terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A Batalha Espiritual de Whitney Houston ao lado da família

A vida da cantora sempre teve ao seu lado a sua mãe e seus familiares apoiando, desde o inicio da sua caminhada para o estrelato. Sua mãe sempre orando e tendo uma batalha muito árdua com o inimigo pela libertação de Whitney dos vícios.
Whitney Houston em uma rápida e última apresentação em um palco cantou um hino “Jesus Loves Me” com a amiga e cantora Kelly Price dois dias antes de morrer. Apesar de anos de luta com a dependência de drogas, a cantora sempre cantou música que expressava sua fé em toda a sua carreira.
Ela cantou uma versão curta de um hino na noite de 09 de fevereiro na apresentação de  “Price Kelly & amigos ao vivo”: um concerto pré-Grammy na boate Hollywood Tru. Price disse ao Hollywood Repórter que ficou surpresa ao ouvir sobre a morte de sua amiga, disse que ela era uma pessoa muito boa e muito espirituosa.
“Isso não faz nenhum sentido com tudo que ocorreu na quinta-feira”, disse Price. “Ela estava de bom humor, ao deixar o clube.”
No entanto, muitos têm acompanhado a batalha espiritual de Houston ao longo dos anos de sua carreira.
O repórter do New York Daily News, David Hinckley alguns anos atrás perguntou se ela voltaria a frequentar uma igreja evangélica, Houston disse ao jornalista sobre a possibilidade de ir para a igreja pentecostal. “A Igreja Aperfeiçoamento”. E comentou: “Nós não vamos chegar a Deus perfeito. Chegamos tal como somos e Ele nos ajuda a aperfeiçoar a partir daí”.
A cantora cresceu em Newark, Nova Jersey, onde frequentou a Igreja Batista New Hope. Em um culto de domingo, Joe Carter, pastor da igreja,reconheceu o talento de cantora.
“A família compartilhou Whitney com o mundo, mas ela era mãe, uma filha e uma irmã, e essa é a imagem que queremos deixar diante de todo mundo hoje”, disse o pastor Carter.
Apesar de Houston crescer cantando na igreja com a direção de sua mãe Cissy Houston evangélica e também cantora, Whitney sempre admitiu lutar contra o uso de drogas e ao longo dos anos. Em uma entrevista de 2009 com Oprah Winfrey, Houston falou sobre a tentativa de sua mãe para recuperá-la das garras de Satanás.
“Eu não vou perder você para o mundo. Eu não vou perder você para Satanás”, Houston lembrou que sua mãe dizia. “Eu quero minha filha de volta. Eu quero a filha que criei e você não vai levar ela como estes que conseguiu levar.”
Em uma recente entrevista ao Access Hollywood sobre o conjunto de seu próximo filme “Sparkle,” Houston falou sobre a força de sua mãe e importância das pessoas que têm orado por ela ao longo dos anos e que a ajudaram a seguir em frente com sua carreira.
“É uma bênção ter uma mãe que é muito forte e uma família que me rodeia e sempre estão dizendo que me amam. Isso ajuda na sua crença, sua fé e determinação”, Houston disse na entrevista. “Eu tenho alguns santos bons lá fora, que oram por mim constantemente. É preciso ter isso. Não é fácil.”


Fonte: O Diario.com 

Nota. Só quem é pai ou mãe sabe da preocupação e dos cuidados que se dá aos filhos. Whitney teve alguém que lhe deu muita força e a apoiou através da oração. Infelizmente teve um fim repentino e um tanto misterioso. Não irei julgá-la, acho que a melhor coisa que temos a fazer nestas horas é buscar aprender com as lições que os erros dos outros nos dão. Especialmente com as oportunidades, como estamos empregando nossos talentos e nossa influência? Estamos vivendo sob um período de graça que o Senhor Jesus nos dá, não sabemos quanto tempo durará. Vamos tentar mudar hoje, dando quem sabe, um novo curso para a nossa história.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cartas de Uma Ilha Solitária 02 - Esmirna, Olhe para o Horizonte

Quem mudou o dia do Senhor do sábado para o domingo?


