sexta-feira, 24 de junho de 2016

Reino Unido vota pela saída da União Européia

A União Europeia é uma união econômica e política criada após a 2ª Guerra Mundial. O bloco funciona como um mercado único, com livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. Formado por Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, o Reino Unido começou a fazer parte da União Europeia em janeiro de 1973.
O Reino Unido, no entanto, não faz parte da zona do euro – formada pelos países que têm o euro como moeda oficial. Dentre os 28 países do bloco europeu, 19 compartilham a moeda única. Os britânicos continuam usando a libra esterlina.
Até hoje, nunca um país membro deixou a união política e econômica dos países que formam a União Europeia. Em 1975, houve um referendo muito parecido com o de agora no Reino Unido, mas venceu a permanência no bloco com larga vantagem: 67% dos votos.
Há forte preocupação de que o voto pela saída tenha o efeito dominó, com outros países organizando consultas similares. Marine Le Pen, da extrema-direita francesa, afirmou que seu desejo é que cada país faça uma votação popular sobre a pertinência da União Europeia.
"Como peço há anos, agora é necessário o mesmo referendo na França e nos países da União Europeia", afirmou a líder da Frente Nacional na França pelo Twitter. Na Holanda, o chefe do Partido da Liberdade e membro do Parlamento, Geert Wilders, escreveu: "Agora é a nossa vez! Hora de um referendo holandês! #ByeByeEU".
Fonte: G1
Nota. Este fato, ou seja, a saída do Reino Unido da União Europeia, traz a possibilidade  do  esfacelamento completo do bloco. O quadro que se delineia está em consonância com a profecia bíblica de Daniel capítulo 2. Lá diz que os pés e os dedos  em parte de ferro e em parte de barro pertencentes a estátua do sonho de Nabucodozor, que representa as nações da Europa que descenderam do Império de Roma, jamais iriam se unir para formar um novo reino. A mesma profecia  afirma que tentativas seriam feitas sem êxito para este fim. Desde muitos séculos tem sido feitas tentativas para unir a Europa. Algumas através de guerras, outras através de casamentos entre nobres das famílias reais, mas nenhuma surtiu efeito. Pelo que vemos mais uma tentativa, a União Europeia, não vai perdurar. Mais uma vez a Palavra de Deus, a Bíblia sagrada, demonstra ser fidedigna ou confiável. Se aproxima rapidamente o dia em que a pedra (volta de Cristo) apresentada na referida profecia, vai atingir a estátua (reinos deste mundo), para estabelecer um reino eterno o qual não será jamais destruído e que terá paz e perfeita ordem.  

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Novo estudo afirma que perdoar faz bem à saúde

De acordo com um novo estudo publicado na revista Journal of Health Psychology,perdoar a si mesmo e aos outros pode protegê-lo do estresse e do efeito que ele causa na saúde mental.
Os pesquisadores analisaram os efeitos do estresse crônico na saúde mental das pessoas, e descobriram como os indivíduos misericordiosos são afetados em comparação com aqueles que não costumam perdoar. Para fazer isso, eles pediram que 148 jovens adultos preenchessem um questionário avaliando seus níveis de estresse durante a vida, sua tendência a perdoar, e sua saúde física e mental.
Como era esperado, pessoas com uma maior exposição ao estresse ao longo de suas vidas apresentaram uma saúde física e mental pior. No entanto, os pesquisadores também descobriram que se as pessoas possuem uma tendência maior para perdoarem a si mesmas e aos outros, esta característica praticamente eliminava a conexão entre o estresse e doenças mentais.
“Ela é quase completamente apagada — estatisticamente, é zero,” diz Loren Toussaint, autor do estudo e professor associado de psicologia na Luther College em Iowa, Estados Unidos. “Se você não tende a perdoar, acaba sentindo os efeitos brutos do estresse de uma maneira não mitigada. Você não tem um amortecedor para o estresse.”
Ainda é preciso determinar como uma personalidade misericordiosa protege uma pessoa dos males causados pelo estresse severo. Os pesquisadores especulam que pessoas mais propensas a perdoar podem adotar habilidades de enfrentamento melhores para lidar com o estresse, ou sua reação diante de fatores altamente estressantes pode ser menos intensa.
A amostra de participantes do estudo é pequena, e mais pesquisas são necessárias para entender completamente os benefícios do perdão. Apesar disso, Toussaint diz que acredita “100%” que a capacidade de perdoar pode ser aprendida. Muitos terapeutas trabalham para cultivar o perdão em sessões com seus pacientes, diz ele, e sua própria pesquisa anterior mostrou que rezar ou meditar brevemente a respeito do perdão pode ajudar as pessoas a relaxarem um pouco.
“O perdão faz com que a conexão entre o estresse e as doenças mentais fique próxima de zero,” diz ele. “Eu acredito que a maioria das pessoas quer se sentir bem, e o ato de perdoar oferece a elas a oportunidade de conseguir isso." 
TIME via Yahoo
Nota. O perdão é proveniente de Deus. Nós podemos perdoar porque Ele nos perdoou primeiro. Quantas pessoas sofrem os males e as consequências nefastas do não perdão! São lares desfeitos e relações rompidas por falta de um gesto nobre que leva ao fim da ira, providenciando a reconciliação. Este ato beneficia tanto a saúde psicológica quanto física, e acima de tudo agrada ao Pai celestial. 

