quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Jejum pode ajudar a proteger cérebro

Jejuar um ou dois dias por semana pode proteger o cérebro contra doenças degenerativas como mal de Parkinson ou de Alzheimer, segundo um estudo realizado pelo National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, nos Estados Unidos. “Reduzir o consumo de calorias poderia ajudar o cérebro, mas fazer isso simplesmente diminuindo o consumo de alimentos pode não ser a melhor maneira de ativar essa proteção. É provavelmente melhor alternar períodos de jejum, em que você ingere praticamente nada, com períodos em que você come o quanto quiser [melhor não comer “o quanto quiser”, mas o suficiente]”, disse Mark Mattson, líder do laboratório de neurociências do Instituto, durante o encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Vancouver. Segundo ele, seria suficiente reduzir o consumo diário para 500 calorias, o equivalente a alguns legumes e chá, duas vezes por semana, para sentir os benefícios.

O National Institute of Ageing baseou suas conclusões em um estudo com ratos de laboratório, no qual alguns animais receberam um mínimo de calorias em dias alternados. Esses ratos viveram duas vezes mais que os animais que se alimentaram normalmente. Mattson afirma que os ratos que comiam em dias alternados ficaram mais sensíveis à insulina - o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue - e precisavam produzir uma quantidade menor da substância.

Altos níveis de insulina são normalmente associados a uma diminuição da função cerebral e a um maior risco de diabetes. Além disso, segundo o cientista, o jejum teria feito com que os animais apresentassem um maior desenvolvimento de novas células cerebrais e se mostrassem mais resistentes ao estresse, além de ter protegido os ratos dos equivalentes a doenças como mal de Parkinson e Alzheimer.

Segundo Mattson, a teoria também teria sido comprovada por estudos com humanos que praticam o jejum, mostrando inclusive benefícios contra a asma. “A restrição energética na dieta aumenta o tempo de vida e protege o cérebro e o sistema cardiovascular contra doenças relacionadas à idade”, disse Mattson.

A equipe de pesquisadores pretende agora estudar o impacto do jejum no cérebro usando ressonância magnética e outras técnicas.

(G1Notícias)

O Arrebatamento Secreto não é uma Doutrina Bíblica

É grande o número de cristãos sinceros que acreditam que Jesus virá, num primeiro momen­to, de maneira secreta, para arrebatar os Seus filhos, aqueles que O aceitaram como Salvador e a Ele se mantêm fiéis. Esta primeira vinda é comumente chamada de arrebatamento ou rap­to da Igreja. É necessário que todos os que as­sim crêem atentem mais detidamente para os tex­tos bíblicos que deram origem a esta doutrina, para que não haja nenhuma dúvida com respeito a tão importante assunto.
Este pensamento é re­lativamente recente e somente começou a ser en­sinado e crido poucos anos atrás, depois da pu­blicação do livro “A Agonia do Planeta Terra”, baseado em teorias do século XIX, copiadas de um autor jesuíta, que defendia e ensinava o arrebatamento secreto da igreja. Segundo este pensamento, a volta de Jesus se dará em duas etapas: a primeira será secreta e arrebatará a igreja e todos os que se man­tiverem fiéis e obedientes ao Evangelho. A segunda vinda será a revelação, quando Jesus virá com todos os salvos, após a festa das bodas do Cordeiro, no Céu.
Na realidade, Jesus virá duas vezes a esta Terra, mas nenhuma delas será secreta. A Palavra de Deus em momento algum autoriza este pensamento, que traz em si, um grave erro que pode se revelar fatal para muitos. Por este pensamento ad­mite-se uma segunda oportunidade para os que não tiverem sido arrebatados secretamente, da pri­meira vez.
Portanto, este assunto reveste-se de uma importância ta­manha, que somente a eternidade irá revelar. Muitos poderão perder a salvação, embalados pela falsa esperança desta segunda oportunida­de. É necessário que se compreenda perfeitamente onde se originou este erro, e qual é o propósito de Deus, ao revelar este acontecimento, através de Seus profetas. De uma coisa não pode haver dúvida: não podem existir na Palavra de Deus duas verdades sobre um mesmo as­sunto. Qual será, então, a versão correta?
 
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Antony Flew: a história do ateu mais influente do Século XX que se converteu através da ciência

O ex-ateu Antony Flew, que faleceu em 2010 aos 87 anos, era conhecido por seu ativismo contra a fé. Entre os ateus, era considerado o “Papa dos ateus” e muitos estudiosos e filósofos gostam de ilustrar sua influência comparando-o a Richard Dawkins, o mais famoso ateu da atualidade, dizendo que ele foi no século XX, o que o famoso ateu inglês é hoje para os ateus: um símbolo.
Porém, em 2004, ao abandonar o ateísmo, ele se tornou o maior exemplo dos religiosos que se importam com o debate sobre fé e ciência.

Em 2007, escreveu o livro “Há um Deus”, onde afirmava sua admiração pelo cristianismo, classificando como a religião que “mais claramente merece ser honrada e respeitada”, ressaltando também a influência do apóstolo Paulo na formação das bases conhecidas do cristianismo hoje, a quem classificava como “intelectual”.
No livro “Deus Existe”, Flew relata em parceria com Roy Abraham Yarghese que sua conversão se deu da forma mais convincente para um ateu: através da ciência. Um grande exemplo costumeiramente usado por filósofos ateus para refutar a teoria da criação, é a teoria do big-bang. Porém, para Flew, após anos de estudo e reflexão, a própria teoria do big bang era a prova do que o livro de Gênesis relata.
Em seus relatos, Antony Flew, que era filho de um pastor anglicano afirmava que sua busca por respostas na ciência, o levou à crença em Deus: “Segui a razão até onde ela me levou. E ela levou-me a aceitar a existência de um Ser auto-existente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente”.
Richard Dawkins, o ateu mais conhecido mundialmente deste século, recentemente negou ser ateu, afirmando ser agnóstico, pois exceto por detalhes, ele não poderia ter certeza da inexistência de Deus: “Eu estou convicto de 6,9 em cada 7 das minhas crenças… Eu acho que a possibilidade de existir um Criador sobrenatural é muito, mas muito baixa”, afirmou, sem certeza.
Fonte: Gospel+

Nota. Flew não somente  usou da ciência para reconhecer a existência de Deus, mas também da sabedoria e do bom senso, já que a ciência não prova Deus, só mostra evidências. Seria bom que este lampejo  de sobriedade iluminasse outros ateus, tais como Dawkins.  Não precisamos pesquisar muito para considerar que Deus existe, é só olhar para nós mesmos, a obra prima das mãos de Deus. O que poderia gerar seres tão aperfeiçoados em raciocínio, consciência e sentimentos? Por que só um a espécie evoluiu a tal ponto?

