quarta-feira, 13 de maio de 2015

Papa recebe pastores pentecostais no Vaticano

Cerca de cem pastores pentecostais se reuniram com o Papa Francisco na última quinta-feira (7) no Vaticano. A reunião privada atraiu representantes evangélicos de diversos países que foram guiados pelo pastor Giovanni Traettino da Igreja Pentecostal da Reconciliação.
A ideia de se reunir com o Papa para um culto partiu dos próprios pastores que resolveram orar pela unidade dos cristãos. Em falar de união, Francisco fez questão de pedir perdão pelos católicos que perseguiram os pentecostais.
“Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais também houve católicos. Eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo”, disse o Papa.
Em julho 2014 o líder católico foi até Nápoles, na Itália, se encontrar com Traettino. Na ocasião mais de 350 líderes pentecostais se reuniram para falar sobre unidade e diversidade entre cristãos.
“O Espírito Santo cria diversidade na Igreja. A diversidade é bela, mas o próprio Espírito Santo também cria unidade, para que a Igreja esteja unida na diversidade: para usar uma palavra bonita, uma diversidade reconciliadora”, afirmou Francisco. 
Nota. A ideia de unidade pode parecer algo positivo. Porém, no caso em pauta, envolve a  relativização da importância das verdades bíblicas, ou seja, vamos considerar só os pontos em comum e relevar as diferenças doutrinárias. O contexto apocalíptico nos revela a 'Babilônia religiosa' que o mundo cristão estará no tempo do fim. Ao que me parece é importante existir respeito para uma coexistência pacífica entre os grupos religiosos, mas rumar para uma unidade maior sem levar em conta as posições históricas é algo que infringe a consciência.   

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