COMPLETANDO 60 ANOS DE JORNADA NA FÉ!

No dia 25 de março deste ano de 2010, meu pai, José Polidoro da Silva, completou 60 anos de Batismo. No dia 25 de março de 1950, na localidade de Cabeçuda, município de Laguna-SC; foi batizado pelo Pr. Alfredo Barbosa de Souza às margens da Lagoa do Imaruí. Como membro da igreja Adventista do Sétimo Dia, foi um dos pioneiros na fundação da igreja central de Criciúma. Durante estes 60 anos ocupou algumas funções, entre as quais: diretor de grupo e posteriormente ancião da igreja central de Criciúma, tesoureiro e professor da Escola Sabatina. Também foi membro da mesa diretiva da Associação Catarinense da IASD durante a primeira metade da década de 90. Na foto ao lado, está com sua família. Sendo estes: eu, minha mãe, irmãs e meu filho Victor Henrique.

Hoje, do alto desta longa caminhada, reafirma seu propósito de ver Jesus voltar, continuando membro do rebanho adventista. A exemplo do renomado pastor, escritor e historiador adventista George R. Knight, também afirma que apesar de a teologia adventista não ser perfeita, é a que mais se aproxima da Bíblia e tem a mensagem mais profeticamente relevante para este tempo.

Devemos observar o exemplo dos mais experientes, na busca de perseverança e sabedoria, pois sabemos que é aquele que perseverar até o fim que vai receber o galardão da vida eterna (Mateus 24:13).

A CRUELDADE MEDIEVAL

Recentemente fiz uma visita a uma exposição de instrumentos de tortura usados na Idade Média. Esta exposição estará ocorrendo em minha cidade até o dia 04 de abril. Ao contemplar os instrumentos de tortura e a descrição de como eram usados, confesso que fiquei chocado. Meu filho e mais um adolescente que estava conosco também ficaram espantados. Como pode o ser humano chegar ao ponto de manifestar tanta crueldade e sadismo contra outros indivíduos de sua espécie? A figura ao lado é a cadeira da inquisição e demonstra claramente o quanto podia provocar dor e sofrimento naqueles que a usaram.
O que mais me admira é o fato destes instrumentos serem usados por religiosos católicos ao condenarem e executarem aqueles que eram acusados de heresia e bruxaria. Onde estava nestes religiosos o sentimento de amor, misericórdia e até mesmo respeito pelo ser humano? Realmente, a piedade falsa e religiosidade equivocada são capazes de gerarem estas aberrações. Não eram verdadeiros seguidores de Cristo, mas monstros que sob inspiração do Maligno fizeram os mais terríveis e cruéis crimes. O tribunal da Inquisição foi uma das mais infames e desprezíveis instituições já criada.
Já estava profetizado na Bíblia que surgiria dentro do cristianismo um poder usurpador que perseguiria e destruiria muitos filhos de Deus e a própria verdade. Textos como Apocalipse 12 e 13 dão detalhes de como surgiria este poder e como se estabeleceria no mundo. Este poder existiu e ainda existe, apesar de hoje não usar mais dos mesmos métodos cruéis.
O Apocalipse também fala que este poder irá se manifestar no fim dos tempos, para oprimir aqueles que não aceitarem a marca da Besta. Mais uma vez se levantará o poder apóstata para perseguir os filhos de Deus, talvez não mais com os mesmos requintes de crueldade, mas com a mesma disposição de outrora. Hoje parece ser bobagem acreditar em tal prognóstico, mas as profecias bíblicas não falham.
Convido aqueles que ainda não conhecem o livro do Apocalipse para fazerem um estudo sobre o tema. O link é http://www.jesusvoltara.com.br/

O CAMINHO DA FÉ

Sabe-se que a fé é um dom. Jesus certa vez orientou a seus discípulos a pedirem que tivessem mais fé. No entanto a observação também nos mostra que o fenômeno da fé depende de uma experiência pessoal, na qual há a interação do elemento humano com o divino. Já vi algumas pessoas que professaram fé em Deus e acreditaram na Bíblia durante muito tempo, porém caíram no ceticismo e na descrença. Por outro lado, há casos de ateus empedernidos que acabaram reconhecendo a existência de Deus e aceitarem o cristianismo. Um bom exemplo é do escritor cristão C.S.Lewis.