Número de guerras no mundo triplicou em 2011

Número de conflitos bélicos tende a aumentar no mundo todo 
O Instituto Pesquisa Internacional de Conflitos de Heidelberg, da Alemanha, apresentou seu relatório anual do “Barômetro de conflitos”. Os especialistas alemães em pesquisa de conflitos revelaram um balanço com dados alarmantes. No último ano, o número de guerras no mundo mais do que triplicou.
Para Natalie Hoffmann, pesquisadora do Instituto de Heidelberg, é impossível esperar que a tendência futura seja de um mundo mais pacífico. Os números de 2011 foram os mais altos desde 1945, quando ocorreu a Segunda Guerra Mundial.
Os pesquisadores contabilizaram 20 guerras oficiais além de 166 “conflitos realizados de forma violenta”. A projeção do instituto alemão é que nos próximos meses esse número continue crescendo. Para efeitos de comparação, em 2010, foram registradas seis guerras e 161 “conflitos violentos”.
O “barômetro mundial de conflitos” é divulgado desde 1991, fazendo um monitoramento constante de crises, conflitos e guerras em curso no mundo. Além de guerras entre países e guerras civis, que disputam o poder dentro de uma mesma nação, o instituto também considera como guerra, por exemplo, a luta do governo do México contra os cartéis das drogas.
A grande maioria dos conflitos internos ocorrem no Oriente Médio e na África, observou Christoph Trinn, presidente do Instituto. Ele afirma que sua equipe aponta para três novas guerras em potencial: no Iêmen, na Síria e na Líbia. Para os pesquisadores alemães, a violência na Europa está concentrada no Cáucaso. Naquela região existem atualmente 19 conflitos e uma “guerra delimitada”.
Muitos especialistas em profecias vêm alertando que o que Jesus disse em Mateus 24, 6-10 está se cumprindo com maior velocidade no início deste século. Não apenas os conflitos de “nação contra nação”, mas as mudanças climáticas e aumento de desastres naturais como terremotos, tsunamis e, ao mesmo tempo, a perseguição aos cristãos ter atingido uma alta histórica.
 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

CONTRÁRIO À NATUREZA

A crise do chamado "mal da vaca louca" foi um drama que há alguns anos mobilizou os meios de comunicação. O desgosto dos fazendeiros que tiveram de abater seu gado é compreensível. O desconforto dos consumidores que apreciavam esse produto também. Supostamente isso foi causado por erro na alimentação das vacas que, sendo herbívoras, receberam  ração de origem animal. Por certo a produção de leite aumentou, mas ao preço de uma alimentação contrária à natureza. 
Contrário à natureza! Essa é uma palavra chave para descrever a sociedade atual. Pensemos nas manipulações genéticas sem controle, no homossexualismo que agora não só está sendo aceito, mas também incentivado, nos valores morais preconizados no mundo moderno. Há muito tempo a Bíblia denúncia tais práticas a que homens e mulheres se entregam sem vergonha, mudando "o uso natural, no contrário à natureza" (Rom. 1.26)
 O ser humano peca e a natureza sofre "geme" por ser liberta "da servidão da corrupção" (Rom. 8:21). Apesar da angústia que isso gera os cientistas são incapazes de deter as arriscadas experiências que os governos estão fazendo. O lema dos meios de comunicação é "Quanto pior melhor". Nunca se consumiu tanta pornografia como agora. A crise é realmente grave e atinge todos os setores; o ser humano perdeu o contato com seu Criador. No entanto, Deus continua amando cada um de nós, pois fomos projetados para ter comunhão com Ele. Viver na escravidão sem quaquer conhecimento de Deus e mortos em nossos delitos e pecados, isso sim, é contrário à natureza!

Fonte: Boa Semente devocional 2009, dia 23 de fevereiro.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O Pesadelo dos Evolucionistas!

Comentando o artigo de meu amigo Michelson Borges, no site Observatório da Imprensa,(que pode ser lido aqui) criticando o artigo de Marcelo Gleiser, publicado na Folha de São Paulo, sob o título: "Por que duvidam da evolução". Fiz as observações abaixo.


 Quantas coincidências positivas para que a vida, tal qual conhecemos, ocorreram? E ainda mais,  estas coincidências não ocorreram de forma aleatória mas em sincronia! Isto é possível? Cada fator que faz da terra um lugar habitável: temperatura, pressão, umidade, atmosfera, campo magnético, camada de ozônio, etc.. Isto em si já é muito intrigante. Agora vamos para o microcosmo, para uma  célula ou um pequeno ser vivo qualquer surgir, quantas coincidências! Cada  organismo complexo exigiria um número de coincidências sem fim para existir espontaneamente. Não tem como aceitarmos um fenômeno destes. Uma máquina muito mais simples como um motor à combustão, exigiria menos coincidências para surgir espontaneamente na natureza. E se alguém dissesse que algum surgiu, nós certamente chamaríamos de mentiroso. Acreditar que a natureza com o passar de milhões de anos construiu o bloco do motor, até aí tudo bem, mas que colocou o combustível no lugar certo e na hora exata deferiu uma fagulha na câmara de explosão, a qual estava acionada sob pressão, que dependeu de um conjunto de peças que também por acaso foram parar naquele lugar, ocasionalmente encaixadas, minuciosamente regulados por acaso, em sincronia com outras que também por acaso transmitiram o impulso elétrico e enviaram o combustível e assim o motor surgiu. Você acreditaria nisto?

 Realmente os seres vivos não são máquinas tal como se produz hoje, são muito mais complexos. Por isto mesmo, se verifica a impossibilidade de se originarem do acaso. Você sabe o que é um flagelo bacteriano? É um minusculo órgão altamente sofisticado que parece um motor com embuchamento, eixo, propulsor, etc.. A vida complexa como conhecemos não pode ser obra do acaso. Isto é lógica. Sir Frederic Hoyle calculou a probabilidade de a vida surgir do acaso na ordem de 1 para um número de 40 mil zeros. Matematicamente impossível. E o aperfeiçoamento da estrutura, como se deu? Me expliquem os evolucionistas o processo que fez evoluir a vida de uma minhoca até uma águia. O que fez agregar massa,  estrutura e informação ao primeiro ser para que se tornasse   no segundo? Seleção natural? Qual o motivo de a minhoca criar asas se ela prosperou como minhoca? É claro que os evolucionistas usam a imaginação a bel prazer para tornar a idéia razoável. Mas isto é imaginação! Os fósseis mostram criaturas prontas, não há o gradualismo necessário para confirmar a tese evolucionista. Os que acreditam no evolucionismo, assim fazem não baseados  na lógica, mas no desejo de se opor a fé e ao criacionismo. Mera oposição e mais nada! Transformaram numa questão ideológica. Que Pena!

