segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Placas com os 10 Mandamentos pela cidade em resposta a grupo ateu

O pastor evangélico Ewing Marietta, de Connellsville (EUA), está realizando a instalação de várias estátuas pela cidade com a lista dos Dez Mandamentos entalhada em resposta a uma ação promovida por um grupo ateísta contra uma escola que exibia um monumento similar em suas dependências.

Intitulada “Thou Shall Not Move” (Tu não deves se deslocar), a campanha criada pelo pastor se iniciou em abril, um ano depois a Fundação Liberdade de Religião (Freedom From Religion Foundation ou FFRF) ter entrado com uma ação contra a escola Connellsville School District em nome de uma aluna e sua mãe solicitando a retirada do monumento, afirmando que a mesma não representaria a crença de todos os estudantes do local.

De acordo com Marietta seu objetivo com a instalação das estátuas é mostrar que a ação da FFRF também priva a liberdade de religião ao impedir a presença do monumento. Sua ideia agora é distribuir várias estátuas para quem quiser exibi-la em suas casas. A campanha já teria cerca de 50 monumentos reservados, cada um deles custando US$ 1.685 (cerca de 3.750 reais).

- As pessoas devem ter abertura para se agarrar aos seus valores morais e religiosos, sem a ameaça de ser jogado na prisão. Nós não queremos forçar os Dez Mandamentos em ninguém, mas nós não queremos desviar os olhos do público – resume o pastor, segundo o The Christian Post.

Fonte: Gospel+

Nota. A medida que o tempo passa o debate ideológico entre cristãos e ateus vai se acirrando. A noção moral como algo inato ao ser humano é uma boa forma de incitar os ateus à reflexão. Este foi um dos argumentos que levou C.S. Lewis a mudar de lado e se tornar um ex-ateu. É lamentável no entanto, que o documento dado por Deus que estabelece a base moral no judaísmo/cristianismo ou seja, os Dez Mandamentos, seja tão desprezado e olvidado pelo mundo chamado cristão. Primeiramente pela igreja Católica que o alterou a bel prazer (saiba mais aqui), depois pelos chamados evangélicos e protestantes que simplesmente o aboliram de seu rol doutrinário integralmente ou em parte (quarto mandamento). Este é mais um ataque do tentador no grande conflito que se iniciou no céu e se estendeu aqui para a Terra. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Os Vícios do Mundo Gospel

É bastante revelador um artigo sob título "Distante do Trono: Confissões de um Ex-valadete"  (que você pode ler na íntegra aqui), do qual  eu reproduzo alguns trechos abaixo. O texto é um desabafo de um crente que após ter se apegado a música gospel, acabou percebendo o quanto estava distanciado de Jesus e da verdadeira adoração.  
Entre suas afirmações estão: 

"Eu queria mais daquilo, eu queria “experimentar” a presença de Deus. Foi aí que descobri a indústria Gospel americana. Aprendi a falar inglês e assim como hoje, meu coração possuía um forte desejo de ser missionário, de influenciar a sociedade com o Evangelho e mudar o mundo! Foi exatamente isso que encontrei em movimentos como o Jesus Culture e a Bethel Church. Só que isso nunca era suficiente para mim. Sempre queria mais e foi aí que a “adoração” se tornou um vício para mim. Eu baixava um novo CD em inglês de “adoração” praticamente todo dia. Nesse período eu nunca deixei de ler a Bíblia, mas ainda assim não conseguia enxergar o meu erro. Necessitava diariamente de um novo hit, de uma nova canção de adoração para “experimentar” a presença de Deus, mas quanto mais eu buscava a Deus dessa forma mais eu me distanciava d’Ele."

"Confesso que não foi fácil descobrir isso, mas agradeço a Deus por ter me respondido de uma forma que eu nunca poderia imaginar. Lembro-me de alguns dias depois ao me aconselhar com meu pastor sobre outros problemas que vinha enfrentando, algo aparentemente sem nenhuma ligação com isso, o primeiro conselho que ele me deu foi: pare de ouvir as músicas que você tem ouvido, até mesmo as inglês. Desde então, um longo processo se iniciou em meu coração e aos poucos fui percebendo o quanto estava Distante do Trono, mas agradeço a Deus por ser fiel em completar a obra que Ele mesmo começou em mim!"

"Oro para que o Evangelho verdadeiro seja pregado no Brasil. Oro para que o show acabe e que Deus seja cultuado da forma que Lhe apraz, não satisfazendo nossas vontades. Oro para que os jovens evangélicos realmente conheçam o Evangelho e se deixem transformar por Ele. Oro para que a “adoração” deixe de ser um ídolo em nossas igrejas. Oro para que outros jovens assim como eu, reconheçam o seu pecado e o deixem."

