quarta-feira, 25 de agosto de 2010

GRAÇA

Ainda há pouco, ao reler o admirável Sermão do Monte, percebi como a graça esteve presente nos princípios expostos por Jesus. Mesmo reconhecendo que a graça foi exaustivamente estudada e definida pela teologia, é preciso redescobri-la nos lábios do Nazareno. Os favores imerecidos de Deus não podem ficar circunscritos às codificações teológicas. Naquele relvado, na encosta de um morro qualquer, Cristo falou de assuntos diversos, mas não se esqueceu de explicitar que Deus se relaciona com seus filhos diferente de todas as divindades conhecidas. Após séculos de argumentação sobre os significados da graça, os cristãos precisam despertar para ao fato de que ela é o chão da espiritualidade cristã.
Um neopaganismo levedou a fé de tal forma que muitos transformaram a oração em uma simples fórmula para canalizar e receber os favores divinos. Para obter resposta às petições, implora-se, pena-se, insiste-se, no aguardo de que Deus escute. Quando não se recebe, justifica-se assumindo culpas irreais, como falta de disciplina. Acha-se que é necessário continuar implorando para Deus se sensibilizar. Mede-se a espiritualidade pelo número de respostas aos seus pedidos e, quando malsucedidos, castiga-se por não merecer. A própria linguagem denuncia romeiros católicos e evangélicos, que lotam os espaços religiosos: é preciso “alcançar uma graça”.
Graça liberta do imperativo de dar certo. O Sermão da Montanha começa felicitando pobres em espírito, chorosos, mansos e perseguidos. Os triunfantes não podem se gloriar de serem mais privilegiados do que os malogrados. Graça revela um Deus teimosamente insistindo em permanecer do lado de quem não conseguiu triunfar; até porque a companhia de Deus não significa automática reversão das adversidades.
Graça permite o autoexame, a análise das motivações mais secretas da alma, sem medo. Na série de afirmações sobre ódio, adultério, divórcio e vingança, Cristo deixou claro que ninguém pode se vangloriar quando desce às profundezas do coração. No nível das intenções, todos são carentes. O olhar sutil indica adultério. O ódio despistado revela homicidas em potencial. A vingança disfarçada contamina as ações superficiais. Lá onde brotam as fontes das decisões, tudo é confuso; vícios e virtudes se confundem. Somente com a certeza de que não haverá rejeição é possível confrontar os intentos do coração para ser íntegro.
Graça convida a amar. Jesus afirmou que Deus “faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos”. Para revelar sua bondade, Deus não precisou ser convencido a querer bem. Deus não faz acepção de pessoas; o seu amor não está condicionado a méritos. Quando as pessoas são inspiradas por gratidão, reconhecimento e admiração por tão grande amor, se sentem impulsionadas a imitá-lo. Deus surpreende por dispensar bondade sem contrapartida de virtude. Assim, na improbabilidade de os seres humanos se mostrarem graciosos, os discípulos devem almejar a única virtude que pode torná-los perfeitos como Deus -- o amor.
Graça é convicção de que o acesso a Deus não depende de competência. Quem acredita que será aceito pelo tom de voz piedoso ou pela insistência em repetir preces nega a paternidade divina. Antes de pedirmos qualquer coisa, Deus já estava voltado para nós. Os exercícios espirituais não precisam ser dominados como uma técnica, mas desenvolvidos como uma intimidade. O secreto do quarto fechado representa um convite à solitude, à tranquilidade que não acontece com sofreguidão.
Graça libera energia espiritual que pode ser dirigida ao próximo. Buscar o reino de Deus e sua justiça só é possível porque não é preciso preocupar-se com o que comer e vestir e por jamais ter de bater na porta do sagrado para conquistar benefícios particulares. Basta atentar para os lírios do campo e pardais para perceber que as ambições devem escapar à mesquinhez de passar a vida administrando o dia-a-dia.
Graça devolve leveza para que os filhos de Deus sintam-se à vontade em sua presença, como meninos na casa dos avós. Graça libera as pessoas para se tornarem amigas de Deus, em vez de vê-lo como um adestrador inclemente. Graça não permite delírios narcisistas. Nenhuma soberba se sustenta diante da percepção de que Deus aposta na humanidade e ainda se convida a cear entre amigos.
Graça distensiona o culto porque avisa: tudo o que precisava acontecer para reconciliar a humanidade com Deus foi concluído: “Consumatum est”. Portanto, enquanto a graça não for redescoberta de fato como a mais preciosa verdade da fé, as pessoas podem até afirmar que foram livres, mas continuarão presas à lógica religiosa das compensações. Devedores, jamais entenderão que o reino de Deus é alegria. A graça liquida com pendências legais. Não restam alegações a serem lançadas em rosto -- “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus?”.
A religiosidade legalista insiste que é perigoso falar excessivamente sobre a graça. Anteparos seriam então necessários para proteger as pessoas da liberdade que a graça gera. Mas o amor que tudo crê, tudo espera e tudo suporta não aceita outro tipo de relacionamento senão abrindo espaço para que haja amadurecimento. Deus ama assim, e o Sermão da Montanha não deixa dúvidas de que todo discurso sobre o reino de Deus deve começar com graça.

