sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O que é Pecado?


        Muitos conceitos tem sido exarados por teólogos e estudiosos cristãos acerca do pecado. De fato a Bíblia apresenta diversas noções que se complementam na formação de um conceito bíblico para pecado.
        A idéia mais apontada na Bíblia é moral, "porque o pecado é transgressão da lei" (I João 3:4). A desobediência dos mandamentos de Deus é a definição mais recorrente. Mas pecado também é definido como ausência de fé, "tudo o que não é de fé é pecado" (Rom. 14:23). Esta parece ser a definição que está na raís da problemática em torno do pecado. Nossos primeiros pais desobedeceram no paraíso por falta de fé ou  confiança no Criador. Assim nossa falta de fé é apontada como um elemento chave no descumprimento da vontade divina.
                Mas um conceito que é claro na Bíblia, diz respeito ao pecado como estado ou situação vivencial de decadência e separação de Deus. "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rom. 3:23). Esta última idéia traz consigo o sentido de pecado apontado pelo termo hebraico chata, que significa errar o alvo. Neste sentido todos nós erramos o alvo pela condição em que nascemos, ou seja, com a tendência para pecar. O salmista Davi expressou este fato nas seguintes palavras: "Em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51:5).
               Resumindo, tudo o que nos aliena do Criador, seja ato ou estado é por definição pecado. Pecado é tudo o que está fora do vontade do Pai. Tudo o que foge do que é normal, tendo como referência o  projeto original de Deus. Jesus quer nos tirar desta situação. Sua vinda a este mundo foi para nos dar esta oportunidade. Ele não somente pagou a nossa dívida para com a lei de Deus, que cobra a vida do transgressor, mas também nos ensinou a nos aproximar de Deus pela oração, obediência e espírito humilde e submisso.
               Pela visão secular pecado não existe, é uma ficção dos religiosos. Os teólogos liberais tentam relativizar a sua realidade, bem como do valor da lei de Deus e da necessidade de obediência e submissão do pecador. Satanás procura disseminar esta visão que é enganosa. Sua luta no Céu foi contra a lei de Deus e a adoração ao Criador. Aqui na Terra procura por diversas ideologias afastar as pessoas da realidade do "pecado, da justiça e do juízo" (João 16:8).
              A solução definitiva contra o pecado é aceitar a soberania completa do Senhor Jesus em nós. Ele quer ser não somente nosso Salvador, mas Senhor absoluto de nossa vida.

Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Ateus não existem, concluem cientistas

A crença em Deus está enraizada em todas as pessoas. Portanto, ninguém nasce ateu. Essa é a conclusão de um número cada vez maior de cientistas nos últimos anos. Obviamente os ateus não acreditam nisso, mas na semana passada, Nury Vittachi publicou uma reportagem intitulada “Cientistas descobrem que ateus podem não existir, e isso não é uma piada”.
Em seu artigo, Vittachi cita as obras de vários pesquisadores, como Graham Lawton e Pascal Boyer, que argumentam que a crença em Deus está, naturalmente, enraizada em cada pessoa.
“Os cientistas cognitivos estão cada vez mais conscientes de que uma perspectiva metafísica pode estar tão profundamente enraizada nos processos de pensamento humano que não pode ser expurgado,” explica Vittachi.
“É claro que essas descobertas não provam que é impossível parar de acreditar em Deus”, ressalta Vittachi. Para ele, a questão é que o ateísmo não é algo “natural” e a espiritualidade apenas “aprendida”, revertendo a lógica usada pela maioria dos ateístas militantes. “Somos todos um pouco mais espirituais do que pensamos”, concluiu.
Para quem alega que o raciocínio de Vittachi é exceção, outros cientistas chegaram a conclusões similares. Ara Norenzayan, psicólogo da Universidade de British Columbia, em Vancouver, Canadá, escreveu em um artigo para New Scientist nos mesmos termos.
“Quando as pessoas não acreditam em deus, isso não significa que elas não têm sensações que estão fortemente ligados ao sobrenatural… Mesmo em sociedades que se declaram de maioria ateísta, é possível encontrar um monte de crença no que chamamos de paranormal.”
De modo semelhante, Pascal Boyer na Universidade de Washington em St. Louis, argumentou que “uma série de traços cognitivos nos predispõe à fé”. Argumenta ainda que “dados confirmam que pensamentos religiosos parecem ser uma propriedade emergente de nossas capacidades cognitivas normais.” Para Boyer, a descrença é geralmente resultado de um esforço deliberado, que vai contra nossas “disposições cognitivas”, sendo “antinatural”.
O astrônomo Christian Dr. Jason Lisle argumenta que todos, incluindo os “ateus”, sabem intuitivamente que Deus existe. Em seu artigo recente “Existe uma prova inequívoca da Criação’?”, o cientista cristão usa a Bíblia para fechar seu argumento: “Muitos cristãos têm a impressão equivocada de que os críticos da Bíblia acreditariam se tivessem mais ‘provas’ da existência do Deus bíblico. Mas não é bem assim. Romanos 1:18-20, nos lembra que todo mundo tem um conhecimento inato de Deus da criação… portanto, os ateus apenas tentam negar para si mesmos o que sabem no fundo de seus corações”. Com informações Christian News.