Uma das teorias mais usadas para justificar a mudança do sábado para o domingo é a de que o sábado foi abolido na cruz e o domingo instituído em seu lugar através da ressurreição de Cristo. Por mais popular que seja, esta teoria carece de fundamentação bíblica e de comprovação histórica. O texto de João 20:19, normalmente usado para apoiar a teoria, simplesmente declara que os discípulos estavam reunidos, com “as portas da casa” trancadas, por “medo dos judeus”, sem qualquer alusão ao domingo como um novo dia de guarda. Além disso, a primeira evidência histórica concreta sobre a existência de cristãos observadores do domingo é encontrada somente na metade do segundo século de nossa era.
A tese doutoral de Samuele Bacchiocchi, intitulada From Sabbath to Sunday: A Historical Investigation of the Rise of Sunday Observance in Early Christianity (Roma: Pontifical Gregorian University Press, 1977), demonstra “que a adoção do domingo em lugar do sábado não ocorreu na primitiva Igreja de Jerusalém, por virtude de autoridade apostólica, mas aproximadamente um século depois na Igreja de Roma”.
Sob a influência cultural paganizadora do Império Romano, o cristianismo dos primeiros séculos acabou absorvendo vários elementos de origem pagã, dentre os quais se destaca o culto ao Sol de origem persa (mitraísmo). Os mitraístas romanos veneravam o Sol Invictus cada domingo e celebravam anualmente o seu
nascimento no dia de 25 de dezembro. Tentando harmonizar alegoricamente o Sol Invictus com o “sol da justiça” do cristianismo (Ml 4:2; Jo 8:12), muitos cristãos começaram a adorar a Cristo no domingo como “dia do Sol” (Sunday em inglês e Sonntag em alemão), com o duplo propósito de se distanciarem do judaísmo perseguido pelos romanos e de se tornarem mais aceitos dentro do próprio Império Romano.
Mas o que parecia inicialmente apenas um sincretismo religioso começou a assumir um caráter institucional. A 7 de março de 321 d.C., o imperador Constantino, um devoto adorador de Mitra, decretou “que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol”. Esse decreto foi seguido por várias medidas eclesiásticas para legalizar a observância do domingo como dia de guarda para os cristãos. O próprio Catecismo Romano, 2.ª ed. (Petrópolis, RJ: Vozes, 1962), pág. 376, reconhece a atuação da Igreja Católica nesse processo, ao declarar: “A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do sábado.”
Por mais atraentes e populares que sejam algumas teorias sobre a origem da observância do domingo, não podemos impor ao texto bíblico interpretações artificiais e desenvolvimentos históricos que só ocorreram após o período bíblico. Para sermos honestos com a Palavra de Deus, precisamos permitir que ela mesma nos diga qual o verdadeiro dia de guarda do cristão (ver Gl 1:8; Ap 22:18 e 19).
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, março de 1998, p. 29.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A ignorância religiosa do ateu Richard Dawkins