Fonte: www.ricardogondim.com.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PENSANDO NO NOVO LAR!



Algo que deve ser um deleite para os verdadeiros cristãos é pensar no lar celestial. Lugar este que será a morada para aqueles que hoje se comprometem em seguir a Jesus. A vivência no paraíso restaurado deve ser nosso maior sonho. Não poderia ser diferente, pois lá a beleza, o encanto e a perfeição estão continuamente presentes. 
Agora que estamos tão perto de conhecer esta nova morada, devemos transparecer nosso entusiasmo. Quando viajamos para um lugar desconhecido criamos um quadro em nossa imaginação de como será este lugar. Ficamos absortos em nossa imaginação enquanto transcorrem os quilômetros do percurso. Nossa previsão é negativa ou positiva dependendo das informações que possuímos deste lugar. Em relação ao céu, as informações são totalmente positivas. Então, nossa expectativa deve ser alvissareira, otimista, eufórica. Mas não é este o sentimento que vemos  em muitos cristãos, talvez porque falta um reavivamento da fé, ou seja, as coisas do mundo e as distrações da vida estão absorvendo o interesse pelas coisas celestiais.
Com certeza este é o momento de encher-nos de ânimo e transmitir nossa esperança aos que nos rodeiam. Viver o cristianismo intensamente: amando mais as pessoas, sendo misericordiosos, afetuosos, positivos e alegres. Como cristãos as vezes caminhamos não como quem vai para o Céu, mas como quem está sem esperança, angustiado e deprimido. Há agruras nesta vida, mas a esperança na grande promessa é um lenitivo para nossas dores. Nada pode desfalecer nosso entusiasmo quando vivemos na iminência desta tão grande realização - morar no lar celestal. 
Para muitos parece pueril alimentar tal esperança, talvez porque já se deixaram levar pelo ceticismo ora vigente no mundo. Em todos os tempos existiram pessoas incrédulas e contra Deus. Temos que olhar para os bons exemplos de fé, como os pastores que estavam no campo na noite em que Jesus nasceu. Suas almas ficaram transbordantes ao verem um coral de anjos dando as boas novas da chegada do Messias. Receberam aquela maravilhosa visita porque seus corações abrigavam uma fé pura, singela e viva.
Agora estaremos recebendo Jesus em sua segunda vinda. De qual lado estaremos? Como os que se alegraram na sua primeira vinda, ou como os que ficaram indiferentes ao fato? É hora de despertar!

"E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé." (Rom. 13:11).

Um abraço e a bênção do Pai celeste
a todos os leitores!