Fonte: Gospel Prime
Nota. Investigando os povos  e culturas do passado, percebemos que a religiosidade ou o desenvolvimento da espiritualidade é algo que tem acompanhado a humanidade. O ateísmo como movimento ideológico é recente na história e se deve a uma classe que quer se sobressair sob a ilusão auto enganadora de ser mais evoluída ou inteligente. Naturalmente somos propensos a acreditar em Alguém superior que seja a razão de nossa existência.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Conhecendo a Graça Divina!

    Conhecer a graça de Deus não se trata de um mero ato de assentimento intelectual. Para conhecer este precioso dom é preciso ser contagiado.
     Li, recentemente, que a conversão do pecador em uma nova criatura envolve um ato de transcendência, uma abertura para o mundo espiritual. Aparentemente isto me pareceu um tanto questionável, já que a fé consiste em aceitar sem ver ou sentir. Mas fazendo uma busca na Palavra de Deus, bem como uma profunda reflexão em minha vida cristã, estou convicto de que ser discípulo é um fato ocasionado pela unção do Espírito Santo em cada pessoa.
     Como crente tenho lutado no decorrer da vida com meus erros e fraquezas. Sei que simplesmente lutar contra minhas más tendências é perca de tempo. Quem acha que vai vencer seus pecados com o mero exercício da força de vontade e autodeterminação, está fadado ao fracasso. Já li muitos métodos e manuais de santificação tentando buscar uma vida mais produtiva e aperfeiçoada. Nada substitui a ação do E.S.  Enquanto apenas confiar no meu moralismo, preparo intelectual  e base doutrinária, não alcançarei nenhuma mudança de natureza. Serei um crente de dupla personalidade, ou seja, um lobo com pele de ovelha.   
    Contudo, também noto que em certos momentos vivencio um mal estar espiritual porque me afastei de Deus ou dei ocasião ao pecado. Sendo assim devo concluir que a unção do Espirito Santo em minha vida pode ser enfraquecida ou fortalecida pelas minhas atitudes. Assim, minha atenção deve estar voltada para o fato de ter agradado ou desagradado o Espírito Santo hoje e não para a natureza meritória de minhas obras. 
    Isto faz uma grande diferença em minha visão espiritual, pois saio do mero moralismo ou de uma visão meritória baseada em obras próprias, para ter o foco no relacionamento com Deus.
     Os indicativos que qualificam minha vida espiritual, tais como: interesse em orar, ler, meditar e refletir sobre assuntos espirituais, são frutos do E.S. em mim. Assim se não estou querendo fazer mais nada disto, é porque o Espírito Santo está se afastando de mim ou se retirou por completo.
     Para obter Sua unção é preciso rendição. Se sentir carente, ter a  consciência de que não tenho os recusos para vivenciar a vontade de Deus. Clamar a Ele por misericórdia e socorro. Na sua bondade poderá atender e dar consolação à alma. Só Ele vivifica, fortalece e faz acontecer. 
     Ser filho de Deus é uma questão de mudança de natureza. Vai muito além de dogmas e doutrinas. Sem esta percepção é impossível ter uma experiência real com Deus. 

"Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade." Filipenses 2:13.
"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem." Romanos 7:18.

Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Valores Espirituais X Mentalidade Hedonista

     Vivemos numa época na qual para muitos o prazer e a satisfação própria é a única coisa que faz sentido. Esta mentalidade é dominante no Ocidente, está determinando valores e com certeza destruindo a  espiritualidade de muitos cristãos.
      O Apóstolo Paulo se referiu a esta mentalidade como um engodo perigoso e que na sua época já estava adentrando na igreja.
      "Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós. Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição , o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas." Filipenses 3:17-19.

      Esta tendência é desencadeada pela natureza humana egoísta e pecaminosa, que induz-nos a responder  aos estímulos carnais em detrimento aos valores espirituais. Em outras palavras o pecado aliena o ser humano de uma possibilidade maior, de interagir com o mundo espiritual, de ter uma experiência que envolva transcendência. O  diabo quer  que nos tornemos como animais, respondendo apenas a certos estímulos e paixões, que sejamos embrutecidos, sem sensibilidade e sem percepção espiritual.
      Na verdade é isto que o pecado faz conosco. Vamos nos bestializando e com nossas percepções embotadas já não nos damos conta que viramos animais. O propósito de Cristo é resgatar em nós a 'imago Dei', fazer gerar em nos a imagem e a expressão divina que nos foi conferida na Criação.
      
      Sabemos que no caminho do discipulado é necessário a renúncia às paixões e tendências pecaminosas (Gál. 2:20). No entanto o possibilidade de vitória não provem só do esforço humano, ou seja, da capacidade individual de autodisciplina e controle próprio. Mas a transformação interior vem da contínua busca  espiritual,  na  dependência e ligação com Jesus, a videira verdadeira. A luta contra o pecado só poderá ser vencida pela ação Dele em nós, através do Espírito Santo derramado à toda carne, que na disposição de submeter-se a Ele, opera no coração e consciência de seus filhos. 
       Jesus disse: " Por isso, vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; e o que busca encontra; e a quem bate abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe lhe dará uma cobra? Ou se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo aqueles que lho pedirem? Lucas 11:9-13.
     
    Para se proteger diante da tsunami ideológica de natureza hedonista que domina a presente época, é necessário disposição de alma e a busca continua pela unção do Espírito Santo, que é a solução para alcançarmos paz e contentamento, vencer a ansiedade crescente de nossa época, e a vitória sobre fraquezas e pecados. 

Aguinaldo C. da Silva 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

De Volta à Casa do Pai

        
           De Volta à Casa do Pai  é o meu novo livro. Publicado neste mês (julho/2014), traz um apanhado da nossa história frente ao grande conflito universal que se iniciou no Céu.  Aborda de forma objetiva e clara o surgimento do paganismo e o desenvolvimento do povo de Deus, tanto no antigo como no novo Testamento. Faz uma apresentação  da decadência da igreja e da subversão da verdade, bem como da Reforma iniciada desde o século XVI, concluindo com uma reflexão sobre o remanescente da igreja cristã e seu papel no mundo.
        Disponibilizo aos leitores deste blog a aquisição do livro, podendo entrar em contato e fazer sua solicitação.  O custo é apenas R$7,00 + despesa de remessa. São 102 páginas no formato 19 x 12 cm.
     

