua morte já teria dado orientações claras a este respeito, sendo já observadas por seus seguidores. Mas os Apóstolos  continuaram a observar o descanso sabático mesmo depois da ascensão de Jesus (Atos 13:14, 42,44). 
Os apóstolos, tais como Paulo, freqüentavam a igreja aos sábados, e isto não era somente para pregar aos judeus,  vejamos o que diz o relato bíblico:
E no sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos ter lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.” Atos 16:13.

Mesmo em viagem longe de sua pátria (como é o contexto do texto bíblico acima), não deixavam de se congregarem para oração  e meditação na Escritura no dia de sábado. Depois de vários anos após a morte e ressurreição de Jesus, o apóstolo Paulo e os demais apóstolos  observavam a guarda deste dia. A mudança para o domingo como dia de guarda só ocorreu séculos mais tarde com a entrada de crenças pagãs no seio do cristianismo.
Hoje muitos cristãos acreditam erroneamente que não é mais necessáro guardar o sábado. Pensam que pode ser guardado o domingo ou  qualquer outro dia, e há aqueles que acham não ser preciso guardar dia nenhum.   Infelizmente o secularismo e a incredulidade tem entorpecido a sensibilidade de muitos para a necessidade de observância deste mandamento. O ser humano é quem sai perdendo com esta atitude, pois ao não mais lembrar de Deus como o grande Criador, perde a oportunidade de entrar em comunhão com Ele da forma que Ele estabeleceu e preferiu.
Com certeza se o homem mantivesse o repouso sabático teria mais saúde física e espiritual, agrediria menos a natureza e seria mais consciente de seu Criador. No livro de Isaías há uma promessa aos observadores do sábado. 
"Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da Terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse." (Isaías 58:13,14)

nEle que é o grande Criador da vida!

Aguinaldo C. da Silva