A. C. Silva

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Stephen Hawking: única chance do ser humano será deixar a Terra


O astrofísico Stephen Hawking afirma que, ao menos que a raça humana colonize o espaço nos próximos dois séculos, vai desaparecer para sempre. Em entrevista ao site Big Think, o cientista diz que a única chance de sobrevivência do ser humano é sair da Terra e habitar novos planetas. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
"Eu vejo um grande perigo para a raça humana. Houve vezes no passado em que a sobrevivência (do ser humano) foi incerta. A crise dos mísseis de Cuba em 1963 foi uma delas", disse Hawking. "É provável que a frequência dessas ocasiões aumente no futuro. Precisamos de muito cuidado e discernimento para negociar tudo isso com sucesso". Apesar do aviso, Hawking se diz otimista com a possibilidade de colonizarmos novos mundos.
No início deste ano, o cientista havia dito que o ser humano deveria evitar contato com formas de vida alienígenas, já que não temos certeza se elas seriam amigáveis. Desta vez, o astrofísico afirma que o próprio modo de vida da humanidade pode fazê-la desaparecer.
"Nossa população e o uso de recursos finitos do planeta Terra estão crescendo exponencialmente, assim como nossa capacidade técnica para mudar o ambiente para o bem e para o mal", diz Hawking. "Contudo, nosso código genético carrega instintos egoístas e agressivos que foram vantagens necessárias para a sobrevivência no passado. Será difícil evitar o desastre nos próximos 100 anos, ainda mais nos próximos mil ou 1 milhão".
Hawking já havia falado sobre a possibilidade de ser criada uma espaçonave capaz de viajar para o futuro. Ou seja, o equipamento utilizaria a viagem no tempo (apenas para o futuro) para atravessar grandes distâncias. Segundo a previsão de Hawking, a nave levaria seis anos para atingir sua capacidade máxima - 98% da velocidade da luz -, enquanto que um dia nela seria equivalente a um ano na Terra. Assim, após 80 anos, ela seria capaz de chegar aos limites de nossa galáxia.

Fonte: (Terra)

Nota:  Hawking está quase certo. A única diferença é que ao invés de sairmos da Terra de espaçonave, sairemos através do poder do Senhor Jesus Cristo. "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também." ( João 14:1-3)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O CRISTIANISMO NA VISÃO DE C. S. LEWIS

Estou lendo o livro Cristianismo Puro e Simples de C.S. Lewis. Este foi um renomado escritor cristão, publicando também obras fora do cunho religioso, tais como 'As Crônicas de Nárnia'. 
Lewis nasceu em 1898, sendo ateu por muitos anos. Em 1929 se converteu ao cristianismo e passou a escrever sobre religião com a bagagem de quem foi longe em busca da verdade.
No primeiro capítulo do livro, o autor apresenta a lei moral como uma grande evidência da realidade do Criador. Em qualquer cultura ou lugar, todo o ser humano tem um senso de justiça, um princípio interior de classificar o certo e o errado. Isto pela ótica evolucionista/ateísta não seria esperado. Por que os princípios de justiça e altruísmo deveriam aparecer no homem, se pela seleção natural o egoísmo pode ser visto como um fator de sobrevivência?. 
Lewis apresenta  a Lei moral, como um princípio harmônico universal regendo a conduta humana. Algo que é real, não  é uma invenção humana. Assim como a tabuada é um princípio básico da matemática e  não uma invenção humana, sabemos que podemos errar o cálculo mas isto não invalida a tabuada. Assim nossas tentativas de cumprir a lei moral podem ser imperfeitas e fracassadas, mas isto não elimina  a referida lei. Em diferentes povos o padrão moral pode ter suas variações, mas lá no fundo o ser humano reconhece  a verdadeira justiça. É como uma lei natural impregnada na consciência humana.
Esta colocação me faz lembrar na lei moral concedida por Deus no Monte Sinai, o Decálago. Nenhum outro código moral influenciou tanto nossas leis vigentes, quanto Os Dez Mandamentos. Num tempo de crise e confusão moral, quando viceja o relativismo moral,  nada melhor que reconhecer os Dez Mandamentos como os princípios eternos da Lei de Deus.
Davi falou: “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim a tua lei está dentro do meu coração.” (Salmos 40:8).
Paulo assim se referiu a Lei: E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom." (Romanos 7:12)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A HORA DO CAPETA!

