terça-feira, 25 de março de 2014

NASA destaca possibilidade de colapso da civilização

Um estudo encomendado pela NASA e divulgado essa semana destaca a possibilidade de que, nas próximas décadas, a humanidade entre em colapso. A exploração insustentável de recursos naturais e o aumento da desigualdade na distribuição de renda seriam as principais causas.
O estudo, conduzido pelo Centro Nacional de Síntese Sócio-Ambiental, um orgão parceiro da Fundação Nacional de Ciências Norte-Americana, destacou que testemunhamos vários exemplos civilizações com níveis de desenvolvimento complexos entrarem em colapso ao longo da história. "A queda do Império Romano (...), bem como de vários Impérios Mesopotâmicos avançados, confirmam o fato de que civilizações sofisticadas, complexas e criativas podem também ser frágeis e impermanentes", diz a pesquisa.
Superpopulação, clima, água, agricultura e energia são, de acordo com o estudo, os fatores mais importantes relacionados a um possível declínio da humanidade e que podem, inclusive, ajudar a avaliar o risco desse colapso. A desigualdade social também contribui para o colapso, dizem os cientistas responsáveis pela pesquisa, porque hoje em dia, altos níveis de desigualdade social estão ligados a um consumo excessivo de recursos.
A conclusão do relatório é que, em uma situação que reflita a realidade do mundo hoje, (...), "achamos que será difícil evitar um colapso". Os cenários possíveis preveem um alto consumo de recursos por parte das elites, o que acaba privando as outras classes sociais desses recursos - e como são as classes sociais abaixo da elite as responsáveis por produzir a riqueza consumida pela elite, sem ela, toda a sociedade entraria em declínio.
A tecnologia pode nos salvar?
Apesar de a tecnologia ter o potencial economizar recursos naturais ao aumentar sua eficiência, ela também aumenta a velocidade com que esses recursos são extraídos e o consumo de recursos per capita. Ou seja: no fim das contas, o aumento da eficiência dos recursos extraídos acaba ficando no zero a zero, já que a gente consome mais por ter mais acesso aos produtos industrializados que são resultados dos recursos.
As soluções apontadas pelo estudo são a redução da desigualdade econômica, pra garantir uma distribuição de recursos mais justa, e a diminuição drástica do consumo de recursos e também do crescimento populacional.
O relatório não prevê a situação para datas específicas mas fala em 'próximas décadas'. Outros estudos que analisam a insustentabilidade do modelo tradicional de sociedade ocidental e a possibilidade de colapso falam em 15 a 20 anos, mas essa é considerada uma estimativa pessimista. Cedo ou tarde, todos esses relatórios costumam concordar que melhorar a distribuição de renda e reduzir drasticamente o consumo de recursos é a única maneira de impedir o colapso do modelo socioeconômico ocidental.
Fonte: Galileu
Nota: Há cerca de 2.000 anos Jesus previu o fim deste estado de coisas (Mateus 24), levando a atenção dos discípulos para uma nova realidade sob o governo de seu reino. Ainda estamos neste mundo, mas já está chegando o tempo de rumarmos para uma nova pátria. Não que não devamos nos preocupar com sustentabilidade e ecologia, mas sabemos que tudo isto é apenas paliativo e que só o Pai poderá dar uma solução definitiva e cabal às mazelas nas quais vivemos. Não adianta apegar-se muito a este mundo, pois já está com seus dias contados!

segunda-feira, 24 de março de 2014

Três países islâmicos censuram filme “Noé”


