terça-feira, 26 de outubro de 2010

DEBATE: O ESTADO DO HOMEM NA MORTE (Parte 1)

DEBATE: O ESTADO DO HOMEM NA MORTE (Parte 2)



Veja também:

Parte 3
Parte 4
Parte 5

MUDANÇA NOS MARES E OCEANOS

Na edição do Fantástico do dia 17/10/2010 foi apresentada uma máteria sobre a alteração nos mares e oceanos. A reportagem começou apresentando o crescente degelo da Groenlândia. O volume de gelo jogado no mar no ano passado foi de 200 quilômetros cúbicos. Imagens fascinantes e, ao mesmo tempo assustadoras, mostram as geleiras se desmanchando na Groenlândia. Esta região se tivesse todo o seu gelo derretido aumentaria o nível dos oceanos em 7 metros. Os cientistas, que se surpreenderam com a rapidez das mudanças na Groenlândia, não sabem se o derretimento vai continuar acelerando. “É um caso no qual as mudanças estão acontecendo rápido demais para conseguirmos entendê-las”, admite Mark Sereeze.

Não que os cientistas não tentem. "Seguimos o gelo quebrado até pousar em frente à face dessa geleira. " - afirma  o cientista suíço Martin Lüthi, que está acampado para observar o desmoronamento da Jakobshavn.

A repórter Sônia Bridi pergunta como ela se comportou este ano. “Este ano foi excepcional. Ela sempre avançava na primavera até aqui e depois recuava. Ela se recompunha um pouco no inverno. Mas, este ano, no inverno, ela parou de avançar e agora tudo está se quebrando. Então, acho que vai piorar muito nos próximos anos”, diz o pesquisador.
A repórter pergunta como é testemunhar isso. “É assustador”, ele responde.

Outras reportagens tem destacado a mudança na orla marítima brasileira, onde a elevação do nível do mar se torna evidente. Um exemplo disto é a praia da Macumba-RJ (foto acima), em que a faixa de areia praticamente sumiu e o mar elevado em dias de ressaca estragou várias construções próximo à praia.

Outras entidades ambientais tem apresentado um quadro preocupante com relação ao comportamento da natureza nos últimos anos. De acordo com o Centro de Pesquisa Epidemiológica de Desastres (CRED, sigla em inglês), um orgão colaborador OMS, apenas de janeiro a outubro de 2005 quase 100 mil pessoas morreram em todo mundo por catástrofes naturais. O CRED controla na Bélgica, um arquivo de dados sobre desastres em âmbito mundial. Segundo esta entidade, o número desses eventos vem aumentado notavelmente a partir de 1900.

O ano de 2005 poderia ter entrado para a história como o período de maior número de catástrofes naturais. Mas não foi assim. Em 2006 houve registro de ainda mais catástrofes naturais. Markku Niskala, secretário geral da Cruz Vermelha Internacional, declarou que em 2007 houve um aumento de 20% de catástrofes em
relação a 2006. Alcançou-se a assustadora cifra de 500 cataclismos no mundo inteiro. Na atualidade calcula-se em 250 milhões o número de pessoas afetadas por desastres naturais a cada 10 anos. Na metade dos casos o elemento destruidor é a água.
Nota:
Jesus disse:"Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a Terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados." (Lucas 21:25,26)
 "Assim também vós: quando virdes todas estas cousas, sabei que está próximo, às portas. (Mateus 24:33)


Fontes dos dados:
- Edição do Fantástico de 17/10/2010 
- Centre for Research on Epidemiology of Disasters, www.cred.be/.
- Markky Niskala Quotes, http://thinkexist.com/markku_niskala


terça-feira, 19 de outubro de 2010

PREDESTINAÇÃO: VERDADE OU HERESIA?

O que a Bíblia apresenta sobre predestinação são estes cinco textos:
II S. Pedro 1: 10 - “Portanto irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição...”
Efésios 1: 5 - “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo...”
Efésios 1: 11 - “...havendo sido predestinados, conforme o propósito daquEle que faz todas as coisas segundo o conselho de Sua vontade.”
Romanos 8: 29 - “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conforme à imagem de Seu Filho...”
Romanos 8: 30 - “E aos que predestinou a estes também chamou; e os que chamou também justificou...”