Saiba mais sobre o flagelo bacteriano assistindo o vídeo abaixo

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Tensão aumenta quanto a possível ataque de Israel ao Irã

Os tambores da guerra entre Israel e Irã nunca rufaram tão alto e, de Washington a Moscou, autoridades passaram a ver um ataque israelense como uma questão de "meses". A tensão subiu ainda mais na semana passada em meio à guerra nas sombras. Aparentemente, os ataques a alvos israelenses na Índia e na Geórgia, além de um complô desbaratado na Tailândia, eram retaliações do Irã ao assassinato de seus cientistas nucleares.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, tem encampado a tese de que, quando a usina iraniana de Fordo - construída 90 metros abaixo de uma montanha perto da cidade sagrada de Qom - entrar em operação, a aviação israelense não terá mais capacidade de desferir um golpe significativo no programa iraniano. Apenas os EUA têm a tecnologia para destruir a instalação.


A partir do momento em que estocar em Fordo urânio suficiente para fazer a bomba, Teerã terá entrado no que Barak chama de "zona de imunidade" em relação a Israel. A cartada militar, então, estará apenas nas mãos dos americanos.
Diante desse cenário, o secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, considera que há uma "grande chance" de Israel atacar o Irã "em abril, maio ou junho", escreveu David Ignatius, colunista do Washington Post. "O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu não quer que o futuro de Israel dependa dos EUA. Antes, uma matéria de capa da revista do New York Times também previra que um ataque israelense "não passará de 2012".
"Certamente há uma urgência que não existia antes, pois ficou claro que os iranianos estão transferindo urânio para Qom", disse ao Grupo Estado Efraim Inbar, diretor do Centro de Estudos Estratégicos Begin-Sadat. "Todos os integrantes do gabinete israelense apoiam a ideia de atacar o Irã. Uma bomba nuclear iraniana é simplesmente inaceitável para Israel. A questão é 'quando' atacar. Muitos ainda acham que é preciso dar tempo para as operações secretas em andamento", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Yahoo
Nota. Mais um conflito nefasto  se aproxima. As relações entre os povos poderiam ser mais fáceis, mas quase sempre é na pistola que as coisas são resolvidas. Este talvez seja um dos conflitos mais marcantes dos últimos tempos, pois ao contrário do Iraque, o Irã está bem mais armado e com mais capacidade de guerrear.  Depois deste conflito pensaremos que não haverá mais guerra, pois o  mundo ficará mais uniforme político e culturalmente, mas aí ocorrerá um engano. O Ap. Paulo disse: "  Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobre-virá repentina destruição ." (I Tes. 5.3)

Carne cultivada em laboratório avança rumo a hambúrguer sintético


Hambúrguer artificial
O Dr. Mark Post, um dos principais pesquisadores mundiais na área da "carne sintética", anunciou estar ainda mais próximo de produzir seu primeiro hambúrguer em laboratório.
O cientista holandês anunciou seus mais recentes avanços durante uma palestra na conferência If, no Canadá.
Post e seus colegas da Universidade Maastricht usaram células-tronco de tecido muscular de bois para produzir células musculares adultas.
Carne sintética
O objetivo da pesquisa é duplo.
O primeiro é produzir uma carne rica em proteínas e com menor teor de gordura, ou seja, uma carne mais saudável.
O segundo é substituir a criação de gado que, segundo o Dr. Post, é uma das atividades humanas mais agressivas ao meio ambiente.
"Um vegetariano em um Hummer [um dos maiores jipes vendidos pela indústria automobilística] faz muito menos estrago do que um comedor de carne em uma bicicleta," afirmou ele.
Carne cultivada em laboratório avança rumo a hambúrguer sintético
Os "puns" e os arrotos das vacas estão entre os maiores emissores de metano na atmosfera. [Imagem: Mark Post]
Para o pesquisador, a carne artificial pode reduzir a pegada deixada pelo ser humano no meio ambiente em mais de 60%.
Falta o sabor
As fibras musculares criadas pelo Dr. Post parecem-se com filetes de alguns frutos do mar.
A equipe agora pretende misturá-las com sangue e gordura - tudo desenvolvido artificialmente - para criar o tão esperado hambúrguer sintético.
Segundo o Dr. Post, esse primeiro hambúrguer de carne artificial deverá ser insosso, e eles precisarão trabalhar no sabor em uma segunda etapa.
Veja mais detalhes da pesquisa:

Nota: Os tempos estão mudando, as mudanças ambientais e éticas estão forçando mudanças de comportamento. Pessoalmente, sou favorável a toda ação que venha reduzir o sofrimento dos animais e a emissão de gases tóxicos. O futuro já chegou!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Evangelho cresce na França através de Igrejas Evangélicas em tempos de crise-Veja