O filme “Noé” que estreia este mês em diversos países do mundo já está impedido de ser exibido em três países islâmicos.
A Paramount Pictures confirmou que o Qatar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos já se manifestaram oficialmente confirmando a censura do longa.
“A confirmação oficial que eles deram ao confirmar o veto é ‘o filme contradiz os ensinamentos do Islã’”, disse um representante do estúdio.
A mesma proibição deve acontecer no Egito, na Jordânia e no Kuwait. No Egito o pedido de censura partiu da universidade Al-Azhar, maior autoridade do islã sunita, que chegou a emitir uma determinação religiosa, chamada de fatwa, contra o filme.
No texto a universidade afirmou que o filme erra por fazer uma retratação de um profeta de Deus. “A Al-Azhar renova sua objeção a qualquer ato que retrate os mensageiros e profetas de Deus e os colegas do Profeta (Maomé). Que a paz esteja com ele”, disse o texto.
O problema em se retratar um profeta bíblico seria provocar sentimentos nos crentes, algo proibido pela lei islâmica.
Fonte: GospelPrime
Nota. Não assisti o filme, mas mesmo com  as possíveis falhas e distorções que irremediavelmente ocorrem, não sendo com propósito específico de deboche ou ironia, acho positivo este tipo de produção artística. Num tempo no qual o evolucionismo/ateísmo investem pesado em publicidade e propaganda, algo representando os fatos narrados na Bíblia levam as pessoas a lembrarem-se da fé e de sua relação com Deus.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Cientistas detectam ecos diretos do Big-Bang

Cientistas americanos revelaram nesta segunda-feira a detecção pela primeira vez de ecos do Big-Bang, ocorrido há 14 bilhões de anos, uma importante descoberta para entender as origens do Universo. A “primeira evidência direta da inflação cósmica” foi observada com um telescópio no Polo Sul e foi anunciada por especialistas do Centro de Astrofísica (CfA) de Harvard-Smithsonian. A existência dessas ondulações de espaço-tempo, primeiro eco do Big Bang, previstas na teoria da relatividade de Albert Einstein, demonstra a expansão extremamente rápida do Universo na primeira fração de segundo de sua existência, uma fase conhecida como inflação cósmica. “A detecção dessas ondulações é um dos objetivos mais importantes da cosmologia na atualidade e resultado de um enorme trabalho realizado por uma grande quantidade de cientistas”, destacou John Kovac, professor de Astronomia e de Física no CfA e chefe da equipe de investigação BICEP2, que fez a descoberta. “Era como encontrar uma agulha em um palheiro, mas em seu lugar encontramos uma barra de metal”, disse o físico Clem Pryke, da Universidade de Minnesota, chefe adjunto da equipe. Para o físico teórico Avi Loeb, da Universidade de Harvard, o avanço “representa um novo esclarecimento sobre algumas das questões mais fundamentais para saber por que existimos e como o Universo começou”.


Nota. A teoria do Big Bang tenta provar cientificamente que o Universo teve um início. Isto condiz com a visão bíblica que aponta para uma causa de tudo: a criação divina. Contrariando a visão dos antigos gregos e dos materialistas atuais, que acreditam na eternidade da matéria, a ciência tem apontado para um início de tudo. Sabemos que a causa da existência de tudo foi a Palavra de Deus, segundo está o livro de Gênesis. Portanto a medida que o tempo passa e novas descobertas são feitas, é evidenciado não somente que houve uma causa para o Universo, mas também a ação de um agente organizador das estruturas complexas, entre as quais a vida.   

quarta-feira, 12 de março de 2014

Papa e bispo anglicano apelam a pentecostais por união

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Como a ferida foi curada!

"Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; toda a terra se maravilhou, seguindo a besta." (Apocalipse 13:3).


A trajetória papal desde 1798

Um breve levantamento de fatos que marcaram a trajetória do papado, desde que a ferida mortal de Apocalipse 13:3 foi aplicada, ajuda-nos a notar a evolução da cura. Entendemos que a ferida se deu em 20 de fevereiro de 1798, quando Bertier, a mando de Napoleão Bonaparte, aprisionou Pio VI e o desterrou. Pio VI morreu no exílio no ano seguinte. A Igreja Católica ficou sem um chefe supremo até 14 de março de 1800, quando o conclave de Veneza apontou um novo papa, Pio VII, que governou até 20 de agosto de 1823.

Embora o primado de Pio VII tenha sido marcado por altos e baixos, é possível entrever na posse do novo papa o começo da recuperação do poder antes desfrutado pelo mandatário da Igreja, recuperação profeticamente conhecida como a cura da ferida mortal.