No conceito Calvinista Deus estabeleceu dois decretos: Um selecionando o grupo de salvos; outro o grupo dos perdidos. Calvino mesmo disse que este é o “terrível decreto de Deus”.
Segundo Calvino, existiria no mundo um grupo de pessoas que poderiam fazer tudo errado, mas seriam salvas. E outro grupo as pessoas poderiam fazer tudo certo, mas jamais se salvariam. Ouça o que João Calvino, declarou em 1537:  
Ora, a semente da Palavra de Deus só se enraíza e produz frutos nas pessoas que o Senhor, por Sua eleição eterna, predestinou para serem filhos e herdeiros do Reino Celestial. Para todos os outros (que pelo mesmo conselho de Deus foram rejeitados antes da fundação do mundo) a clara e evidente pregação da verdade só pode ser um cheiro de morte para a morte.” – Instruction in Faith (Paulo T. Fuhrmann. 1/949, pág. 136). Citado pelo Pr. Pedro Apolinário.

A predestinação Calvinista portanto, é:
• Deus já decretou quem vai ser salvo e quem se perderá. Não precisa obediência nem desobediência para que Deus manifeste Sua justiça ou misericórdia.
• Os que Deus destinou a salvação serão salvos mesmo pecando ou não querendo ser salvos. E os que destinou à perdição não serão salvos mesmo aceitando o Sacrifício de Jesus, e vivendo vida santificada.
• Que Jesus não morreu por todos os homens, mas tão somente pelos que foram predestinados.
João Calvino, foi inegavelmente, um dos grandes Reformadores Protestantes, mas o princípio de fé que estabeleceu para seus seguidores, não afina com a Palavra de Deus. Creio que, os textos isolados que valeu-se para criar seu arcabouço doutrinário, são estes:
“O Senhor fez todas as coisas para os seus próprios fins, e até o ímpio para o dia do mal.” Provérbios 16: 4.
“...compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.” Romanos 9: 18
“... Eu endurecerei o seu coração (de Faraó), para que não deixe o povo ir.” Êxodo 4: 21.
“Como está escrito; amei Jacó, e aborreci Esaú.” Romanos 9: 13.
“...Em verdade vos digo que um de vós Me há de trair.” Mateus 26: 21.

QUE DIZ A BÍBLIA?
Em Adão todos são predestinados a morrer:
I Coríntios 15: 22 – “Porque assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão glorificados em Cristo.”
Em Jesus todos são predestinados a salvação:
São João 1: 12 – “Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no Seu Nome.”
Tito 2: 11 – “Porque a Graça de Deus se há manifestada, trazendo salvação a todos os homens.”
II Pedro 3: 9 – “ ... não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”
Apocalipse 22: 17 – “...quem quiser receba de graça a água da vida.”

Está claro? Deus não predestinou ninguém para a perdição. Pelo contrário, é Seu desejo que ninguém se perca, todavia não pode interferir nas decisões do homem, por força do livre arbítrio que conferiu ao ser humano. Todos tem a oportunidade de se salvar, mas isso é exclusivamente uma decisão pessoal. Portanto, o princípio bíblico é que o homem é livre para decidir qual seu destino. Porém, é inegável o anseio de Deus pela salvação de todas as Suas criaturas, observe:
I Timóteo 2: 4 – “O qual deseja que os homens sejam salvos e cheguem ao conhe- cimento da verdade.”
São João 3: 16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
OBSERVE: • Morreu por todos!
• Todos que crerem, serão salvos!
Jesus mesmo ratificou este princípio, garantindo que a salvação não é um prêmio só para alguns privilegiados, mas é extensiva a todos os que perseverarem na carreira cristã até o dia final. Veja:
Apocalipse 2: 10 – “...sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida.”
Apocalipse 3:5 – “Ao que vencer, de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da Vida...”

