segunda-feira, 19 de maio de 2014

Geleiras da Antártica começam a se derreter duas vezes mais rápido


A Antártica está perdendo cerca de 160 bilhão de toneladas de gelo por ano, relata a BBC, citando um estudo publicado na revista Geophysical Research Letters.

Os pesquisadores concluíram que a velocidade de derretimento do gelo supera duas vezes a registrada há quatro anos.

De acordo com os resultados obtidas a partir do satélite da Agência Espacial Europeia CryoSat, anualmente, a camada de gelo da Antártica se torna mais fina em dois centímetros. A mais vulnerável é a área do mar de Amundsen, na Antártica Ocidental.

O derretimento das geleiras, causado pelo aquecimento global e o buraco de ozônio sobre a Antártica, leva a um aumento no nível do mar global que, no futuro próximo, poderá chegar a um nível crítico, escreve a National Geographic. A publicação refere-se a um estudo conjunto de 40 anos, realizado pela NASA e Universidade da Califórnia.

Os cientistas da NASA descobriram que o processo de derretimento nas seis geleiras mais importantes do mar de Amundsen "já passou o ponto de não retorno" e pode elevar o nível dos oceanos em 1,2 metros.

Fonte: Voz da Rússia    via Vermelho

Nota. As evidências indicam que não se trata de alarmismo. Praias e regiões costeiras estão perdendo espaço para o mar que avança continuamente. Seria este mais um dos sinais do fim? Sem dúvida, o fim virá cercado por um conjunto de circunstâncias entenebrecedoras. O caos global não virá somente por uma  crise ambiental, mas por uma conjuntura de circunstâncias. Por um lado fico triste pelo sofrimento que tais eventos poderão causar a muitos, por outro lado fico alegre por saber que se aproxima a hora de irmos embora deste mundo, onde não teremos mais que conviver com crise alguma. 

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Por que a ciência não “desprova” Deus

A ciência obteve grandes vitórias contra os dogmas religiosos entrincheirados durante o século 19. Durante os anos 1800, descobertas do Homem de Neanderthal foram realizadas na Bélgica, Gibraltar e Alemanha, e mostraram que os homens não foram os únicos hominídeos a ocupar a Terra, e fósseis de agora extintos animais e plantas demonstraram que a fauna e a flora evoluem, vivem por milênios e, então, algumas vezes, desaparecem, cedendo seu lugar no planeta para espécies mais bem adaptadas. Essas descobertas trouxeram forte suporte a então emergente teoria da evolução, publicada por Charles Darwin em 1859. E em 1851, Leon Foucalt, um físico francês autodidata, provou definitivamente que a Terra gira – em lugar de estar no lugar enquanto o Sol gira em torno dela –, usando um pêndulo especial cujo movimento circular provou a rotação da Terra. Igualmente, descobertas geológicas feitas no mesmo século devastaram a hipótese da “Terra Jovem”. Sabemos agora que a Terra tem bilhões – e não milhares – de anos de idade, como alguns teólogos haviam calculado com base na contagem de gerações desde o Adão bíblico. Todas essas descobertas desbarataram a interpretação literal das Escrituras. [Pelo menos, assim pensam os naturalistas.]

Mas a ciência moderna, do início do século 20, provou que não existe Deus, como alguns comentaristas estão agora apregoando? A ciência é uma aquisição espetacular, maravilhosa: ela nos ensina sobre a vida, o mundo e o Universo. Mas ela não nos revelou por que o Universo veio à existência, nem o que precedeu seu nascimento no Big Bang. Igualmente, a evolução biológica não nos trouxe nem um mínimo entendimento de como os primeiros organismos vivos [teriam emergido] de matéria inanimada neste planeta, e como as avançadas células eucariotas – os altamente estruturados blocos de construção das formas de vida – vieram de organismos mais simples. Nem explica um dos maiores mistérios da ciência: Como a consciência surge nas coisas vivas? De onde vem o pensamento simbólico e a autoconsciência? O que é que permite aos humanos entender os mistérios da biologia, física, matemática, engenharia e medicina? E o que nos habilita a criar grandes obras de arte, música, arquitetura e literatura? A ciência não está nem perto de explicar esses mistérios profundos.