Em 15 de agosto de 1801, Pio VII assinou a concordata com Napoleão, garantindo o restabelecimento da Igreja na França, embora submissa ao Estado. Em 2 de dezembro de 1804, o papa esteve presente em Paris para a proclamação de Napoleão como imperador da França. Foi aprisionado em Roma, em 1809, e retido em Savona e Fontainebleau. Retornou, porém, para Roma em 1814, exatamente quando Napoleão era obrigado a renunciar à coroa. No ano seguinte, no congresso de Viena, foram recuperados os Estados pontificais, antes anexados à França por Napoleão. O papa, assim, voltava a exercer igualmente o poder temporal de que estava investido desde 756, quando Pepino o Breve, rei dos Francos, doou à Igreja o conhecido patrimônio de São Pedro, mais tarde também reconhecido por Carlos Magno. Esse patrimônio reunia dois Exarcados: o de Ravena e o de Pentápole.

De 28 de agosto de 1823 a 10 de fevereiro de 1829, Leão XII assumiu o governo da Igreja, e estabeleceu concordatas com vários países, entre eles a Alemanha, a Suíça e a Holanda, todos protestantes. Os dois papas seguintes, Pio VIII e Gregório XVI, combateram determinadas pressões anticlericais, como a maçonaria e o liberalismo. Pio IX acabou perdendo os estados pontificais em 1870 com a derrota das tropas papais para os piemonteses que lutavam pela unificação da Itália. A partir desse ano, o poder temporal do papa esteve restringido ao palácio do Vaticano. Pio IX, e os quatro papas seguintes, Leão XIII, Pio X, Benedito XV e Pio XI, passaram então a ser considerados virtualmente prisioneiros do Vaticano, até que em 11 de fevereiro de 1929, através do Tratado de Latrão, ficava estabelecido o Estado do Vaticano, e concedia-se à Igreja, através da concordata italiana, plenos direitos de cooperação e participação na vida militar, social e na educação.

Devemos notar que mesmo os papas que foram considerados prisioneiros do Vaticano exerceram decidida influência não só na Igreja mas também no mundo. Leão XIII empenhou-se na restauração do prestígio da Igreja por uma tomada de posição em favor da classe operária e da abolição da escravatura. Buscou também a plena reconciliação com a França. Benedito XV, com seu denodado esforço de intermediar com as nações em conflito na I Grande Guerra, promoveu a troca de prisioneiros e incentivou, com a encíclica Pacem Dei, de 23 de maio de 1920, a reconciliação entre beligerantes. Isso pode significar que a ferida mortal não passou a ser curada apenas a partir de 1929. Nesse ano foi dado um importantíssimo passo no processo de cura, que, entretanto, foi iniciada antes.

Após o Tratado de Latrão, a Igreja se envolveu mais e mais em assuntos sociais. Em 1931 e 1937, Pio XI emitiu as encíclicas Non abbiamo bisogno e Mit brennender Sorge, em que condenou os abusos do fascismo e do nazismo, embora tivesse abençoado as tropas italianas que partiam para a guerra em apoio à Alemanha. Também em 1937 foi lançada a encíclicaDivini Redemptoris, em que o comunismo foi condenado.

Pio XII revelou-se um profundo conhecedor dos problemas internacionais, pronunciando vários discursos sobre questões de natureza social. João XXIII se destacou pela convocação do Concílio Vaticano II, em que a união da cristandade foi um ponto de referência. A partir especialmente de João XXIII, a Igreja adquiriu uma feição renovada e moderna, em que o antigo radicalismo cedeu lugar a um sentimento de tolerância e abertura a grupos não católicos, inclusive os de fora da cristandade.

Paulo VI deu continuidade ao plano de expansão da atuação católica no mundo, e a abertura proposta pelo referido Concílio, enquanto que o papa seguinte, João Paulo I, não teve tempo de atuar, pois permaneceu no poder de 21 de junho a 6 de agosto de 1978, apenas.

