terça-feira, 26 de agosto de 2014

Os falsos mestres e seus sofismas perigosos

        É abundante em nossa época a presença de falsos líderes e mestres propagando seus sofismas e erros interpretativos. Satanás os usa como instrumentos na divulgação do engano para afastar as almas da verdade e da salvação. Abaixo está um vídeo de alguém que já teve alguma lucidez espiritual, mas em virtude de suas escolhas e atitudes, se tornou num ícone do liberalismo teológico, relativizando e dissimulando a realidade e importância de temas centrais da Escritura Sagrada.


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O Verdadeiro Encontro com Cristo!

            O encontro com Cristo é um evento fundamental na vida de todo cristão. A própria Bíblia coloca como condição e requisito para o novo nascimento e a consequente vida eterna (João 3). Este fato tem sido interpretado por muitos como algo de grande teor emocional, envolto em transbordamentos, porém na prática para muitos não passa da superficialidade.  
           Jesus disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos" (João 14:15), e "Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos" (João 8:31).
           O discipulado sem compromisso tem sido o foco da mensagem de muitas igrejas nominalmente cristãs. Desprezam a lei de Deus e os demais ensinamentos de Jesus que nos orientam a uma vida de santificação. Segundo estes, basta uma vida ética ou uma piedade superficial, mas todas as demais coisas que diz respeito a nossa fidelidade a Deus caiu em caducidade. É o evangelho da graça "barata", que visa apenas  o que Deus fez por nós, mas nada do que Ele quer fazer em nós.
           A missão do remanescente fiel no último tempo é conduzir as pessoas para uma verdadeira entrega a Jesus, pregando um Evangelho integral e não atalhos que acabam levando para longe da graça divina.
           Cuidado com as propagandas de muitos que pregam o evangelho da prosperidade e outras versões fraudulentas do mesmo. Naquele dia Ele dirá para estes: "Nunca vos conheci, apartai-vos de mim vós que praticais a iniquidade." (Mat. 7:23). Em resposta  dirão: "Senhor, em teu nome faziamos muitos sinais e prodígios ...
           Será uma surpreza para muitos saber que seguiram falsos líderes religiosos e seus sistemas espúrios de adoração. Hoje Deus chama seus filhos a saírem de Babilônia para conhecerem a verdade e fazerem parte do rebanho de Deus. " Saí do meio dela, ó povo meu, e livrai cada um a sua alma do ardor da ira do Senhor." (Jeremias 51:45). Em Apocalipse 18 há uma proclamação de advertência aos fiéis no último tempo. Este é o momento que Deus conclama a seus filhos por uma verdadeira entrega e conversão ao Evangelho integral e real de sua Palavra.
          
Aguinaldo C. da Silva
              

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O que o cristianismo atual nos dá a entender?

