sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Dente de molusco evidencia design inteligente

Dentes de moluscos parecem ser o material biológico mais forte já testado, e suas estruturas podem ser copiadas para fazer carros, navios e aviões do futuro, segundo uma pesquisa de engenheiros britânicos.

Moluscos têm uma língua de cerdas com pequenos dentes para coletar comida de rochas e levá-la à boca, muitas vezes engolindo partículas rochosas no processo.

Seus dentes são feitos de um composto mineral-proteico, cujos pequenos fragmentos foram testados em laboratório.

Os pesquisadores descobriram que esses dentes são mais fortes do que a seda produzida por aranhas e de resistência quase semelhante aos mais fortes materiais produzidos pelo homem.

"Até agora, pensávamos que a seda de aranha era o material biológico mais forte, por causa de sua superforça e de seu potencial para ser aplicado em tudo, de coletes à prova de balas a materiais eletrônicos, mas descobrimos que o dente de molusco tem uma força potencialmente maior", disse em comunicado o professor Asa Barber, da Escola de Engenharia da Universidade de Portsmouth (Grã-Bretanha), que liderou o estudo.

As descobertas, publicadas pelo periódico Interface, do grupo científico The Royal Society, sugerem que o segredo da força do material é o fato de suas fibras minerais estarem prensadas em uma estrutura muito fina. E essa descoberta pode inspirar melhorias na forma como construímos de carros e aviões a obturações dentárias.

'Fonte de inspiração'

"A biologia é uma grande fonte de inspiração para um engenheiro", prossegue Barber. "Os dentes (de moluscos) são feitos de fibras muito pequenas, aglomeradas de uma forma muito particular - e devíamos estar pensando em formas de fazer nossas próprias estruturas seguirem os mesmos princípios de design."

Essas fibras, formadas por um mineral de óxido de ferro chamado goethita, criam uma base proteica de forma semelhante à que fibras de carbono podem ser usadas para fortalecer materiais plásticos.

Os dentes de molusco têm menos de 1 mm de largura, mas Barber e seus colegas colocaram dez deles em uma forma minúscula para medir sua força tênsil - a quantidade de força que o material consegue suportar antes de quebrar.

E vale lembrar que a parte do meio dessas amostras é mais de cem vezes mais fina do que um fio de cabelo humano.

Os dentes foram analisados por um microscópio de força atômica de forma a dividi-lo até o nível do átomo e para testar sua resistência.

Os cientistas calculam que a força dos dentes era de, em média, cerca de 5 gigapascais (GPa), cinco vezes mais do que a maioria das sedas produzidas por aranhas e força semelhante à pressão usada para transformar carbono em diamante sob a crosta terrestre.

Segundo Barber, isso é um novo recorde de força na biologia. Ele diz que é como se um único fio de espaguete conseguisse segurar 3 mil pacotes de meio quilo de açúcar.

"As pessoas estão sempre tentando encontrar (algum material) mais forte, mas a seda de aranha vinha sido a vencedora há diversos anos", diz ele à BBC. "Por isso, ficamos muito felizes com o fato de o dente de molusco superá-la."

Em comparação com materiais construídos pelo homem, o dente de molusco é quase tão forte quanto as melhores fibras de carbono.

A principal questão, diz Barber, é que fibras minerais provedoras de força são muito finas, o que evita buracos ou falhas que enfraceriam a estrutura.

E isso pode servir de aprendizado para engenheiros.

"Em geral, quando você faz algo grande, (o material) tende a ter mais falhas, que reduzem a força da estrutura. Se conseguirmos fazer fibras mais finas, talvez não tenhamos que nos esforçar tanto para acabar com essas falhas."

As descobertas impressionaram a professora Anne Neville, da Universidade de Leeds, sobretudo a forma como a força do dente parece ser ampliada por um tamanho específico de fibra.

"O material parece livre de falhas", diz ela.

Biólogos que estudam moluscos se dizem intrigados - mas não surpresos - pela façanha desses seres.

"Os moluscos são as escavadeiras do litoral", diz Steven Hawkins, professor da Universidade de Southampton. "A razão pela qual seus dentes são tão duros é que, ao se alimentar, eles estão escavando a rocha."