Mas muito mais importante que esses enigmas é a persistente questão do ajuste fino dos parâmetros do Universo: Por que nosso Universo é tão precisamente tunado para a existência da vida? Essa questão nunca foi respondida satisfatoriamente, e eu acredito que nunca haverá uma solução científica. Quanto mais mergulhamos nos mistérios da física e da cosmologia, mais o Universo aparenta ser intrincado e incrivelmente complexo. Para explicar o comportamento da mecânica quântica de uma única partícula minúscula requerem-se páginas e páginas de matemática extremamente avançada. Por que mesmo as mais ínfimas partículas de matéria são tão inacreditavelmente complicadas? Parece que há uma vasta, escondida “sabedoria”, ou estrutura, ou uma planta nodosa para mesmo os aparentemente mais simples elementos da natureza. E a situação se torna muito mais assustadora quando expandimos nossa visão para o cosmo inteiro.

Sabemos que 13,7 bilhões de anos atrás [sic], uma gigantesca explosão de energia, cuja natureza e fonte são completamente desconhecidas para nós e não menos ininteligíveis para a ciência, teve início a criação do Universo. Então, subitamente, como se fosse por mágica, a “Partícula de Deus” – o bóson de Higgs descoberto dois anos atrás dentro do poderoso acelerador de partículas do CERN – o Grande Colisor de Hádrons – veio à existência e miraculosamente deu ao Universo sua massa. Por que isso aconteceu? A massa constitui as partículas elementares – os quarks e o elétron – cujos pesos e cargas elétricas tinham que ser imensuravelmente restritos aos seus limites para o que iria acontecer depois. Pois de dentro da “sopa” primordial de partículas elementares que constituíram o Universo jovem, novamente, como se por uma mão mágica, todos os quarks repentinamente se agruparam em três para formar prótons e nêutrons. Todas as massas, as cargas e as forças de interação no Universo haviam se ajustado na precisa quantidade necessária para que os primeiros átomos leves pudessem se formar. Os maiores poderiam então ser “cozidos” em fogos nucleares no interior de estrelas, então nos dando carbono, ferro, nitrogênio, oxigênio e todos os outros elementos tão essenciais ao surgimento [sic] da vida. E, eventualmente, a altamente complexa molécula de dupla-hélice, a propagadora da vida, DNA, seria formada.

Por que tudo que precisávamos para vir a existência veio a existir? Como tudo isso seria possível sem um poder latente exterior a orquestrar a precisa dança das partículas elementares requeridas para a criação de todas as essências da vida? O grande matemático britânico Roger Penrose calculou – com base em apenas uma das centenas de parâmetros do Universo físico – que a probabilidade do surgimento de um cosmos propenso à vida é de um dividido por 10, elevado à décima potência e novamente elevado à 123ª potência. Esse é um número tão perto de zero que ninguém jamais imaginou. (A probabilidade é tão, tão pequena que é menor do que ganhar na Mega-Sena por mais dias que os da existência do Universo.)

Os “ateus científicos” têm se embaralhado para explicar esse mistério perturbador pela existência de um multiverso – um conjunto infinito de universos, cada um com seus próprios parâmetros. Em alguns universos, as condições são impossíveis para a vida; a despeito disso, pelo tamanho descomunal deste imenso multiverso, deve haver um universo onde tudo está correto. Mas se é necessário um imenso poder da natureza para criar um universo, então quão mais poderosa deve ser aquela força para criar infinitos universos? Então o puramente hipotético multiverso não resolve o problema de Deus. O incrível ajuste fino do Universo se apresenta o mais poderoso argumento para a existência de uma Entidade criativa imanente que nós bem podemos chamar Deus. Na ausência de evidência científica contrária, tal poder pode ser necessário para forçar todos os parâmetros que nós precisamos para nossa existência – cosmológicos, físicos, químicos, biológicos e cognitivos – ser o que eles são.