Este é o testemunho de quem vivenciou o meio gospel/evangélico e percebeu que se trata de uma espiritualidade falsa ou mesmo de um ídolo. O culto pagão pode ser caracterizado pela excitação, satisfação própria e sensualidade. Nada muito diferente do que vemos na maioria dos cultos pentecostais, onde a emoção se sobrepõe a razão e evangelho dá lugar a um evangelicalismo barato e sem base bíblica. É hora de muitos se aperceberem de que estão seguindo falsos líderes, que naquele dia ouvirão de Jesus as palavras: "Não vos conheço, apartai-vos de mim (Mat. 25.12).   

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Homens enxergam mulheres como objeto

O estudo em questão é da psicóloga Susan Fiske, da Universidade de Princeton. Ela tirou imagens de cérebros de homens heterossexuais enquanto olhavam imagens sexualizadas de mulheres usando biquines. A descoberta foi que a parte do cérebro ativada era aquela que normalmente acende quando as pessoas vão utilizar alguma ferramenta – eles viam mulheres como objetos inanimados que recebiam uma ação sua. Mais nada. Os caras que mais tiveram incidência desse comportamento foram aqueles que mais conseguiam desativar a parte do cérebro que leva em consideração as intenções de outras pessoas (o córtex medial pré-frontal). Eles respondiam frente a essas imagens como se as mulheres fossem não-humanas.
Essa explicação vem do livro “The Equality Illusion: The Truth about Women and Men Today” de Kat Banyard. Caso você se interesse.
E o que ela diz é que homens – nem todos eles, é claro – olham para a mulher como se ela estivesse ali para lhe servir. É quase como se qualquer mulher fosse uma boneca inflável, levando o assunto para o sexo. E isso é extremamente nocivo à sociedade e as relações entre os gêneros.
Só que, ao mesmo tempo, tudo isso é possível de ser mudado. Há milhares de homens que tratam mulheres com respeito, que entendem que nem toda mulher se interessará por ele e que não estará disponível. Mulheres têm vontades e são elas que regem suas decisões.
O homem pode entender isso, mas grande parte deles não quer – assim como uma boa parte das mulheres. E então cabe a nós, mulheres e homens conscientes, colocarmos limites e lutarmos contra a exploração que esse tipo de pensamento tão arraigado na sociedade causa. Esse é o tipo de ideia que faz com que estupradores sintam-se certos, assim como agressores.
A mulher é humana e sente-se ofendida quando tratada de outra maneira. Temos desejos, vontades, sonhos e aspirações e não merecemos nada aquém de respeito. Nós tomamos nossas decisões e devemos escolher com quem queremos dividir nosso tempo, nosso corpo e nossos desejos.
Já os homens, devem repensar a relação que tem com as mulheres. Se você sente que esse tipo de efeito acontece com você, pode lutar contra ele, abrir a cabeça, mudar de posicionamento. Nada é imutável. E estudos desse tipo servem para que a gente note que a sociedade, da forma que é hoje, causa danos permanentes no nosso cérebro.
Mudar não é simples. Sair do padrão imposto pela sociedade também não é. Mas tudo isso é valioso, libertador e faz com que você consiga enxergar o mundo com um pouco mais de clareza. E a mudança está nas mãos de cada um. Deixar de repetir posturas que não acrescentam nada ao mundo só depende de cada um de nós.
É a velha história da Matrix. Qual a cor do seu comprimido?
FONTE: Yahoo

Nota. Numa sociedade de consumo e superficialista, onde a imagem do corpo da mulher é usada para vender desde carro até shampoo, não é de se admirar que haja este tipo de reação mental. Noto que a solução passa pela mudança de comportamento da própria mulher, se valorizando mais, não deixando ser tratada como mercadoria, haja vista a facilidade com que as celebridades posam para revistas masculinas e outras coisas do gênero. A sensualidade exacerbada do carnaval, funk, e alguns programas de tv, são exemplos desta mentalidade viciada e tacanha.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O fim do mundo como o conhecemos

No programa da Globo News "Milênio", o entrevistado da semana passada foi o escritor e ambientalista australiano Paul Gilding (p/ assistir a entrevista clique aqui). Gilding fala sobre seu novo livro "A Grande Ruptura" no qual ele aborda sobre o futuro da nossa civilização frente ao colapso ambiental ocasionado pelo consumismo desenfreado. 