Fonte: Noticias Bol

Nota. Nos enchemos de admiração ao pesquisar a natureza e ver estruturas e organismos altamente sofisticados, que acabam sendo copiados pelo homem na produção de máquinas e equipamentos tecnológicos. Será que tudo isto surgiu por mero acaso? A resposta mais lógica e sensata é que há um projetista ou designer por trás destas obras tão bem elaboradas. 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O caráter odioso e cruel do jihadismo

    Segundo o portal Terra, que pode ser conferido  aquiKenji Goto, refém japonês executado na semana passada pelo Estado Islâmico (EI), escreveu no Twitter, quatro anos atrás, uma mensagem que pregava a paciência e rejeitava o ódio. Esta mensagem voltou a circular depois do assassinato do jornalista. Ela diz: "Odiar não é o papel dos seres humanos; julgamento é o domínio de Deus. Foram meus irmãos árabes que me ensinaram isto."
    Sua declaração soa como uma ironia pelo que lhe sucedeu depois. Pelo que mostram as evidências, não dá para dizer que naquela parte do mundo as pessoas ensinam a paz e a benevolência. 
   A natureza de uma ideologia, filosofia ou religião, se mostra pelos seus frutos. Mesmo que alguém diga que entre os mulçumanos existe o joio e o trigo, fica claro que nos países de domínio mulçumano não há liberdade religiosa, liberdade de expressão e democracia. Aplicam a pena de morte com crueldade e saguinolência. Tratam as mulheres com discriminação e humilhação, são intolerantes para com outras religiões e minorias.
Nos escritos do Corão encontra-se recomendações à violência e intolerância. "De fato, a pena para aqueles que travam uma guerra contra Alá e Seu Mensageiro e se esforçam na terra [para causar] corrupção é nenhuma outra senão que eles sejam mortos ou crucificados ou que suas mãos e pés sejam cortados a partir dos lados opostos ou que sejam exilados da terra". Sura 5:33
   O Corão também dá permissão aos homens muçulmanos para estuprarem meninas e mulheres que são mantidas em cativeiro como escravas (Sura 23:5-6).
    
    A água de uma vertente indica  a natureza de sua fonte. O valor de uma ideologia ou religião é revelado pelo quanto é capaz de melhorar o ser humano. Sabemos que a igreja cristã paganizada recorreu, em algum momento de seu passado, a guerras e violência, mas não podemos negar a influência do fundador do cristianismo no estabelecimento dos direitos humanos, na valorização da mulher e no respeito ao livre arbítrio.  Jesus não usou a espada para fundar seu reino, mas é reconhecidamente um dos maiores pacifistas da história ao ensinar a não retribuir o mal com o mal, ao ensinar a mansidão e a tolerância.
    A carnificina praticada pelo Estado Islâmico, bem como a intolerância e o conflito existente entre os diferentes segmentos do  Islamismo, demostra a base sobre o qual estão formados e o espírito que os tem inspirado.  
     

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Confissões de John Stott

Enquanto estudava na Escola de Rugby em 1938, Stott ouviu o reverendo Eric Nash (apelidado de Bash) pregando um sermão intitulado "O que farei então com Jesus, que é chamado o Cristo?". Depois disso, Nash leu para Stott a passagem de Apocalipse 3:20: "Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo". Mais tarde, Stott descreveu o impacto que esse versículo teve em si:
Aqui, então, é a questão crucial que temos que chegar. Será que já abrimos nossa porta para Cristo? Será que já o convidamos? Essa era exatamente a questão que eu precisava ter colocado para mim. Pois, intelectualmente falando, eu tinha acreditado em Jesus durante toda a minha vida, mas do outro lado da porta. Eu tinha regularmente me esforçado para dizer minhas orações pelo buraco da fechadura. Eu até tinha empurrado tostões por debaixo da porta, em uma vã tentativa de acalmá-lo. Eu havia sido batizado, ia à igreja, lia a Bíblia, tinha altos ideais e tentava ser bom e fazer o bem. Mas o tempo todo, muitas vezes sem perceber, eu estava segurando Cristo no comprimento do braço, mantendo-o fora. Eu sabia que abrir a porta teria conseqüências graves. Estou profundamente grato a ele por permitir-me abrir a porta. Olhando para trás agora em mais de 50 anos, percebo que esse passo simples mudou todo o curso de direção e a qualidade da minha vida.
Fonte: Wikipédia