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Fundamentalismo Religioso e os Eventos Finais

      Há algum tempo o Papa pediu o fim do fundamentalismo a judeus, cristãos e mulçumanos. Reportagem esta que pode ser lida aqui . O fundamentalismo religioso tem sido destacado nos meios de comunicação, em especial quando aumenta a escalada de violência no Oriente Médio. As grandes lideranças do mundo estão percebendo o fator 'Religião' como preponderante para a obtenção da paz em várias partes do mundo.
      A Wikipédia define 'fundamentalismo' da seguinte forma: "Fundamentalismo é um movimento que objetiva voltar ao que são considerados princípios fundamentais (ou vigentes na fundação) da religião. Especificamente, refere-se a qualquer enclave religioso que intencionalmente resista a identificação com o grupo religioso maior do qual diverge quanto aos princípios fundamentais dos quais imputa ao grupo religioso maior ter-se desviado ou corrompido pela adoção de princípios alternativos hostis ou contraditórios à identidade original." Ainda segundo a Wikipédia  o uso do termo 'fundamentalista' aplicado aos cristãos surgiram no início do século XX, com o protestantismo dos Estados Unidos, em especial com a publicação do livro Os Fundamentos. 

     Dentro desta conceituação os fundamentalistas são aqueles que divergem de um grupo majoritário, se apegando a um fundamento, no caso do Cristianismo a Bíblia, de forma  peculiar e distintiva. Contudo o radicalismo ou ultraconservadorismo proveniente dos chamados 'fundamentalistas' é nocivo à sociedade em função da intolerância religiosa ligada a atos de violência e discriminação. O que qualifica estes grupos  não é o fato de professarem uma verdade que se distingue das demais religiões, mas o propósito de suscitar violência. Por outro lado a elite intelectual dominante vê com maus olhos aqueles que  mantém uma visão do mundo centrada na fé e em valores religiosos. O secularismo está permeando todos os setores da sociedade, inclusive as igrejas cristãs, influenciando o modo de interpretar a Bíblia e sua aplicação prática. Assim uma grande parte destas igrejas já contempla uma visão alegórica da Bíblia, seguindo de fato a ética e os valores sociais vigentes.

     Minha conclusão é de que futuramente todos os que vierem a ser taxados de fundamentalistas por uma nova ordem mundial de governo, sofrerão sanções, podendo perder o direito à cidadania e a todos os direitos a ela concernentes. Não se distinguirá o real propósito de cada grupo que venha a ser considerado fundamentalista. Em outras palavras, todos serão colocados no mesmo caldeirão.  Aí se cumprirá parte de Apocalipse 13, ou seja, a perseguição aos que não receberem o sinal da besta nem adorarem a sua imagem. Acredito que não estamos vivendo muito longe disto. O mundo já se prepara para viver esta ideologia massificadora. Dia a dia vemos posturas e atitudes governamentais sendo tomadas em nome da coletividade, mas que na verdade tem o propósito de contemplar ou promover uma determinada ideologia ou política.  

Aguinaldo C. da Silva

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cientistas afirmam que Deus produziu o Big Bang