A pergunta que se levanta é: Qual caminho percorrido num e noutro caso? O que aconteceu com as pessoas que abandonaram o caminho da fé e o que aconteceu com aqueles que o aceitaram depois de terem rejeitado por algum tempo? Na minha pesquisa observo que o dom da fé germina onde há sensibilidade e sinceridade. Já para se manter a chama da fé acesa é preciso submissão e entrega. Aí reside todo o núcleo da vida cristã.

Se analisarmos algumas parábolas de Jesus, entre as quais: A parábola da Moeda Perdida, do Semeador, do Tesouro Escondido; verificaremos que os elementos mencionados acima são imprescindíveis.

Vivemos num mundo que a cada dia está mais frio e incrédulo, cumprindo assim mais uma profecia bíblica quanto aos últimos dias (Lucas 18:8). Não somos capazes de gerar a fé pela nossa própria vontade, mas podemos nos colocar no terreno em que ela floresce. O apóstolo Paulo fala que a fé vem pelo ouvir (Romanos 10:17). O que estamos ouvindo ultimamente? O que estamos lendo? Que tipo de alimento estamos dando ao nosso espírito?

Muitos não se preocupam com isto e por isto são paralíticos na fé. Este pode ser o maior motivo que tem levado muitos a abandonarem a jornada da fé, e assim como Demas, serem iludidos com as coisas do presente século!

PERDENDO O SENTIDO DA VIDA

Um estudo feito com dados da Prefeitura de São Paulo e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que, de 1996 a 2005, regiões centrais da cidade apresentaram o dobro da taxa média de suicídios da periferia. Enquanto os bairros centrais tiveram, em média, 6,3 casos para 100 mil habitantes por ano durante o período estudado, aqueles localizados em áreas mais distantes, na zona sul da cidade, apresentaram 3,3 casos. Ocorreram 4.275 mortes por suicídio no período. O trabalho, feito na USP (Universidade de São Paulo), será publicado em livro. O pesquisador afirma que o elevado grau de urbanização e o isolamento típico das grandes cidades – características que podem estar relacionadas a maiores índices de suicídio – são encontrados em São Paulo principalmente na área central.

“Em São Paulo, existe uma relação da localidade com a renda – a periferia é mais pobre. Alguns estudos mostram que países mais ricos têm taxas mais altas de suicídio. Trouxemos essa discussão para nossa pesquisa”, diz o geógrafo Daniel Bando, responsável pelo trabalho.

Além da renda, a pesquisa também relaciona outros fatores de risco de suicídio, mencionados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), às maiores taxas nos bairros centrais. Segundo dados do IBGE, esses locais concentram mais solteiros e separados, estados civis relacionados a maiores chances de suicídio. Em contrapartida, há maior percentual de casados na periferia.

A migração também é fator de risco. Alguns bairros centrais são conhecidos por suas comunidades estrangeiras e de outras partes do país. “Regiões em que as pessoas perdem suas características culturais têm índices mais altos de suicídio. No caso dos migrantes brasileiros, não existe a barreira da língua, mas as culturas podem ser muito diferentes em uma cidade muito mais complexa do que as de origem desses novos moradores”, explica a psiquiatra Sabrina Stefanello, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria e pesquisadora em suicídio na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

No Brasil, estimativas sugerem que ocorram 24 suicídios por dia, mas o número deve ser 20% maior, pois muitos casos não são registrados. A quantidade de tentativas é de dez a 20 vezes mais alta que a de mortes. Entre os jovens, a taxa multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4.

O número de casos de suicídio cresceu 60% nos últimos 45 anos, de acordo com a OMS. A organização estima que, de 2002 a 2020, o aumento será de 74%, chegando a um suicídio a cada 20 segundos – hoje, a taxa é de um a cada 40 segundos.


(Folha de S. Paulo, 18/3/2010)
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É impressionante o que as estatísticas nos mostram sobre o aumento do suicídio. A matéria acima taz um exemplo claro de que a razão para isto não é a falta de recursos financeiros e outros bens materiais. A razão para tal quadro é a falta de esperança, a falta paz gerando ansiedade e angústia existencial . Está faltando Deus na vida das pessoas! A fé já quase não existe e grande parte da humanidade está desorientada frente as transformações da vida moderna.

