quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A Maravilhosa Criação de Deus








SALMO  19
A excelência da criação e suas leis, assim como da palavra de Deus
Salmo de Davi para o cantor-mor
1  OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
2  Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
3  Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.
4  A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
5  O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho.
6  A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.
7  A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices.
8  Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos.
9  O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente.
10  Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos.
11  Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa.
12  Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.
13  Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim. Então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão.
14  Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!
Fonte:http://biblicasimagens.blogspot.com.br

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A arte de não adoecer


Por Dr. Draúzio Varella

Se não quiser adoecer – “Fale de seus sentimentos”.
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna… Com o tempo arepressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..


Se não quiser adoecer – “Tome decisão”
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.


Se não quiser adoecer – “Busque soluções”
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso… uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer – “Aceite-se”
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.


Se não quiser adoecer – “Confie”
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.


Se não quiser adoecer – “Não viva sempre triste”
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom humor nos salva das mãos do doutor”. Alegria é saúde e terapia. 


Fonte: http://edrenekivitz.com/blog/

Nota: Para o discípulo de Cristo é mais fácil praticar estas orientações, pois a Bíblia e em especial os ensinamentos de Jesus, já nos conduzem por este caminho. Há inúmeras promessas que transmitem confiança na Bíblia, em especial nos Salmos. João escreveu: "Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa." João 15:11
O espírito do cristão não deve ser melancólico, acabrunhado, tristonho. A esperança de nos encontrar com Cristo em sua segunda vinda já nos inspira a vida. Saber que não somos um mero punhado de moléculas transitando neste mundo, mas objeto do amor de Deus, contribui para nossa melhor auto-estima, paz e segurança da alma.
 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Regra de Conduta Moral

Serve de apoio para a boa conduta moral, como determina a ética cristã, a ideia de que tudo o que existe neste mundo é propriedade do Senhor Deus.
Somos parte da criação divina e como tal podemos admirar as demais criaturas, mas não necessariamente temos o direito de explorar ou tornar  alvo de nossa cobiça. Tudo é de Deus. Diz a Bíblia:
"Do Senhor é a Terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Porque ele a fundou sobre os mares e a firmou sobre os rios" (Salmo 24:1-2).
Tudo é do Senhor, inclusive os seres humanos.. Então eu não tenho o direito de  dispor dos outros para minha satisfação exclusiva. Eu até posso, mas não devo. Se tenho a consciência de que sou um mordomo neste mundo, ou seja, que Deus me confiou dons e talentos e espera que eu use par o bem, então eu devo ser fiel a esta responsabilidade.
Vemos hoje a falta de consciência das pessoas  promovendo a exploração ao próximo. A opressão não é só financeira,  mas moral, psicológica, sexual. O abuso não tem limites, envolvendo adolescentes e crianças. Vivemos num mundo que prolifera a pedofilia e outros desvios de comportamento. Quando as pessoas deixarem de ver os demais como objeto de satisfação própria e tiverem a consciência de que por serem propriedades de Deus devem ser respeitadas, o mundo muda.

A nossa consciência moral depende deste conhecimento, de saber que tudo é parte da magnífica criação de Deus. Com isto em mente um homem não olharia com concupiscência para  a moça que transita na rua, não degradaria o ambiente poluindo e degradando sem critérios. Uma nova consciência é o resultado para quem passou pela experiência da morte e ressurreição com Cristo. E este princípio é determinante para minha conduta, ou seja, reconhecer que sou responsável ao lidar ou me relacionar com tudo aquilo que pertence a criação divina.     

Aguinaldo C. da Silva

terça-feira, 2 de julho de 2013

Bóson de Higgs: o Universo não é natural?