Deus empenhou Sua palavra em favor de todos os homens, de todas as eras e de todas as condições: financeiras, culturais e étnicas. Eis a prova:
Ezequiel 18: 32 –“Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor. Portanto, convertei-vos e vivei.”
Mateus 7: 21 – “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino do Céu, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos Céus...”

Compreendeu? Deus sofre se a pessoa decide não aceitá-Lo. Por isso, os que não se salvarem, se perderão de livre e espontânea vontade. Deus fez tudo para salvá-los. Preste atenção aos textos finais:
Jeremias 21: 8 – (Leia também Deut. 30: 15-19). “...eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte.”
Josué 24: 15 – “...escolhei hoje a quem sirvais...”
Por quê? Deus é a essência da liberdade! Comprometeu-Se jamais interferir na vontade humana, mas em toda a Bíblia demonstra profundo amor e interesse na conversão do pecador, pois deseja que ele viva para sempre. Aleluia! Glória a Deus! É o homem quem escolhe e determina o seu destino eterno, e não Deus.
Atos 17: 30 – “... notifica aos homens que todos em toda parte se arrependam.”
I Timóteo 2: 4 – “Que quer que todos os homens se salvem...”
Atos 16: 31 – “...crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua casa.”
Deus não pode fazer nada mais que apelar. Apelar! Apelar! E por quê? – Lógico, um dia Ele vai purificar esta Terra para ser a morada dos salvos, e para isso, terá que destruir o pecado, Satanás, seus anjos rebelados, e os ímpios que recusaram a salvação. Mas, se como ocorreu em Nínive, todos se arrependerem, Deus ficará muito feliz, porque todos assim, se salvarão.
I Coríntios 10: 12 “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe, não caia.”

Meus amados, a doutrina da predestinação é que ninguém precisa arrepender-se porque o caso de todos já está pré-estabelecido. Então por que Paulo, cheio do Espírito conclama a que todos se arrependam? Também, não acha você seja uma preocupação desnecessária do apóstolo, mandar se “cuidar” para não cair na vida espiritual, se o destino de todos estiver traçado?
I Tessalonicenses 5: 9 – “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo.”
Jesus Cristo, o Salvador bendito pagou o preço da redenção de todos. Por isso pode afirmar:
João 6: 37 – “...o que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora.”
João 6: 47 – “...aquele que crê em Mim tem a vida eterna.”
Apocalipse 3: 11 – “...guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa.”
Querido irmão, Deus jamais virá a nós dizendo: “Mudei de idéia contigo, Meu sacrifício está anulado, agora as regras do Plano da Redenção são outras.”
Não! – O homem escolhe! O preço está pago para todos sem exceção! Um dia Jesus ficou tão triste com a indiferença de Seu povo, que afirmou:
“E não quereis vir a Mim para terdes vida.” (João 5: 40).

Compreende? O problema não é quem será ou não será salvo! Se a predestinação fosse uma doutrina verdadeira, creio que não precisávamos de Jesus, do Seu sacrifício, nem do evangelho, nem da igreja, muito menos do Plano de Salvação. Bastava viver e aguardar a morte. No entanto, eis aí o Senhor Jesus, demonstrando claramente que os que decidem ir a Ele terão vida e vida eterna. Os que recusarem, assumem sua desventurada decisão, sendo exterminados quando for destruído o pecado.
Complemente seu estudo. Deus ama a todos: Eze. 33: 11: Mat. 5: 45. Faraó foi quem se endureceu: Êxo. 7: 13,14,22: 8:15,19, 32; 9:7,34,35; 13:15. Os próprios pagãos reconheceram que Faraó se endureceu deliberadamente: I Sam. 6:6.

