terça-feira, 24 de novembro de 2015

O mito da “minoria radical” no Islã

Circula nas redes sociais um vídeo de uma palestra intitulada “O mito da minoria radical”, que mostra um evento islâmico na Europa. O apresentador explica o pensamento “de todos os muçulmanos”, que basicamente é o que diz o Alcorão e a tradição (suna): a lei religiosa sharia deve ser implementada.
Um dos argumentos mais comuns na imprensa é o slogan dos próprios líderes muçulmanos que o islã é uma religião de paz. O que poucos lembram (ou sabem) é que o conceito de paz deles não é a ausência de violência e de terror, mas sim a paz que virá sobre o mundo após ele ser tomado pela fé muçulmana.
Alguns levantamentos de agências de inteligência mostram que os radicais seriam entre 15 e 25% dentro os mais de um bilhão e meio dos atuais seguidores de Maomé. Isso daria cerca de 300 milhões de pessoas.
Oficialmente, as comunidades islâmicas de vários países, inclusive no Brasil, condenam os ataques terroristas e pedem que não haja generalização, denunciando o que chamam de “islamofobia”.
O Instituto de Pesquisas Pew realizou um estudo dois anos atrás onde mostram que mais da metade dos muçulmanos de 39 países rejeitam a ideia de um governo laico. Abordando moradores da Europa, Ásia e África, o levantamento preocupa, pois mostra que o conceito de “radical” não seria aplicado para a minoria.
Ainda que a maioria dos entrevistados condene, por exemplo, ataques contra civis, é bastante alto o percentual de muçulmanos que consideram “compreensível” a violência dos jihadistas.
A pergunta principal é se eles consideravam a sharia a vontade de Alá, revelada no Alcorão. Isso inclui a necessidade de subjugar os infiéis (judeus e cristãos) à espada. Os maiores índices de pessoas que concordam estão no Paquistão e na Jordânia (empatados com 81%), em segundo vem a Palestina e Egito (empatados com 75%).
Ano passado, um levantamento da revista The Economist mostrou que mais de 70% dos muçulmanos do mundo apoiam o cumprimento da sharia e 90% concordam com as execuções dos inimigos e apóstatas (pessoas que abandonam o Islã).
Com o aumento exponencial dos atentados no último ano, principalmente por causa do Estado Islâmico e seus aliados como o Boko Haran, uma nova pesquisa foi divulgada pelo Pew esta semana.
A pergunta principal é se os muçulmanos entrevistados concordavam com as atitudes dos extremistas desses grupos chamados de radicais. O país com maior apoio é a Nigéria (berço do Boko Haran) com 14%, em seguida estão empatados com 11% a Malásia e o Senegal.
Ainda que a imensa maioria dos muçulmanos não pratique explicitamente a sharia e tome parte na guerra santa, esses estudos recentes mostram que o apoio a ela vem da maioria.
O pastor Josimar Salum, um estudioso do assunto, defende que “o Islamismo em qualquer forma é uma ameaça aos direitos humanos porque seus princípios são contraditórios à Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ora, se é uma ameaça aos direitos humanos certamente é uma ameaça à civilização”.
Fonte: Gospel Prime
Nota. Um fato que nos chama a  atenção é de os países árabes pouco ou nada fazerem contra grupos radicais de terroristas mulçumanos. Esta conivência depõe contra o alegado caráter pacífico do islã, justamente por ser uma minoria, segundo eles, maculando o verdadeiro sentido da religião mulçumana perante o ocidente. Esta observação  denota que o problema do terrorismo no mundo vai perdurar muito tempo se é que vai ter fim. Uma polarização do poder político militar entre ocidente cristão e oriente mulçumano é altamente preocupante e pode precipitar uma terceira guerra mundial. Sabemos que os últimos dias na Terra serão de grande crise e conflito e parece-nos já possível vislumbrar um cenário para o cumprimento profético apocalíptico. 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Sobre o terrorismo crescente

Presenciando os últimos acontecimentos, em especial os atentados terroristas da última sexta-feira (13/11) em Paris, fiquei pensando no que pode estar por trás de uma mente terrorista, sobretudo dos jovens ocidentais que se aliam ao denominado Estado Islâmico.
Procurei ler um pouco sobre o processo de radicalização de militantes islâmicos. As opiniões dos especialistas são variadas e as vezes desencontradas. Contudo, a partir de uma visão geral faço a minha análise buscando agregar os principais elementos pertinentes.

1) Os jovens ocidentais que se juntam a radicalização islâmica são  fruto de uma sociedade secular européia pós-cristã e pós-moderna, que em certo momento percebem um grande vazio existencial e se rebelam contra o sistema e a sociedade. Como resultado se juntam a grupos terroristas.

2)  Fatores sociais e econômicos acentuam o quadro de falta de horizonte. Numa sociedade de mercado, a forma comum de alcançar realização e demonstrar valor pessoal  é  adquirindo bens de consumo de valor. Num cenário de crise econômica e desemprego as chances para os jovens são escassas, em especial para os de origem estrangeira.

3) A decadência moral da sociedade européia, que se desenvolveu nas últimas décadas sob uma base  agnóstica ou ateia, tem chegado a um nível deplorável. Isto acaba sendo um elemento catalizador de revolta e desagregação social em alguns jovens.

4) Estes jovens são provenientes de lares com pouca ou quase nenhuma formação religiosa. Por religião me refiro não  aquela religiosidade ligada aos ritos, mas a uma verdadeira espiritualidade, que desenvolva o amor, que faça ver o semelhante como fruto das mãos de Deus e não apenas como um animal evoluído. Que desenvolva a sensibilidade e a empatia, a ética e a solidariedade.