O funeral do bispo Tony Palmer, amigo do Papa Francisco e elo entre o líder romano e líderes evangélicos americanos, aconteceu na passada semana. Por estes dias, recebemos algumas novas informações sobre a sua vida e ação que certamente vale a pena considerar.
Quando em 2006 Tony Palmer já era amigo do então cardeal Mario Bergoglio, este último apoiou um evento conjunto entre católicos e carismáticos em Buenos Aires, organizado por Palmer. De notar que isto representou alguma mudança na posição de Bergoglio, que até então se mostrava muito reservado quanto a estas aproximações.
Durante esse tempo, Palmer, casado com uma católica, sentiu o apelo para unir-se à Igreja de Roma, e informou Bergoglio das suas intenções. O então cardeal respondeu que ele não deveria fazer isso; deveria manter-se na comunhão anglicana da qual fazia parte, pois eram precisos construtores de pontes. Ou seja, Bergoglio entendeu que Palmer seria bem mais útil à realização dos objetivos assumidos mantendo-se na comunidade anglicana enquanto agia para reaproximar as partes.
Nas conversas que ambos mantinham, costumavam comparar as separações no cristianismo ao apartheid na África do Sul, um regime que todos concordarão em não mais querer repetir. Desses tempos, Palmer confessou que o Papa não queria torná-lo um rebelde mas sim um reformador, uma palavra cuja escolha nos soa de forma um pouco perturbadora…
Mais recentemente, depois de Palmer ter aparecido na Convenção Carismática de Kenneth Copeland, foram os evangélicos americanos que tomaram a iniciativa de contactá-lo, pedindo para fazerem parte da delegação que iria a Roma encontrar-se com o Papa! Quando Francisco soube do grande e alargado interesse, ficou espantado e combinou com Tony Palmer o encontro.
Nesse encontro que organizou entre os líderes protestantes americanos e o Papa no dia 24 de junho, Palmer propôs a adoção de uma Declaração de Fé na Unidade para a Missão que os evangélicos tinham esboçado (repare que, mais uma vez, os protestantes é que estendem os braços para o compromisso; nem sequer é Roma que sugere o tal documento conjunto!), com o objetivo de ser assinado pelos protestantes e o Vaticano em Roma, em 2017, assinalando o 500º aniversário da Reforma. Acredite ou não, para celebrar a Reforma Protestante, os protestantes querem formalizar o seu fim!
A proposta tinha três elementos fulcrais: o credo de Niceia-Constantinopla, que católicos e evangélicos partilham; o essencial da declaração católico-luterana de 1999, com o acordo sobre a justificação pela fé; e, uma declaração formal confirmando que católicos e evangélicos estão unidos na missão, baseados no mesmo evangelho. Convirá relembrar que quanto a dois pontos críticos relacionados aos eventos finais da História – a santificação do domingo e a imortalidade da alma -, o protestantismo americano e Roma estão, de facto, baseados no mesmo “evangelho”.
Espantosamente, a proposta que Tony Palmer levava incluía uma secção final sobre liberdade de consciência. Seria muito interessante saber o que Roma diria desta parte…
O Papa recebeu o esboço e ficou de pensar na proposta, devendo o assunto ser novamente abordado num próximo reencontro com Palmer que, como sabemos, não voltou nem voltará a suceder.
Nas horas que Palmer passou no hospital após o acidente de que foi vítima, o próprio Francisco ligou para o hospital para se inteirar do estado de saúde dele, o que mostra a preocupação do Papa com o sucedido ao seu amigo de longa data.
O funeral de Palmer decorreu com um cerimonial católico romano e não anglicano (o setor à qual pertence a comunhão oficial de Palmer), por ordem do Papa Francisco (!), que também designou um bispo romano para oficiar a cerimónia.
Contudo, havia questões protocolares a serem resolvidas: 1º) os clérigos anglicanos deveriam autorizar o cerimonial romano, o que sucedeu; 2º) mais complicado, Palmer não poderia ser sepultado como um bispo católico, porque nunca foi investido como tal – isto resolveu-se com a intervenção do Papa, que ordenou o sepultamento como um bispo romano!
E onde foi Palmer sepultado? Na Capela de Eyre, um local histórico e revestido de altíssima honra, onde estão sepultados muitos católicos que resistiram às tentativas de conversão por parte dos anglicanos após a separação destes de Roma! Impressionante, não lhe parece?!
Durante a cerimónia fúnebre, a viúva leu uma mensagem privada que Francisco enviou à família dizendo que ambos oraram várias vezes no mesmo espírito, e que Palmer tinha deixado um enorme legado com a sua compaixão pela unidade cristã. Na mensagem, o Papa terá dado a entender que o trabalho de Palmer irá continuar, algo que não nos pode surpreender.
Creio que assim se faz mais alguma luz sobre a relação do Papa com o falecido Tony Palmer, enquanto ficamos com uma perspetiva bem clara acerca de como irão continuar os esforços de aproximação e união que Palmer tão bem vinha desempenhando.

Fontes usadas: “Pope’s Protestant friend dies, but push for unity lives”, artigo de Austen Ivereigh (autora de uma biografia do Papa Francisco que será publicada em novembro de 2014), no Boston Globe; “A few thoughts from the Requiem Mass Celebrating the Life of Rt Rev Anthony Palmer”, testemunho de Michael Daly, um padre que assistiu ao funeral de Tony Palmer.

O Tempo Final 

Nota. Os líderes das igrejas consideradas cristãs abdicaram da verdade na Palavra de Deus como forma de suplantar as diferenças. A medida que o tempo passa, manifestar uma postura fiel para com as doutrinas exaradas nas Escrituras,  passa a ser considerado politicamente incorreto. O termo 'fundamentalismo' está sendo aplicado para os cristãos que têm esta postura e traz consigo uma carga de desprezo e descriminação àqueles que a exemplo dos heróis da fé no passado,  dão valor a verdade da Palavra de Deus na sua íntegra e originalidade. Chegará o tempo que em prol de uma idealizada união de igrejas, os que ficarem firmes ao lado da Palavra de Deus sofrerão atroz perseguição.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O que é Pecado?


