quarta-feira, 19 de julho de 2017

A confusão no uso dos termos evolução e evolucionismo

Tenho percebido ao longo do tempo que é difícil remover o estigma da palavra “evolução” na comunidade criacionista. Em nível popular, conforme o dicionário Houaiss da língua portuguesa, “‘evolução’ é qualquer processo gradativo e progressivo de transformação, de mudança de estado ou condição”. 
Porém, de acordo com a bióloga Gabriela Saldanha, diretora do departamento de extensão do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira (Numar-SCB), “muitos criacionistas não gostam de usar o termo ‘evolução’ em momento algum em suas falas ou textos para porventura não fazerem apologia à ‘Teoria da Evolução’ ou ‘Evolucionismo’ (esses, sim, sinônimos). Porém, é muito importante que nós, criacionistas, nos tornemos irrepreensíveis, inclusive no uso correto de significados e da Língua Portuguesa, por exemplo, deixando de usar a palavra ‘evolução’ como sinônimo de ‘Teoria da Evolução’. Devemos ser exemplos no uso correto dos termos e estar aptos a explicar e corrigir sempre seu mau uso”.

Para o biólogo e mestre em Biologia Animal Ebenézer Lobão Cruz, “há um erro que nós estudiosos do tema não podemos cometer, que é o de achar que o termo ‘evolução’ é sinônimo de ‘evolucionismo’, achar que tudo relacionado à ‘evolução’ está se referindo à Darwin ou às teorias neodarwinistas ou sintéticas. ‘Evolucionismo’ é uma corrente filosófica cheia de erros e direcionamentos impróprios, enquanto ‘evolução’ é só um substantivo derivado do verbo evoluir e pode ser usado em diversos sentidos. Acredito na possibilidade de mudança, inclusive genética, dos seres. E isso é ‘evolução’, não há o que se discutir. Porém, acreditar nos ditames da teoria darwiniana como explicativa do surgimento e desenvolvimento dos seres já é demais. Outro exemplo é o uso das palavras ‘adaptação’ e ‘evolução’, embora sejam palavras diferentes, elas não são divergentes. Quando há adaptação e essa adaptação não é apenas pontual, ela se mantém como sendo uma modificação para a sobrevida de uma espécie no ambiente, isso é um processo evolutivo no verdadeiro sentido da palavra ‘evolução’. Portanto, posso estar falando sobre ‘evolução’ sem estar concordando com as ideias de Darwin.”

Sobre o uso da palavra evolução, há complicações porque as pessoas usam figuras de linguagem e significados mais específicos dependentes de contexto o tempo todo. Mesmo assim, é útil manter em mente que “evolução” é toda e qualquer alteração de qualquer coisa ao longo do tempo, ou mesmo a não-alteração.
Por exemplo, podemos perguntar: como evolui a constante cosmológica? Resposta: mantém-se constante. Isso é evolução. Uma armadilha em que muitos caem é confundir “evolução” com melhoria. O conceito de “melhoria” não faz sentido na maioria dos casos em que se pode usar o termo evolução, mesmo em Biologia. Outro erro é confundir “evolução” com a proposta neodarwiniana. Na verdade, o que o neodarwinismo faz é apresentar uma ideia sobre como deve ter sido a evolução. O modelo criacionista tem outra proposta sobre como a evolução deve ter ocorrido (ex.: Deus formando a Terra e criando seres vivos em uma semana, diversificação posterior, dilúvio – tudo isso é evolução a rigor).

domingo, 11 de junho de 2017

Católicos são estimulados a adorar ídolos pagãos

Uma diocese católica no Reino Unido está encorajando seus fiéis a visitar santuários pagãos para “se prostrar” diante de imagens e comer alimentos “abençoados” nos rituais pagãos. A atitude seria para promover o “ecumenismo” e “diálogo inter-religioso”.
Nas diretrizes divulgadas em seu site oficial, a diocese Católica de Hallam, liderada pelo bispo Ralph Heskett, encoraja os cristãos a levar flores para Buda, reverenciar os murtis hindus (imagem de deuses) e se curvarem diante do livro sagrado dos sikh. Os fiéis também são encorajados a comer alimentos que foram “abençoados” nos rituais hindus e sikhs e são normalmente oferecidos aos visitantes.
O bispo Heskett evitou responder ao site LifeSiteNews, que lhe questionou como ele justificava esses ensinamentos à luz dos Primeiros Mandamentos, que afirmam: “não terás outros deuses diante de Mim” e “Não farás para ti imagem esculpida… Não te encurvarás diante delas”.
Muitos católicos ingleses não estão satisfeitos com essa postura. O presidente do Instituto Lepanto, Michael Hichborn, lembra que essas diretrizes não apenas desviariam os cristãos, mas desonravam os primeiros mártires.
Nota. A Babilônia descrita no Apocalipse é um sincretismo global, onde congrega todas formas espúrias de adoração. Satanás vem, no decorrer do tempo, promovendo falsas formas de adoração para contrariar o objetivo de Deus em buscar verdadeiros adoradores (João 4:23). Portanto, tal atitude da igreja Romana é a continuação de uma obra que já se estende por vários séculos em mudar os tempos e a lei (Daniel 7:25), o que leva as pessoas para longe da vontade do Pai.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Homo sapiens é mais velho do que se imaginava, aponta estudo