Finalmente, o papa atual [em 1999], João Paulo II, desde 16 de outubro de 1978, tem-se tornado o Estadista dos Estadistas. Polonês de nascimento, seu primado, sem sombra de dúvida, contribuiu substancialmente para o fim do império soviético. Cada vez mais reconhecido em todo o mundo pelas famosas “peregrinações”, suas viagens a diversos países, incluindo a nação mais protestante do mundo, os Estados Unidos, ele, com seu carisma, tem-se imposto como um elemento de impacto, movendo a opinião pública, e incentivando profundas reformas de caráter político, social e religioso, que [priorizaram] o homem, seus valores e direitos. Não é por mero acaso que, mesmo governantes não cristãos, como Saddam Hussein, do Iraque, buscaram o apoio e a intermediação papal em assuntos internacionais.

Era visto como o líder mundial por excelência, que encarnava os anseios e direitos dos oprimidos, e tinha possíveis respostas para as inquietações de uma sociedade cada vez menos segura de seu destino. E tudo sem o mínimo afastamento das prerrogativas que a Igreja tradicionalmente advoga e sustenta, e que exigem uma unidade de pensamento e ensino teológico, e também o reconhecimento. A Igreja apenas se adapta a uma nova realidade, mas continua sendo o que sempre foi: a única, da qual membros de outras agremiações são apenas irmãos separados, que devem ser reconduzidos à liderança do único pastor.

Daí o empenho pela união da cristandade, tão claramente definida na encíclica Ut unun sint, para cuja efetivação a guarda do domingo seria um fator primordial e imprescindível, como se observa nas entrelinhas de sua Carta Apostólica Dies Domini. E da união cristã, partir então para a união fraterna do mundo, para o que João Paulo II propôs, no grande jubileu que marcou a abertura do terceiro milênio, uma coalizão de forças.

Fonte: Texto retirado do artigo: "O Papado e a Profecia de Apocalipse 17" Dr. José Carlos Ramos, (professor de teologia) - publicado na Revista Adventista de julho de 1999.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Um som jamais ouvido!

"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.I Tessalonicenses 4:16

   Um estrondoso som se irradiará pela Terra, algo que jamais foi ouvido. Este anunciará a chegada de Jesus e ao mesmo tempo acordará os que dormiram o sono da morte na esperança da ressurreição.   O som da trombeta atordoará alguns e dará alegria a outros. A diferença entre as reações naquele dia, será determinada pelas  reações das pessoas hoje a voz de Jesus. Ao contrário do som da trombeta, esta é mansa e suave. Tão suave que para muitos parece imperceptível. Esta se propaga diariamente, não somente através das impressões da consciência, mas também através de outras vozes: de pregadores, pastores, ensinadores e demais recursos pelos quais se veiculam a Palavra de Deus.

   Mas voltando ao assunto do estrondoso som de trombeta. A penetrante vibração sonora acordará a todos para uma realidade. A realidade do Céu, dum outro mundo, da eternidade. Mundo este que habitará aqueles que amam a justiça e tem em Jesus como seu mestre, amigo e salvador. Os ímpios sentirão uma desconcertante amargura. Um arrependimento profundo pelas oportunidades desperdiçadas e decisões postergadas. Já será tarde!

   Enquanto o som estremece o chão, pessoas são elevadas as alturas formando um cortejo sui generis. A glória de Deus iluminará a todos fazendo da noite um dia muito mais claro que pela luz solar. Começará a eternidade para os salvos, uma realidade que já existe mas que ainda não participamos, apenas a admiramos com os olhos da fé.  