Descobrimos o bóson de Higgs no ano passado, mas ele não é exatamente o que esperávamos. De acordo com alguns físicos, isso significa que o Universo em si não é o que nós pensávamos também. Nima Arkani-Hamed, teórico do Instituto de Estudos Avançados de Princeton (EUA), explica um pouco dos resultados experimentais recentes aparentemente contraditórios do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o maior acelerador de partícula do mundo. Segundo ele, a descoberta espetacular do bóson de Higgs em julho de 2012 confirmou uma teoria de quase 50 anos de idade de como as partículas elementares adquirem sua massa – e, por consequência, como elas podem formar grandes estruturas como galáxias e seres humanos. “O fato de que o bóson foi visto mais ou menos onde esperávamos encontrá-lo é um triunfo para a física experimental e um triunfo para a física teórica – é uma indicação de que a física funciona”, disse Arkani-Hamed.

No entanto, para que o bóson de Higgs fizesse sentido com a massa (ou energia equivalente), que foi determinado a ter, o LHC precisava ter encontrado várias outras partículas também. Nenhuma delas apareceu. Com a descoberta de uma única partícula, as experiências do LHC se aprofundam em um problema que a física vem antecipando por décadas.

Equações modernas parecem captar a realidade com uma precisão de tirar o fôlego, prevendo corretamente os valores de muitas constantes da natureza e a existência de partículas como o bóson de Higgs. No entanto, algumas constantes – incluindo a massa do bóson de Higgs – são exponencialmente diferentes do que essas leis confiáveis matemáticas e físicas nos indicam que devem ser, de forma que excluiria qualquer possibilidade de vida, a menos que o Universo seja formado por inexplicáveis afinações (que fazem tudo se encaixar no seu lugar perfeitamente) e cancelamentos.

Isso põe em “perigo” a noção de “naturalidade” de Albert Einstein, de que as leis da natureza são sublimemente lindas, inevitáveis e autossuficientes. Sem ela, os físicos enfrentam a perspectiva dura de que essas leis são apenas um resultado arbitrário e confuso de flutuações aleatórias no tecido do espaço-tempo.

O LHC vai continuar a esmagar prótons em 2015, durante novas pesquisas que ainda tentam procurar respostas. No entanto, não somente Arkani-Hamed, mas muitos outros grandes físicos já estão começando a encarar a possibilidade de que o Universo possa ser antinatural – apesar da divergência sobre o que seria necessário para provar tal coisa.

“Dez ou vinte anos atrás, eu era um crente firme da naturalidade”, disse Nathan Seiberg, físico teórico do Instituto, onde Einstein ensinou de 1933 até sua morte, em 1955. “Agora eu não tenho tanta certeza. Minha esperança é que ainda exista algo que não pensamos, algum outro mecanismo que poderia explicar todas essas coisas. Mas eu não vejo o que poderia ser”, conforma-se.

Fonte: (Hypescience) via www.criacionismo.com.br

Nota. Do macro ao microcosmo vemos a participação de um Ser superior como projetista e artífice deste Universo. Isto é um fato inegável, não importa em que área analisemos, seja na biologia, na química ou física, chega uma hora em que os processos e fenômenos naturais se tornam insuficientes para justificar a origem das coisas. Deus é o grande criador deste Universo!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Segredo da Felicidade!



         O que fazer ou  qual a postura correta para ser feliz? Na minha opinião está num reconhecimento, o reconhecimento de que tudo é por graça, a constante graça e misericórdia de Deus. Talvez alguém diga: "E as tribulações e problemas da vida, como não se entristecer com isto?" Acredito que o cristão é o ser que tem mais facilidade de ser feliz a despeito da precariedade da vida, pois conhece o contexto de conflito e degradação causada pelo pecado.
          Neste mundo nem tudo parece perfeito, convivemos com a dor, sofrimento, opressão, entre outros males, mas temos uma certeza: Deus é o nosso criador e nos ama. O salmista diz: Rendamos graças ao Senhor porque Ele é bom, e o seu amor dura para sempre”. Salmo 107.1.
          A primeira afirmação, de que Deus é o nosso criador, está patente aos nossos olhos. Não podemos negar a harmonia, o design sofisticado, o requinte e capricho nas obras da natureza, que indicam a participação de um ser inteligente na construção do Universo.
           A segunda afirmação, de que Deus é amorável, pode ser obtida através da revelação bíblica, que afirma que Ele concedeu seu Filho para vir a este mundo nos reconciliar com o Pai. Não só por isto, mas pelas oportunidades que dia a dia nos concede. Desde acordarmos pela manhã até ler um texto como este, são oportunidades que Deus nos dá para sermos felizes.
           O reconhecimento desta realidade aliado com a esperança de um dia podermos estar na eternidade é o antídoto contra a infelicidade e a amargura.
           O Apóstolo Paulo ainda destaca o contentamento como um dom necessário aqueles que professam serem filhos de Deus: "Mas é grande ganho a piedade com contentamento." I Timóteo 6.6. 
         Este é o dom maior concedido por Cristo. "A minha paz vos dou" disse Jesus. A paz é vinda aqueles que conseguem olhar além mediante os olhos da fé, que transcendem este mundo com suas mazelas para a certeza de descansarem nos braços de Deus (Salmo 62). Por isto amigo, lhe digo que a felicidade e o contentamento são possíveis, basta para onde se dirige os olhos ou o coração.  
           "Agrada-te do Senhor e Ele te concederá os desejos do teu coração" Salmos 37.4.