No debate milenar entre a ciência e a religião, os cientistas e os religiosos apresentam seus argumentos tentando convencer os demais. Uma minoria busca um “mínimo denominador comum” convincente.
Esta semana, contudo, o embate entre criacionismo e Big Bang pode ter ganhado um capítulo importante. O professor Nathan Aviezer, da Universidade Bar Ilan de Israel veio a público defender fortemente que as crenças científicas e religiosas podem viver juntas em harmonia.
Ao lançar seu livro “In the Beginning” [No Princípio], ele afirmou que os cientistas há décadas estão buscando pelas ondas produzidas pela gravidade, mas esse tem sido um feito difícil. Afinal, a gravidade é um bilhão de bilhão de vezes mais fraca que as forças elétricas, que também produzem ondas.
Contudo, argumenta, “se houve uma enorme mudança gravitacional, então talvez com algum equipamento muito sensível, você poderia detectá-las.” Para ele, o Big Bang causou essa mudança “por isso não havia esperança de que talvez você pudesse ver as ondulações causadas pelo Big Bang”. É nesse momento que entra o relato do primeiro versículo de Gênesis, onde mostra que Deus criou o céu e a Terra.
Embora todos os cientistas também usem um momento inicial para o estabelecer o surgimento do universo, eles não necessariamente atribuem isso a Deus, preferindo argumentar que aconteceu espontaneamente.
Nessa disputa pelo primeiro momento, os cientistas apostam na explosão conhecida como Big Bang, enquanto judeus e cristãos defendem que foi o momento em que Deus disse “Haja luz”.
“A criação da luz foi essencialmente a criação do universo”, resume Aviezer. “Cada palavra escrita na Torá [Antigo Testamento] se encaixa nas descobertas científicas mais recentes. Elas estão em harmonia exata com as palavras da Torá. ”
O renomado rabino Benny Lau, concorda que essa teoria científica é compatível com a história judaica revelada no Livro de Beresheet [Gênesis]. Para ele, os conceitos de tempo na Bíblia não são os mesmos que aqueles que usamos agora, pois ‘um dia’ pode perfeitamente ser o mesmo que um milhão de anos. Mesmo assim, para Lau, as últimas descobertas científicas não alteram o entendimento judaico sobre como tudo começou.
O debate voltou a ocorrer após o material divulgado pelo astrônomo John M Kovac, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. Esta semana, a equipe de cientistas americanos do projeto BICEP2, anunciou ter encontrado resíduos deixados pela chamada “inflação cósmica”. Esse é o nome dado ao crescimento exponencial pelo qual o universo passou em seu primeiro quadrilionésimo de segundo.
Usando poderosos telescópios situados no Polo Sul, eles comprovaram a existência de “micro-onda cósmica de fundo”, uma radiação muito fraca que permeia todo o universo. Tais ondas gravitacionais deixam marcas ao percorreram o espaço em sua “fase inflacionária”. As chamadas ondas gravitacionais funcionam na cosmologia como uma espécie de “eco” do Big Bang.
“Isso abre uma janela para um novo mundo da física, aquele que ocorreu na primeira fração de segundo do universo”, disse Kovac, que liderou as equipes do BICEP2 (Background Imaging of Cosmic Extragalactic Polarization 2)
Caso seja confirmada, a descoberta dos astrofísicos poderá lhes render um prêmio Nobel, pois seriam as provas necessárias para apoiar a teoria que o universo teve um começo.
O escritor e educador judeu Izzy Greenberg escreveu ao Jerusalém Post que: “Quando perguntamos sobre como o mundo foi criado, nós poderíamos ter tanto um Big Bang [Grande Explosão] quanto um Big Banger [Grande Explodidor]. Lembra que o famoso rabino-chefe de Israel Yitzchak Eizik HaLevi Herzog, em 1957 escreveu: “Segundo uma perspectiva científica, acreditamos que Deus criou bilhões de átomos, para os quais estabeleceu certas leis naturais. Esses átomos mais tarde desenvolveram-se e evoluíram de acordo com essas leis. Mas isso não é diferente que acreditar, segundo o relato simples de Gênesis, que Deus criou os céus e a Terra, no primeiro dia…”.
O professor Aviezri S. Fraenkel, do Instituto Weizmann, expressou um sentimento semelhante. Ele defende que a moderna teoria da cosmologia e a religião judaica, na verdade, podem se ajudar e se explicar mutuamente. Elas não anulam uma à outra. “Na verdade, as teorias modernas, mesmo que se aprofundem cada vez mais, ainda não explicam todos os fatos observados no cosmos, conferindo apenas um novo significado para o versículo de Salmo 92:5: “Quão grandes são, SENHOR, as tuas obras! Mui profundos são os teus pensamentos“. Com informações de Jerusalem Post.