quarta-feira, 1 de junho de 2016

O juízo pré-advento

     Este é um assunto que tem provocado muita incompreensão por parte de muitos estudiosos da Bíblia. Meu objetivo aqui não é elucidar todos os aspectos deste ícone da doutrina adventista, mas expor a viabilidade teológica do tema, a partir de uma leitura refletida sobre alguns textos bíblicos. Uma análise meticulosa do livro de Apocalipse lança luz sobre o assunto, tornando o tema propício de ser assimilado. O primeiro deles é Apocalipse 3 verso 5. Lá esta escrito:
O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante de seus anjos.”
Neste texto o crente é apontado como um combatente, se há vencedores isto indica que há luta. O apóstolo Paulo também se refere à carreira cristã como o “combate da fé” (II Tim. 4:7). Só é possível saber quem é vitorioso depois de encerrada a luta, não podemos determinar isto durante a prova.  O autor do Apocalipse está dizendo que os crentes ou todos aqueles que ingressaram para o Reino de Deus, serão em algum momento após a jornada da fé, olhados pelo seu Senhor, e somente os vitoriosos serão mantidos no livro da vida, ou seja, não terão seus nomes riscados. Um momento de selamento, onde a posição de salvo se torna definitiva e não mais haverá  a possibilidade de reversão.  Alguém poderá dizer que este momento seja logo após a morte. Mas o mesmo livro de Apocalipse diz que haverá um momento definido para este julgamento. “E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados ...” (Apoc11:18).
Com relação ao julgamento diante do trono branco (Apoc20:11-15), é dito: “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.” (Apoc. 20:15). Aí a questão não gira mais em torno de se manter ou riscar o nome do livro da vida, mas em apenas verificar se o nome está escrito no livro da vida. Isto nos leva a inferir que o momento de se verificar quem irá permanecer com o nome no livro da vida não será após o milênio, nem durante o mesmo, pois neste tempo a igreja já estará no Céu participando de um outro julgamento, o de Satanás e dos ímpios (I Cor. 6:2-3). Assim sendo, o momento em que os justos serão apresentados diante da platéia celestial será antes do segundo advento de Cristo à Terra.
Na Parábola das Bodas (Mateus 22:1-14), Jesus ratifica esta idéia, os convidados são observados nas cortes celestiais e os que não têm a veste nupcial serão lançados fora. A Parábola das 10 virgens também enfatiza esta verdade. As virgens loucas também aceitaram o convite, permaneceram lado a lado com as virgens prudentes, até recebem o azeite, mas não o guardaram devidamente e por isto não foram recebidas pelo noivo.
A grande maioria dos evangélicos consideram esta doutrina incompatível com a justificação pela fé. Talvez o problema esteja na compreensão do fenômeno da salvação.  Somos salvos quando nos encontramos com Cristo e recebemos Sua graça, mas o permanecer na graça depende de como nos relacionamos com Cristo. Neste caminho há sinergismo, interação; não somos salvos compulsoriamente. O ouvir e atender a voz do Espírito Santo depende de nós. A Bíblia diz que aquele que perseverar até o fim este será salvo (Mateus 10:22). A compreensão da salvação sem este último elemento cria um conceito deturpado da graça. Um conceito de que eu não preciso vigiar, exercer fé, perseverar nas provas.
Muito ao contrário de ser um julgamento para se encontrar méritos pessoais para a salvação, este é um julgamento para ver quem permaneceu firme no relacionamento com Cristo. Apesar de o rompimento deste relacionamento já trazer consequências imediatas; perante as hostes celestiais haverá um dia em que as coisas serão colocadas às claras (Romanos 2:16; Hebr. 4:13; 10:30; Apoc. 3:5; Exodo 32:33). 
           

Aguinaldo C. da Silva