Eu achava que o ateu Richard Dawkins era ignorante em matéria de religião, porém, não imaginava que fosse analfabeto.
Veja que impressão teve o crítico literário Terry Eagleton ao ler o livro Deus, um delírio (Companhia das Letras, 2007), da autoria do maior fundamentalista ateu da atualidade:
“Imagine alguém discorrendo sobre biologia tendo como único conhecimento do assunto o Book of British Birds [Compêndio sobre os pássaros britânicos], e você terá uma tosca ideia de como alguém se sente ao ler Richard Dawkins sobre teologia” (Lunging, Flailing, Mispunching: A Review of Richard Dawkins The God Delusion London Review of Books, 19/10/2006).
Tive sensação parecida ao ler as acusações infantis de Dawkins e compará-las com a excelente resposta dada a ele por Alister McGrath e Joanna McGrath em O Delírio de Dawkins – uma resposta ao fundamentalismo ateísta de Richard Dawkins, publicado pela Mundo Cristão (2007).
Alister McGrath, professor de teologia histórica na Oxford, possui doutorado também em biofísica molecular. Ele foi ateu, porém, um dia se encontrou com Jesus Cristo e convenceu-se “de que o cristianismo era uma visão de mundo muito mais interessante e intelectualmente estimulante” (O Delírio de Dawkins, p. 13).
Não vou destacar a “teoria” cientificamente absurda de Dawkins quanto à origem da religião (ele diz que ela é um “vírus da mente” que sai por aí saltitando de uma mente para outra), mas, quero discorrer um pouco na ideia dele (e de outros ateus desinformados) de que a religião é essencialmente má.
Mais especificamente, pretendo lhe apresentar a refutação de Alister McGrath à tese defendida por John Hartung (citada por Dawkins em Deus, um delírio) de que Jesus, por ser um “devoto judeu”, “apresentava a mesma hostilidade aos forasteiros que seus compatriotas”.
O objetivo de Hartung é visível: rebaixar a Pessoa de Jesus e, assim, diminuir o interesse das pessoas em conhecê-Lo e segui-Lo.
Em suma, o Dr. McGrath refuta da seguinte maneira a essa afirmação infeliz de Hartung (utilizada por Dawkins), que revela total desconhecimento da Pessoa de Jesus e de Seu evangelho:
1) Jesus estende o mandamento de “amar o próximo” (Lv 19:18), existente no Antigo Testamento, aos “inimigos”, em Mateus 5:44: “Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês”
É indesculpável Dawkins não fazer menção a isso, com o evidente intuito de denegrir a imagem de Jesus Cristo para que as pessoas não vejam a beleza do caráter dEle e, assim, se sintam motivadas a tornarem-se cristãs.
2) Cristo, na parábola do “bom samaritano” (Lc 10) deixa bem claro que o “amar o próximo” vai além do judaísmo.
3) O Salvador acolheu aos grupos marginalizados (Mt 9:20-25; 11:28-30) e até mesmo tocava as pessoas consideradas imundas por causa da lepra:
“Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: - Sim, eu quero. Você está curado. No mesmo instante ele ficou curado da lepra.” (Mt 8:3).
4) Jesus não se recusou a dialogar com os greco-romanos por eles serem de uma cultura religiosa totalmente diferente da dEle (Mt 8:5-13; 15:22-28).
5) Cristo dirigiu uma crítica enérgica a um ensinamento de seus compatriotas (os líderes) no que diz respeito à responsabilidade familiar. Os fariseus justificavam o desamparo aos pais se o dinheiro fosse usado para o templo. Porém, o Salvador rejeitou tal ideia com todas as forças (Mc 7:11-13).
Veja também o interesse do Messias pelas relações familiares em João 19:26, 27, onde Ele demonstra preocupação com o bem-estar da mãe. Leia Marcos 10:1-16 para ver a importância que Ele dá ao casamento e o quanto Ele valoriza as crianças – algo contrário ao que os líderes judeus dos dias dEle ensinavam sobre o valor dos infantes.
Por isso: (1) O desconhecimento de Dawkins a respeito da religião; (2) a tentativa dele de abordar o caráter de Cristo sem utilizar-se de fontes primárias e (3) a tendenciosidade dele em não utilizar os textos bíblicos que contrariam as próprias afirmações, se constitui em fatos suficientes para que todo ateu ou agnóstico sincero rejeite a mensagem de Deus, um delírio.
Está mais que na hora de muitos ateus (não me refiro a todos, claro, que não são fundamentalistas) abandonarem o fundamentalismo ateísta de Richard Dawkins, para que não adotem a visão de mundo que eles tanto criticam: o fundamentalismo medieval que proibia a liberdade de pensamento e expressão e que rotulava de “herege” todo aquele que não partilhasse das ideologias da Igreja.
Para conhecer mais detalhadamente a argumentação de Alister McGrath e Joanna McGrath, poderá ler O Delírio de Dawkins, publicado pela editora Mundo Cristão (2007).