Na entrevista o referido autor fala sobre a necessidade de surgimento de uma nova era para a humanidade, a partir de novos paradigmas de sustentabilidade.

Dentro deste tema se destaca a infelicidade de nossa geração pela busca extenuante dos bens de consumo. Em sua abordagem que é evolucionista, o entrevistado vê a alta incidência nos vícios como uma grande frustração do homem  pelo modelo vivido na atualidade. Dá a entender que a solução passa por uma transformação ideológica, capaz de alterar a forma de vermos o mundo e a nós mesmos, que seja focada em  valores humanos e realizações afetivas. Esta transformação passará a se realizar a partir do momento que percebermos o grande caos que estamos prestes a entrar.

Gilding também fala do fim do crescimento econômico mundial. Segundo os indicadores, já há uma desaceleração do crescimento econômico na China e em outras nações emergentes. Segundo o entrevistado, isto não é transitório mas é sinal da falência deste modelo econômico. A cessação do crescimento econômico é tremendamente impactante, pois o capitalismo  só sobrevive com a expectativa de expansão. 

Há alguns anos publiquei um texto (que pode ser lido aqui) que tratava exatamente desta situação: o efeito autodestrutivo do modelo econômico mundial. Pelo que vejo isto é um processo irreversível e incontornável. Não há como fazer com que quase 8 bilhões de pessoas produzam seu próprio alimento ou vivam como a humanidade vivia mil anos atrás.

Haverá uma solução sim, mas esta não virá do próprio homem, mas do próprio Deus. Não é uma questão de torcer pelo caos para que se cumpra as profecias apocalípticas, mas pelo exercício da razão. A perspectiva de exaustão dos recursos naturais frente a ineficácia dos modelos econômicos já adotados, leva-nos a concluir que estamos num beco ou numa via sem saída.  Quem tem fé e acredita no reino de Jesus Cristo, conseguirá dormir tranquilo nestes dias cruciais, pois sabe que Ele não deixará que toda a humanidade venha a se extinguir pelo caos global. Mas virá buscar seus filhos conforme prometeu há quase dois mil anos.

Aguinaldo C. da Silva


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O que é Genoma?

      O genoma resume todos os dados transmitidos de uma geração de seres vivos para outra, armazenados em um organismo através de uma linguagem de códigos, mais precisamente no seu DNA, uma espécie de roteiro orgânico molecular que traz em si todas as orientações genéticas que supervisionam toda a atuação do desenvolvimento dos seres vivos.

O genoma do homem apresenta 46 cromossomos, dispostos em duplas, compondo na composição final 23 pares, dos quais metade é transmitida pela linhagem paterna, através do espermatozóide, e a outra metade é legada pela esfera materna, por meio de seus óvulos. No interior dos cromossomos estão abrigados os genes - calcula-se a existência de aproximadamente 130 mil genes. Neles é elaborado o reservatório de proteínas, essencial para a estruturação dos organismos vivos.
    Gene, na definição da genética clássica, é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucléicos - biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucléicos: ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido ribonucléico (RNA). 
    Dentro da genética moderna, o gene é uma sequência de nucleotídeos do DNA que pode ser transcrita em uma versão de RNA. O termo gene foi criado por Wilhem Ludvig Johannsen. Desde então, muitas definições de gene foram propostas. O gene é um segmento de um cromossomo a que corresponde um código distinto, uma informação para produzir uma determinada proteína ou controlar uma característica, por exemplo, a cor dos olhos.
    Enfim, todo o DNA contido nas estruturas celulares de um corpo organizado compõe o genoma, ou seja, ele é a totalidade dos genes presentes em um ser vivo; se comparado a um longo roteiro, entretecido por informações detalhadas que orientam o desenvolvimento do organismo que o contém e são legadas aos seus herdeiros, pode-se imaginar uma vasta obra, com incalculáveis páginas e palavras.
    


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Genoma; http://pt.wikipedia.org/wiki/Gene
http://www.zooboteco.hpg.com.br/genoma.html

Nota. Em outras palavras, o ser humano existe a partir de um programa previamente detalhado e minunciosamente estruturado. Assim como é impossível um programa de computador existir espontaneamente por acaso ou seja sem um programador, assim também o Genoma jamais poderia existir sem a participação de um artíficie ou designer. Lembremos que, segundo o texto acima, o gene é uma sequência específica de ácidos nucleicos (por mim sublinhado), então não há margem para o acaso. Se esta sequência fosse desordenada  seria mais fácil acreditar na vida sem Deus, mas  o Genoma pode ser comparado a uma obra de incontáveis páginas de informação específica precisamente sequenciada.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Como Abraão alcançou Justificação?