Outro dia ao ligar o rádio,  ouvi algo insólito. O apresentador de um programa evangélico estava entrevistando um demônio durante uma sessão de   exorcismo. Entre outras perguntas que fez, foram: Por que você está fazendo este mal para ela? Que doenças você põe nela? Quem mandou você se encostar nesta pessoa? A entrevista durou vários minutos.

Uma coisa extremamente ridícula e desaconselhada. Este tipo de atitude, se de fato  trata-se de uma caso real de possessão demoníaca, não deve ser tomado em ocasião alguma. Nem mesmo Jesus quis manter diálogo com o inimigo de Deus. Em uma ocasião perguntou o nome do demônio que estava possuindo uma pessoa, mas foi só. Nem mesmo quando estava no deserto sendo tentado pessoalmente pelo Diabo, quis delongar uma conversa. Suas respostas eram sucintas e objetivas, o suficiente para afastar o inimigo, e sempre baseada nas Escrituras, com as palavras "está escrito...".
Hoje, certos líderes evangélicos  fazem o contrário do que Jesus fazia. Se deleitam em manter longas conversações  com o inimigo de Deus, sem nenhuma razão para isto, a não ser tentar alavancar audiência expondo o sinistro personagem.
Este fato demonstra claramente o nível de decadência de muitas igrejas evangélicas, que sem nenhum compromisso em apresentar a verdade bíblica, querem apenas auferir uma grande quantia de ofertas. Para isto, usam o engano misturando verdades bíblicas com  doutrinas pagãs, usam o espiritismo para manifestarem sobrenaturalismo e impressionar a platéia.
O Apocalipse já previu esta situação, dizendo que a Babilônia religiosa dos últimos dias se  se tornaria em antro de espíritos imundos.
 "E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável." (Apoc. 18:2).

Cabe a todo sincero pesquisador da verdade buscar reciclar suas fontes. Porque naquele dia muitos dirão:
"Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?" (Mateus 7:22).

E Ele respondera:
 "Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade." (Mateus 7:23).

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

BOM MESMO, É O CÉU!

"Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam." I Coríntios 2:9.

Fazendo uma reflexão, penso que já está na hora de irmos para o novo lar, as mansões celestiais prometidas por Jesus Cristo.
Não há mais o que possa nos prender aqui  neste mundo. Se ligamos a TV, assistimos a uma série de notícias ruins: atentados, catástrofes, crimes, extorsões, etc... Se olho ao meu redor vejo, talvez não ao lado de minha casa, mas não mais que 5 Km de distância, pessoas sofrendo na miséria, no vício e em tantas outras situações parecidas. É claro que a precariedade sempre existiu, mas agora há um conjunto delas que me faz pensar e dizer: é  o limite, chegou a hora!

Quando Jesus partiu desta Terra o sonho dos discípulos era vê-lo voltar em sua época. Este retorno foi adiado para 20 séculos depois. Agora, segundo as profecias do livro de Daniel, estamos no tempo do fim, nos dedos ou quem sabe nas unhas da estátua de Daniel capítulo 2.

Que bom que está chegando a hora! Toda a história humana tem sido marcada por um grande conflito de forças opostas, por sangue e sofrimento. A natureza também geme e sofre. Os prazeres do pecado  não valem a pena. Bom mesmo, é o Céu!

Não o céu que abriga o espaço sideral, mas o Céu que é a casa de Deus. O lugar que foi prometido aos que entregam sua vida a Cristo. Só em saber que lá não é mais preciso se preocupar com a morte, doenças e conflitos, já é muito bom. Mas o Apóstolo Paulo falou que o esplendor e a magnificência deste lugar jamais subiu à imaginação humana. É um lugar que nos faz feliz só em estar ali, onde tudo converge para o bem , para a paz e harmonia. Sim eu quero estar lá e você?