@namiradaverdade
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Os OVNIs são visitantes extraterrestres?

Várias teorias têm sido propostas para explicar a natureza dos supostos OVNIs (objetos voadores nãoidentificados). Enquanto alguns acreditam serem mero fruto da imaginação humana, outros defendem a idéia de que são veículos espaciais conduzidos por seres extraterrestres. Mesmo não usando a expressão moderna OVNI, a Bíblia apresenta alguns princípios básicos que podem nos ajudar na compreensão desse tema intrigante.
As Escrituras deixam claro que todas as manifestações sobrenaturais e sobre-humanas, neste mundo de pecado, procedem de um dos dois grandes poderes conflitantes do Universo: a Trindade e os anjos leais, de um lado, e Satanás e outros seres demoníacos (Ap 12:7-9). Isto nos leva à conclusão de que, se os OVNIs existem, devem se enquadrar em uma das duas alternativas acima mencionadas.
Uma análise detida da Bíblia revela o fato de que grande parte das manifestações satânicas são confusas, indefinidas e enganosas. A ênfase repousa, freqüentemente, mais no fascínio das emoções do que em um conteúdo proposicional concreto. Dentro desta categoria se enquadram as encarnações demoníacas na forma de animais (Gn 3:1-5; Ap 12:9), de pessoas já mortas (I Sm 28) e de seres angelicais (II Co 11:14).
Somos advertidos de que os poderes demoníacos haveriam de operar nos últimos dias “grandes sinais e prodígios” (Mt 24:24; Mc 13:22), de realizar “coisas espantosas e também grandes sinais do céu” (Lc 21:11), de se transformar em anjos de luz (II Co 11:14), e de fazer descer fogo do céu “à terra diante dos homens” (Ap 13:13). Esses sinais e maravilhas teriam por objetivo “enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24; Mc 13:22; ver Jo 8:44; II Ts 2:9 e 10).
Comparando-se os testemunhos sobre aparições de OVNIs com o relato bíblico, percebe-se nitidamente que tais aparições jamais podem ser consideradas, nem em forma nem em conteúdo, como manifestações divinas, ou de anjos bons, ou ainda de possíveis habitantes de outros mundos não caídos do Universo. Resta, portanto, a inevitável conclusão de que elas só podem ser consideradas como parte dos “grandes sinais e prodígios” que haveriam de acompanhar as fascinantes manifestações demoníacas dos últimos dias (ver Ap 16:14).
Os escritores americanos Myron Widmer e Sidney Reiners divisam, por trás das aparições de OVNIs, um plano mestre de engano satânico. Widmer declara que o “constante aumento de fé no sobrenatural continua preparando o cenário para os eventos finais, quando a mente do povo terá visto e ouvido tanto do sobrenatural que as ilusões e os enganos de Satanás parecerão muito naturais e acreditáveis”.
Já Sidney Reiners sugere que as aparições de “ufonautas” (supostos tripulantes dos discos voadores) hostis à vida na Terra poderiam precipitar “uma corrida rumo a um governo mundial, com a perda, num estado de pânico, dos princípios democráticos”. Ufonautas amigos, por outro lado, poderiam persuadir facilmente os seres humanos a “solucionar” os problemas da humanidade com seus planos enganosos.
Quer as hipóteses de Reiners se cumpram literalmente ou não, o verdadeiro cristão deve alicerçar sua fé sobre a Palavra de Deus, para não sucumbir aos enganos satânicos. Como Cristo enfrentou as tentações demoníacas no deserto com a autoridade das Escrituras (ver Mt 4:1-11), o verdadeiro cristão jamais se deixará seduzir por qualquer experiência visual, auditiva ou emocional que não esteja em perfeita harmonia com o claro ensino bíblico (ver Is 8:19 e 20; Gl 1:8).