A cada dez dias uma nova igreja evangélica abre as portas no país europeu. Ao som de bateria e teclado, quatro cantores dão o tom do culto na  igreja, enquanto são acompanhados fervorosamente por fiéis que, com os braços erguidos, dançam e repetem as letras mostradas em um telão.
A cena, comum para a maioria dos  brasileiros, é novidade na França, que viu a fé neopentecostal crescer  nos últimos anos, impulsionada pela crise econômica.
Na França, a cada dez dias uma nova igreja evangélica abre as portas,  de acordo com dados do CNEF (Conselho Nacional dos Evangélicos da França). Essa é a corrente religiosa que mais se expande no país e a com o maior número de praticantes.
“A primeira razão é simplesmente a necessidade de esperança”, opina  Sébastien Fath, sociólogo das religiões especializado no protestantismo e autor de Do gueto à rede – O protestantismo evangélico na França e do recém lançado Nova França Protestante – Desenvolvimento e crescimento no século XXI.
O contexto de crise, que atinge a sociedade francesa, tem por  consequência um certo número de patologias sociais, como a solidão. O  Estado não pode fazer tudo, as prestações sociais e capacidades de  intervenção são em geral fragilizadas, pois há menos dinheiro público. A igreja evangélica responde às necessidade que o Estado não se encarrega mais”, avalia o sociólogo, que enfatiza o caráter otimista do discurso evangélico, em um país onde o pessimismo é grande.
Embora o sociólogo defenda que haja fiéis também nas classes mais  favorecidas, ele admite que a religião vem atraindo proporcionalmente mais jovens e imigrantes, principalmente chineses, coreanos e  originários das antigas colônias francesas na África. Em dezembro, 24,2 % dos jovens estavam desempregados.
“Muitos franceses estão desencorajados diante da crise e da globalização. Há uma certa depressão e uma necessidade de perspectiva,”  diz Fath. Já para Étienne L’Hermenault, batista e presidente do CNEF, órgão criado há menos de dois anos, o sucesso das igrejas evangélicas é
reflexo de uma sede por religiosidade. “A crise não é simplesmente  financeira, mas também moral. Há um cansaço, de uma sociedade que perdeu muitas referências e que busca valores”, argumenta.
Fath defende que o retorno da religiosidade está ligado à crise do  discurso político. “Os franceses estão decepcionados com a política. O país que, durante muito tempo exportou pensamento político, se  desencantou com as soluções políticas, há 15 ou 20 anos atrás”, avalia.
Conversão
Longe do anonimato das ruas, nas manhãs de domingo na entrada da Église Réformée de Belleville a recepção é calorosa e personalizada. “É a proximidade entre nós, os pastores, e nossos fiéis que faz a força do  movimento evangélico”, afirma Amos Ngoua Mouri, pastor da Communauté Évangélique la Bonne Nouvelle, no norte de Paris.
Mais da metade dos evangélicos franceses tinha outra religião. “Essas igrejas se apresentam de uma maneira adaptada às formas de comunicaçãocontemporânea, enquanto as tradicionais utilizam ainda modelos  históricos e ultrapassados. As evangélicas recrutam”, explica Frédéric Rognon, professor de filosofia das religiões na Faculdade de Teologia  Protestante de Estrasburgo, na França.
L’Hermenault, também presidente da Faculdade Livre de Teologia  Evangélica de Vaux sur Seine, principal instituição para a formação de  novos pastores franceses, anuncia que o objetivo é alcançar a meta de  uma igreja para cada 10 mil habitantes, ao invés dos atuais uma para cada 30mil.
Ao todo, são 2308 igrejas em território francês, que abrigam o ainda  discreto número de 600 mil evangélicos. Desde 1950, eles são nove vezes mais numerosos, em um país onde apenas 5% da população se declara  praticante de alguma religião.
Fé pública, questão privada
Na igreja evangélica Paris Bastille é possível ver os vídeos do último  culto no iPhone e acompanhar o blog do pastor. Outros atrativos são as
visitas em casa, os grupos de estudo e as atividades de inserção  específicas para jovens, crianças, mães, casais ou idosos. À vontade com a revolução digital, para Fath, esse estilo litúrgico é mais adaptado à cultura dos jovens que a tradicional missa católica.
“O lado da expressão pública da fé dos evangélicos, quase publicitário, choca numa cultura francesa que relega a religião ao domínio privado”, afirma, garantindo que as coisas estão mudando no país da laicidade. O  pastor camaronês Mouri confirma que o movimento evangélico é mais reconhecido no espaço público, embora ainda seja uma minoria.
A presença dos mulçumanos teria sido a primeira abertura para a  naturalização da expressão religiosa em lugares públicos. “Há um retorno da visibilidade da fé mesmo entre os católicos.  A procissão do 15 de  agosto em Paris pela ‘Ascenção da Virgem’ é um dos exemplos disso. Algo que não poderíamos imaginar, há 20 anos atrás”, cita.

 Fonte: ODiario
Nota. Quem diria que a terra berço do ateísmo iria passar por um despertamento religioso! Mas é assim, a crise ou a provação faz o homem se lembrar de Deus. Enquanto a Europa ia muito bem economicamente, não se via qualquer mudança de postura quanto a fé. Agora as coisas estão mudando e queira Deus que o mesmo fato se realize nos demais países daquele continente.

Como se originou a crença no “inferno”?

A noção de um “inferno” de fogo eterno para castigar os maus está intimamente associada à teoria da imortalidade natural da alma. Já no Jardim do Éden, Satanás, na forma de uma serpente, disse a Eva que ela e Adão não morreriam (Gn 3:4; Ap 12:9). Entre os antigos pagãos havia noções de um outro mundo no qual os espíritos dos mortos viviam conscientes. Essa crença, somada à noção de que entre os seres humanos existem pessoas boas e pessoas más que não podem conviver para sempre juntas, levou antigos judeus e cristãos a crerem que, além do paraíso para os bons, existe também um inferno para os maus.
Muitos eruditos criam que a noção de um inferno de tormento para os ímpios derivara do pensamento persa. Mas em meados do século 20 essa teoria já havia perdido muito de sua força, diante das novas investigações que enfatizavam a influência grega sobre os escritos apocalípticos judaicos do 2o século a.C. Tal ênfase parece correta, pois na literatura greco-clássica aparecem alusões a um lugar de tormento para os maus. Por exemplo, a famosa Odisséia de Homero (rapsódia 11) descreve uma pretensa viagem de Ulisses à região inferior do Hades, onde mantém diálogo com a alma de vários mortos que sofriam pelos maus atos deles. Também Platão, em sua obra A República, alega que “a nossa alma é imortal e nunca perece”.
Por contraste, o Antigo Testamento afirma que o ser humano é uma alma mortal (ver Gn 2:7; Ez 18:20); que ele permanece em estado de completa inconsciência na morte (ver Sl 6:5; 115:17; Ec 3:19 e 20; 9:5 e 10); e que os ímpios serão aniquilados no juízo final (ver Ml 4:1). Mas tais ensinamentos bíblicos não conseguiram impedir que o judaísmo do 2.o século A.C. começasse a absorver gradativamente as teorias gregas da imortalidade natural da alma e de um lugar de tormento onde já se encontram as almas dos ímpios mortos. Esse lugar de tormento era normalmente denominado pelos termos Hades e Sheol.
Já nos apócrifos judaicos transparecem as noções de uma espécie de purgatório (Sabedoria 3:1-9) e de orações pelos mortos (II Macabeus 12:42-46). Mas o pseudepígrafo judaico de I Enoque (103:7) assevera explicitamente: “Vocês mesmos sabem que eles [os pecadores] trarão as almas de vocês à região inferior do Sheol; e eles experimentarão o mal e grande tribulação – em trevas, redes e chamas ardentes.” Também o livro de IV Enoque (4:41) fala que “no Hades as câmaras das almas são como o útero”. A idéia básica sugerida é a de uma alma imortal que sobrevive conscientemente à morte do corpo.
O Novo Testamento, por sua vez, fala acerca da morte como um sono (ver Jo 11:11-14; I Co 15:6, 18, 20 e 51; I Ts 4:13-15; II Pe 3:4) e da ressurreição como a única esperança de vida eterna (ver Jo 5:28 e 29; I Co 15:1-58; I Ts 4:13-18). Mas o cristianismo pós-apostólico também não conseguiu resistir por muito tempo à tentação paganizadora da cultura greco-romana, e passou a incorporar as teorias da imortalidade natural da alma e de um inferno de tormento já presente. Uma das mais importantes exposições medievais do assunto aparece em A Divina Comédia, de Dante Alighieri, cujo conteúdo está dividido em “Inferno”, “Purgatório” e “Paraíso”.
Além de conflitar com os ensinos do Antigo e do Novo Testamento, a teoria de um inferno eterno também conspira contra a justiça e o poder de Deus. Por que uma criança impenitente, que viveu apenas doze anos, deveria ser punida nas chamas infernais por toda a eternidade? Não seria essa uma pena desproporcional e injusta (ver Ap 20:11-13)? Se o mal teve um início, mas não terá fim, não significa isso que Deus é incapaz de erradicá-lo, a fim de conduzir o Universo à sua perfeição original? Cremos, portanto, que a teoria de um tormento eterno no inferno é antibíblica e conflitante com o caráter justo e misericordioso de Deus.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A Batalha Espiritual de Whitney Houston ao lado da família