Aguinaldo C. da Silva

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Deus nos vestiu

Comemos a nossa conta do fruto proibido. Dizemos o que não deveríamos falar. Vamos aonde não deveríamos ir. Apanhamos frutos das árvores que não deveríamos tocar.
E quando fazemos essas coisas, a porta se abre e a vergonha entra. E nós nos escondemos. Costuramos folhas de figueira. Desculpas frágeis. Justificativas transparentes. Cobrimo-nos de boas obras e boas ações, mas basta um golpe de vento da verdade para que estejamos despidos outra vez – despidos pelo nosso próprio pecado.
Então, o que Deus faz? Exatamente o que fez para os nossos pais no jardim. Derrama o sangue inocente. Oferece a vida de Seu Filho. E da cena do sacrifício o Pai tira uma vestimenta – não a pele de um animal – mas uma roupa de justiça. E lança em nossa direção, e nos manda vesti-la? Não, Ele mesmo nos veste. Reveste-nos com o Seu próprio Ser. “Todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo” (Gl 3:26-27).
A roupa é uma obra dEle, não nossa. Você observou a falta de atividade de Adão e Eva? Nada fizeram. Absolutamente nada. Eles não pediram o sacrifício, nem mesmo se vestiram. Foram passivos no processo. Nós também. “Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem de obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura Sua” (Ef 2:8-10).
Escondemo-nos. Deus nos procura. Nós trazemos o pecado. O Senhor traz um sacrifício. Experimentamos as folhas da figueira. O Senhor traz a roupa da justiça. E assim, cantamos a canção do profeta: “O Senhor… me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas jóias” (Is 61:10).
Deus nos vestiu. Protege-nos com um manto de amor. Você consegue olhar para trás e ver exemplos da proteção do Senhor? Eu também. (Extraído da obra Aprenda a compartilhar um amor que vale a pena, de Max Lucado). via NovoTempo