MEDITE NISTO COM CARINHO
Mateus 25: 34 – “...vinde benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”
Mateus 25: 41 – “...apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.”
Se houvesse predestinação realmente, Jesus diria aos perdidos como disse aos salvos: “...preparado para vós desde a fundação do mundo”. Isso é óbvio, porque aí estão os dois grupos de pessoas: salvos e perdidos!
Aqui pois, a inequívoca verdade que Jesus morreu por todos, mas nem todos querem ser salvos, e Deus respeita a decisão de todos. O fogo, pois, foi preparado para o diabo e seus anjos e não para o homem.
Como no Juízo Final a Terra se tornará uma bola de fogo, todos os perdidos, Satanás e seus anjos serão destruídos por suas chamas. Deus, os anjos, o Senhor Jesus, o Espírito Santo e todos os salvos lamentam, mas... que fazer?

Fonte: www.jesusvoltara.com.br

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O QUE HÁ DEPOIS DA MORTE?



Este tema sempre despertou a curiosidade e a imaginação das pessoas. Cada segmento religioso busca dar uma explicação; tentando  amoldar suas teses aos fenômenos sobrenaturais  vistos no mundo. Mas o que diz a Bíblia a respeito da morte? Nela a morte é apresentada como uma conseqüência do pecado.
“...Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”(Gênesis2:17).
“Porque o salário do pecado é a morte ...”. (Romanos 6:23).
Porque assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e com o pecado a morte...” (Romanos 5:12).
A idéia de que a vida continua após a morte foi lançada no jardim do Éden, durante o diálogo da serpente com Eva.
“Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. (Gênesis 3:4).

Foi no jardim do Éden, através da serpente, ou seja, Satanás, que surgiu a idéia de imortalidade da alma. O pai da mentira, Satanás, sabia que se o homem tivesse uma visão errônea da morte seria mais fácil fazê-lo pecar. Por que temer o pecado se  na realidade a consequência do pecado não é a morte real, mas  uma passagem para outra vida? 
A crença na reencarnação e vida após a morte desfaz a sentença de  Deus, declarando que todos os seres humanos são imortais mesmo após o pecado. Esta mentira está ressoando através dos tempos até hoje.
As culturas pagãs desenvolveram as mais variadas fábulas com relação ao estado dos mortos. Os egípcios, entre outros povos, foram os que mais desenvolveram mitos e crendices em torno da morte. Infelizmente esta doutrina foi  assimilada por parte do judaísmo e cristianismo, sendo pelo último durante a grande escuridão da idade medieval. A Bíblia não abona a crença na imortalidade da alma, muito pelo contrário ela afirma:
Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é  minha;  a alma que pecar essa morrerá.”(Ezequiel 18:4).
A Bíblia fala que somente Deus possui a imortalidade. (I Timóteo 6:16).
A Bíblia também  fala que a vida do ser humano em si é igual a dos animais.
 “Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos tem o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade.” (Eclesiastes  3:19).
 “Quem adverte que o fôlego dos filhos dos homens sobe para cima, e o fôlego dos animais desce para baixo da terra?” (Eclesiastes 3:21).
Ambos, homens e animais, são seres criados a partir dos elementos químicos da terra  acrescido da maravilhosa energia propulsora, ou seja “fôlego de vida”.
Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida, e o homem tornou-se alma vivente.” (Gênesis 2:7).
A Bíblia não diz que Deus formou o homem do pó da terra e introduziu nele uma alma. A alma no seu sentido literal é a própria constituição humana, a soma dos elementos químicos mais a energia vital.
Na morte o processo é justamente o contrário.
“... se lhes tiras a respiração, morrem, e voltam para o seu pó.”  (Salmos 104:29).
No Antigo Testamento a palavra alma é traduzida do termo hebraico NEPHESH e no  Novo Testamento é traduzida do termo grego PSYCHE. Ambos os termos se aplicam comumente à unidade do ser humano (matéria + energia vital), enfim, ao homem como indivíduos; mas em algumas vezes designa a parte sentimental da pessoa, os pensamentos, a consciência , o caráter, a imaginação. Não há nada nestes dois termos que  designe uma entidade consciente que possa sobreviver à morte do corpo e ser assim imortal.
O estado dos mortos foi ilustrado por Jesus ao comparar com um sono.
“Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo dorme, mas vou despertá-lo do sono... Então disse-lhes claramente: Lázaro está morto.” (João 11:11, 14).  
Se a morte fosse uma passagem para a vida eterna, com certeza Lázaro estaria no céu quando Jesus mandou tirar a pedra da sepultura. No entanto Jesus não mandou Lázaro voltar para a Terra, mas sim sair para fora da sepultura. (João 11:43) 
A idéia de comparar a morte com o sono também é expressa por Jó.
Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus não acordará nem se erguerá de seu sono.”( Jó 14:12).
 A consciência do homem na morte é claramente expressa nos seguintes textos:

Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem cousa nenhuma, nem tão pouco eles tem jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não tem parte alguma neste século, em cousa alguma do que se faz debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:5,6).
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio.” (Salmo 115:17).
Segundo a Bíblia os mortos receberão a recompensa após a ressurreição:

E muitos dos que dormem no pó da Terra ressuscitarão uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.” ( Daniel 12:2).
Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos, e serás bem aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos.” (Lucas 14: 13, 14 - grifo acrescentado).
Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizerem o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizerem o mal para a ressurreição da condenação.” ( João 5:28,29).

O apóstolo Paulo diz: 

                 "Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.  Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor". (I Tessalonicenses 4:13-17).

Não é compatível com o que a Bíblia revela e nem mesmo com a lógica a idéia de que os mortos já estejam no céu ou no inferno ou em um lugar indeterminado recebendo alguma recompensa ou aguardando esta de forma consciente. A Bíblia fala que na ressurreição os mortos serão julgados e recompensados segundo a suas obras.

Uma questão importante que talvez o caro leitor esteja se perguntando, diz respeito às manifestações sobrenaturais espiritualistas que são atribuídas aos mortos. A Bíblia diz:

Quando vos disserem: Consultai os que tem espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; - não recorrerá um povo ao  seu Deus? a favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? (Isaías 8:19).
Se os mortos estão completamente inconscientes, em repouso, quem são os espíritos que vêem comunicarem-se com as pessoas? A própria Bíblia responde:

Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais  vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para  os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso.”(Apocalipse 16:14).
E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito pois que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça: a fim dos quais será conforme as suas obras.” (II Coríntios 11:14,15).

A obra de Satanás é a obra do engano, assim ele vem agindo desde o princípio e assim ele pretende afastar os seres humanos de Deus. A Bíblia diz que Satanás é  o pai da mentira e nunca se firmou na verdade (João 8:44). Não podemos esquecer que no Éden ao tentar  Eva, Satanás usou uma serpente como médium. Portanto o espiritualismo é uma antiga tática do inimigo para enganar e levar o ser humano ao pecado.
A doutrina da reencarnação é outra cilada diabólica usando o mesmo pano de fundo do espiritismo. Esta prega a perpetuidade da alma através de infindáveis ciclos de nascimento e morte. Mas a Bíblia é clara com respeito a este assunto:
“E como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, e depois disso o juízo.” (Hebreus 9:27).
A Bíblia é clara ao dizer que o ser humano nasce e morre apenas uma vez em sua passagem pela existência. A idéia de que somos eternos e apenas mudamos de estágios se contrapõe completamente a Bíblia, porque elimina a figura da responsabilidade moral por nossos atos e do juízo final. Assim sendo, não interessa o caminho que escolhemos hoje, seja bom ou mal, porque segundo esta doutrina, somos intrinsecamente eternos. Mas Deus diz:
“..Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte.” (Jeremias 21:8).
A doutrina da imortalidade da alma bem como outras crenças de origem pagã  se fixaram na tradição da  igreja no tempo em que um poder apóstata passou a dominar o cristianismo, não pela força, mas pela astúcia. Um período marcado pelo obscurantismo, opressão e intolerância religiosa. 

Texto extraído do livro: A Opção da Fé!
Autor: Aguinaldo C. da Silva 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O QUE NOS PRENDE?

