sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Maravilhas do Cérebro Humano

O site http://hypescience.com/ relacionou 8 questões do cérebro humano que os cientistas não conseguem desvendar.
São elas: 
1) Como nós conseguimos nos movimentar e reagir tão bem?
Você pode não perceber, mas nós fazemos um trabalho incrível ao mover nossos corpos através do espaço e do tempo. Como nós conseguimos tais façanhas de maneira tão controlada, no entanto, permanece um mistério.
2) Será que temos livre-arbítrio?
O debate sobre o livre-arbítrio deu origem ao determinismo cosmológico (tudo se desenvolve ao longo do tempo de uma forma previsível), o indeterminismo (a ideia de que o universo e as nossas ações dentro dele são aleatórios) e libertarianismo/compatibilismo cosmológico (o livre-arbítrio é logicamente compatível com visões deterministas do universo).

3) Como funciona a percepção?
A principal função do cérebro é a de converter os nossos sentidos em experiências. Nossa capacidade de perceber o que acontece à nossa volta é o que nos permite organizar, identificar e interpretar a informação sensorial para construirmos e compreendermos nosso mundo. Tudo muito bonito, mas… como, exatamente, o nosso cérebro transfere esta informação sensorial recebida em tais experiências qualitativas vivas? E como esta percepção é organizada no cérebro?

4. Todos os aspectos da cognição podem ser traduzidos para um computador?

O cientista da computação Alan Turing deu o pontapé inicial nesse debate ao argumentar que qualquer cálculo do mundo real – incluindo a cognição – pode ser traduzido em uma equação equivalente utilizando uma espécie de computador antigo, batizado de máquina de Turing. Isto deu origem ao modelo funcionalista da cognição humana. A teoria acredita que as mentes orgânicas são, basicamente, processadores clássicos de informações.

5. Como armazenamos e acessamos nossas memórias?

Como o disco rígido do computador, as memórias são gravadas fisicamente em nossos cérebros. Porém, não temos ideia de como o nosso cérebro faz isso, tampouco compreendemos como essa informação fica armazenada no cérebro.

6. Por que dormimos e sonhamos?

Passamos cerca de um terço de nossas vidas dormindo, mas não temos muita certeza do porquê.

7. Quanto da nossa personalidade é determinada pelo nosso cérebro?

Este é o velho debate natureza versus criação. E é um dilema que é difícil – se não impossível – de quantificar. Alguns cientistas, como Steven Pinker, argumentam que todos nós nascemos com predisposições genéticas que influenciam nossa psicologia. Isto é a negação da “hipótese da lousa em branco”, que sugere que a mente não possui características inatas quaisquer e que a maioria, se não todas as nossas preferências individuais são socialmente construídas.
Estudar gêmeos que foram separados no nascimento pode ajudar – porém, apenas um pouco. É difícil dizer em que momento os efeitos dos genes começam e onde acabam, principalmente porque eles são tanto reforçados quanto suprimidos por experiências sociais. A epigenética, em que a expressão genética é ou pausada ou ativada de acordo com as circunstâncias do ambiente, complica ainda mais a questão. Mas, de certa forma, o debate da natureza versus criação é irrelevante: o cérebro é um constante projeto em andamento e uma esponja que está perpetuamente absorvendo o que acontece no ambiente em que está inserido.

8. O que é a consciência?

Sem dúvida, a consciência é o mais surpreendente aspecto do cérebro humano. É isso, basicamente, que nos faz criaturas únicas e diferentes de todas as outras que habitam o planeta conosco: a autorreflexão de quem somos. A consciência nos permite experimentar e reagir ao nosso meio ambiente de uma forma aparentemente autônoma. Nós não somos zumbis, temos os nossos próprios pensamentos, sentimentos, opiniões e preferências – e essas características nos permitem descobrir o mundo e viver dentro dele.
Nota. Algo tão complexo e funcional como o cérebro humano é uma das grandes maravilhas da criação divina. Uma das coisas que desconsola qualquer evolucionista ateu. Uma das desculpas dos ateus para não aceitar a realidade de Deus, é por não entendê-lo. Mas se não entendemos sequer suas obras, por que condicionar sua aceitação a nossa capacidade de compreendê-lo?

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