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Animal Moral

É o momento mais religioso do ano. Pode-se ver em qualquer cidade nos Estados Unidos ou na Inglaterra o céu iluminado por símbolos religiosos, decorações de Natal, e provavelmente também uma menorah gigante. A religião no Ocidente parece estar viva e bem.
Mas é isso mesmo? Ou estes símbolos foram esvaziados de conteúdo, e tornaram-se nada mais do que um pano de fundo brilhante para a mais nova fé do Ocidente, o consumismo, sendo suas catedrais seculares os shoppings?
À primeira vista, a religião parece estar em declínio. Na Grã-Bretanha, acaba de ser publicado os resultados do censo nacional de 2011. Mostram que um quarto da população afirma não ter religião, quase o dobro de uma década atrás. E, embora os Estados Unidos continue sendo o país mais religioso do Ocidente, 20 por cento declaram-se sem filiação religiosa – o dobro do número de uma geração atrás.
Porém, olhando sob outra perspectiva, os números contam uma história diferente. Desde o século 18, muitos intelectuais ocidentais previram o fim iminente da religião. No entanto, e mais recentemente, após uma série de ataques devastadores pelos novos ateus, incluindo Sam Harris, Richard Dawkins e o finado Christopher Hitchens, ainda na Grã-Bretanha três em cada quatro pessoas, e na América quatro em cada cinco, declaram lealdade a uma fé religiosa. O que, em uma era de ciência, é verdadeiramente surpreendente.
A ironia é que muitos dos novos ateus são seguidores de Charles Darwin. Nós somos o que somos, dizem eles, porque nos permitiram sobreviver e transmitir nossos genes para a próxima geração. A nossa composição biológica e cultural constitui a nossa “aptidão adaptativa.” No entanto, a maior sobrevivente de todas elas é a religião. As superpotências tendem a durar séculos, porém as grandes religiões perduram por milênios. A questão é por quê?
O próprio Darwin sugeriu qual seria a resposta correta. Ele estava intrigado com um fenômeno que parecia contradizer a sua tese mais básica, que a seleção natural deveria favorecer os mais aptos. Altruístas, que arriscam suas vidas em beneficio de outros, deveriam, portanto, geralmente morrer antes de passarem seus genes para a próxima geração. No entanto, todas as sociedades valorizam o altruísmo, e algo semelhante pode ser encontrado entre os animais sociais, como os c himpanzés, golfinhos e formigas.
Os neurocientistas têm mostrado como isso funciona. Temos os neurônios-espelho que nos fazem sentir dor quando vemos outros sofrendo. Estamos programados para sentir empatia. Somos animais morais.
As implicações precisas desta resposta de Darwin ainda estão sendo debatidas pelos seus discípulos – E. O. Wilson de Harvard, por um lado e Richard Dawkins de Oxford por outro. Para colocar em uma forma mais simples, transmitimos nossos genes como indivíduos, mas sobrevivemos como membros de grupos, e os grupos só podem existir quando os indivíduos não agem somente em benefício próprio, mas para o bem do grupo como um todo. Nossa única vantagem é que formamos grupos maiores e mais complexos do que qualquer outra forma de vida.
Como resultado é que temos dois padrões de reação no cérebro, um foca os perigos potenciais para nós, como indivíduos, e o outro, localizado no córtex pré-frontal, tem uma visão mais ponderada das conseqüências de nosso s atos, para nós e para os outros. A primeira é imediata, instintiva e emotiva. A segunda é reflexiva e racional. Estamos presos, na frase do psicólogo Daniel Kahneman, entre o pensar rápido e o lento.
O caminho rápido nos ajuda a sobreviver, mas também pode nos conduzir para atos que são impulsivos e destrutivos. O mais lento conduz a um comportamento mais ponderado, mas muitas vezes é sobrepujado pelo calor do momento. Nós somos pecadores e santos, egoístas e altruístas, exatamente como os profetas e filósofos têm afirmado por muito tempo.
Se assim é, então estamos em condições de compreender porque a religião nos ajudou a sobreviver no passado – e porque vamos precisar dela no futuro. Ela fortalece e acelera o caminho lento. Ela reconfigura os nossos caminhos neurais, transformando o altruísmo em instinto, através dos rituais que realizamos, os textos que lemos e as orações que fazemos. Continua a ser o mais poderoso construtor de comunidades que o mundo já conheceu. A religião une os indivíduos em grupos através de hábitos de altruísmo, a criação de relações de confiança fortes o suficiente para derrotar as emoções destrutivas. Longe de negar a religião, os neodarwinistas têm nos ajudado a entender por que isso é importante.
Ninguém mostrou isso de forma mais elegante do que o cientista político Robert D. Putnam. Na década de 1990 ele tornou-se famoso pela frase “Bowling Alone (Jogando Boliche Sozinho, em tradução livre)”: mais pessoas estão jogando boliche, mas menos formam equipes de boliche. O individualismo foi destruindo lentamente a nossa capacidade de formar grupos. Uma década mais tarde, em seu livro “Am erican Grace”, ele mostrou que havia um lugar onde o capital social ainda podia ser encontrado: nas comunidades religiosas.
A pesquisa do Sr. Putnam mostrou que os que iam a igrejas ou sinagogas frequentemente eram mais propensos a dar dinheiro para a caridade, fazerem trabalho voluntário, ajudar os desabrigados, doarem sangue, ajudarem um vizinho, fazer companhia para alguém que estivesesse se sentindo deprimido, oferecer o seu lugar para um desconhecido ou ajudar alguém a encontrar um emprego. A religiosidade, medida através da frequencia à igreja ou sinagoga, ele verificou, era um preditor melhor do altruísmo do que a educação, idade, renda, sexo ou raça.
A religião é o melhor antídoto para o individualismo nesta era do consumismo. A idéia de que a sociedade poderia viver sem ela é negada pela história e, agora, pela biologia evolutiva. Isso pode mostrar que D ’us tem senso de humor. Certamente mostra que as sociedades livres ocidententais não devem nunca perder o significado de D’us.
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Jonathan Sacks é rabino-chefe das Congregações Hebraicas Unidas da Comunidade Britanica.
[Publicado originalmente: New York Times, 24 de dezembro de 2012, The Moral Animal]
(Tradução J. Christof)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

