quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Passaporte para a vida!

Na vida há coisas que parecem detalhes insignificantes mas que redundam em consequências eternas. Um bom exemplo nos dá a Bíblia ao narrar a história da primeira Páscoa. Os hebreus estavam perto de saírem do Egito, já na iminência da décima praga, quando Deus ordena que seja posto um pouco de sangue no umbral das portas para proteger a vida dos primogênitos. 
Todos os israelitas obedeceram e seus filhos foram poupados. Coisa semelhante não aconteceu com os egípcios que tiveram que sepultar todos os seus filhos primogênitos no dia seguinte.

O sangue no umbral representava o sacrifício de Cristo em favor da humanidade. O Apocalipse apresenta os salvos como aqueles que lavaram suas vestes no sangue do cordeiro - Jesus (Apoc. 7.14)
O apóstolo João afirma: "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida." (I João 5:12).   Parece algo trivial, sem muita importância para muitos, afinal o que se considera  é ter um bom nome, ser bem visto na sociedade e aos seus próprios olhos. Mas não é isto o que a Bíblia fala. A salvação advém de um passo de fé: crer no Filho de Deus. Muitas pessoas que viram os israelitas pintando um pedacinho da porta com sangue acharam isto sem relevância, mas fez a diferença entre a vida e a morte.

Assim também hoje, o que fará a diferença entre a vida e a morte eterna é o relacionamento com Jesus. Naquele dia Ele dirá para muitos: "Não vos conheço" (Mat. 25.12). Infelizmente Ele dirá isto para quem não teve um vínculo de fé com sua pessoa. É algo contundente, parece ser pouco relevante em relação aos demais que ostentam uma moralidade até louvável, mas não desenvolvem intimidade com Cristo. Algo aparentemente irrelevante hoje, mas vital naquele dia.  

Cristo na vida do cristão não é apenas um mestre de moral, uma fonte de inspiração, um alento para as horas de tensão. É a segurança para o futuro, a certeza de vida eterna.

Ele ainda diz: "Se me amais guardareis os meus mandamentos" (João 14.15). Também não adianta apenas dizer: amo a Jesus e me relaciono com Ele. É preciso ser fiel aos seus preceitos e ensinos. Um desafio, mas que se inicia com uma decisão:" Hoje estou com Jesus e por isto renuncio o que  me separa dele, para assim desenvolver minha fé". Se percebo a fugacidade da vida e a grande oportunidade que Deus me dá, esta é a melhor opção - a opção que me dá o passaporte para a vida!


Aguinaldo C. da Silva

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