Ter passado por esta vida e perder a oportunidade de viver no Céu será o maior prejuízo pessoal. Viver no limiar de uma nova era e não querer adentrá-la, é muito decepcionante. Esta é com certeza a maior de todas as notícias: Jesus está voltando! E como João disse no último trecho de seu livro, o Apocalipse: "Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus." Apoc. 22:20.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

IGREJA

A instituição que Jesus fundou com o propósito de conduzir  pecadores ao Reino do Céu, se afastou grandemente de sua missão. Dando uma olhada nas igrejas de hoje, vemos que uma parte, aquelas com mais de um século de fundação e que já alcançaram um bom patrimônio, despendem quase toda sua energia em torno de seu próprio patrimônio e de sua pesada estrutura administrativa. Outras, que surgiram há pouco tempo, investem em shows e outros recursos da mídia televisiva para aumentar o número de membros e expandir-se. Concedem ao público uma mensagem superficial baseada no sensacionalismo e  no emocionalismo. Multidões se contentam com shows gospels, empolgantes  apelos  sobre o evangelho da prosperidade, sem receber o conhecimento da verdade que tanto carecem. Um pseudo-evangelho caracterizado por expectativas não realizáveis tem sido derramado ao público. A religião self-service baseada no eu-vangelho  tem  despertado algum interesse, mas não se sabe por quanto tempo.

Há denominações que treinam seus pastores como meros tecnocratas. Estes entendem de muitos assuntos, entre os quais: administração, marketing, estatística, expansão patrimonial, etc... Mas entendem pouco do verdadeiro discipulado.
A obra que Jesus ordenou, de apascentar as ovelhas desorientadas e buscar os pecadores para junto da cruz, está sendo negligenciada.   O evangelho do Mestre envolve submissão, obediência e amor. O amor se esfria dia a dia em nosso planeta, e deste os líderes das igrejas gostam de fazer longos comentários, mas pouco ou quase nada o comunicam na prática. 
O mundo está cheio de pessoas carentes de pão material e espiritual. Pessoas largadas no vício das drogas buscando ajuda. Pessoas com todo tipo de necessidade e a igreja, muitas vezes, só preocupada em aumentar a arrecadação e melhorar sua influência política. O principal alvo desta, deve ser levar o conhecimento do Evangelho e minorar  a dor e o sofrimento que assolam este mundo. É isto que o Senhor Jesus espera de seus filhos, porque  assim nos deixou o exemplo. Devemos não somente perceber as responsabilidades negligenciadas, mas fazer nossa parte , pois assim seremos igreja e deixaremos um bom aroma no mundo como filhos de Deus. Com certeza Ele nos abençoará muito se fizermos a nossa parte! 

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fim do dilema: a galinha veio primeiro

Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? A dúvida que serve de inspiração para comerciais e brincadeiras até hoje está perto de ser esclarecida. Pelo menos é o que dizem os cientistas da Universidade de Sheffield e Warwich. Conclusões passadas davam conta de que seria o ovo, graças a evolução em que dois animais semelhantes (sem ser galinhas) teriam cruzado e originado um ovo que se tornaria a primeira galinha. No entanto, uma nova descoberta aponta que a galinha veio primeiro. Segundo os cientistas a formação da casca do ovo depende de uma proteína que só é encontrada nos ovários desse tipo de ave. Portanto, o ovo só existiu depois que surgiu a primeira galinha. A proteína – chamada ovocledidin-17 (OC-17) – atua como catalisador para acelerar o desenvolvimento da casca. A sua estrutura rígida é necessária para abrigar a gema e seus fluidos de proteção enquanto o filhote se desenvolve lá dentro. A descoberta foi revelada no documento “Structural Control of Crystak Nuclei by Eggshell Protein” – em tradução livre: Controle Estrutural de Núcleo de Cristais pela Proteína da casca do ovo.

Na pesquisa foi utilizado um supercomputador para visualizar de forma ampliada a formação de um ovo. A máquina, chamada de HECToR, revelou que a OC-17 é fundamental no início da formação da casca. Essa proteína é quem transforma o carbonato de cálcio em cristais de calcita, que compõem a casa do ovo. Dr. Colin Freeman, do Departamento de Engenharia Material da Universidade de Sheffield, constatou: “Há muito tempo se suspeita que o ovo veio primeiro, mas agora temos a prova científica de que, na verdade, a galinha foi a percussora.”