Fonte: Sétimo Dia 

NOTA. Já está comprovado que os supostos seres extraterrestres que ocasionalmente são vistos por alguns, não são seres naturais, mas sim seres espirituais operando por meios sobrenaturais. As evidências são facilmente notadas. Algumas pessoas que entraram em contato com estes supostos ets, passaram a ter transtornos como dor de cabeça constante, alucinações e outras assombrações características de quem teve contato com espíritos do mal. A evidência maior está no propósito não revelado destas aparições, manter relações diplomáticas com seres humanos não é, conquistar o planeta também não. Esta é uma forma de o diabo distrair as pessoas de sua realidade maior neste mundo: servir e amar o Senhor Jesus e se preparar para sua volta.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Podemos considerar a Deus como a Natureza globalizada pelas leis instituídas bioquimifisiologicamente e matematicamente?

Para explicar a misteriosa origem do mundo e do Universo, só existem duas alternativas plausíveis. Ou cremos na existência de um Ser Supremo (Deus), que é a Causa sem causa de tudo o que existe; ou teremos de admitir que, em determinada época, a própria matéria era inteligente, com capacidades criadoras e organizadoras que ela não mais possui. Isso implica no fato de que, para descrer de Deus, o indivíduo “deve assumir que efeitos são maiores do que suas causas; que os maiores efeitos são totalmente sem causa; na realidade, que algo, e algo poderoso ainda por cima, veio do nada.” (Lucas A. Reed, Astronomy and the Bible, p. 14).
Não resta a menor dúvida de que todo ser humano possui uma necessidade inerente de algo, superior a ele mesmo, a quem ser grato pelos triunfos da vida e a quem recorrer em busca de auxílio para os seus problemas existenciais. Não conhecendo o Deus das Escrituras, adeptos das religiões naturais têm venerado vários elementos da própria Natureza, aos quais admiram e/ou temem. Por conseguinte, seres humanos adoraram, ao longo da História, mais de 2.500 divindades diferentes (ver Michael Jordan, Encyclopedia of Gods: Over 2,500 Deities of the World [New York: Facts On File, 1993]).
A Bíblia, no entanto, reivindica um culto monoteísta ao Deus Criador e Mantenedor do Universo, considerando todos os demais deuses como falsos (ver Êx 20:1-6). Sem qualquer tentativa de provar cientificamente a existência de Deus, as Escrituras declaram que “no princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1), e qualificam como “insensato” aquele que diz que “não há Deus” (Sl 14:1; 53:1). Mesmo obtendo um conhecimento parcial dos atributos de Deus “por meio das coisas que foram criadas” (Rm 1:2), não podemos nos esquecer que é somente “pela fé” que “entendemos que foi o Universo formado pela Palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hb 11:3).
Em relação à natureza de Deus, devemos ser cuidadosos para não cairmos no extremo do deísmo, que afasta completamente a Deus da Sua criação (ver Ez 8:12), nem no extremo oposto do panteísmo, que confunde a Deus com a Sua criação (ver Rm 1:25). A despeito de Sua onipresença (ver Sl 139:7-10), Deus é um Ser pessoal e distinto da Sua criação (ver Gn 1; Sl 33:9; Jo 1:1-13; Cl 1:15-17; etc.). Mas essa natureza divina, ao mesmo tempo transcendente e onipresente, é algo que foge completamente à nossa compreensão. Como criaturas, não temos acesso ao Ser interior de Deus (ver I Co 2:10 e 11), que “habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver” (I Tm 6:16). Se pudéssemos explicar plenamente a misteriosa natureza de Deus, seríamos iguais a Ele.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, fevereiro de 1999, p. 29.