As 15 perguntas que os evolucionistas mais temem

1. Como a vida surgiu? O evolucionista Paul Davies admitiu: “Ninguém sabe como uma mistura de químicos sem vida espontaneamente se organizou de modo a gerar a primeira célula” (Australian Centre for Astrobiology, Sydney, New Scientist 179(2403):32, 2003). Andrew Knoll, professor de Biologia em Harvard, disse: “Na verdade, nós não sabemos como é que a vida se originou neste planeta” (PBS Nova interview, How Did Life Begin?, July 1, 2004). Por menor que a célula possa ser, ela necessita de centenas de proteínas para poder levar a cabo as funções mais básicas. Mesmo que todos os átomos do Universo fossem uma experiência com todos os aminoácidos presentes para todas as vibrações moleculares possíveis na suposta idade evolutiva do Universo, nem uma única proteína funcional se formaria. Então, como é que a vida, com centenas de proteínas, se originou apenas como efeito das forças da química (sem design inteligente)?
 
2. Como surgiu o código genético? Código é um sistema de linguagem sofisticado com letras e palavras em que o significado das palavras é independente das propriedades químicas das letras – tal como a informação neste texto não é produto das propriedades químicas da tinta (ou pixels na tela). Que outro sistema de código existe que não tenha sido efeito de designinteligente? Como o sistema de código do DNA surgiu sem ser obra de design inteligente?
 
3. Como as mutações – acidentes na cópia (“letras” do DNA trocadas, apagadas ou acrescentadas, duplicação de genes, inversão cromossómica, etc.) – geraram os enormes volumes de informação de DNA nos sistemas biológicos? Como esses erros poderiam gerar três bilhões de letras de informação DNA de modo a transformar um micróbio em um microbiólogo? Há informação para construir proteínas, mas também para controlar seu uso – assim como um livro de culinária possui os ingredientes, mas também a forma como usá-los. Um sem o outro não serve para nada. As mutações são conhecidas pelo seu poder destrutivo, incluindo mais de mil doenças, como a hemofilia. Muito raramente elas são fonte de algum tipo de ajuda. Como a mistura de informação existente no DNA poderia gerar novos caminhos bioquímicos ou nanomáquinas biológicas?

4. Por que seleção natural, um princípio sugerido por um criacionista 25 anos antes de Darwin, é ensinada como “evolução”, como se isso explicasse a origem e a diversidade da vida? Por definição, a seleção natural (SN) é um processo seletivo (que “escolhe” entre a informação genética já existente) e, como tal, não se trata de um processo criativo. A SN pode explicar a sobrevivência dos mais aptos (como certos genes beneficiam certo tipo de criaturas para que vivam num ecossistema específico), mas não explica a origem dos mais aptos. A morte de formas de vida mal adaptadas a um ecossistema, bem como a sobrevivência dos mais bem adaptados não explicam a origem das características que tornam um organismo mais bem ajustado a um meio ambiente.