Uma das questões cruciais para quem quer trilhar o caminho da fé, reside naquilo que nos prende ou impede a termos  uma vida espiritual ativa, frutífera e contagiante. Por que muitas pessoas chegam tão perto do reino de Deus, mas não adentram nele verdadeiramente?
Certa vez o rei Agripa, para o qual   Paulo testemunhou de sua fé, assim se referiu: "Por pouco me persuades a  me fazer cristão! " (Atos 26:28). A mensagem tocou em seu coração, o Espírito fez o convite, razão e emoção sentiram a necessidade. Mas algo se interpôs no caminho que impediu a mudança. As conveniências deste mundo, o querer agradar a carne na espectativa de que o mundo tem mais a oferecer que o reino de Deus, fizeram e fazem muitos retrocederem no caminho da fé.

Houve pessoas que chegaram a pertencer ao reino de Deus e receberam muitos dons, mas caíram no mesmo ardil. Entre estes estão: Demas,  Judas, Saul, Balaão e tantos outros. A perseverança se consegue  com uma entrega que deve ser renovada a cada dia. A cada dia temos uma realidade nova, com tentações diferentes em que as concupsciências da carne e a soberba da vida se apresentam sob nova roupagem. Isto é como  uma força gravitacional que nos atrai ao pecado, porque nossa natureza é de fato propensa ao pecado. Não podemos perder isto de vista. O Apóstolo Paulo disse:

"Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." (I Cor. 9:27).

Isto parece discurso de cristão asceta, mas na realidade demonstra a prudência que devemos ter para com as coisas que podem desviar o foco de nossa vida. Para alguns é o dinheiro, outros o sexo, as vaidades, etc...
O Apóstolo Paulo também dá o seguinte testemunho:

"Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." (Filip. 3:13,14).

Esquecer das coisas que para trás ficam é  ter abnegação, entrega, renúncia. É concentrar o foco da vida no alvo que nos está proposto e seguir em frente. Deixar de se envolver com  as ilusões e  as vaidades deste mundo e acreditar que aquilo que Jesus tem para os seus filhos é superior em dignidade e verdadeiro prazer.

nEle que é a fonte da paz e de todo bem!

Aguinaldo C da Silva

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

COMO EXPLICAR O UNIVERSO SEM DEUS?