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Cientistas usam design da romã para criar bateria 10x melhor que as atuais

 Está em desenvolvimento um novo tipo de bateria que consegue armazenar até dez vezes mais energia que os modelos convencionais. Ela foi pensada por cientistas da Universidade de Stanford, que se inspiraram em romãs para encontrar o design ideal.
Há algum tempo se tenta criar baterias de lítio que, para manter a carga, usem silício, que tem potencial dez vezes superior ao dos materiais usados atualmente. Só que o silício se quebra no momento da recarga, por causa do calor.
Foi aí que entrou a fruta, a peça que faltava no quebra-cabeças. O pessoal de Stanford uniu nanofios de silício em bolhas de carbono e os organizaram da mesma forma que as sementes da romã; assim, a eletricidade é conduzida sem que se precise expor o silício.
Os núcleos são tão pequenos que é difícil acontecer de se romperem, e há bastante espaço entre eles para que o silício se expanda sem ser rompido.
Mesmo depois de mil ciclos de recarga, essa bateria é capaz de funcionar em 97% de sua capacidade, o que a torna apta ao mercado comercial. Só que ela ainda não está totalmente pronta, deve levar algum tempo até que sejam liberadas.

Nota. É sempre assim, os cientistas quando não copiam se inspiram nas obras da natureza para realizar suas invenções. Uma destas é o radar, observado em certos animais. Os projetistas de carros e aviões também copiam da natureza. Será que tanta beleza e funcionalidade surgiu por acaso? Um imensidade de evidências denunciam a presença de um projetista ou designer atuando no Universo. Você tem dúvida?


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O Céu é o limite!

    Ao saber que o Céu será uma realidade para quem tem fé, muitos ficam pensando no que terão que renunciar hoje para estar lá um dia. Mas afinal, que teremos no Céu? O Apóstolo Paulo assim comenta:
   "Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam." I Cor. 2.9.  
   Algo que transcende esta ordem de coisas que temos hoje, um mundo de possibilidades que não conhecemos. São apenas algumas idéias que podemos inferir do texto. Considerando as imensas possibilidades aliado ao fato de estarmos na eternidade, ficamos impressionados com o fulgor, a magnificência e a glória que esperam por aqueles que lá estarão um dia.
   Infelizmente somos imediatistas, focando só o aqui e agora, temos dificuldade de levantar a cabeça e perceber que estamos apenas desfrutando  de algumas migalhas em relação a vida verdadeira que Deus nos promete. Somos tão mesquinhos que somos tentados a trocar uma ceia farta e completa por poucos grãos de amendoim mofados.
   Conhecer outros mundos sem depender de meios de transporte, acessar todos os tesouros do saber com uma tecnologia jamais vista, interagir com Deus sempre que quisermos, são algumas possibilidades que imagino. Mas afinal, qual será o limite? As coisas eternas realmente pertencem a Deus e não adianta querermos saber hoje. Mas posso dizer, que o Céu será o limite para quem não se contenta só com este mundo. Passar por esta vida sem ansiar por esta realidade em função de comodismo ou desinteresse é muita insensatez!
   A partir das evidências que temos de um Deus de amor, devemos fortalecer nossa fé através do relacionamento com Ele. Caminhar em seus passos para estarmos lá. Que é o lugar onde a vida é de fato abundante!
    


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O que dirão naquele dia?