A vida da cantora sempre teve ao seu lado a sua mãe e seus familiares apoiando, desde o inicio da sua caminhada para o estrelato. Sua mãe sempre orando e tendo uma batalha muito árdua com o inimigo pela libertação de Whitney dos vícios.
Whitney Houston em uma rápida e última apresentação em um palco cantou um hino “Jesus Loves Me” com a amiga e cantora Kelly Price dois dias antes de morrer. Apesar de anos de luta com a dependência de drogas, a cantora sempre cantou música que expressava sua fé em toda a sua carreira.
Ela cantou uma versão curta de um hino na noite de 09 de fevereiro na apresentação de  “Price Kelly & amigos ao vivo”: um concerto pré-Grammy na boate Hollywood Tru. Price disse ao Hollywood Repórter que ficou surpresa ao ouvir sobre a morte de sua amiga, disse que ela era uma pessoa muito boa e muito espirituosa.
“Isso não faz nenhum sentido com tudo que ocorreu na quinta-feira”, disse Price. “Ela estava de bom humor, ao deixar o clube.”
No entanto, muitos têm acompanhado a batalha espiritual de Houston ao longo dos anos de sua carreira.
O repórter do New York Daily News, David Hinckley alguns anos atrás perguntou se ela voltaria a frequentar uma igreja evangélica, Houston disse ao jornalista sobre a possibilidade de ir para a igreja pentecostal. “A Igreja Aperfeiçoamento”. E comentou: “Nós não vamos chegar a Deus perfeito. Chegamos tal como somos e Ele nos ajuda a aperfeiçoar a partir daí”.
A cantora cresceu em Newark, Nova Jersey, onde frequentou a Igreja Batista New Hope. Em um culto de domingo, Joe Carter, pastor da igreja,reconheceu o talento de cantora.
“A família compartilhou Whitney com o mundo, mas ela era mãe, uma filha e uma irmã, e essa é a imagem que queremos deixar diante de todo mundo hoje”, disse o pastor Carter.
Apesar de Houston crescer cantando na igreja com a direção de sua mãe Cissy Houston evangélica e também cantora, Whitney sempre admitiu lutar contra o uso de drogas e ao longo dos anos. Em uma entrevista de 2009 com Oprah Winfrey, Houston falou sobre a tentativa de sua mãe para recuperá-la das garras de Satanás.
“Eu não vou perder você para o mundo. Eu não vou perder você para Satanás”, Houston lembrou que sua mãe dizia. “Eu quero minha filha de volta. Eu quero a filha que criei e você não vai levar ela como estes que conseguiu levar.”
Em uma recente entrevista ao Access Hollywood sobre o conjunto de seu próximo filme “Sparkle,” Houston falou sobre a força de sua mãe e importância das pessoas que têm orado por ela ao longo dos anos e que a ajudaram a seguir em frente com sua carreira.
“É uma bênção ter uma mãe que é muito forte e uma família que me rodeia e sempre estão dizendo que me amam. Isso ajuda na sua crença, sua fé e determinação”, Houston disse na entrevista. “Eu tenho alguns santos bons lá fora, que oram por mim constantemente. É preciso ter isso. Não é fácil.”


Fonte: O Diario.com 

Nota. Só quem é pai ou mãe sabe da preocupação e dos cuidados que se dá aos filhos. Whitney teve alguém que lhe deu muita força e a apoiou através da oração. Infelizmente teve um fim repentino e um tanto misterioso. Não irei julgá-la, acho que a melhor coisa que temos a fazer nestas horas é buscar aprender com as lições que os erros dos outros nos dão. Especialmente com as oportunidades, como estamos empregando nossos talentos e nossa influência? Estamos vivendo sob um período de graça que o Senhor Jesus nos dá, não sabemos quanto tempo durará. Vamos tentar mudar hoje, dando quem sabe, um novo curso para a nossa história.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cartas de Uma Ilha Solitária 02 - Esmirna, Olhe para o Horizonte

Quem mudou o dia do Senhor do sábado para o domingo?


Uma das teorias mais usadas para justificar a mudança do sábado para o domingo é a de que o sábado foi abolido na cruz e o domingo instituído em seu lugar através da ressurreição de Cristo. Por mais popular que seja, esta teoria carece de fundamentação bíblica e de comprovação histórica. O texto de João 20:19, normalmente usado para apoiar a teoria, simplesmente declara que os discípulos estavam reunidos, com “as portas da casa” trancadas, por “medo dos judeus”, sem qualquer alusão ao domingo como um novo dia de guarda. Além disso, a primeira evidência histórica concreta sobre a existência de cristãos observadores do domingo é encontrada somente na metade do segundo século de nossa era.
A tese doutoral de Samuele Bacchiocchi, intitulada From Sabbath to Sunday: A Historical Investigation of the Rise of Sunday Observance in Early Christianity (Roma: Pontifical Gregorian University Press, 1977), demonstra “que a adoção do domingo em lugar do sábado não ocorreu na primitiva Igreja de Jerusalém, por virtude de autoridade apostólica, mas aproximadamente um século depois na Igreja de Roma”.
Sob a influência cultural paganizadora do Império Romano, o cristianismo dos primeiros séculos acabou absorvendo vários elementos de origem pagã, dentre os quais se destaca o culto ao Sol de origem persa (mitraísmo). Os mitraístas romanos veneravam o Sol Invictus cada domingo e celebravam anualmente o seu
nascimento no dia de 25 de dezembro. Tentando harmonizar alegoricamente o Sol Invictus com o “sol da justiça” do cristianismo (Ml 4:2; Jo 8:12), muitos cristãos começaram a adorar a Cristo no domingo como “dia do Sol” (Sunday em inglês e Sonntag em alemão), com o duplo propósito de se distanciarem do judaísmo perseguido pelos romanos e de se tornarem mais aceitos dentro do próprio Império Romano.
Mas o que parecia inicialmente apenas um sincretismo religioso começou a assumir um caráter institucional. A 7 de março de 321 d.C., o imperador Constantino, um devoto adorador de Mitra, decretou “que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol”. Esse decreto foi seguido por várias medidas eclesiásticas para legalizar a observância do domingo como dia de guarda para os cristãos. O próprio Catecismo Romano, 2.ª ed. (Petrópolis, RJ: Vozes, 1962), pág. 376, reconhece a atuação da Igreja Católica nesse processo, ao declarar: “A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do sábado.”
Por mais atraentes e populares que sejam algumas teorias sobre a origem da observância do domingo, não podemos impor ao texto bíblico interpretações artificiais e desenvolvimentos históricos que só ocorreram após o período bíblico. Para sermos honestos com a Palavra de Deus, precisamos permitir que ela mesma nos diga qual o verdadeiro dia de guarda do cristão (ver Gl 1:8; Ap 22:18 e 19).
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, março de 1998, p. 29.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A ignorância religiosa do ateu Richard Dawkins