Fonte:  Gospel Prime 
Nota. No alto da montanha ciência e teologia se encontram. A maior dificuldade de certos ateus é conceber um Deus tão grande que Nele se fundamente  energia, matéria e tempo. A nós não é dado conhecer todos os mistérios (Deuteronômio 29:29), por isto nos relacionamos com Deus pela fé. No entanto as evidências de Sua presença nas obras criadas são abundantes. Até a própria Fsica reconhece a impossibilidade de tudo se formar por processos naturais. 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A Natureza que Revela Deus!

       Deus se revela pela natureza, em especial por aquelas obras que demandam projeto para sua existência ou que revelam harmonia, design, perfeição. Darwin verificou a dificuldade de conciliar sua teoria com estes atributos da Natureza. Chegava a dizer que ficava doente só por olhar as penas da cauda de um pavão.  Se ele fizesse uma investigação mais aprofundada iria notar outras coisas relevantes para sua conclusão: o pulmão sofisticado das aves que viabilizam o vôo, a configuração de certos órgãos, tais como: crânio, medula espinhal, válvulas e ventrículos do coração. Estes órgãos não podem ser resultado da seleção natural. Se vivesse mais alguns anos ele iria conhecer outras coisas ainda mais surpreendentes ligadas a bioquímica e aos processos genéticos. 
       A existência dos hormônios e sua ação nos processos biológicos são outra impossibilidade para uma natureza regida pelo acaso e aleatoriedade. Um dos processos biológicos é o parto, este é viabilizado pela ação dos hormônios que causam as contrações uterinas. Como era este processo antes do sistema orgânico perceber a necessidade de contrações e para isto desenvolver o referido hormônio? Outro processo biológico indispensável é o de coagulação sanguinea, que evita a hemorragia. Este é gerado a partir de um processo complexo de combinação química. Estes são irredutíveis, ou seja, a natureza não poderia forma-los em etapas sucessivas de aperfeiçoamento. 
        Darwin foi inspirado pelo naturalismo filosófico florescente de sua época, tirou conclusões precipitadas acerca da origem da vida e demais coisas do Universo. A existência de Deus se percebe não somente em questões particulares como as mencionadas anteriormente, mas pela observação do todo. A grande variedade de espécies de plantas e animais, a harmonia das constantes da física possibilitando a realidade que conhecemos, são coisas que os ateus e evolucionistas não levam em consideração.
        Um pouco de ciência pode deixar o homem soberbo, mas uma grande observação científica e filosófica o torna humilde diante da grandeza e vastidão do Criador e suas obras. Talvez esta soberba permaneça teimosamente naqueles que preferem descrerem da realidade de Deus, mas os sinceros irão admitirem a verdadeira razão pela qual estamos aqui. 
            
Aguinaldo C. da Silva

domingo, 22 de junho de 2014

Fontes do grande abismo? Cientistas descobrem oceano subterrâneo


Geofísicos da Northwestern University e da Universidade do Novo México afirmaram ter descoberto um imenso reservatório de água abaixo da superfície. Seria um volume equivalente a três vezes o que existe nos oceanos da Terra.
A descoberta foi publicada na conceituada revista Science e pode mudar muitas teorias sobre a formação do planeta. A água está cerca de 660 quilômetros abaixo da superfície, presa em um mineral com estrutura de cristal.
Steve Jacobsen, da Northwestern, e coautor do estudo, explicou que sua pesquisa se baseia em dados do USArray, rede de sismógrafos que mede as vibrações de terremotos. “Os cientistas têm procurado por essas águas profundas há décadas”, comemorou o pesquisador.
Uma das teorias de Jacobsen é que essa água oculta serve como uma espécie de “apoio” para os oceanos na superfície. Isso explicaria por que eles sempre se mantiveram do mesmo tamanho por tantos anos.
Essa a água do interior da Terra pode ser levada à superfície pela atividade tectônica, como terremotos, maremotos e vulcões. O que “desbancaria” a teoria mais aceita atualmente de que a água veio em cometas de gelo que atingiram o planeta durante sua formação.
Brian Thomas, cientistas cristão ligado ao Instituto de Pesquisas da Criação, afirma que, se comprovados, esses oceanos subterrâneos podem reforçar a referência bíblica sobre o Dilúvio. Ele lembra que Gênesis 7:11 fala sobre “as fontes do grande abismo”, algo desconhecido até agora pela ciência e que geralmente era visto como mera linguagem figurada.
Para Thomas esse volume imenso “é consistente com a referência geral das Escrituras a águas profundas abaixo da terra.” Lembrou ainda que “ao contrário de pensadores seculares, cientistas bíblicos estão abertos à possibilidade de que Deus criou a Terra depois separou as águas, como ele diz em sua Palavra”. Com informações Prophecy News

