terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O caráter odioso e cruel do jihadismo

    Segundo o portal Terra, que pode ser conferido  aquiKenji Goto, refém japonês executado na semana passada pelo Estado Islâmico (EI), escreveu no Twitter, quatro anos atrás, uma mensagem que pregava a paciência e rejeitava o ódio. Esta mensagem voltou a circular depois do assassinato do jornalista. Ela diz: "Odiar não é o papel dos seres humanos; julgamento é o domínio de Deus. Foram meus irmãos árabes que me ensinaram isto."
    Sua declaração soa como uma ironia pelo que lhe sucedeu depois. Pelo que mostram as evidências, não dá para dizer que naquela parte do mundo as pessoas ensinam a paz e a benevolência. 
   A natureza de uma ideologia, filosofia ou religião, se mostra pelos seus frutos. Mesmo que alguém diga que entre os mulçumanos existe o joio e o trigo, fica claro que nos países de domínio mulçumano não há liberdade religiosa, liberdade de expressão e democracia. Aplicam a pena de morte com crueldade e saguinolência. Tratam as mulheres com discriminação e humilhação, são intolerantes para com outras religiões e minorias.
Nos escritos do Corão encontra-se recomendações à violência e intolerância. "De fato, a pena para aqueles que travam uma guerra contra Alá e Seu Mensageiro e se esforçam na terra [para causar] corrupção é nenhuma outra senão que eles sejam mortos ou crucificados ou que suas mãos e pés sejam cortados a partir dos lados opostos ou que sejam exilados da terra". Sura 5:33
   O Corão também dá permissão aos homens muçulmanos para estuprarem meninas e mulheres que são mantidas em cativeiro como escravas (Sura 23:5-6).
    
    A água de uma vertente indica  a natureza de sua fonte. O valor de uma ideologia ou religião é revelado pelo quanto é capaz de melhorar o ser humano. Sabemos que a igreja cristã paganizada recorreu, em algum momento de seu passado, a guerras e violência, mas não podemos negar a influência do fundador do cristianismo no estabelecimento dos direitos humanos, na valorização da mulher e no respeito ao livre arbítrio.  Jesus não usou a espada para fundar seu reino, mas é reconhecidamente um dos maiores pacifistas da história ao ensinar a não retribuir o mal com o mal, ao ensinar a mansidão e a tolerância.
    A carnificina praticada pelo Estado Islâmico, bem como a intolerância e o conflito existente entre os diferentes segmentos do  Islamismo, demostra a base sobre o qual estão formados e o espírito que os tem inspirado.  
     

Nenhum comentário:

Postar um comentário