Eu achava que o ateu Richard Dawkins era ignorante em matéria de religião, porém, não imaginava que fosse analfabeto.
Veja que impressão teve o crítico literário Terry Eagleton ao ler o livro Deus, um delírio (Companhia das Letras, 2007), da autoria do maior fundamentalista ateu da atualidade:
“Imagine alguém discorrendo sobre biologia tendo como único conhecimento do assunto o Book of British Birds [Compêndio sobre os pássaros britânicos], e você terá uma tosca ideia de como alguém se sente ao ler Richard Dawkins sobre teologia” (Lunging, Flailing, Mispunching: A Review of Richard Dawkins The God Delusion London Review of Books, 19/10/2006).
Tive sensação parecida ao ler as acusações infantis de Dawkins e compará-las com a excelente resposta dada a ele por Alister McGrath e Joanna McGrath em O Delírio de Dawkins – uma resposta ao fundamentalismo ateísta de Richard Dawkins, publicado pela Mundo Cristão (2007).
Alister McGrath, professor de teologia histórica na Oxford, possui doutorado também em biofísica molecular. Ele foi ateu, porém, um dia se encontrou com Jesus Cristo e convenceu-se “de que o cristianismo era uma visão de mundo muito mais interessante e intelectualmente estimulante” (O Delírio de Dawkins, p. 13).
Não vou destacar a “teoria” cientificamente absurda de Dawkins quanto à origem da religião (ele diz que ela é um “vírus da mente” que sai por aí saltitando de uma mente para outra), mas, quero discorrer um pouco na ideia dele (e de outros ateus desinformados) de que a religião é essencialmente má.
Mais especificamente, pretendo lhe apresentar a refutação de Alister McGrath à tese defendida por John Hartung (citada por Dawkins em Deus, um delírio) de que Jesus, por ser um “devoto judeu”, “apresentava a mesma hostilidade aos forasteiros que seus compatriotas”.
O objetivo de Hartung é visível: rebaixar a Pessoa de Jesus e, assim, diminuir o interesse das pessoas em conhecê-Lo e segui-Lo.
Em suma, o Dr. McGrath refuta da seguinte maneira a essa afirmação infeliz de Hartung (utilizada por Dawkins), que revela total desconhecimento da Pessoa de Jesus e de Seu evangelho:
1) Jesus estende o mandamento de “amar o próximo” (Lv 19:18), existente no Antigo Testamento, aos “inimigos”, em Mateus 5:44: “Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês”
É indesculpável Dawkins não fazer menção a isso, com o evidente intuito de denegrir a imagem de Jesus Cristo para que as pessoas não vejam a beleza do caráter dEle e, assim, se sintam motivadas a tornarem-se cristãs.
2) Cristo, na parábola do “bom samaritano” (Lc 10) deixa bem claro que o “amar o próximo” vai além do judaísmo.
3) O Salvador acolheu aos grupos marginalizados (Mt 9:20-25; 11:28-30) e até mesmo tocava as pessoas consideradas imundas por causa da lepra:
“Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: - Sim, eu quero. Você está curado. No mesmo instante ele ficou curado da lepra.” (Mt 8:3).
4) Jesus não se recusou a dialogar com os greco-romanos por eles serem de uma cultura religiosa totalmente diferente da dEle (Mt 8:5-13; 15:22-28).
5) Cristo dirigiu uma crítica enérgica a um ensinamento de seus compatriotas (os líderes) no que diz respeito à responsabilidade familiar. Os fariseus justificavam o desamparo aos pais se o dinheiro fosse usado para o templo. Porém, o Salvador rejeitou tal ideia com todas as forças (Mc 7:11-13).
Veja também o interesse do Messias pelas relações familiares em João 19:26, 27, onde Ele demonstra preocupação com o bem-estar da mãe. Leia Marcos 10:1-16 para ver a importância que Ele dá ao casamento e o quanto Ele valoriza as crianças – algo contrário ao que os líderes judeus dos dias dEle ensinavam sobre o valor dos infantes.
Por isso: (1) O desconhecimento de Dawkins a respeito da religião; (2) a tentativa dele de abordar o caráter de Cristo sem utilizar-se de fontes primárias e (3) a tendenciosidade dele em não utilizar os textos bíblicos que contrariam as próprias afirmações, se constitui em fatos suficientes para que todo ateu ou agnóstico sincero rejeite a mensagem de Deus, um delírio.
Está mais que na hora de muitos ateus (não me refiro a todos, claro, que não são fundamentalistas) abandonarem o fundamentalismo ateísta de Richard Dawkins, para que não adotem a visão de mundo que eles tanto criticam: o fundamentalismo medieval que proibia a liberdade de pensamento e expressão e que rotulava de “herege” todo aquele que não partilhasse das ideologias da Igreja.
Para conhecer mais detalhadamente a argumentação de Alister McGrath e Joanna McGrath, poderá ler O Delírio de Dawkins, publicado pela editora Mundo Cristão (2007).

@namiradaverdade
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Os OVNIs são visitantes extraterrestres?

