segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Igreja quer usar feitiçaria e paganismo para atrair novos membros

Quando a cristianização da Inglaterra anglo-saxã começou, por volta do ano 600, predominava nas ilhas diferentes formas de paganismo (adoração dos espíritos da natureza), incluindo o ensinamento dos druidas (feiticeiros da cultura celta). Os primeiros cristãos ensinavam que isso não passava de “cerimônias satânicas” e deveriam ser abandonadas.
Embora nunca totalmente extinguido da cultura inglesa, as práticas pagãs agora parecem ter reencontrado seu caminho justamente no seio da igreja cristã. A Igreja da Inglaterra, também conhecida como Anglicana ou Episcopal, está tentando reunir no mesmo culto, cristãos, pagãos e todas as pessoas que tenham interesse nas coisas espirituais. Esse seria um novo esforço para estancar a constante perda de membros de suas congregações.
A liderança da denominação está fazendo treinamento para ensinar os pastores e bispos a “criar uma igreja pagã onde o cristianismo está no centro”, segundo o jornal The Telegraph. Embora não explique como isso seria feito, o objetivo seria tentar criar novas formas de cultuar a Deus, “mais adequadas para as pessoas de crenças alternativas”.
O reverendo Steve Hollinghurst, teólogo e pesquisador de novos movimentos religiosos, disse que a intenção é “formular uma exploração da fé cristã, que estaria de acordo com a cultura local”. Para ele, a questão é simples: a Grã-Bretanha não é mais um país cristão, mas a espiritualidade é parte da vida de muitas pessoas.
Fonte: GospelPrime
Nota. Com a paganização do Cristianismo a partir do século IV, doutrinas básicas  foram alteradas, tais como: dia de guarda (do sábado para o domingo), estado dos mortos (crença na imortalidade da alma), e incorporadas outras de cunho eminentemente pagão, tais como: veneração de imagens de escultura, crença na intermediação dos santos, etc.. Não bastasse toda esta decadência e descaracterização do Cristianismo, agora abertamente se fala em adotar formas de adoração pagãs dentro de igrejas nominalmente cristãs. É a Babilônia pagã relatada no Apocalipse, se apresentando com ar de modernidade e foco pagão. No final dos tempos esta Babilônia, que representa em linguagem profética as igrejas pseudocristãs dos dias atuais,  sendo peça importante no desfecho do grande conflito entre o bem e o mal que se iniciou no céu.

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