sexta-feira, 20 de abril de 2018

EMANUELE CHOROU. NÓS DEVÍAMOS CHORAR TAMBÉM

O papa Francisco proporcionou mais uma vez um momento que todos consideram emocionante. Uma criança, Emanuele, que participava de um evento, numa paróquia perto de Roma, no qual se fizeram perguntas ao papa, começou a chorar assim que chegou perto do microfone. Francisco reparou, achou estranho, chamou o menino para junto de si, abraçou-o e pediu-lhe para lhe dizer ao ouvido a pergunta que tinha preparado. Emanuele contou ao papa que o seu pai, ateu, tinha falecido; por isso, a pergunta era: “O meu pai está no céu?
Francisco partilhou com todos a questão da criança, dizendo: “Talvez todos pudéssemos chorar como Emanuele quando temos uma dor como a dele no coração. Ele chora pelo seu pai. Pedi-lhe permissão para vos dizer que pergunta era a dele. Há pouco tempo Emanuele perdeu o pai, que era ateu mas baptizou todos os quatro filhos, era um bom homem.
O papa ainda esclareceu: “Que belo que um filho diga que o seu pai era um bom homem, é um belo testemunho daquele homem e muito bonito que ele tenha tido a coragem de chorar à nossa frente. [O pai de Emanuele] Não tinha o dom da fé mas baptizou os filhos, tinha um bom coração. Como é o coração de Deus quanto a um pai assim? Deus tem um coração de pai e face a um pai não crente que mandou baptizar os filhos, pensam que seria capaz de o manter longe? Não. Aqui tens a tua resposta, Emanuele.
Em primeiro lugar, devemos elogiar a postura do papa por ter sido simpático e acolhedor para com a criança. Fez muito bem em chamá-lo para perto, abraçá-lo e ouvi-lo atentamente, levando assim algum conforto aquela criança e, certamente, à sua mãe e a seus irmãos.
Contudo, na sua resposta, o papa Francisco comete dois erros graves:
1) quando morremos, não vamos para o céu;
2) ninguém irá para o céu porque tem um bom coração.
No fundo, o papa apenas confirmou dois aspetos da doutrina católica que se opõem ao que as Escrituras revelam:
1) a imortalidade de alma (Eclesiastes 9:5, 6, 10);
2) a salvação pelas obras (Efésios 2:8, 9).
Emanuele é uma criança que frequenta a catequese. Ele teria certamente ficado confortado se lhe tivesse sido ensinado o que a Bíblia realmente diz: os que partem não vão para lado algum, nem em cima nem em baixo, senão para o pó da terra em estado de inconsciência. Ele poderia saber que o seu pai não está em alegria e felicidade, como também não está em sofrimento e dor. Mas não é isso que ele e a sua família ficarão a pensar depois das palavras de Francisco; pelo contrário, seguirão animados por uma certeza que, embora dada pelo papa, não subsiste à prova bíblica.
A verdade pode ser muito dura e difícil de aceitar; ainda assim, é sempre preferível do que ser enganado com uma falsa esperança que, mais tarde, quando desmascarada, se provará muito mais dolorosa do que a dor e o sofrimento que, no início, tentamos evitar.
Depois de ouvir o papa, Emanuele deve ter parado o choro. Depois de saber desta história, quem deveria chorar somos nós: primeiro, porque quatro crianças perderam o pai; segundo, porque o engano quanto ao que acontece quando morremos continua a enganar milhões em todo o mundo.
Fonte: otempofinal

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Como as preguiças-gigantes vieram parar na América?

Segundo o relato bíblico, uma arca com espécies selecionadas estacionou em algum lugar nas cadeias de montanhas situadas na região do Ararate, na Turquia. Encontramos esta narração no primeiros capítulos de Gênesis, o que certamente parece intrigante aos olhos humanos imaginar que todos os animais que encontramos atualmente espalhados por sobre o planeta tenham migrado a partir da Turquia.
E a pergunta um tanto quanto óbvia que paira no ar é: Seria possível menos de dez mil animais que supostamente teriam saído da arca se espalhar por todos os continentes? [1]
Para dificultar ainda mais essa questão e colocar criacionistas contra a parede pode-se também perguntar: De que forma os bichos-preguiça chegaram até as Américas, considerando que eles um dia tivessem saído da arca? Como se deu essa migração? Por que existem animais da ordem Xenarthra na América, tais como tamanduás e tatus que não se observam em nenhum outro lugar do mundo?
Antes que darwinistas se ouricem em suas cadeiras, queremos lembrá-los que pela perspectiva evolutiva isso também aconteceu. Um dos primeiros a sugerir esta ideia foi Alfred Russel Wallace em 1876. [2] Darwinistas defendem que todos os animais descendem de um ancestral em comum, e se espalharam pela terra através de migrações se adaptando a cada região em que viessem habitar. Assim, se especiaram em cada local adquirindo características próprias. Isso supostamente teria ocorrido entre 66 e 45 milhões de anos e teriam se dividido em três categorias de animais: marsupiais, xenartros e ungulados nativos.
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