Várias teorias têm sido propostas para explicar a natureza dos supostos OVNIs (objetos voadores nãoidentificados). Enquanto alguns acreditam serem mero fruto da imaginação humana, outros defendem a idéia de que são veículos espaciais conduzidos por seres extraterrestres. Mesmo não usando a expressão moderna OVNI, a Bíblia apresenta alguns princípios básicos que podem nos ajudar na compreensão desse tema intrigante.
As Escrituras deixam claro que todas as manifestações sobrenaturais e sobre-humanas, neste mundo de pecado, procedem de um dos dois grandes poderes conflitantes do Universo: a Trindade e os anjos leais, de um lado, e Satanás e outros seres demoníacos (Ap 12:7-9). Isto nos leva à conclusão de que, se os OVNIs existem, devem se enquadrar em uma das duas alternativas acima mencionadas.
Uma análise detida da Bíblia revela o fato de que grande parte das manifestações satânicas são confusas, indefinidas e enganosas. A ênfase repousa, freqüentemente, mais no fascínio das emoções do que em um conteúdo proposicional concreto. Dentro desta categoria se enquadram as encarnações demoníacas na forma de animais (Gn 3:1-5; Ap 12:9), de pessoas já mortas (I Sm 28) e de seres angelicais (II Co 11:14).
Somos advertidos de que os poderes demoníacos haveriam de operar nos últimos dias “grandes sinais e prodígios” (Mt 24:24; Mc 13:22), de realizar “coisas espantosas e também grandes sinais do céu” (Lc 21:11), de se transformar em anjos de luz (II Co 11:14), e de fazer descer fogo do céu “à terra diante dos homens” (Ap 13:13). Esses sinais e maravilhas teriam por objetivo “enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24; Mc 13:22; ver Jo 8:44; II Ts 2:9 e 10).
Comparando-se os testemunhos sobre aparições de OVNIs com o relato bíblico, percebe-se nitidamente que tais aparições jamais podem ser consideradas, nem em forma nem em conteúdo, como manifestações divinas, ou de anjos bons, ou ainda de possíveis habitantes de outros mundos não caídos do Universo. Resta, portanto, a inevitável conclusão de que elas só podem ser consideradas como parte dos “grandes sinais e prodígios” que haveriam de acompanhar as fascinantes manifestações demoníacas dos últimos dias (ver Ap 16:14).
Os escritores americanos Myron Widmer e Sidney Reiners divisam, por trás das aparições de OVNIs, um plano mestre de engano satânico. Widmer declara que o “constante aumento de fé no sobrenatural continua preparando o cenário para os eventos finais, quando a mente do povo terá visto e ouvido tanto do sobrenatural que as ilusões e os enganos de Satanás parecerão muito naturais e acreditáveis”.
Já Sidney Reiners sugere que as aparições de “ufonautas” (supostos tripulantes dos discos voadores) hostis à vida na Terra poderiam precipitar “uma corrida rumo a um governo mundial, com a perda, num estado de pânico, dos princípios democráticos”. Ufonautas amigos, por outro lado, poderiam persuadir facilmente os seres humanos a “solucionar” os problemas da humanidade com seus planos enganosos.
Quer as hipóteses de Reiners se cumpram literalmente ou não, o verdadeiro cristão deve alicerçar sua fé sobre a Palavra de Deus, para não sucumbir aos enganos satânicos. Como Cristo enfrentou as tentações demoníacas no deserto com a autoridade das Escrituras (ver Mt 4:1-11), o verdadeiro cristão jamais se deixará seduzir por qualquer experiência visual, auditiva ou emocional que não esteja em perfeita harmonia com o claro ensino bíblico (ver Is 8:19 e 20; Gl 1:8).

Fonte: Sétimo Dia 

NOTA. Já está comprovado que os supostos seres extraterrestres que ocasionalmente são vistos por alguns, não são seres naturais, mas sim seres espirituais operando por meios sobrenaturais. As evidências são facilmente notadas. Algumas pessoas que entraram em contato com estes supostos ets, passaram a ter transtornos como dor de cabeça constante, alucinações e outras assombrações características de quem teve contato com espíritos do mal. A evidência maior está no propósito não revelado destas aparições, manter relações diplomáticas com seres humanos não é, conquistar o planeta também não. Esta é uma forma de o diabo distrair as pessoas de sua realidade maior neste mundo: servir e amar o Senhor Jesus e se preparar para sua volta.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Podemos considerar a Deus como a Natureza globalizada pelas leis instituídas bioquimifisiologicamente e matematicamente?

Para explicar a misteriosa origem do mundo e do Universo, só existem duas alternativas plausíveis. Ou cremos na existência de um Ser Supremo (Deus), que é a Causa sem causa de tudo o que existe; ou teremos de admitir que, em determinada época, a própria matéria era inteligente, com capacidades criadoras e organizadoras que ela não mais possui. Isso implica no fato de que, para descrer de Deus, o indivíduo “deve assumir que efeitos são maiores do que suas causas; que os maiores efeitos são totalmente sem causa; na realidade, que algo, e algo poderoso ainda por cima, veio do nada.” (Lucas A. Reed, Astronomy and the Bible, p. 14).
Não resta a menor dúvida de que todo ser humano possui uma necessidade inerente de algo, superior a ele mesmo, a quem ser grato pelos triunfos da vida e a quem recorrer em busca de auxílio para os seus problemas existenciais. Não conhecendo o Deus das Escrituras, adeptos das religiões naturais têm venerado vários elementos da própria Natureza, aos quais admiram e/ou temem. Por conseguinte, seres humanos adoraram, ao longo da História, mais de 2.500 divindades diferentes (ver Michael Jordan, Encyclopedia of Gods: Over 2,500 Deities of the World [New York: Facts On File, 1993]).
A Bíblia, no entanto, reivindica um culto monoteísta ao Deus Criador e Mantenedor do Universo, considerando todos os demais deuses como falsos (ver Êx 20:1-6). Sem qualquer tentativa de provar cientificamente a existência de Deus, as Escrituras declaram que “no princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1), e qualificam como “insensato” aquele que diz que “não há Deus” (Sl 14:1; 53:1). Mesmo obtendo um conhecimento parcial dos atributos de Deus “por meio das coisas que foram criadas” (Rm 1:2), não podemos nos esquecer que é somente “pela fé” que “entendemos que foi o Universo formado pela Palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hb 11:3).
Em relação à natureza de Deus, devemos ser cuidadosos para não cairmos no extremo do deísmo, que afasta completamente a Deus da Sua criação (ver Ez 8:12), nem no extremo oposto do panteísmo, que confunde a Deus com a Sua criação (ver Rm 1:25). A despeito de Sua onipresença (ver Sl 139:7-10), Deus é um Ser pessoal e distinto da Sua criação (ver Gn 1; Sl 33:9; Jo 1:1-13; Cl 1:15-17; etc.). Mas essa natureza divina, ao mesmo tempo transcendente e onipresente, é algo que foge completamente à nossa compreensão. Como criaturas, não temos acesso ao Ser interior de Deus (ver I Co 2:10 e 11), que “habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver” (I Tm 6:16). Se pudéssemos explicar plenamente a misteriosa natureza de Deus, seríamos iguais a Ele.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, fevereiro de 1999, p. 29.

Nota. Vivemos numa época em que as pessoas escolhem um deus amoral, sem personalidade e identidade. Uma proposta neopagã. É claro que esta posição pode ser inspirada nas religiões da Índia ou no budismo, mas o que conta para muitas pessoas é escapar dos princípios morais apresentados pela Bíblia. Querem levar a vida de qualquer jeito, sem se preocuparem em obedecer ou ser submissos a um padrão de normas ou a qualquer entidade que lhes cobre responsabilidade. Noentanto não é esta a realidade em que estamos. Teremos sim de apresentar contas sobre nossas oportunidades e dons concedidos, sobre o que fizemos com a luz que Deus nos deu, e principalmente sobre o que fizemos com Seu Filho em relação à nossa vida. Não adianta tapar os olhos criando ou acitando sofismas para fugir da verdade!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Destino Eterno: Em que sentido o castigo dos ímpios será eterno?