   Parece ser fácil hoje, para certos ateus e agnósticos,  ridicularizar os crentes por sua mensagem insistente na realidade de Deus, da Criação e dos demais temas Bíblicos. Este posicionamento é fruto de uma vaidade pessoal, orgulho e arrogância em não querer aceitar a simplicidade da Bíblia, apesar de tantas evidências da realidade de um Criador e mantenedor do Universo. Outra razão para tal postura é querer manter um comportamento amoral ou imoral, sem qualquer compromisso com os princípios da lei de Deus.
Estes tais debochadores da fé, naquele dia ficarão pasmos, sem fala e muito arrependidos. No dia em que verão o Senhor Jesus retornando em glória. Pena que será tarde para mudar de posição e rever seus posicionamentos.
    O apóstolo Paulo assim diz: "“Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, tem sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se.” Romanos 1:18-21.
    Do meu livro, que será publicado no próximo mês, no segundo capítulo "Reconhecendo o Pai", transcrevo abaixo um trecho, que diz o seguinte:
    "São inúmeras questões que exigem tanto ou mais fé para se crer nas premissas do evolucionismo que no relato bíblico da criação divina.  Ao se falar em fé muitos pensam que isto é algo exclusivo dos religiosos, daqueles que acreditam em Deus como causa ativa deste mundo. Mas considerando que a fé vai além da lógica e da razão, podemos dizer que um ateu também é uma pessoa de fé, pois consegue acreditar no acaso como princípio ou razão para a existência de tudo, inclusive das estruturas complexas e altamente funcionais que encontramos na natureza.
Atribuir a origem do Universo e da vida à teorias sem comprovação científica, que se alicerçam em hipóteses e suposições é um exercício de fé igual ou superior ao dos religiosos. A ideia de que o acaso foi a causa de tudo o que existe é um desafio ainda maior que simplesmente manifestar fé num Ser absoluto. A alta complexidade da vida, o ajuste fino das leis da natureza, a sincronia das partes de um organismo que interagem entre si, são evidências de um designer nas obras da Criação. Tudo o que foi descoberto nas últimas décadas, tanto no microcosmo quanto no macrocosmo, revela que houve desígnio, organização, planejamento na constituição das obras da natureza."

Acredito que os evolucionistas ateus fazem um esforço danado para fugirem da realidade de Deus. Algo tão simples de aceitar para quem tem o mínimo de conhecimento  científico, como eu, e um pouco de racionalidade.
Não estamos aqui por acaso. Se para entender o "simples" funcionamento de um ser unicelular se gastou eras de pesquisa e um esforço descomunal, devemos aceitar que esta estrutura surgiu espontaneamente  por acaso?
Infelizmente só posso acreditar que o coração deste homens que assim pensam se obscureceu, como afirmou o Apóstolo Paulo. Pelo visto, a incredulidade existiu em todas as épocas, mas acho que agora os homens são ainda mais indesculpáveis

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

É o coração versus a Bíblia

Esta exaltação do próprio coração vai bem além da autoconfiança – é a autodeificação.

Recentemente, entrevistei uma estudante sueca de 26 anos a respeito de suas ideias sobre a vida. Perguntei se ela acreditava em Deus ou em alguma religião.
"Não, isso é tolice," ela respondeu.
"Então como você sabe o que é certo e o que é errado?" perguntei.
"Meu coração me diz," ela replicou.
Em poucas palavras, essa é a principal razão para a grande divergência que há na América, e também entre a América e boa parte da Europa. A maioria das pessoas usa o seu coração –incitado por seus olhos— para determinar o que é certo e o que é errado. Uma minoria usa sua mente e/ou a Bíblia para fazer essa determinação.
Escolha quase qualquer assunto e estas duas maneiras opostas de determinar certo e errado se tornam evidentes .
Aqui vão três exemplos.
Casamento entre pessoas do mesmo sexo: o coração favorece essa ideia. É preciso ter um coração endurecido para não ser comovido quando se veem muitos adoráveis casais do mesmo sexo que querem comprometer suas vidas mutuamente em casamento. O olho vê os casais; o coração se comove para redefinir o casamento.
Direitos dos animais: o coração os favorece. É difícil encontrar uma pessoa, por exemplo, cujo coração não se comova ao ver um animal sendo usado para pesquisas médicas. O olho vê o animal fofinho; o coração então equipara a vida animal e a vida humana.
Aborto: Como se pode olhar para uma menina de 18 anos, que teve relações sem proteção, e não ficar comovido? Que tipo de pessoa sem coração vai lhe dizer que ela não deveria abortar e que deveria dar à luz?
Os olhos e o coração formam uma força extraordinariamente poderosa. Eles só podem ser superados, na formulação de políticas, por uma mente e um sistema de valores que sejam mais fortes do que a dupla coração-olho.
Com o declínio das religiões judaico-cristãs, o coração, moldado pelo que o olho vê (aqui está o poder da televisão), tornou-se a fonte das decisões morais das pessoas.
Este é um problema potencialmente fatal para nossa civilização. O coração pode ser muito belo, entretanto não é nem intelectualmente nem moralmente profundo.
Portanto, é assustador que centenas de milhares de pessoas não vejam problema algum em admitir que o seu coração é a fonte dos seus valores. Seu coração sabe mais do que milhares de anos de sabedoria acumulada; sabe mais do que religiões moldadas pelos melhores pensadores de nossa civilização (e, para o crente, moldadas por Deus); e sabe mais do que o livro que guiou nossa sociedade – dos Fundadores de nossa singularmente bem-sucedida sociedade, passando pelos militantes contra a escravidão e chegando até ao Rev. Martin Luther King Jr. e à maioria dos líderes da luta pela igualdade racial.
Esta exaltação do próprio coração vai bem além da autoconfiança – é a autodeificação.
Uma das primeiras coisas que se aprende no judaísmo e no cristianismo é que os olhos e o coração são geralmente terríveis guias no que diz respeito ao bom e ao santo. "... não se prostituam nem sigam as inclinações do seu coração e dos seus olhos." (Números 15:39); "O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa..." (Jeremias 17:9).
Os apoiadores do casamento do mesmo sexo veem o adorável casal homossexual, e portanto não se interessam pelos efeitos das mudanças no casamento e na família sobre as crianças que não veem. E, como tem veneração pelos seus corações, o ideal bíblico de amor entre homem e mulher, casamento e família, não têm importância nenhuma para eles.
Os corações dos defensores dos direitos dos animais estão profundamente comovidos pelos animais que veem submetidos aos experimentos, mas não pelos milhões de pessoas que não veem que vão sofrer e morrer se pararmos com esses experimentos.