(Time; tradução de Alexsander Silva)
Fonte: Criacionismo

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Dez falhas da teoria da Evolução

1. A complexidade dos sistemas vivos nunca poderia ser o efeito dum processo aleatório, mas sim consequência dum processo criativo.

2. O conteúdo rico em informação do ADN só pode ser o efeito de Inteligência.

3. Ao contrário do que defendem os evolucionistas, as 
mutações não aumentam a informação.

4. A seleção natural é uma força conservadora e não criativa.

5. Há uma total ausência de exemplos inquestionáveis (fósseis ou vivos) dos milhões de formas transicionais necessárias para que a teoria da evolução seja verdadeira.

6. Fotografias de “elos perdidos” macaco-para-humano, para além de serem extremamente subjectivas e fundamentadas nas suposições já-formadas dos evolucionistas, são frequentemente artificias.

7. Os métodos de datação radioativos que os evolucionistas usam para atribuir milhões e milhares de milhões de anos às rochas fundamentam-se em pressuposições duvidosas que resultam que dados pouco fiáveis.

8. Estruturas corporais “sem função” não são evidência em favor da teoria da evolução.

9. Os evolucionistas defendem que a vida teve inicio numa geração espontânea – conceito que é ridicularizado pela biologia.

10. O método científico só pode testar dados existentes – não pode fazer conclusões sobre as suas origens.

Fonte: Darwinismo
Nota. No referido site acima há comentários para cada tópico. 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Escritor evangélico brasileiro rejeita imortalidade da alma

Ed René Kivitz é um conhecido escritor evangélico. Além de teólogo com mestrado em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São Paulo), ele é pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo, capital. Em seus livros e palestras, ele enfatiza o que é chamado de “missão integral”. Segundo essa ideia, a salvação não é apenas algo relacionado à “alma” do ser humano, mas envolve a pessoa completa: dimensão social, física, psicológica e espiritual. O resultado disso é uma pregação mais abrangente e relevante do evangelho. Em uma de suas recentes palestras, intitulada “O evangelho todo para o homem todo”, ele explica: “O cristianismo não ensina a imortalidade da alma, ensina a ressurreição. O que não morreu, não pode ressuscitar. Quem acredita na ressurreição, necessariamente deve acreditar na realidade da morte.

“A ideia da imortalidade da alma não é cristã, é grega”, prossegue Kivitz. “É a crença no dualismo espírito-matéria que compreende o corpo como ‘prisão da alma’, como acreditava Platão. O corpo é o invólucro da pessoa, cuja essência é o espírito. Nessa compreensão, na morte, o espírito se desprenderia do corpo e poderia, então, caminhar rumo à sua plena realização. O espiritismo vai pegar essa ideia e dizer que a reencarnação do espírito é o caminho do aperfeiçoamento.

“Mas a Bíblia ensina diferente. A antropologia bíblica, entretanto, apresenta o ser humano como uma unidade corpo/espírito, que atende pelo nome de alma vivente. A alma não é um terceiro elemento, como café (corpo), leite (espírito) e canela (alma). A alma é o nome do conjunto corpo (café) e espírito (leite). A alma é o café com leite, misturados originalmente com intenções definitivas. ‘Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente’ (Gênesis 2:7).

“A morte é a separação entre corpo e espírito e, justamente por isso, é a destruição da pessoa. A Bíblia não considera que ‘o espírito é a pessoa’, e que quando o corpo morre a pessoa continua viva, pois o espírito se desprende do corpo e atinge sua plenitude. A Bíblia não considera que exista pessoa sem corpo. Na verdade, uma ‘pessoa sem corpo’ é um defunto, está morta.