Abraão creu em Deus e isso lhe foi imputado para justiça, diz-nos a Bíblia (Gn 15:6). Em que Abraão acreditava para que Deus o declarasse justo? Será que ele acreditava que Deus lhe havia proporcionado a expiação dos pecados? Nada disso. A narrativa deixa bem claro que Abraão acreditava que Deus lhe daria um filho homem, um herdeiro, e por intermédio desse filho uma multidão de descendentes que possuiriam a terra que lhe fora prometida. Ele tinha fé em Deus, é claro, mas em relação a coisas da sua existência terrena.
Ele acreditava que Deus se relacionaria com ele no presente - como fizeram aqueles que mais tarde se reuniram em torno de Jesus. Ele chegou até a ter a ousadia de perguntar a Deus como ele poderia saber que a promessa de um herdeiro seria cumprida. Em resposta, Deus o mandou preparar animais para o sacrifício. Abraão obedeceu e depois aguardou a ação de Deus (Gn 15:8-11). Ele aguardou que Deus materializasse fogo "do nada". Deus agiu a partir do espaço circundante, da atmosfera - ou seja, do "primeiro céu" da Bíblia. Essa foi a resposta à pergunta de Abraão. Bem mais tarde "Visitou o Senhor a Sara" e Isaque foi concebido (Gn 21:1).
Diante de tamanha fé, Deus declarou Abraão justo. Será que isso significa que ele declarou que Abraão iria para o céu quando morresse? Não exatamente isso, mas certamente que os pecados e as faltas do patriarca não iriam separá-lo de Deus no presente e no seu contínuo relacionamento durante a vida.
Mas será que ele iria para o céu quando morresse? Claro que sim! Que mais faria Deus com uma pessoa como essa? Eles eram amigos, fato bem destacado na Bíblia (2Cr 20:7; Is 41:8; Tg 2:23), assim como devemos ser amigos de Jesus mergulhando na sua obra (Jo 15:15). Nenhum amigo de Deus irá para o inferno. Jesus aliás nos assegurou de que "quem der a beber ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão" (Mt 10:42).
Com certeza o perdão e a reconciliação são essenciais a qualquer relacionamento em que tenha havido ofensa, e também ao relacionamento entre nós e Deus. Não podemos entrar sem perdão numa nova vida que nos vem do alto. Com certeza é Cristo que possibilita essa transição, e também o perdão, por meio de sua vida e morte. Precisamos nos reconciliar com Deus, e ele conosco, se pretendemos conviver. Mas essa reconciliação envolve muito mais do que o perdão dos nossos pecados ou a limpeza da nossa folha corrida. E a fé e salvação de que fala Jesus obviamente é uma realidade muito mais positiva do que a mera reconciliação. As histórias de Abraão e outros personagens bíblicos ilustram belamente isso.
A questão, no tocante ao evangelho que encontramos nos Evangelhos, é se estamos vivos ou mortos para Deus. Será que mantemos com ele um relacionamento interativo que constitui uma nova vida, vida "do alto"? Como diz o apóstolo João na sua primeira carta, "Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida" (1Jo 5:11-12).

O que precisa ser enfatizado em tudo isso é a diferença que há entre, de um lado, confiar em Cristo, a verdadeira pessoa de Jesus, com tudo aquilo que isso naturalmente envolve, e de outro, confiar em alguma providência para a remissão dos pecados estabelecida por meio dele - confiar somente no seu papel de removedor da culpa. Confiar na verdadeira pessoa de Jesus é ter confiança nele em cada aspecto da nossa vida; é acreditar que ele está certo a respeito de todas as coisas, que ele é adequado a todas as coisas.

Fonte: A Conspiração Divina, pág. 37 (Dallas Willard)

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Igreja quer usar feitiçaria e paganismo para atrair novos membros