Da mesma forma, os corações das pessoas que apoiam a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals, Pessoas pelo Tratamento Ético aos Animais) estão tão comovidas pela  condição dos frangos abatidos que a organização tem uma campanha intitulada "Holocausto no seu prato," que compara o abate de galinhas com o massacre dos Judeus pelos nazistas.
Por 25 anos tenho perguntado a graduandos do ensino médio em toda a América se salvariam seu cão ou uma pessoa desconhecida, caso ambos estivessem se afogando. A maioria tem quase sempre votado contra a pessoa. Por quê? Porque, dizem sem hesitar, eles amam seu cão, não o estranho. Uma geração inteira foi criada sem referência a nenhum código moral acima dos sentimentos do seu coração. Não sabem, e não se importariam se soubessem, que a Bíblia ensina que os seres humanos, não os animais, foram criados à imagem de Deus.
Da mesma forma, aqueles que não conseguem chamar nenhum aborto de imoral estão comovidos pelo que veem –-a mulher desolada que quer um aborto, não pelo feto humano que não veem. É por isso que os grupos pró-direitos abortivos são tão contra mostrar fotografias de fetos abortados – imagens assim podem comover o olho e o coração dos espectadores de maneira a julgar de outro modo a moralidade de muitos abortos.
É inegável que muitas pessoas usaram suas mentes e muitos usaram a Bíblia de maneiras que conduziram ao mal. E algumas dessas pessoas de fato não tinham coração. Mas nenhuma das grandes crueldades do século XX --o Gulag, Auschwitz, Camboja, Coréia do Norte, a Revolução Cultural de Mao—veio daqueles que obtiveram seus valores da Bíblia. E o maior mal deste século XXI, ainda que baseado numa religião, também não veio da Bíblia.
Enquanto isso, a combinação de mente, valores judaico-cristãos e coração produziu, ao longo dos séculos, o sucesso singular conhecido como América. Estribar-se no coração vai destruir esta diligente conquista em uma geração.
Nota. Uma boa explanação do que a nossa geração está se tornando. Por não reconhecer o referencial  moral que a Bíblia nos traz, um jovem já não sabe o que tem mais valor: se um cachorro ou um ser humano. Neste ambiente floresce o relativismo moral com todas as suas mazelas, como estamos nos acostumando a ver. O homem ao se afastar da Bíblia e dos referenciais cristãos vai se embrutecendo ou se animalizando.