“A esperança cristã, portanto, não é a imortalidade da alma, mas a ressurreição. A ressurreição é a vitória total, a reintegração perfeita das facetas humanas que nunca deveriam ter sido separadas pela morte.

“A partir dessa concepção antropológica: o ser humano é uma unidade corpo-espírito, podemos concluir que não pode haver separação entre cuidar do corpo ou do espírito, pois cuidamos mesmo é da pessoa, que chamamos de ‘homem todo’. A ação que se destina apenas ao cuidado do espírito de um ser humano, na verdade é uma ação voltada ao não-homem, pois não existe ‘só o espírito’. [...]

“Parafraseando Ortega Y. Gasset, podemos dizer que Jesus é Salvador do ‘homem e suas circunstâncias’, que engloba a vida em suas dimensões física, psico-emocional, espiritual, social, econômica, política e outras.

“É por esta razão que o Novo Testamento chama de salvação tanto a cura do corpo quanto o perdão para os pecados (Mateus 9:1-8); tanto a ressurreição do corpo (João 11) quanto a superação do poder do dinheiro (Lucas 19:1-10); tanto a libertação do cativeiro dos espíritos diabólicos quanto a reintegração social (Marcos 5:1-20). [...]

“A missão da igreja, portanto, não consiste apenas do testemunho de uma mensagem verbal, convocando espíritos humanos a que recebam perdão para os pecados e se acomodem na esperança do céu pós morte. A missão da igreja consiste em levar o evangelho todo para o homem todo, convocando pessoas (unidade corpo-espírito) para que se integrem e participem do reino de Deus desde já, rendendo todas as áreas e dimensões da existência humana à autoridade de Jesus.” 

(Ibab) via  Criacionismo

Nota: Engana-se quem pensa que só os Adventistas rejeitam a imortalidade da alma. Na realidade grandes teólogos têm manifestado esta compreensão, ou seja, que a morte é o fim da vida e da existência, que os mortos poderão voltar à consciência só através da ressurreição.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Noé ousa e vai além do “filme bíblico”

 Em um dos grandes momentos do novo filme de Darren Aronofsky, Noé (Russell Crowe) conta para seus filhos a mesma história que ouviu de seu pai, que por sua vez ouviu de seu avô, sucessivamente até chegar no primeiro homem, Adão: a história da criação. O que se segue é uma sequência belíssima e assustadora, em que os sete dias da criação do mundo são narrados com a base do texto do Velho Testamento, integrado ao Big Bang que deu origem ao Universo e à Teoria da Evolução de Darwin. Os “dias” divinos podem ser eras, encapsuladas no trabalho do Criador (e nunca Deus) em erguer um novo mundo, em fazer do nada, vida. Noé não é um “filme bíblico” na definição clássica do termo. Mas é um épico de fé e obsessão que coloca o profeta na posição de zelador, carcereiro e ativista, que atende a um chamado, entende sua função na Terra e não vai deixar que nada fique entre ele e a tarefa para a qual foi designado. [...] A ideia de interpretar e adaptar a passagem da Bíblia sobre o dilúvio, a arca e o que aconteceu depois (uma passagem pequena, por sinal) assolava a mente de Aronofsky desde que ele tinha 13 anos, quando escreveu um poema sobre o tema, posteriormente sendo premiado pelo texto. Religião, embora seja a matéria prima da história, não é a mola que impulsiona o projeto: é o fascínio em materializar um conto presente em escrituras de todas as religiões, uma metáfora para o fim de tudo e seu renascimento.Embora, como acredita o próprio Russell Crowe (em grande atuação), as evidências físicas e geológicas em todo o planeta corroborem que, um dia, fomos cobertos por água. [...]

