quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Igreja Viva

Um dos traços que mais me chamam a atenção na Igreja de Atos é a qualidade da comunhão que seus membros mantinham entre si. Nas entrelinhas dos textos bíblicos podemos ver um povo feliz, animado, vibrando por amor a Deus e a seus irmãos e irmãs. Uma comunidade de fé que nem os maiores pensadores do Socialismo dos séc. XIX e XX poderiam almejar. Aliás, a ÚNICA comunidade verdadeiramente Socialista na História deste mundo foi aquela que nasceu das palavras de Jesus e da liderança dos apóstolos. Depois dela, nenhuma outra existiu com tanta valorização do significado de “UNIDADE” sem opressão, torturas ou morte (por parte de seus próprios membros).

E hoje? Como é que está o “remanescente” daquela Igreja tão amada e amante?

Há cerca de 2 anos, em uma Lição de Escola Sabatina, por exemplo, novamente estudamos sobre a manifestação do Espírito Santo em nossas vidas. Na ocasião, reavivamos os “conceitos” teóricos de amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade e fidelidade. Mas, em que isto modificou a minha ou a sua vida? Até que ponto nos tornamos mais amorosos, alegres, pacientes, etc.? Foi apenas mais uma teoria relembrada, ou deixamos que o Espírito Santo, o Consolador Prometido, nos tenha moldado ao longo daqueles 3 meses?

Pregamos sobre o amor, mas não aprendemos ainda como amar…

Pregamos sobre perdão, mas não aprendemos ainda a perdoar…

Pregamos sobre fé, mas não aprendemos ainda a mantê-la nas horas de duras provas…

Pregamos sobre salvação, mas não nos sentimos “lavados pela graça” de Cristo…

Pregamos sobre evangelização, mas não sentimos ainda o desejo de sair de nossos casulos para irmos em busca dos perdidos…

Nota. Este texto é um trecho do artigo com título "Igreja Primitiva x Laodicéia" postado no site ADVIR . Este traz um apelo forte para a conscientização individual como cristão, o qual acho que é uma prioridade em nossos dias. Enquanto não vivermos o evangelho de forma exuberante Cristo não voltará. Precisamos de um reavivamento e isto só ocorrerá quando cada cristão buscar algo mais que o "feijão com arroz" de cada dia, ou seja: ir à igreja uma vez por semana,  ser considerado moralmente correto, ler a Bíblia de vez em quando, etc... Precisamos perceber que isto é pouco, necessitamos nos desvencilhar do que está tolhendo a fé e dar um grande abraço na graça redentora de cristo. Com espírito de gratidão e júbilo seremos transformados, pois temos um Deus que nos ama, morreu para nos salvar e está voltando. Esta realidade deve encher nossa alma, não podemos andar desanimados ou apáticos frente as promessas de Jesus. Caso contrário já apostatamos e precisamos ser reavivados ou convertidos novamente. 

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