Muitas pessoas associam o “castigo eterno” (Mt 25:46) com a crença popular de um inferno no qual os ímpios serão queimados por toda a eternidade. Mas, sendo assim, por que o pecado, que não é eterno, teve um início mas nunca poderá ter fim? Por que uma criança que viveu apenas 12 anos neste mundo e morreu deveria ser submetida às chamas torturantes do inferno por toda a eternidade, à semelhança dos maiores criminosos da História? Não estaria essa crença medieval distorcendo o conceito bíblico de um Deus justo e amoroso?
É certo que a Bíblia relaciona o “castigo eterno” dos ímpios com o “fogo eterno” (Mt 18:8; 25:41) ou “fogo inextinguível” (Mc 9:43) que os haverá de destruir após o milênio (Ap 20:7-15). Mas esse fogo será “inextinguível” no sentido de que não se apagará enquanto não houver cumprido completamente a sua missão destruidora. Será “eterno” em suas conseqüências. Aqueles que forem por ele destruídos jamais voltarão à existência. Judas 7 coloca a destruição de Sodoma, Gomorra e das cidades circunvizinhas (ver Gn 19:1-29), que não estão queimando até hoje, como um “exemplo do fogo eterno”.
“A Bíblia esclarece que a sentença punitiva de cada impenitente será diretamente proporcional às suas obras” (Ap 20:11-15; ver também Mt 25:41-46). Cristo declara, em linguagem metafórica, que alguns serão castigados no juízo final com “poucos açoites” e outros com “muitos açoites” (Lc 12:47 e 48). E o livro do Apocalipse afirma que o diabo, a besta e o falso profeta “serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos” (Ap 20:10). Mas mesmo esse tormento mais prolongado haverá de os destruir completamente, não deixando deles “nem raiz nem ramo” (Ml 4:1). O pecado e o sofrimento tiveram um início, e terão também um fim. Chegará o dia em que não haverá mais “lágrimas”, nem “luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).

Como explicar a existência de um dia de 24 horas nos três primeiros dias da Criação, se o Sol só apareceu no quarto dia?

O relato de Gênesis 1 afirma que em cada um dos três primeiros dias da semana da Criação “houve tarde e manhã” (versos 5, 8 e 13), e que o Sol, a Lua e as estrelas só apareceram no quarto dia (versos 14-19). Mas não existe um consenso geral entre os comentaristas bíblicos a respeito de quando esses astros foram realmente criados. Alguns chegam a crer que todos os astros, além da Terra, vieram à existência apenas no quarto dia da Criação. Outros assumem que nesse dia foi criado apenas o sistema solar. Ainda um terceiro grupo sugere que o sistema solar já havia sido criado no primeiro dia, como fonte de “luz” para o mundo (versos 3-5), ou até mesmo junto com o próprio Universo, num “princípio” remoto (verso 1). Para esse grupo, no quarto dia da Criação Deus teria apenas alterado as condições atmosféricas para que a luz dos astros pudesse iluminar adequadamente a Terra.
Gleason L. Archer argumenta em sua Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas (pág. 66): “Gênesis 1.14-19 revela que na quarta fase criadora Deus abriu o manto de nuvens o suficiente para que a luz direta do Sol caísse sobre a terra e para que tivesse lugar a observação correta dos movimentos do Sol, da Lua e das estrelas. Não se deve entender que o versículo 16 mostra a criação dos corpos celestes pela primeira vez no quarto dia criador; antes, ele nos informa que o Sol, a Lua e as estrelas, criados no primeiro dia como fonte de luz, tinham sido colocados em seus lugares designados por Deus com a idéia de no final das contas funcionarem como indicadores de tempo (‘sinais, estações, dias, anos’) para os observadores terrestres.”
Seja como for, Gênesis 1 nos informa que no primeiro dia da Criação Deus não apenas formou a “luz” (verso 1), mas também “fez separação entre a luz e as trevas” (verso 4). Embora os três primeiros dias da Criação já fossem dias naturais de 24 horas, compostos de “tarde e manhã” (versos 5, 8 e 13), no quarto dia Deus trouxe à existência uma nítida “separação entre o dia e a noite” e uma nova realidade que permitisse aos seres humanos distinguir as diferentes “estações” e contar os “anos” (verso 14). Deus mesmo não necessitava desses recursos para computar o tempo, mas Ele os criou para benefício dos seres humanos, dos animais e das plantas. Cremos, portanto, que as atividades criadoras do quarto dia não conspiram contra o fato de Deus haver previamente realizado Suas atividades em dias literais de 24 horas.

Fonte: Sétimo Dia

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A doação de sangue e de órgãos é ou não proibida pela Bíblia?

A Bíblia proíbe comer o sangue, da mesma forma que proíbe comer a gordura das carnes ingeridas. Mas a Bíblia não proíbe a “transfusão” de sangue. “Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.” (Gênesis 9:4). Levítico 7:26 diz mais: “Não comereis sangue em qualquer das vossas habitações, quer de aves, quer de gado.”
Por que Deus proíbe isto? Deus quer que tenhamos saúde, e comer o sangue ou a gordura debilita nosso organismo e pode trazer doenças muito prejudiciais.
É completamente diferente ingerir sangue como comida (algo totalmente desnecessário e portanto proibido) e dar ou receber uma transfusão de sangue – algo que com certeza tem salvo e poderá salvar muitas vidas.
Pensemos em termos do amor cristão. Doar sangue reflete o amor de Cristo, que deu o seu sangue por amor a nós. Agora, do ponto de vista físico, podemos dar oportunidade para que outros sobrevivam recebendo o inestimável fluído. O mesmo pode ser dito da doação de órgãos em vida.
Quanto a doação de órgãos após a morte não cremos haver nenhum impedimento bíblico para isso. Com a  morte as partes do corpo serão perdidas para sempre. E se estes preciosos órgãos não nos valem mais, por que não permitir que outros se beneficiem deles e passem a viver com mais saúde e em melhor estado com algo que se tornará pó? Na ressurreição, Deus não precisará valer-Se daquela própria matéria para trazer-nos à vida. “Nenhuma lei da natureza requer que Deus devolva ao corpo  as mesmas partículas da matéria que o compunham antes da morte.”
Como Jesus vê uma pessoa que doa sangue?  Lucas 19:10 responde: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.” Se Jesus veio derramar o seu sangue para nos salvar, com certeza ele vê com alegria quando alguém se dispõe a também doar o seu sangue para salvar alguém.
 
Nota. A ordem bíblica de não tomar sangue se refere a ingerí-lo como alimento, em nada se refere a transfusão. O resultado fisiológico da digestão do sangue é muito diferente da transfusão. A ingestão passa por um processo de decomposição em que são geradas toxinas no sistema digestivo. Já a transfusão aproveita o sangue sem passar por alteração química do mesmo, passando a ser benéfico e as vezes vital para a sobrevivência do indivíduo.