Fora dos textos bíblicos surge Ila (Emma Watson), adotada pela família ao ser encontrada em um acampamento em ruínas quando bebê, com uma lesão que a deixou estéril. Ila se envolve romanticamente com Sem, deixando em Cam a esperança de que, quando chegar a hora, seu pai também permitirá que ele encontre uma esposa. Mas a obsessão de Noé em interpretar a tarefa apontada pelo Criador (suas visões vem em sonhos, também uma maneira esperta em mostrar essa comunicação divina) o coloca como zelador dos inocentes – ou seja, os animais aglomerados e colocados em hibernação na arca –, que seriam os únicos herdeiros da Terra depois de tomada pelas águas. [...]

Para auxiliar na tarefa de erguer a arca, o profeta tem o auxílio dos Guardiões, gigantes de pedra que, na verdade, são anjos caídos, cuja luz foi aprisionada nas entranhas da Terra – tudo porque ousaram ajudar o homem em sua jornada, desviando-se dos desígnios do Criador quando o fruto proibido pôs fim à harmonia no paraíso.

Darren Aronofsky teve cuidado em seu roteiro (escrito com Ari Handel) para ser respeitoso com qualquer crença. Ainda assim, o texto bíblico, apesar de importante e inspirador e até obsessivo para muitos que o seguem literalmente, é apenas mais um livro. Como tal, é passível de adaptação, de adequação narrativa, de receber o input do diretor – que, afinal, é quem tem a visão criativa para materializar uma história. Seja na personalidade do protagonista, seja nos personagens adicionados à trama, ou nas passagens alteradas para a fluidez narrativa, Noé é um trabalho impecável, ainda que de difícil empatia. Em nenhum momento é um filme a ser abraçado, não existe o golpe emocional presente, por exemplo, em Réquiem Para Um Sonho ou O Lutador. Algumas passagens, principalmente as mais dramáticas, que iluminam o principal dilema de Noé em relação à sua família e à sua tarefa, são conduzidas com mão pesada – e perdem seu impacto emocional. Mas são pequenos pecados em um filme que decididamente coloca a cabeça para funcionar e abre espaço para questionamento e para reflexão – tudo embalado no melhor espetáculo que o cinema hollywoodiano pode comprar. Este é seu maior triunfo.

Fonte: Roberto Sadovski Uol

Nota. Nestes últimos tempos vemos uma enxurrada de misticismo e espiritualismo invadindo a mídia, em especial o cinema. Nem mesmo uma história eminentemente bíblica foi respeitada. Isto na realidade é uma   estratégia do inimigo das almas para afastar as pessoas de Cristo e das verdades bíblicas.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Morre Gabriel Garcia Marquez

Gabriel Garcia Marquez,  autor de "Cem anos de solidão" morreu dia 17/04/2014 às 14h locais (16h de Brasília), segundo o Conselho Nacional para a Cultura e as Artes do México (Conaculta). Os restos do escritor serão cremados", de acordo com nota lida pela diretora do Instituto Nacional de Belas-Artes, María Cristina García, aos jornalistas de plantão na frente da residência do escritor. 

Fonte G1

Transcrevo abaixo um de seus poemas sob o título "Despedida". 