5. Como se originaram as novas reações bioquímicas, que envolvem múltiplas enzimas operando em sincronia? Para funcionar, todas as reações químicas (bem como as nanomáquinas) requerem múltiplos componentes “proteína + enzima”. Como é que acidentes fortuitos teriam criado apenas uma das tais estruturas? O bioquímico evolucionista Franklin Harold escreveu: “Temos que admitir que atualmente não existe nenhuma explicação darwiniana em torno da evolução de qualquer sistema bioquímico ou celular – apenas uma variedade de especulações esperançosas” (Franklin M. Harold [emeritus biochemistry Colorado State University], The way of the cell: molecules, organisms and the order of life, Oxford University Press, New York, 2001, p. 205). Por que as escolas públicas – pagas por todos – escondem esse tipo de declarações?

6. Os seres vivos têm a aparência de terem sido criados? Como os evolucionistas sabem que eles não foram? O militante ateu e evolucionista Richard Dawkins escreveu: “A Biologia é o estudo de coisas complicadas que possuem a aparência de terem sido projetadas [criadas] com um propósito” (Richard Dawkins, The Blind Watchmaker, W.W. Norton & Company, New York, p. 1, 1986). Francis Crick, outro militante ateu e fervoroso evolucionista (co-descobridor da estrutura de dupla hélice do DNA), escreveu: “Os biólogos têm que se lembrar constantemente de que o que eles observam não foi criado mas, em vez disso, evoluiu” (Francis Crick, “What mad pursuit: a Personal View of Scientific Discovery”, Sloan Foundation Science, London, 1988, p. 138.) O problema para os evolucionistas é que os seres vivos revelam muito design. Quem levanta objeções a um arqueólogo quando ele declara que certo tipo de cerâmica aponta para design intencional e inteligente? No entanto, e numa total inversão da lógica e da ciência, os evolucionistas rejeitam qualquer interpretação da biologia que aponte para o Design Inteligente. Por que as origens da biosfera se devem restringir apenas e somente a causas que estejam de acordo com a versão atual do naturalismo?
 
7. Como vida multicelular surgiu? Como é que as células adaptadas para a sobrevivência individual “aprenderam” a cooperar para formar plantas e animais complexos?
 
8. Como o sexo surgiu? A reprodução assexuada produz o dobro do sucesso reprodutivo que a reprodução sexuada. Dada essa situação, como é que a última se tornou suficientemente vantajosa para ser selecionada? Como as forças da física e da química conseguiram, ao mesmo tempo e na mesma área geográfica, “inventar” o aparato complementar necessário para a reprodução sexual? É importante não esquecer que processos não inteligentes não conseguem planejar futura coordenação entre macho e fêmea.
 
9. Por que os esperados incontáveis milhões de fósseis transicionais ainda estão em falta?Darwin ressalvou o problema, mas ele ainda se mantém. As árvores evolutivas dos livros escolares se baseiam na imaginação dos evolucionistas e não nos fósseis em si. O famoso evolucionista e paleontólogo Stephen Jay Gould escreveu: “A extrema raridade das formas transicionais no registo fóssil continua a ser o segredo comercial da paleontologia” (Stephen Jay Gould, “Evolution’s erratic pace”, Natural History 86[5]14, May 1977). Outros evolucionistas afirmam essencialmente o mesmo.
 
10. Como os “fósseis vivos” permanecem essencialmente da mesma forma durante os supostos “milhões de anos”, se a evolução transformou minhocas em seres humanos durante o mesmo período? O evolucionista Gould escreveu: “A persistência da estabilidade entre as espécies tem que ser considerada um problema evolutivo” (S. J. Gould and N. Eldredge, “Punctuated equilibrium comes of age”, Nature 366:223–224, 1993). Não seria do interesse dos alunos saber que o padrão da vida não está de acordo com as expectativas evolutivas?
 