Nota. Vivemos numa época em que as pessoas escolhem um deus amoral, sem personalidade e identidade. Uma proposta neopagã. É claro que esta posição pode ser inspirada nas religiões da Índia ou no budismo, mas o que conta para muitas pessoas é escapar dos princípios morais apresentados pela Bíblia. Querem levar a vida de qualquer jeito, sem se preocuparem em obedecer ou ser submissos a um padrão de normas ou a qualquer entidade que lhes cobre responsabilidade. Noentanto não é esta a realidade em que estamos. Teremos sim de apresentar contas sobre nossas oportunidades e dons concedidos, sobre o que fizemos com a luz que Deus nos deu, e principalmente sobre o que fizemos com Seu Filho em relação à nossa vida. Não adianta tapar os olhos criando ou acitando sofismas para fugir da verdade!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Destino Eterno: Em que sentido o castigo dos ímpios será eterno?

Muitas pessoas associam o “castigo eterno” (Mt 25:46) com a crença popular de um inferno no qual os ímpios serão queimados por toda a eternidade. Mas, sendo assim, por que o pecado, que não é eterno, teve um início mas nunca poderá ter fim? Por que uma criança que viveu apenas 12 anos neste mundo e morreu deveria ser submetida às chamas torturantes do inferno por toda a eternidade, à semelhança dos maiores criminosos da História? Não estaria essa crença medieval distorcendo o conceito bíblico de um Deus justo e amoroso?
É certo que a Bíblia relaciona o “castigo eterno” dos ímpios com o “fogo eterno” (Mt 18:8; 25:41) ou “fogo inextinguível” (Mc 9:43) que os haverá de destruir após o milênio (Ap 20:7-15). Mas esse fogo será “inextinguível” no sentido de que não se apagará enquanto não houver cumprido completamente a sua missão destruidora. Será “eterno” em suas conseqüências. Aqueles que forem por ele destruídos jamais voltarão à existência. Judas 7 coloca a destruição de Sodoma, Gomorra e das cidades circunvizinhas (ver Gn 19:1-29), que não estão queimando até hoje, como um “exemplo do fogo eterno”.
“A Bíblia esclarece que a sentença punitiva de cada impenitente será diretamente proporcional às suas obras” (Ap 20:11-15; ver também Mt 25:41-46). Cristo declara, em linguagem metafórica, que alguns serão castigados no juízo final com “poucos açoites” e outros com “muitos açoites” (Lc 12:47 e 48). E o livro do Apocalipse afirma que o diabo, a besta e o falso profeta “serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos” (Ap 20:10). Mas mesmo esse tormento mais prolongado haverá de os destruir completamente, não deixando deles “nem raiz nem ramo” (Ml 4:1). O pecado e o sofrimento tiveram um início, e terão também um fim. Chegará o dia em que não haverá mais “lágrimas”, nem “luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).

Como explicar a existência de um dia de 24 horas nos três primeiros dias da Criação, se o Sol só apareceu no quarto dia?