POEMA DE DESPEDIDA

"Se, por um instante ,Deus se
esquecesse de que sou uma marionete
de trapo e me presenteasse com um
pedaço de vida,possivelmente não diria
tudo o que penso,mas ,certamente pensaria
tudo o que digo.
Daria valor às coisas,não pelo o que valem,
mas pelo que significam.
Dormiria pouco,sonharia mais, pois sei que
a cada minuto que fechamos os olhos,
perdemos sessenta segundos de luz.
Andaria quando os demais parassem,
acordaria quando os outros dormem.
Escutaria quando os outros falassem
e gozaria um bom sorvete de chocolate.
Se Deus me presenteasse com um pedaço
de vida vestiria simplesmente , me
jogaria de bruços no solo,deixando
a descoberto não apenas meu corpo,
como minha alma.
Deus meu, se eu tivesse um coração,
escreveria meu ódio sobre o gelo e
esperaria que o sol saisse.
Pintaria com um sonho de Van Gogh
sobre estrelas um poema de Mário
Benedetti e uma canção de Serrat
seria a serenata que ofereceria à Lua.
Regaria as rosas com minhas lágrimas
para sentir a dor dos espinhos e o
encarnado beijo de suas pétalas.
Deus meu, se eu tivesse um pedaço
de vida!...
Não deixaria passar um só dia sem
dizer às gentes- te amo, te amo.
Convenceria cada mulher e cada homem
que são os meus favoritos e viveria
enamorado do amor.
Aos homens, lhes provaria como estão
enganados ao pensar que deixam de se
apaixonar quando envelhecem, sem saber
que envelhecem quando deixam de se
apaixonar.
A uma criança,lhe daria asas,mas
deixaria que aprendesse a voar sozinha.
Aos velhos ensinaria que a morte não
chega com a velhice, mas com o
esquecimento.
Tantas coisas aprendí com vocês,
os homens...
Aprendí que todo mundo quer viver no
cimo da montanha,sem saber que a
verdadeira felicidade está na forma
de subir a escarpa.
Aprendí que quando um recém-nascido
aperta com sua pequena mão pela
primeira vez o dedo do pai,
o tem prisioneiro para sempre.
Aprendí que um homem só tem o direito
de olhar um outro de cima para baixo
para ajudá-lo a levantar-se.
São tantas as coisas que pude aprender
com vocês,mas,finalmente não poderão
servir muito porque quando me olharem
dentro dessa maleta,infelizmente
estarei morrendo " 

GABRIEL GARCIA MARQUEZ


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Ciência e religião andam de mãos dadas nos EUA, diz estudo

A Universidade de Rice, no Texas (Estados Unidos), divulgou no último domingo (16) um estudo que mostra que a ciência e a religião andam juntas no país.
Para chegar a essa conclusão foram consultados 10 mil americanos entre religiosos e não religiosos e apenas 27% deles não concordam com essa afirmação, dando mais crédito para a religião do que para a ciência.
A socióloga Elaine Howard Ecklund apresentou os resultados dessa pesquisa no encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS – sigla em inglês) que aconteceu em Chicago, destacando alguns pontos interessantes.
Entre eles o fato de 38% dos entrevistados sentirem que a ciência e a religião podem trabalhar juntas. Entre os evangélicos esse número sobe para 50%.
A pesquisa constatou que 18% dos cientistas que participaram do estudo assistem a cultos religiosos semanalmente, enquanto que a população geral tem margem de 20% de fiéis assíduos.
A diferença entre cientistas e a população em geral também é pouca quando foram questionados sobre ser muito religioso. Entre os cientistas, 15% se consideram muito religiosos, entre a população 19%.
Outro dado importante foi que 36% dos cientistas afirmaram não ter dúvidas sobre a existência de Deus.
Ecklund apresentou a pesquisa e mostrou que com esses dados fica provado que a ciência não deve ser usada para combater a religião.
“Esta é uma mensagem esperançosa para os desenvolvedores de políticas e educadores porque os dois grupos não têm que abordar a religião com uma atitude de combate. Em vez disso, deveriam abordar o tema tendo a colaboração em mente”, disse ela. 
Fonte: GospelPrime
Nota. Os EUA é o país que mais investe em pesquisa. Também o que mais contribuiu com invenções no decorrer da história. Portanto, não é de admirar que lá haja  esta visão acerca da ciência, ou seja, sem o preconceito que alguns têm em achar que  ciência e religião são coisas antagônicas. Grandes cientistas da história eram homens que acreditavam em Deus e estudavam a Bíblia. Entre estes estão: Isaac Newton, Blaise Pascal, Louis Pasteur. 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Crença no sobrenatural já é mais comum que “fé em Deus”