11. Como a química cega gerou a mente, a inteligência, o propósito, o altruísmo e a moralidade? Se tudo evoluiu e o ser humano inventou Deus, qual é o propósito e o significado da vida – se é que há algum? Devem os estudantes receber aulas de niilismo (a vida não tem sentido) nas aulas de ciência?

12. Por que os evolucionistas toleram histórias da carochinha? Os evolucionistas usam com frequência histórias maleáveis e imaginativas como forma de “explicar” uma observação que contradiga a teoria da evolução. O falecido professor de Química Dr. Philip Skell escreveu: “As explicações darwinistas para coisas como essas são usualmente demasiado flexíveis: a seleção natural torna os homens mais egocêntricos e agressivos, exceto – exceto quando os torna mais altruístas e pacíficos. Ou a seleção natural produz homens viris que estão desejosos de disseminar sua semente – exceto quando a seleção prefere homens que são protetores fiéis. Quando uma explicação é assim tão flexível que pode explicar qualquer tipo de comportamento, torna-se difícil testá-la empiricamente – muito menos usá-la como catalisadora de descobertas científicas” (P. S. Skell, “Why do we invoke Darwin? Evolutionary theory contributes little to experimental biology”, The Scientist 19[16]:10, 2005). Se uma teoria (evolução) explica dois comportamentos ou duas observações mutuamente exclusivas, será que se pode considerá-la uma teoria “científica”?
 
13. Onde estão os avanços científicos causados pela teoria da evolução? Dr. Marc Kirschner, fundador do Departamento de Biologia Sistemática, na Universidade de Harvard, diz: “De fato, durante os últimos cem anos, praticamente toda a biologia progrediu independentemente da teoria da evolução, exceto a própria biologia evolucionária. A Biologia Molecular, a Bioquímica e a Fisiologia não tiveram em conta a teoria da evolução” (citado no “Boston Globe”, 23 de outubro 2005). O Dr. Skell escreveu: “É o nosso conhecimento da operacionalidade das formas de vida – e não especulações sobre a forma como elas surgiram há milhões de anos – que é essencial para os médicos, veterinários, agricultores” (P. S. Skell, “The dangers of overselling evolution, Forbes magazine, 23 de fevereiro de 2009). Na verdade, a teoria da evolução impede o avanço científico. Por que, então, as escolas e as universidades ensinam o darwinismo de forma tão dogmática, retirando tempo da biologia experimental que tanto tem beneficiado a humanidade?
 
14. Ciência envolve experimentação como método de descobrir a forma como as coisas funcionam. Por que a evolução, uma “teoria” sobre o passado, é ensinada como se fosse o mesmo que ciência operacional? Não podemos experimentar – ou observar – o que ocorreu no passado. Quando questionado se a evolução alguma vez havia sido observada, o militante ateu e evolucionista Richard Dawkins disse: “A evolução já foi observada; ela só não foi observada durante o período em que estava ocorrendo” (pbs.org/now/printable/transcript349_full_print.html, 3 de dezembro de 2004). Não seria benéfico se os evolucionistas fossem honestos e revelassem ao mundo que sua teoria é uma hipótese (entre muitas) sobre o que supostamente ocorreu no passado?

15. Por que uma ideia fundamentalmente religiosa, um sistema de crenças que falha em explicar as evidências, é ensinada nas aulas de ciência? Karl Popper, famoso filósofo da ciência, disse: “O darwinismo não é ciência testável, mas, sim, um programa metafísico [religioso] de pesquisa” (K. Popper, Unended Quest, Fontana, Collins, Glasgow, p. 151, 1976). Michael Ruse, fervoroso evolucionista, declarou: “A evolução é promovida pelos seus aderentes como algo mais do que ciência. A evolução é promovida como uma ideologia, uma religião secular – uma alternativa ao Cristianismo, com propósito e moralidade. Sou um ardente evolucionista e um ex-cristão, mas tenho que admitir que nessa queixa – e o sr. [Duane] Gish é um dos que a faz – os literalistas [criacionistas] estão corretos. A evolução é uma religião. Isso foi assim em relação à evolução no princípio e é assim em relação à evolução hoje” (Michael Ruse, “Saving darwinism from the darwinians”, National Post [May 13, 2000).