Para o professor John Harding, o estudo poderá servir como base para outras pesquisas. “Entender como funciona a produção da casca de ovo é interessante, mas também pode ser pista para a concepção de novos materiais e processos”, disse ele. “A cada dia a natureza [leia-se Deus] nos mostra suas solução inovadoras para todo o tipo de problema que ela encontra. Isso só comprova que podemos aprender muito com ela”, finalizou o professor.

(O Dia)

Nota: A partir do século XIX, alguns naturalistas passaram a ensinar o evolucionismo como o processo pelo qual se originou toda a vida na Terra, bem como o responsável pela diversidade entre as espécies. De lá para cá a teoria Evolucionista vem sofrendo duros golpes. Um dos mais arrazadores golpes contra o Evolucionismo foi o Designer Inteligente (D I). Teoria que evidencia de forma científica a impossibilidade de estruturas biológicas de alta complexidade serem formadas a partir de longos e vagarosos passos. O D I praticamente comprova que estas estruturas surgiram já prontas ou acabadas, não foram fruto de sucessivas tentativas da natureza para alcançar aperfeiçoamento. A questão acima apresentada é mais uma evidência clara de que houve um arquiteto na natureza, que a reprodução desta espécie de ave (galinha) só ocorreu depois de haver um órgão perfeitamente estrturado. 

terça-feira, 13 de julho de 2010

OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO !

Em um de Seus mais belos discursos, Cristo falou sobre a solicitude da vida. Sempre existiu, em quase todas as pessoas, a preocupação por sustento e segurança. Na atualidade esta preocupação tem chegado ao ponto de causar males, tais como: estresse, fobias, síndrome do pânico, etc... 
Cristo não pretendia ensinar que devemos deixar de ser previdentes para ser amantes do ócio. Em certa ocasião Ele falou que tanto Ele, quanto seu Pai, trabalhavam incessantemente (João 5:17). A atividade é algo salutar para o ser humano. Lembremo-nos que ao primeiro casal, Deus deu a ocupação de cuidar do jardim do Éden. Nosso corpo foi feito para ser exercitado. Tanto o corpo quanto a mente carecem de atividade para se manterem saudáveis.
O que é negativo para o homem é o trabalho em excesso ou as preocupações desnecessárias, que causam ansiedade doentia. Por isso Jesus disse : “Deixe cada dia com o seu mal.” (Mateus 6:34). Muitas vezes queremos pensar em todos os problemas e responsabilidades futuras. Não devemos sofrer antecipadamente e desnecessariamente. As coisas nem sempre são tão difíceis quanto parecem e podem ser resolvidas uma de cada vez.
Quando se referiu aos lírios do campo e aos pássaros que são sustentados pela mão divina, Cristo falava sobre a confiança que  devemos ter em Deus como o grande provedor da vida. Não podemos prescindir da certeza de que vamos chegar ao final do dia como vencedores e de que Deus irá nos proteger durante mais uma jornada.  Este é o melhor antídoto contra a ansiedade.
Jesus observava Seus discípulos ansiosos quando se somavam a eles grandes multidões, pois depois de horas a ouvi-Lo consideravam que deveriam ser alimentadas também com o pão material, para suprir suas necessidades físicas. Numa destas situações, Jesus fez o maravilhoso milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Apenas cinco pães e dois peixes saciaram uma multidão com mais de cinco mil pessoas. A primeira grande lição deste episódio demonstra que o pouco com Deus pode se tornar em muito. Há pessoas que têm muito, mas são insatisfeitas, por isto são ansiosas e infelizes.  Todos os bens adquiridos não são capazes de lhes dar a tranqüilidade de um pássaro ou a beleza de um lírio.
Cristo disse que nem mesmo Salomão se vestiu como um lírio. Esta planta pode se desenvolver em lugares poluídos, em charcos que outras plantas não florescem. Por incrível que pareça, um lírio consegue ser alvo no meio do lodo, rodeado por sujeira, dejetos e outros materiais contaminadores. Assim é aquele que é sustentado pelo Eterno, vive em paz e com pureza d’alma, apesar de estar rodeado por todas as maledicências, injustiças e problemas deste mundo. 
O discurso de Jesus lembra-nos que não devemos correr afoitos atrás de glórias mundanas, pois nem mesmo Salomão com toda a sua riqueza e inteligência conseguiu se realizar com elas. Ao invés disto ele falou: “Eis que tudo é vaidade” (Eclesiastes 1:2).
As verdadeiras riquezas nem sempre são valorizadas e buscadas com afã. Um espírito sossegado e pacífico não desperta interesse em uma sociedade que corre atrás do lucro, da ostentação e das vaidades. A pessoa que vive apenas para as consecuções materiais, se torna secularizada, fria, superficial, um mero produto do sistema.
O consumismo que dominou a sociedade no presente século foi responsável pela degradação ambiental e a exaustão dos recursos naturais. A busca pelo ter sobrepujou a busca pelo ser, caracterizando o homem atual, alienado, ganancioso, materialista. 
Cristo também se referiu ao perigo que as riquezas representam para a vida espiritual. As preocupações da vida podem sufocar a vivência espiritual. Podemos nos esquecer de Deus, vivendo em função dos bens materiais. Jesus lembrou disto nas palavras: “Mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra ficando ela infrutífera.” (Marcos 4:19).
O perigo das preocupações desta vida em detrimento aos valores espirituais sempre foram um empecilho grave. Ele disse: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?” (Mateus 16:26).
O caminho daqueles que fazem a jornada da fé deve ser baseado no equilíbrio e temperança, tendo como base os valores que não se quantificam em cifras monetárias, pois são inestimáveis. 
Quando Jesus apresentou este discurso, fez referência a um aspecto fundamental para o sucesso pessoal e espiritual, mostrando que devemos ajustar o foco da vida para sermos felizes. Que devemos olhar além das atrações do cotidiano para alcançarmos paz.   