O QUE É SER DISCÍPULO

Em pleno século XXI é cômodo e agradável, ao menos do lado de cá do planeta, se declarar cristão. Muitos fazem isto por tradição, costume ou modismo. Ser cristão nos dias dos apóstolos não era assim. Envolvia em correr riscos, sofrer perseguição e até o martírio. Por isto, hoje se auto proclamar cristão não quer dizer nada. Hoje o Mestre ainda procura discípulos, gente que se comprometa com sua obra, que tenha amor por sua missão. Que tenha o Evangelho não só na teoria mas também na prática. Que tenha a visão integral que Jesus tinha, de não ser só um membro de igreja, mas além disto praticar o amor. Mas também que não abandone a missão de testemunhar, não resumindo todo o conteúdo do Evangelho apenas na ética e na solidariedade, apesar destas serem indispensáveis na vida do cristão.
Este é o problema dos "cristãos" de hoje, ter uma visão superficial da Bíblia, relativizar o conceito de pecado e adotar os princípios e valores do mundo como norma de santificação.
Jesus disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos" (João 14:15). Infelizmente uma parte da cristandade alterou a lei de Deus, o Decálogo; outra parte a aboliu, quando Ele mesmo disse que não veio para abolir mas ensinar a guardá-la ( Mateus 5:17).
Por isto o cristianismo hoje pode ser visto como uma caricatura do que já foi em sua origem. Porém há uma descendência, um resto, que por não seguir a maioria apóstata é objeto da ira do Dragão (Apocalipse 12:17). Estes estarão um dia sobre o mar de vidro entoando o cântico de Moisés e do cordeiro (Apoc. 15:2,3).
Que eu e você estejamos lá naquele dia! E para isto devemos ter em mente duas coisas: entrega e submissão. "Quem quiser vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me." (Marcos 8:34)
Coisas que o mundo não reconhece nem valoriza, mas que são indispensáveis para sermos verdadeiros seguidores do Mestre.

COMO AS DORES DE PARTO

Jesus em seu discurso sobre os últimos dias deste mundo, disse que os sinais de sua volta se sucederiam como as dores de parto (Mateus 24:8). As contrações em uma parturiente surgem em intervalo de aproximadamente vinte minutos. Do início das dores até o momento do parto as contrações aumentam em intensidade e frequência gradativamente.
Os sinais da volta de Cristo tem se tornado claramente evidentes na atualidade. Ao observarmos a frequência dos terremotos, já que este foi um dos fatos previstos por Jesus, vemos um aumento impressionante. O gráfico acima mostra o comportamento da crosta terrestre nos últimos séculos e vemos algo estarrecedor . Só neste ano de 2010, vários terremos de grande magnitude ocorrem, ou seja, superior a 6,0 da escala Richter. Entre estes podemos citar: Haiti 7,0; Chile 8,8; Turquia 6,0; Japão 7,0; Indonésia 6,5.
Sobre os outros sinais basta ficarmos atentos aos jornais e noticiários que verificamos o cumprimento exato das professias escatológicas.
Já não resta mais tempo, Jesus está voltando e muitos não estão dando qualquer importância a isto. Infelizmente muitos serão surpreendidos naquele dia e se perderão. Mas ainda há tempo! Jesus ainda está de braçoas abertos recebendo todos aqueles que o procuram com sinceridade de coração (Mateus 11:28).

QUANDO SE PERDE O REFERENCIAL

Na semana que passou, uma notícia chamou a atenção da imprensa: a primeira igreja gay de Belo Horizonte. Com relação à igreja gay, quase não houve reações – talvez pelo fato de que atualmente as pessoas estarem cada vez mais pressionadas a não se expressarem sobre este tema, sob a alegação de não serem taxadas de preconceituosas. Contudo vivemos ainda numa democracia e esta prevê livre expressão de pensamento e opinião. Para muitos, aquela é uma igreja legítima, que aceita as pessoas como elas são, desde que haja amor entre elas. O próprio pastor da igreja é homossexual e apareceu concedendo entrevista de mão dada com seu pareiro, a quem beijou na boca com toda a naturalidade, diante da câmera.