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Menos eu mais Ele!

O Apóstolo Paulo disse: "Não mais eu, mas Cristo vive em mim" (Gal. 2:20). Esta postura parece ser ridícula frente aos pressupostos do humanismo. Como poderei abdicar de minhas tendências, gostos e prazeres para viver os gostos e valores de outra pessoa? Esta anulação individual parece contrariar a lógica e o bom senso, pois afinal não deveria ir em busca do meu eu, das minhas peculiaridades e desejos?

Somos educados a seguir uma forma de pensar e agir, de repente nos deparamos com a necessidade de negar esta forma para imitar outra pessoa. Por mais absurdo que isto pareça, diariamente encontramos pessoas que passam por este processo que a Bíblia chama de "arrependimento". Pessoas que desistiram de si, de buscar satisfazer suas vontades, para seguir um perfil que consideram como modelo. Muitas delas são pessoas que buscaram os prazeres carnais ao extremo, obtendo sensações alucinantes, geralmente ligadas às drogas, sexo, urgias, etc...   Mas que eram infelizes,  vazias, sem sentido, com sentimento constante de inadequação ou sem paz. 

Em certo momento descobriram que Deus tinha um lugar especial em suas vidas e Jesus, a suprema revelação de Deus, lhes seria o guia nesta nova forma de viver. Uma descoberta contundente, mas comprovada em sua eficácia: Jesus pode mudar! Jesus pode dar alegria, paz, equilíbrio e sabedoria. Talvez se diga que outras pessoas que não conhecem a Jesus tenham estes mesmos dons. Mas só Jesus pode dar esperança, a esperança de que esta vida não se resume a isto aqui. Que a vida eterna é uma possibilidade real! 


Portanto a fórmula: menos eu mais Ele, não é absurda como parecia, ela é sim a forma de alcançarmos mais vida, ou desfrutarmos da vida verdadeiramente. Jesus disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10)Ainda que pareça uma renúncia à vida, deixar certos vícios e prazeres egoístas,  isto é necessário para desfrutarmos da forma correta de viver, onde o amor é o tom e a atmosfera que rege nossas vidas. E só Jesus pode abastecer-nos deste dom.

Aguinaldo C. da Silva

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Fé nos Universos Paralelos


O jornal O Globo publicou recentemente matéria sobre a teoria dos multiversos e entrevistou o cosmólogo sul-africano George Ellis, que esteve no Brasil como um dos convidados do 17º Ciclo de Cursos Especiais (CCE) do Observatório Nacional. Segundo o jornal, as teorias sobre a existência de muitos universos são variadas e foram classificadas em quatro tipos básicos pelo também cosmólogo Max Tegmark: multiversos de níveis um, dois, três e quatro, cada um deles abarcando aspectos do nível anterior. Segundo Ellis, o multiverso nível 1 é praticamente um consenso entre os cientistas: “Ele prevê que no nosso próprio Universo há uma parte que podemos ver e outras partes além do que podemos ver”, conta. “Só porque há um limite até onde podemos ver, um horizonte para nosso Universo observável, isso não impede o Universo de continuar existindo além dessa fronteira. É como estar na Terra e ver o horizonte: a Terra não acaba no horizonte.”
Já os multiversos de nível 2 têm que ver com a tal “inflação caótica”. Diz Ellis: “Há centenas de versões da inflação e algumas delas implicam o surgimento dos multiversos, que respondem a essa questão de por que as leis da física do nosso Universo são favoráveis para a vida existir. A única explicação que temos é que, se há suficientes variações das leis da física no multiverso, eventualmente, em algum lugar, as constantes terão os valores certos”. [Continue lendo.]
Fonte: www.criacionismo.com.br
Nota. Quem acredita em universos paralelos, bem pode acreditar no mundo espiritual, que é tão real quanto o mundo material que está acessível a nossos olhos. Quanto mais a ciência avança vemos que não é possível limitar-nos às premissas do materialismo/ateísmo, já que estas não comportam mais um conceito pleno para o Universo.