Texto extraído do livro
Jesus o Mestre da Vida
Autor: Aguinaldo C. da Silva o venhamos a nos esquecer de Deus, vivendo em funçm comunhva

quarta-feira, 7 de julho de 2010

ORAÇÃO



Depois que o homem perdeu a oportunidade de falar com Deus face a face, a principal forma de comunicação entre Criador e criatura é através da oração. Por falta de fé não acreditamos que Ele possa nos ouvir através de uma singela oração. Mas Ele ouve, se for com sinceridade e com fé. Ele é capaz de ouvir qualquer ser humano, seja onde estiver.
            Buscar a Deus em oração foi uma característica constante nos profetas e grandes personagens da Bíblia. Comungar com Deus era uma necessidade e um  deleite  para estas pessoas. Orar envolve mais que pronunciar palavras decoradas de forma repetitiva. Orar é abrir o coração a Deus. Assim como fazia Ana, que segunda a Bíblia, derramava seu coração em oração a Deus.
O próprio Jesus passava noites em oração. Com certeza buscava poder para vencer em seu ministério aqui na Terra. O Apóstolo Paulo recomendou a oração constante ou sem cessar (ITes. 5:l7). Muitos de seguidores do Mestre hoje, renegam esta prática devocional. Esta é uma das razões para a falta de poder, de santificação, de vitória na vida espiritual. Realmente a oração é a respiração da alma. Um cristão só poderá vencer o mundo, se mantiver o canal da oração constantemente aberto com o Céu.
            É um momento de buscar consolo ou de expor a Deus nossos anseios, dúvidas e deficiências. Nossos medos, nossa preocupação com o bem estar de outros podem ser expostas a Deus em oração. Há uma frase que expressa bem o valor da oração: “Muita oração muito poder, pouca oração pouco poder, não havendo oração não haverá poder.”

Você já buscou a Deus em oração hoje? Lembre-se que hoje é o tempo de reatar os laços com o Pai celestial. Ele está esperando você olhar para cima e pedir a presença Dele em sua vida!