O lançamento do seriado Believe, que conta a história de uma menina com poderes paranormais, foi acompanhado por uma campanha de marketing diferenciada na Inglaterra. Juntamente com o material promovendo a produção americana, foi divulgada uma pesquisa bastante controversa.
O ponto central é: acreditar no sobrenatural é o mesmo que ter fé em Deus? Mais da metade dos entrevistados afirmou que dão crédito ao sobrenatural (ou superstição), enquanto apenas 49% diz acreditar em Deus
O fenômeno parece não ser exclusivo entre os britânicos. A pesquisa indica que a maioria das pessoas é mais propensa a ter fé no sobrenatural do que no Deus da Bíblia. Da mesma forma, mais pessoas acreditam que têm poderes extraordinários, como um sexto sentido, do que as que vão regularmente à igreja.
Realizado pelo Instituto One Poll, o estudo entrevistou 2.000 adultos. Foram feitas perguntas sobre suas crenças de maneira geral. O resultado surpreendeu a muitos.
55% dizem que é possível ter fé no sobrenatural, e isso não inclui o Deus cristão;
33% considera-se supersticioso, evitando fazer ou dizer coisas que possam trazer “má sorte”, embora não saibam dizer por que;
29% acreditam que podem ver o futuro de alguma forma,
23% afirma ser capaz de usar a força da mente;
10% defende que os serem humanos têm poderes sobrenaturais.
Práticas como consultar o tarô ou procurar médiuns são amplamente aceitas como uma maneira de exercer a espiritualidade. É curioso o fato de a maioria dizer que “sabe” dessas coisas por que aprenderam sobre isso na TV, em filmes ou com celebridades. Uma grande fatia da programação nos últimos anos é dedicada a seriados que retratam vampiros, lobisomens, bruxas, e seres sobrenaturais em geral.
Eles possuem um público cativo e programas como True Blood e Supernatural alcançaram um sucesso expressivo entre os adolescentes. O mesmo vale para sucessos da literatura como Harry Potter e Crepúsculo, que ajudaram a criar um geração de autores dedicados a temas que envolvem temas espirituais inseridos no cotidiano moderno.
Os números podem ser restritos aos ingleses, mas refletem o que ocorre numa Europa cada vez mais “pós-cristã”. Ao mesmo tempo que apenas 8% dos seus habitantes afirma ir regularmente à igreja, a religião que mais cresce no continente europeu é o islamismo.
Os índices decrescentes da fé em Deus não os impede de reafirmar sua fé de outras maneiras, ou seja, vale a máxima “o importante é crer”.
O Dr. Giles Fraser, teólogo anglicano, afirmou ao jornal Daily Mail que acha “divertido” ver que aqueles que rejeitam com mais fervor a religião cristã muitas vezes são os seguidores mais ávidos de superstições. “É certamente mais fácil acreditar nisso do que… pensar que darão contas a um Deus”. Com informações Daily Mail.
Fonte: GospelPrime
Nota. Isto é consequência de as pessoas desconhecerem o contexto do grande conflito. Na realidade não existem inúmeras fontes de sobrenaturalismo, mas só duas: Deus e seus anjos ou Satanás e os demônios. O inimigo de Deus trabalha constantemente para desviar o foco desta realidade e assim levar todos ao engano. Ele sabe que seus dias estão chegando ao fim e agora redobra suas artimanhas.  

A cruz no contexto do Grande Conflito

No contexto do grande conflito, a cruz refletiu o caráter maligno do pecado como realidade imperiosa no mundo. Quando Deus absorveu em si as conseqüências da queda do homem, ficou patente, aos olhos dos homens e dos anjos, que a rebelião não era um instrumento libertador, mas um intruso que aliena todas as coisas da harmonia universal projetada por Deus.