Não restam dúvidas de que Stephen Hawking é intelectualmente destemido como um herói da Física. E em seu último livro, o notável físico propõe uma audaciosa mudança na crença religiosa tradicional na criação divina do universo.
Conforme Hawking, as leis da física, não a vontade de Deus, proveem a explicação real de como a vida na Terra veio a existir. O Big Bang, ele argumenta, foi a inevitável consequência daquelas leis ‘porque há uma lei como a gravidade, o universo pode e quis criar a si mesmo do nada.’
Desafortunadamente, enquanto o argumento de Hawking está sendo saudado como controverso e revolucionário, ele dificilmente seria novo.
Por anos, outros cientistas tem feito afirmações semelhantes, sustentando que o assombroso, a criativadade sofisticada do mundo ao nosso redor, pode ser interpretado somente com referência às leis físicas, assim como a gravidade.
Isto é uma abordagem simplista, ainda que em nosso época secularizada seja a única que aparenta ter ressonância com um ceticismo público.
Mas, como cientista e cristão simultaneamente, eu gostaria de dizer que a afirmação de Hawking é equivocada. Ele nos pede para escolher entre Deus e as leis físicas, como se eles estivessem necessariamente em conflito mútuo.
Porém, contrariamente ao que Hawking declara, leis físicas nunca podem prover uma completa explanação do universo. As próprias leis não criaram nada; elas meramente são uma descrição do que acontece sob certas condições.
O que parece que Hawking fez foi confundir leis com a agente. Seu chamado a nós para escolhermos entre Deus e as leis é quase como alguém nos exigir para optar entre o engenheiro aeronáutico Sir Frank Whittle e as leis da física para explicar o mecanismo do avião.
Esta é a confusão de categoria. As leis da física podem explicar como o mecanismo do avião funciona, mas alguém tem de construir, por em funcionamento e dar a partida. O avião não poderia ser criado sem as leis da física por si mesmas – todavia, para o desenvolvimento e criação, precisa-se do gênio de Whittle como seu agente.
De modo similar, as leis da física nunca poderiam ter constuído atualmente o universo. Algum agente deve ter se envolvido.
Para usar uma simples analogia: as leis de Isaac Newton de movimento em si mesmas nunca fizeram uma bola de sinuca atravessar o carpete verde, o que somente pode ser feito por pessoas usando o taco de sinuca e as ações de suas mãos.
O argumento de Hawking me parece até muito mais ilógico quando ele diz que a existência da gravidade torna a criação do universo foi inevitável. Mas como poderia a gravidade existir em primeiro lugar? Quem a pôs ali? E qual foi a força criativa por trás de seu início?
De forma análoga, quando Hawking argumenta, em apoio à sua teoria de geração espontânea, que isto era somente necessário para ‘o azul tocar o papel’ para ser iluminado para ‘deixar o universo vir’, a questão deve ser: de onde vem este azul que toca o papel? E quem o fez, se não Deus?
Muito da racionalidade que se segue ao argumento de Hawking engana-se com a ideia de que há um conflito aprofundado entre Ciência e Religião. Mas reconheço que não há um desacordo entre eles.
Para mim, como um religioso cristão, a beleza das leis científicas somente reforça minha fé em uma inteligência, força divina e criativa em operação. No mais, eu entendo Ciência, no mais, eu creio em Deus por causa da maravilha na abrangência, sofisticação e integridade de sua criação.
A verdadeira razão para a Ciência florescer tão vigorosamente no XVI e XVII séculos foi precisamente devido à crença de que as leis da natureza, as quais foram então descobertas e definidas, reflete a influência de uma divina legislação.
Um dos temas fundamentais do Cristianismo é que o universo foi feito de acordo com um Planejador racional e inteligente. A fé cristã atualmente proporciona perfeito senso científico.
Alguns anos atrás, o cientista Joseph Needham fez um estudo épico do desenvolvimento tecnológico na China. Ele queria descobrir por que a China, por todos os seus precoces dons de inovação, tinha falhado por estar tão atrás da Europa em seu desenvolvimento da Ciência.
Ele relutantemente chegou à conclusão de que a Ciência europeia tinha sido estimulada pela disseminada crença na racional força criativa, conhecida como Deus, a qual fez todas as leis científicas compreensíveis.
Não obstante, Hawking, como muitos outros críticos da Religião, quer que creiamos que não somos nada, mas uma aleatória coleção de moléculas, o produto final de um processo não-intencional.
Se verdadeiro, isto poderia indeterminar quanta racionalidade nós precisamos para estudar a Ciência. Se o cérebro fosse realmente o resultado de um processo não-dirigido, então não há razão para crer em sua capacidade para nos dizer a verdade.
Nós vivemos em uma época de informação. Quando nós vemos algumas letras do alfabeto escrevendo nosso nome na areia, imediatamente nos sentimos responsáveis em reconhecer o trabalho de um agente inteligente. Como muito mais, provavelmente, então, estaria um criador inteligente por trás do DNA humano, o colossal banco de dados biológico que contém não mais que 3,5 bilhões de ‘letras’?
É fascinante que Hawking, em ataque à religião, sente-se compelido a colocar tanta ênfase na teoria do Big Bang. Porque, por mais que os não-crentes não gostem disto, o Big Bang combina exatamente com a narrativa da criação cristã.
Isto porque, antes do Big Bang se tornar usual, vários cientistas foram forçados a admitir isto, apesar disto parecer se alinhar à história da Bíblia. Alguns aderiram à visão aristotélica do ‘universo eterno’ sem início ou fim; mas esta teoria, e recentes variantes dela, estão agora profundamente desacreditadas.
Mas apoio à existência de Deus está muito além da realidade da ciência. Dentro da fé cristã, há também a poderosa evidência de que Deus Se revelou à Humanidade através de Jesus, há dois milênios. Isto é tão documentado não apenas nas Escrituras e em outros testemunhos, mas igualmente na fortuna das descobertas arqueológicas.
Sendo assim, as experiências religiosas de milhões de crentes não podem claramente estar enganadas. Eu mesmo e minha própria família podemos testemunhar sobre a influência que a fé tem em nossas vidas, algo que desafia a ideia de que não somos nada mais do que uma coleção aleatória de moléculas.
É tão forte quanto óbvia a realidade de que nós somos seres morais, capazes de entender a diferença entre certo e errado. Não há rota científica para tais conceituações éticas.
A física não pode inspirar nosso discernimento dos outros, ou do espírito de altruísmo que existe na sociedade humana desde a aurora do tempo.
A existência de um conjunto comum de valores morais aponta para a existência de uma força trascendente além das meras leis físicas. Assim, a mensagem do Ateísmo tem sempre sido curiosamente a única depressiva, retratando-nos como criaturas egoístas inclinadas a nada mais do que sobrevivência e auto-gratificação.
Hawking também pensa que a existência potencial de outras formas de vida no universo mina a tradicional convicção religiosa que nós somos o único motivo para Deus criar o planeta. Mas não há prova de que outras formas de vida existam fora, e Hawking certamente não presenciou nenhuma.
Sempre me diverte que o Ateísmo geralmente argumente pela existência de inteligência extra-terrestre além da Terra. Assim, eles também estão somente ansiosos para denunciar a possibilidade, a qual nós já aceitamos, de um vasto e inteligente Ser externo ao mundo: Deus.