O relato de Gênesis 1 afirma que em cada um dos três primeiros dias da semana da Criação “houve tarde e manhã” (versos 5, 8 e 13), e que o Sol, a Lua e as estrelas só apareceram no quarto dia (versos 14-19). Mas não existe um consenso geral entre os comentaristas bíblicos a respeito de quando esses astros foram realmente criados. Alguns chegam a crer que todos os astros, além da Terra, vieram à existência apenas no quarto dia da Criação. Outros assumem que nesse dia foi criado apenas o sistema solar. Ainda um terceiro grupo sugere que o sistema solar já havia sido criado no primeiro dia, como fonte de “luz” para o mundo (versos 3-5), ou até mesmo junto com o próprio Universo, num “princípio” remoto (verso 1). Para esse grupo, no quarto dia da Criação Deus teria apenas alterado as condições atmosféricas para que a luz dos astros pudesse iluminar adequadamente a Terra.
Gleason L. Archer argumenta em sua Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas (pág. 66): “Gênesis 1.14-19 revela que na quarta fase criadora Deus abriu o manto de nuvens o suficiente para que a luz direta do Sol caísse sobre a terra e para que tivesse lugar a observação correta dos movimentos do Sol, da Lua e das estrelas. Não se deve entender que o versículo 16 mostra a criação dos corpos celestes pela primeira vez no quarto dia criador; antes, ele nos informa que o Sol, a Lua e as estrelas, criados no primeiro dia como fonte de luz, tinham sido colocados em seus lugares designados por Deus com a idéia de no final das contas funcionarem como indicadores de tempo (‘sinais, estações, dias, anos’) para os observadores terrestres.”
Seja como for, Gênesis 1 nos informa que no primeiro dia da Criação Deus não apenas formou a “luz” (verso 1), mas também “fez separação entre a luz e as trevas” (verso 4). Embora os três primeiros dias da Criação já fossem dias naturais de 24 horas, compostos de “tarde e manhã” (versos 5, 8 e 13), no quarto dia Deus trouxe à existência uma nítida “separação entre o dia e a noite” e uma nova realidade que permitisse aos seres humanos distinguir as diferentes “estações” e contar os “anos” (verso 14). Deus mesmo não necessitava desses recursos para computar o tempo, mas Ele os criou para benefício dos seres humanos, dos animais e das plantas. Cremos, portanto, que as atividades criadoras do quarto dia não conspiram contra o fato de Deus haver previamente realizado Suas atividades em dias literais de 24 horas.

Fonte: Sétimo Dia

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A doação de sangue e de órgãos é ou não proibida pela Bíblia?

A Bíblia proíbe comer o sangue, da mesma forma que proíbe comer a gordura das carnes ingeridas. Mas a Bíblia não proíbe a “transfusão” de sangue. “Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.” (Gênesis 9:4). Levítico 7:26 diz mais: “Não comereis sangue em qualquer das vossas habitações, quer de aves, quer de gado.”
Por que Deus proíbe isto? Deus quer que tenhamos saúde, e comer o sangue ou a gordura debilita nosso organismo e pode trazer doenças muito prejudiciais.
É completamente diferente ingerir sangue como comida (algo totalmente desnecessário e portanto proibido) e dar ou receber uma transfusão de sangue – algo que com certeza tem salvo e poderá salvar muitas vidas.
Pensemos em termos do amor cristão. Doar sangue reflete o amor de Cristo, que deu o seu sangue por amor a nós. Agora, do ponto de vista físico, podemos dar oportunidade para que outros sobrevivam recebendo o inestimável fluído. O mesmo pode ser dito da doação de órgãos em vida.
Quanto a doação de órgãos após a morte não cremos haver nenhum impedimento bíblico para isso. Com a  morte as partes do corpo serão perdidas para sempre. E se estes preciosos órgãos não nos valem mais, por que não permitir que outros se beneficiem deles e passem a viver com mais saúde e em melhor estado com algo que se tornará pó? Na ressurreição, Deus não precisará valer-Se daquela própria matéria para trazer-nos à vida. “Nenhuma lei da natureza requer que Deus devolva ao corpo  as mesmas partículas da matéria que o compunham antes da morte.”
Como Jesus vê uma pessoa que doa sangue?  Lucas 19:10 responde: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.” Se Jesus veio derramar o seu sangue para nos salvar, com certeza ele vê com alegria quando alguém se dispõe a também doar o seu sangue para salvar alguém.
 
Nota. A ordem bíblica de não tomar sangue se refere a ingerí-lo como alimento, em nada se refere a transfusão. O resultado fisiológico da digestão do sangue é muito diferente da transfusão. A ingestão passa por um processo de decomposição em que são geradas toxinas no sistema digestivo. Já a transfusão aproveita o sangue sem passar por alteração química do mesmo, passando a ser benéfico e as vezes vital para a sobrevivência do indivíduo.