Quando a cristianização da Inglaterra anglo-saxã começou, por volta do ano 600, predominava nas ilhas diferentes formas de paganismo (adoração dos espíritos da natureza), incluindo o ensinamento dos druidas (feiticeiros da cultura celta). Os primeiros cristãos ensinavam que isso não passava de “cerimônias satânicas” e deveriam ser abandonadas.
Embora nunca totalmente extinguido da cultura inglesa, as práticas pagãs agora parecem ter reencontrado seu caminho justamente no seio da igreja cristã. A Igreja da Inglaterra, também conhecida como Anglicana ou Episcopal, está tentando reunir no mesmo culto, cristãos, pagãos e todas as pessoas que tenham interesse nas coisas espirituais. Esse seria um novo esforço para estancar a constante perda de membros de suas congregações.
A liderança da denominação está fazendo treinamento para ensinar os pastores e bispos a “criar uma igreja pagã onde o cristianismo está no centro”, segundo o jornal The Telegraph. Embora não explique como isso seria feito, o objetivo seria tentar criar novas formas de cultuar a Deus, “mais adequadas para as pessoas de crenças alternativas”.
O reverendo Steve Hollinghurst, teólogo e pesquisador de novos movimentos religiosos, disse que a intenção é “formular uma exploração da fé cristã, que estaria de acordo com a cultura local”. Para ele, a questão é simples: a Grã-Bretanha não é mais um país cristão, mas a espiritualidade é parte da vida de muitas pessoas.
Fonte: GospelPrime
Nota. Com a paganização do Cristianismo a partir do século IV, doutrinas básicas  foram alteradas, tais como: dia de guarda (do sábado para o domingo), estado dos mortos (crença na imortalidade da alma), e incorporadas outras de cunho eminentemente pagão, tais como: veneração de imagens de escultura, crença na intermediação dos santos, etc.. Não bastasse toda esta decadência e descaracterização do Cristianismo, agora abertamente se fala em adotar formas de adoração pagãs dentro de igrejas nominalmente cristãs. É a Babilônia pagã relatada no Apocalipse, se apresentando com ar de modernidade e foco pagão. No final dos tempos esta Babilônia, que representa em linguagem profética as igrejas pseudocristãs dos dias atuais,  sendo peça importante no desfecho do grande conflito entre o bem e o mal que se iniciou no céu.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cristãos são queimados vivos na Nigéria


Um grupo de cinquenta cristãos foi vítima de um ataque promovido por extremistas nigerianos na última semana. O ataque aconteceu na aldeia de Maseh, quando os cristãos foram queimados vivos na casa de um pastor, onde tentavam fugir de um ataque terrorista.
A história, que foi divulgada pela Baptist Press, reforça ainda mais o quadro de terror que é vivido pelos cristãos no país, dias depois que mais de 100 pessoas foram mortas por terroristas armados, em uma ação assumida pelo grupo extremista islâmico Boko Haram.
- Cinquenta membros de nossa igreja foram mortos no prédio da igreja, onde tinha ido se refugiar [na casa pastoral]. Eles foram mortos junto com o pastor, sua esposa e seus filhos – relatou o vice-presidente da Igreja de Cristo na Nigéria, Dachollom Datiri.
- A Nigéria está realmente se tornando um novo campo de morte para os cristãos. Centenas de cristãos já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças – afirmou o porta-voz do ministério Portas Abertas nos EUA, Jerry Dykst.
- O Boko Haram divulgou, no início desta semana, uma ameaça que todos os cristãos devem se converter ao Islã ou eles nunca terão paz novamente. Seu objetivo é fazer toda a Nigéria um país governado e dominado pela lei sharia – completou Dykst.
Lideranças da Igreja informaram ainda que mais de 100 fiéis foram mortos em diversas aldeias no país, entre as quais: Maseh, Ninchah, Kakkuruk, Kuzen, Negon, Pwabiduk, Kai, Ngyo, Kura Falls, Dogo, Kufang e Ruk.
O consultor de justiça criminal da Nigéria, Innocent Chukwuma, comentou o caso afirmando que o Boko Haram não poderia ter realizado todos esses ataques sozinhos, e que para isso precisa ter tido apoio dos moradores locais.
Fonte: Gospel+
Nota. Enquanto muitos anseiam por uma sociedade mais humanizada, onde as minorias tenham seus direitos ampliados, as vezes não tão legítimos assim, milhares de cristãos estão sendo perseguidos e martirizados em certos lugares do mundo, sem causar impacto na mídia ou despertar a atenção das lideranças mundiais. Tal fato lembra o holocausto nazista que durante um certo tempo contou com o consentimento do mundo ocidental, na época indiferente com a causa dos judeus. A sociedade ocidental influenciada por certas ideologias da época, tais como o darwinismo social, foi omissa com um genocídio sem precedentes. Hoje se repete, numa menor escala, o descaso para com os cristãos que que querem dar testemunha real de sua fé. Pelo que vemos o mundo não mudou muito, principalmente quando o que está em jogo não atinge os interesses econômicos das grandes potências.