Com relação a este tema a Bíblia é clara. Julgo não ser necessário mostrar as declarações bíblicas a respeito. Isto mostra a situação confuza de nossa época, em virtude de se perder o maior referencial cristão - a Bíblia Sagrada. Obediência aos princípios originais do cristianismo é o que esta geração vem perdendeo paulatinamente. Contemplamos dia a dia a distorção de valores, a baixeza moral, os vícios e demais torpezas tomando conta de nossa sociedade. Ainda bem que tudo isto é cumprimento das profecioas e um indicativo que Jesus está voltando.
Devemos viver à luz da revelação divina e não tentar relativizar o conceito de pecado, o conceito de obediencia e de santificação.

AS SUBTILEZAS DO PRESENTE SÉCULO!

Se me pedissem para definir o presente século em poucas palavras, eu diria: O século das subtilezas. Não somente agora no século XXI, mas desde o século XX tem imperado as idéias dissimuladas que não passam de sofismas bem elaborados para disseminarem o erro e a mentira.

No alvorecer da história deste mundo proliferam as novas ideologias, posicionamentos inovadores com bases não muito claras, invenções baseadas em paradigmas duvidosos. No campo religioso, não é diferente, toda sorte de interpretações, análises e argumentações tem sido postas diante do povo no propósito de angariar adeptos e juntar seguidores.

Ao que levará tudo isto? Bem ao certo, só Deus sabe, mas nós já podemos traçar um vislumbre. O Apóstolo Paulo diz que no final dos tempos muitos não suportariam a sã doutrina ...(IITim. 4:3)

O Apocalipse apresenta a Babilônia para ilustrar o conjunto das crenças e do pensamento humano no final dos tempos. Babilônia que vem do termo babel, ilustra a confusão de crenças e valores que se estabeleceria na presente época. A quem interessa este quadro obscuro? Jesus disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). Se a verdade é libertadora, o engano deve interessar aquele que se apraz na alienação e na escravidão do homem. Satanás foi o inimigo que trabalhou e vem trabalhando para evitar que o homem esteja em ligação com Deus. Toda a alienação decorrente do pecado foi originada por uma mentira do diabo.

Hoje, depois de 2.000 anos da primeira vinda do Filho de Deus a Terra, a luta continua por embaraçar, omitir e conturbar a obra libertadora de Cristo. A Bíblia, que noutros tempos, foi queimada, perseguida e proscrita, agora é relegada ao descrédito por conta das fantasias do secularismo hodierno. Tudo indica que houve uma mudança de estratégia, mas não de objetivo.

No final dos tempos o Apocalipse relata uma luta incessante do Dragão contra os verdadeiros filhos de Deus: “Irou-se o dragão e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.” Apocalise 12:17.

O diabo não está preocupado com aqueles que defendem o relativismo moral, mas com aqueles que defendem os princípios de Deus, que são os verdadeiros, e que estão substanciados no Decálogo.

Pelo que a Bíblia indica não há meio termo, aqueles que não forem contados entre os defensores da fé pura e verdadeira, já estão do lado do grande inimigo e com ele já têm herança. O mesmo livro apresenta as pessoas no último tempo divididas em dois grupos: os “adoradores da Besta” e os que “guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” (Apocalipse 14:9-12). Em qual lado você vai estar? O tempo de fazermos a escolha é hoje! O comprometimento com a verdade agora é imprescindível. Estaremos um dia sobre o mar de vidro (Apoc. 15:2) se hoje fizermos a escolha certa!

Aguinaldo Carvalho da Silva
Publicado originalmente em www.verdadeonline.net

Hoje, mais de 2.000 anos após o nosso Senhor Jesus ter passado por este mundo, há mais de 30.000 igrejas. Milhares de interpretações da Bíblia ou de parte dela apenas tem se disseminado na forma de doutrinas e dogmas. Meu objetivo neste recém iniciado blog será apresentar as verdades bíblicas que devem ser realçadas hoje, pois o cristianismo tem se disvirtuado no decorrer das eras de tal forma que não seria reconhecido pelos nossos primeiros irmãos - os Apóstolos.