O novo fuzilamento de Hawking não pode abalar os fundamentos da fé que está baseada em evidência.

(*) John Lennox, apologista cristão, é professor de Matemática em Oxford. Ficou conhecido principalmente por debater com Richard Dawkins, em Outubro de 2007, em um evento patrocinado pela entidade cristã Fixed Point Foundation. O artigo original de Lennox foi publicado no Dailymail . A despeito da qualidade de sua argumentação, a única ressalva seria sobre o Big Bang: embora seja uma explicação teleológica, a teoria contraria alguns dos dados bíblicos.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A CONDUTA DO CRISTÃO NA VISÃO DE C. S.LEWIS

Continuando a ler o  livro 'Cristianismo Puro e Simples', do autor C.S. Lewis, me chamou a atenção um trecho no qual o autor expõe o engodo do relativismo moral, dizendo que não há nenhum idealismo em querer viver os princípios morais de forma plena.   O texto está abaixo:

"É perigoso, porém, dizer que um homem que se esforça para seguir a lei moral seja um homem de "altos ideais",  pois isso pode nos dar a impressão de que a perfeição moral é um mero gosto pessoal dele e que o restante dos homens não teria o dever de procurar realizá-la. Esse erro seria desastroso. A conduta perfeita talvez seja tão inalcançável quanto a perfeita perícia ao volante, mas é um ideal necessário prescrito a todos os homens por causa da própria natureza da máquina humana,  da mesma forma que a pilotagem perfeita é prescrita a todos os motoristas pela própria natureza dos automóveis. E seria ainda mais perigoso se você se considerasse uma pessoa de "altos ideais" só porque tenta não mentir (em vez de só contar mentirinhas ocasionais), não cometer adultério (em vez de só cometê-lo de vez em quando) e não ser violento com os outros (em vez de ser só um pouquinho violento). Você correria o risco de transformar-se num moralista hipócrita, considerando-se uma pessoa especial a ser felicitada por seu "idealismo". Na verdade, isso seria o mesmo que se julgar especial por esforçar-se para acertar o resultado de uma soma. É claro que a aritmética perfeita é um "ideal", pois certamente cometemos erros em algumas contas. Porém, não há nada de especialmente louvável em tentar obter o resultado correto de cada passo de uma soma. Seria pura estupidez não fazer esta tentativa, pois cada erro do cálculo vai lhe causar problemas para obter o resultado final. Da mesma forma, toda falha moral causará problemas, provavelmente para os outros, certamente para você." páginas 92,93.