Esta constatação marcou a derrocada da proposta de Lúcifer. O sacrifício de Cristo além de trazer propiciação pelos pecados dos homens, foi um marco para que os princípios de Deus e sua justiça fossem reconhecidos e exaltados. 
"Por mais que a salvação da humanidade tenha sido um aspecto central da cruz, limitaremos muito a compreensão da cruz se restringirmos sua importância só à humanidade. Unicamente no contexto do grande conflito podemos entender completamente a cruz e por que Cristo teve que morrer ali. Não fosse pelas questões dessa controvérsia, os assuntos envolvendo o Universo não caído, Deus poderia ter eliminado Satanás imediatamente depois da rebelião, ou poderia simplesmente ter escolhido salvar a humanidade sem recorrer ao custoso sacrifício de Si Mesmo. No entanto, visto que não estamos sós, que as questões envolvendo o pecado, a salvação, a Lei de Deus e o amor de Deus vão além do nosso mundo, Deus escolheu não demonstrar só para na humanidade, mas também para os mundos não caídos, quais são os princípios e questões em jogo neste drama cósmico. E ao fazer assim, Ele não só expôs quem realmente era Satanás mas revelou aos mundos não caídos, de modo que eles nunca tinham visto antes, quem é realmente o seu Criador. 
    No centro daquela revelação está a cruz de Cristo. Se nós, que vemos só através de um "espelho, obscuramente" (I Cor. 13:12), nos maravilhamos pela cruz, que dizer dos seres que conheceram a Jesus face a face, antes de Sua encarnação e humilhação? De forma indireta, e certamente não assim como foi para nós, a morte de Cristo na cruz também foi para benefício deles. " (Lição da Escola Sabatina semana 13 - 1º Trimestre 2005)

terça-feira, 1 de abril de 2014

Suicídio é terceira causa de morte entre jovens, diz especialista

Relacionamentos ou lares desfeitos, aumento do uso de drogas e dificuldades financeiras são alguns dos problemas que levam pessoas ao suicídio. No Brasil, essa é a terceira causa de morte entre jovens (atrás apenas de acidentes e violência), segundo a psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). Uma das maiores especialistas do país no assunto, a médica foi entrevistada por Jairo Bouer no @saúde desta semana. 
Os transtornos psiquiátricos são o principal fator de risco para que alguém acabe com a própria vida. Segundo Meleiro, a depressão está em primeiro lugar (em 35% dos casos). Em segundo aparece a dependência de álcool e drogas e, em terceiro, a esquizofrenia. Por isso é muito importante combater o estigma que essas doenças possuem, ressalta a médica. 
"Os homens se suicidam mais, mas as mulheres tentam mais o suicídio", comenta a psiquiatra em relação aos brasileiros. Mas ela diz que há exceções: na classe médica, por exemplo, são elas que mais se matam.
Entre os jovens, a taxa de suicídio multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas no país. A tendência de aumento, aliás, é global. A psiquiatra diz que a gravidez indesejada na adolescência é um fator de risco importante nessa faixa etária. 
Como os pais podem prevenir o suicídio de um filho? Segundo ela, o principal indício que deve ser valorizado é a mudança de comportamento. Irritação, desesperança, faltas no trabalho ou na escola também devem chamar atenção, assim como comentários de que a vida não vale a pena. Se alguém próximo se matou, o risco aumenta - se for o pai ou a mãe, a propensão é quatro vezes maior. 
Fonte: Noticias.Uol
Nota. Estatísticas como esta, indicam que nossa sociedade não caminha no rumo certo. A juventude de hoje é resultado da pregação libertária, ou melhor dizendo libertina, das décadas de 1960 e 1970. No entanto, se constata que o modelo proposto pelos defensores da vida livre, ou seja, apenas de valores morais; não torna o ser humano mais emancipado e feliz. Libertinagem, drogas e vícios campeiam em nossa sociedade, apresentado seus frutos principalmente naqueles que são mais vulneráveis a isto.