Fonte: Gospelprime
Nota. Para aqueles que se apegam a ciência quando esta contradiz a Bíblia fica uma advertência. Está se tornando comum certas descobertas científicas corrigem visões consideradas já consolidadas no meio científico, passando a proporem novas conclusões, estando algumas  destas em harmonia com a  Bíblia. Portanto, o verdadeiro cristão jamais deve deixar de ter a Sagrada Escritura como sua base segura para a vida.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A geração dos últimos dias!



"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.

Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te." 2 Timóteo 3:1-5


Vivemos numa época na qual se potencializa as sensações, buscando cada vez mais prazeres carnais intensos e duradouros. Estes geralmente são provenientes dos "alimentos", da bebida alcoólica, assim como a prática do sexo compulsivo e do uso de drogas, etc... Esta tendência em nossa sociedade indica que a mesma está contaminada por valores distorcidos e que está moralmente doentia.

O prazer é uma necessidade humana e não deve ser entendida como "pecado", desde que esteja submetida aos princípios morais da lei de Deus. O que se vê numa sociedade hedonista e individualista é uma neurótica e desenfreada busca por sensações prazerosas. Quando se perde o senso de equilíbrio e discernimento, cai-se no vale tudo, nas compulsões, no vício. 

Nosso cérebro produz hormônio geradores de prazer e bem estar, tais como: noradrenalina e serotonina. Estes são despertados por determinados estímulos sensoriais ou químicos. Geralmente uma experiência vivida com alguma intensidade ou uma droga ilícita são suficientes para despertá-los. Então podemos nos viciar também com coisas boas ou que não são necessariamente ruins. Contudo a partir de um determinado limite se tornam maléficas. 

Os dias atuais têm sido marcados pela influência dos valores liberais e consumistas transmitidos pela mídia. O liberalismo e o relativismo tem influenciado os valores morais, éticos e religiosos. Os instrumentos de formação do indivíduo, tais como: cultura, educação e religiosidade, caminham em consonância com esta realidade.

Este fato já estava previsto na Bíblia há dois mil anos. A última geração antes da volta de Jesus seguiria os passos da geração de Noé: "comiam, casavam-se e davam-se em casamento, até que Noé entrou na arca ..." O problema não estava naquelas coisas em si, mas em não perceber a crucialidade do momento. Não sentir uma necessidade mais profunda de realização espiritual ou mais plena de relacionamento com Deus. Viver só para a satisfação pessoal e os prazeres carnais de forma alienante é pecado.

Para os crentes fiéis desta época resta remar contra a maré, enfrentando a oposição da sociedade e o repúdio do mundo. Jesus disse: "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia." João 15:18-19. 
"Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé." 1 João 5:4.

Ser cristão é transcender a esta ordem de coisas, ou seja, ao que está limitado só às coisas triviais, do aqui e agora, ao superficial ou efêmero. Enxergar mais, ir além, transcender a materialidade é possível só para quem está em contato íntimo com Cristo.  Para quem verdadeiramente se dispões a ser discípulo. 

Aguinaldo C. da Silva