        Muitos conceitos tem sido exarados por teólogos e estudiosos cristãos acerca do pecado. De fato a Bíblia apresenta diversas noções que se complementam na formação de um conceito bíblico para pecado.
        A idéia mais apontada na Bíblia é moral, "porque o pecado é transgressão da lei" (I João 3:4). A desobediência dos mandamentos de Deus é a definição mais recorrente. Mas pecado também é definido como ausência de fé, "tudo o que não é de fé é pecado" (Rom. 14:23). Esta parece ser a definição que está na raís da problemática em torno do pecado. Nossos primeiros pais desobedeceram no paraíso por falta de fé ou  confiança no Criador. Assim nossa falta de fé é apontada como um elemento chave no descumprimento da vontade divina.
                Mas um conceito que é claro na Bíblia, diz respeito ao pecado como estado ou situação vivencial de decadência e separação de Deus. "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rom. 3:23). Esta última idéia traz consigo o sentido de pecado apontado pelo termo hebraico chata, que significa errar o alvo. Neste sentido todos nós erramos o alvo pela condição em que nascemos, ou seja, com a tendência para pecar. O salmista Davi expressou este fato nas seguintes palavras: "Em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51:5).
               Resumindo, tudo o que nos aliena do Criador, seja ato ou estado é por definição pecado. Pecado é tudo o que está fora do vontade do Pai. Tudo o que foge do que é normal, tendo como referência o  projeto original de Deus. Jesus quer nos tirar desta situação. Sua vinda a este mundo foi para nos dar esta oportunidade. Ele não somente pagou a nossa dívida para com a lei de Deus, que cobra a vida do transgressor, mas também nos ensinou a nos aproximar de Deus pela oração, obediência e espírito humilde e submisso.
               Pela visão secular pecado não existe, é uma ficção dos religiosos. Os teólogos liberais tentam relativizar a sua realidade, bem como do valor da lei de Deus e da necessidade de obediência e submissão do pecador. Satanás procura disseminar esta visão que é enganosa. Sua luta no Céu foi contra a lei de Deus e a adoração ao Criador. Aqui na Terra procura por diversas ideologias afastar as pessoas da realidade do "pecado, da justiça e do juízo" (João 16:8).
              A solução definitiva contra o pecado é aceitar a soberania completa do Senhor Jesus em nós. Ele quer ser não somente nosso Salvador, mas Senhor absoluto de nossa vida.

Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Ateus não existem, concluem cientistas

A crença em Deus está enraizada em todas as pessoas. Portanto, ninguém nasce ateu. Essa é a conclusão de um número cada vez maior de cientistas nos últimos anos. Obviamente os ateus não acreditam nisso, mas na semana passada, Nury Vittachi publicou uma reportagem intitulada “Cientistas descobrem que ateus podem não existir, e isso não é uma piada”.
Em seu artigo, Vittachi cita as obras de vários pesquisadores, como Graham Lawton e Pascal Boyer, que argumentam que a crença em Deus está, naturalmente, enraizada em cada pessoa.
“Os cientistas cognitivos estão cada vez mais conscientes de que uma perspectiva metafísica pode estar tão profundamente enraizada nos processos de pensamento humano que não pode ser expurgado,” explica Vittachi.
“É claro que essas descobertas não provam que é impossível parar de acreditar em Deus”, ressalta Vittachi. Para ele, a questão é que o ateísmo não é algo “natural” e a espiritualidade apenas “aprendida”, revertendo a lógica usada pela maioria dos ateístas militantes. “Somos todos um pouco mais espirituais do que pensamos”, concluiu.
Para quem alega que o raciocínio de Vittachi é exceção, outros cientistas chegaram a conclusões similares. Ara Norenzayan, psicólogo da Universidade de British Columbia, em Vancouver, Canadá, escreveu em um artigo para New Scientist nos mesmos termos.
“Quando as pessoas não acreditam em deus, isso não significa que elas não têm sensações que estão fortemente ligados ao sobrenatural… Mesmo em sociedades que se declaram de maioria ateísta, é possível encontrar um monte de crença no que chamamos de paranormal.”
De modo semelhante, Pascal Boyer na Universidade de Washington em St. Louis, argumentou que “uma série de traços cognitivos nos predispõe à fé”. Argumenta ainda que “dados confirmam que pensamentos religiosos parecem ser uma propriedade emergente de nossas capacidades cognitivas normais.” Para Boyer, a descrença é geralmente resultado de um esforço deliberado, que vai contra nossas “disposições cognitivas”, sendo “antinatural”.
O astrônomo Christian Dr. Jason Lisle argumenta que todos, incluindo os “ateus”, sabem intuitivamente que Deus existe. Em seu artigo recente “Existe uma prova inequívoca da Criação’?”, o cientista cristão usa a Bíblia para fechar seu argumento: “Muitos cristãos têm a impressão equivocada de que os críticos da Bíblia acreditariam se tivessem mais ‘provas’ da existência do Deus bíblico. Mas não é bem assim. Romanos 1:18-20, nos lembra que todo mundo tem um conhecimento inato de Deus da criação… portanto, os ateus apenas tentam negar para si mesmos o que sabem no fundo de seus corações”. Com informações Christian News.

Fonte: Gospel Prime
Nota. Investigando os povos  e culturas do passado, percebemos que a religiosidade ou o desenvolvimento da espiritualidade é algo que tem acompanhado a humanidade. O ateísmo como movimento ideológico é recente na história e se deve a uma classe que quer se sobressair sob a ilusão auto enganadora de ser mais evoluída ou inteligente. Naturalmente somos propensos a acreditar em Alguém superior que seja a razão de nossa existência.