Fósseis de Homo sapiens descobertos no Marrocos - que tem entre 300 mil e 350 mil anos de idade - fizeram recuar em 100 mil anos a data da origem de nossa espécie, segundo dois estudos publicados nesta quarta-feira (7) na revista "Nature".
"Esta descoberta representa a origem da nossa espécie, o Homo sapiens mais velho já encontrado na África e em qualquer outro lugar", explica o francês Jean-Jacques Hublin, diretor do departamento de Evolução humana do Instituto Max Planck em Leipzig (Alemanha) e coautor do estudo.
Os fósseis foram descobertos em Jebel Irhoud, a cerca de 100 quilômetros de Marrakesh, durante a década de 1960, ao lado de ossos de animais e ferramentas de pedra. Originalmente, esses fósseis foram datados como tendo cerca de 40 ml anos de idade e eram considerados como uma forma de Neanderthal da África. Mas análises feitas posteriormente colocaram em dúvida essas conclusões.
Hublin e sua equipe analisaram os fósseis e identificaram diversas características - incluindo as morfologias facial, mandibular e dentária - similares aos humanos modernos recentes. Com base nessas análises, os autores sugerem que os hominídeos de Jebel Irhoud fazem parte das primeiras fases evolucionárias do Homo sapiens.


Até então, o fóssil mais antigo atribuído a uma forma moderna de Homo sapiens tinha sido datado com 195 mil anos.

Fonte: G1
Nota. Cada vez mais os evolucionistas vão se complicando para estabelecer a escala evolutiva. Daqui há pouco vão dizer que a espécie humana é mais antiga que outras que supostamente a antecedem. Resumindo, tecer teorias com o auxílio da imaginação é fácil, portanto permanece uma grande incógnita a respeito destes fósseis e ponto final.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

O Peregrino

       Estou relendo, com minha família,  uma obra que é considerada uma das maiores alegorias cristãs. O peregrino escrito por John Bunyan no século XVIII, tem inspirado gerações trazendo uma visão teológica fundamentada na Bíblia. Se contrapondo à visão teológica liberal, o Peregrino visualiza a caminhada cristã como uma experiência de ruptura, uma experiência que passa pelo despojamento das atrações mundanas,  rumando  para uma  entrega pessoal intensa e verdadeira a Cristo.
       Quando li pela primeira vez  há quase trinta anos,  me senti inspirado. Hoje percebo que apesar de antigo, este livro traz as verdades universais da jornada cristã, e por isto deve continuar a ser lido e apreciado. Recomendo. É uma leitura que não pode faltar ao cristão na atualidade. 

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Conhecendo a essência do Evangelho!

   
  Qual o evangelho que você conhece? Parece um pouco provocativa esta pergunta, mas é sincera e realista. Infelizmente,  durante estes últimos dois mil anos, surgiu no ambiente cristão uma série de ênfases e interpretações que  ofuscam a essência ou o que é crucial para a salvação. 
      Muitas vezes os ritos,  as formalidades, entre outros detalhes, roubam o lugar do Cristo vivo, da busca necessária e do resultado imprescindível: um coração transformado.
    Como evangélico de berço, assisti e participei de muitas experiências na igreja da qual sou membro. Vi pessoas se apaixonando por doutrinas e não pelo personagem central do Evangelho. Vi todas as dimensões do corporativismo que envolveu a igreja,  a frieza e a indiferença de muitos que se declaram irmãos,  abandono e  rejeição onde deveria imperar o acolhimento e a compreensão.  
       Abaixo está uma reflexão séria acerca do Evangelho e da postura que devemos tomar como cristãos.