    Como um cancro que assola a humanidade, assim podem serem vistos estes grupos terroristas. Porém as causas vão além de dogmas e doutrinas. As verdadeiras causas estão num coração em guerra por não conhecer o amor de Cristo. As verdadeiras causas não deixam de ser reflexos do grande conflito que se iniciou no Céu e envolveu este mundo. A luta entre o bem e o mal só acabará com o segundo advento de Jesus, quando implantará seu reino eterno de perfeita paz e justiça.

Aguinaldo C. da Silva

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

OMS coloca bacon, linguiça e salsicha na lista de alimentos cancerígenos

Há 'evidência suficiente' de ligação desses alimentos com câncer, diz relatório. Texto alerta para risco de alto consumo de carne processada.

O consumo de produtos como salsicha, linguiça bacon e presunto, aumenta o risco de câncer do intestino em humanos, afirma um novo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) publicado nesta segunda-feira (26). De acordo com o documento, a carne processada é um fator de risco certo para a doença, e carnes vermelhas de um modo geral são um fator de risco "provável".
As canes processadas foram colocadas na lista do grupo 1 de carcinogênicos – que já inclui tabaco, amianto e fumaça de diesel – para os quais já há “evidência suficiente” de ligação com o câncer. O relatório foi feito pela IARC (Agência Internacional de Pesquisa do Câncer), órgão ligado à OMS.
Risco de câncer
"Para um indivíduo, o risco de desenvolver câncer colorretal em razão do consumo de carne processada permanece pequeno, mas esse risco aumenta com a quantidade de carne consumida", afirmou Kurt Straif, chefe de programa Monographs, do IARC, que avalia riscos para o câncer.
Um estudo de meta-análise -- que avaliou diversos outros estudos-- estima que cada porção diária de 50 gramas de carne processada aumente o risco de câncer colorretal em 18%. Esse tipo de câncer é hoje o segundo mais diagnosticado em mulheres e o terceiro em homens, e está matando 694 mil pessoas por ano (segundo dados de 2012 da OMS, os mais recentes).
A carne vermelha - grupo dentro da qual estão tecido muscular de boi, porco, carneiro, bode e cavalo - foi classificada como um carcinógeno (produto capaz de provocar câncer) "provável" e entrou na lista do grupo 2A, que contém o glifosato, princípio ativo de muitos herbicidas.
A definição do IARC para carne processada inclui produtos "transformados por salgamento, curagem, fermentação, defumação e outros processos para realçar sabor ou melhorar a preservação", afirma um artigo publicado por cientistas do IARC na revista médica "The Lancet", que acompanhou a divulgação do novo relatório.

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Nota. Na Bíblia encontramos a alimentação que Deus determinou para o ser humano. Na criação foram deixados os frutos e as sementes para a dieta de nossos primeiros pais (Gen. 1). Depois do diluvio orientou com relação as carnes limpas (próprias para a alimentação) e imundas (impróprias para a alimentação), (Gen. 7:2; Lev.11). Também determinou que a carne não deveria ser consumida com sua gordura (Lev. 7:23). A sabedoria divina revelou o que era saudável e menos maléfico para a constituição física do homem muito tempo antes de a ciência descobrir tais fatos.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

O Relativismo Cultural e o PL 1.057

         No artigo intitulado "Na Canoa do Antropólogo" escrito por Demétrio Magnoli, que pode ser acessado <Aqui>, o autor expõe o embate ideológico provocado pelo PL 1.057 que atualmente tramita no Senado Federal. Este projeto que visa coibir a prática do infanticídio existente entre os índios, também é chamado de lei Muwaji, em homenagem a índia Muwaji Suruwahá que enfrentou sua tribo para salvar sua filha que nasceu com paralisia cerebral.
          Na polêmica em torno do referido projeto, de um lado estão aqueles que defendem o que Demétrio chama de "fetichização da cultura" e de outro os que defendem os direitos humanos universais.
          Demétrio expõe de forma escrachada as incongruências dos relativistas morais e culturais ao citar fatos,  como a discriminação contra as mulheres na Arábia Saudita, Afeganistão entre outas regiões do mundo, a mutilação genital feminina na Somália, a xenofobia manifestada em vários países da Europa. Sendo estas práticas oriundas e peculiares a certas culturas e povos,  deveriam também serem aceitas pelos relativistas culturais, mas não é o que acontece.            
          Os que defendem a manutenção de práticas bárbaras e criminosas pelas culturas indígenas, não reconhecem o óbvio: a necessidade de respeito aos princípios universais da vida e da dignidade humana. Os defensores desta postura, na sua maioria políticos da extrema esquerda, nesta hora não negam sua matriz ideológica tipicamente ateia.
           Mesmo os que se declaram sem religião, como o próprio Demétrio Magnoli, acabam reconhecendo uma base moral universal que deve reger o mundo. Os valores da Bíblia exaltados e explicados por Jesus Cristo são esta base moral. O que seria o mundo sem a influência cristã no decorrer da história? Talvez ainda conviveríamos com sacrifícios humanos e outros bestialismos pagãos.
           A polêmica do PL 1.057 é mais uma constatação da falácia do relativismo moral. Se não temos uma base moral universal, tudo pode ser aceito de alguma forma em algum lugar. Práticas como a pedofilia e zoofilia  já estão sendo apresentadas como aceitáveis em certos círculos de intelectuais. Recentemente se considerou acabar com a criminalização do incesto na Suécia. A decadência moral da presente época é fruto do secularismo, da negação aos princípios dados por Deus ao ser humano

Aguinaldo C. da Silva