quinta-feira, 8 de setembro de 2011

10 Anos depois do 11 de Setembro

Dez anos depois do maior atentado terrorista da história, muitas coisas mudaram. Além da invazão aos países considerados abrigadores de terroristas, o presidente Buch aprovou uma lei que concede permissão para invadir a privacidade de qualquer cidadão. Nos aereoportos o sistema de revista se tornou muito rigoroso, tirando até fotos das pessoas em total nudez através de raio X.
No campo econômico o incidente trouxe uma desaceleração da economia americana, desencadeando várias crises no decorrer deste período. O custo das guerras também ajudou a colocar os EUA neste cenário de crise econômica, com cerca de quase 10% de desempregados.
O povo elegeu um candidato do partido democrata para tentar transpor as dificuldades econômicas e políticas, mas a situação só tem se agravado.
Em face de todo este cenário negativo, políticos das mais variadas matizes ideológicas e religiosas tem se apresentado como futuros candidatos à presidência. Entre estes os que são mencionados numa matéria da UOL abaixo transcrita uma parte.

" A pouco mais de um ano das eleições presidenciais nos EUA, a religião se transformou em um fator decisivo entre os candidatos republicanos. O presidente Barack Obama, que se apresenta à reeleição em novembro de 2012, atravessa um de seus momentos mais baixos nas pesquisas de popularidade. Este fato, junto com a lentidão da recuperação econômica, deu asas a todo tipo de candidato republicano. Em junho começou a enxurrada de candidaturas conservadoras. Entre elas há protestantes dos ramos batista, luterano, metodista e evangélico; há católicos e há mórmons. Ainda há espaço para mais. ...
E o fundamentalismo cristão está presente com força notável nos três aspirantes mais bem colocados para ser os adversários de Obama na corrida pela Casa Branca: a congressista Michele Bachmann, evangélica luterana que transformou os cargos que ocupou em altares dos quais combate o casamento gay; o governador do Texas, Rick Perry, abertamente contrário à separação entre Igreja e Estado; e o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, um pouco mais moderado, mas que provoca receios entre os eleitores protestantes porque é mórmon.

Esses candidatos cortejam o movimento ultraconservador Tea Party, que já demonstrou sua força em 2010 ao colocar numerosos representantes nas primárias legislativas e devolver ao Partido Republicano a maioria em uma das Câmaras do Congresso. Sua força foi crescendo desde então. Há apenas duas semanas esteve prestes a colocar os EUA à beira da moratória por se negar a aumentar o teto de endividamento público, contrariando o critério dos líderes moderados republicanos.

O Tea Party, que é a chave das primárias, nasceu em 2009 como reação ao crescente poder do governo central. Defende medidas drásticas como o corte dos programas de ajuda social e a eliminação dos impostos. Mas estudos recentes demonstram que nem tudo em seu ideário é política fiscal. Concretamente, os professores Robert Putnam, da Universidade Harvard, e David Campbell, de Notre-Dame, concluíram em uma pesquisa de cinco anos entre 3 mil eleitores que, além de ser um movimento com tons xenófobos, se dedica a colocar líderes altamente religiosos no governo. O Tea Party quer que a fé seja política e que o governo também seja de Deus."

O que nos assusta é a ascensão de pessoas com idéias retrógradas  defendendo até a ligação entre Igreja e Estado. Para quem conhece um pouca da história, sabe do que acontecia no mundo na era medieval quando estas duas instituições estavam ligadas entre si. O sistema de governo americano foi o primeiro na história a romper com esta ligação, estabelecendo um estado laico. Agora, em virtude de todo o cenário anteriormente descrito, corre o risco de voltar para um tempo em que vigorava a opressão, perseguição em nome da fé e da visão religiosa de alguns. Os grandes historiadores afirmam que a história dá voltas e é algo que podemos ver em nossa época, um fator condicionante para que se cumpra Apocalipse 13. A profetizada opressão aos filhos de Deus, na qual toda a humanidade é confrontadoa com o sinal da Besta ou o sinal de Deus. Talvez estejamos mais perto do que imaginamos dos eventos que assolarão o tempo final deste mundo. Que Deus nos dê fé e sabedoria para sermos vencedores nesta batalha final.

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