quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Lamarquismo - Coluna do Evolucionismo que já Caiu


O lamarquismo foi uma teoria proposta no século XIX biológo francês Jean Baptiste Lamarck para explicar a evolução das espécies. Lamarck acreditava que mudanças no ambiente causavam mudanças nas necessidades dos organismos que vivem nesse ambiente, o que causava mudanças no seu comportamento.[1] O Lamarquismo baseia-se em duas leis, descritas por Lamarck no livro Philosophie zoologique:
  • "Primeira Lei": Uso e Desuso – órgãos utilizados constantemente tendem a se desenvolver, enquanto órgãos inutilizados podem sofrer atrofia;
  • "Segunda Lei": Transmissão dos caracteres adquiridos – as características do uso e desuso seriam herdadas por gerações seguintes, por exemplo: uma girafa precisa esticar o pescoço para alcançar as folhas das árvores, o seu pescoço cresce e os seus descendentes nascem já com o pescoço mais comprido.
                           
O Lamarquismo sustenta que os caracteres adquiridos modificam a estrutura física dos seres vivos. Durante décadas alguns cientistas ficaram cortando a cola dos ratos e mutilando outros animais a fim de comprovar a teoria.
A mosca da banana (drosófila melanogaster) tem uma geração de apenas 2 dias, o que se presta muito para experiências sobre genética. Durante várias décadas arrancaram as asas da mosca para ver se numa geração seguinte este animal nasceria sem asas. Nenhuma experiência chegou ao imaginado resultado. O hímen é outro exemplo da falácia do Lamarquismo.  A retirada deste órgão da mulher é uma tradição em certos povos isolados. No entanto, apesar deste órgão ser altamente funcional para o prazer sexual, (o que as mutiladas perdem consideravelmente), jamais deixou de aparecer nos indivíduos de gerações posteriores.

Hoje, sabe-se que o DNA é quem coordena o crescimento estrutural dos organismos vivos, e só é modificado por radiação, nunca por caracteres adquiridos. Assim o Lamarquismo passou a ser descartado com o descobrimento do DNA em 1953.

Esta foi uma das mais pesadas derrotas dos defensores do evolucionismo, pois era uma forma harmônica e racional de explicar o evolucionismo . Agora, mais do que no passado o Evolucionismo não deixa de ser somente uma teoria baseada em certas hipóteses, sendo cada dia mais difícil de ser sustentada em virtude das recentes descobertas  no campo da genética e bioquímica.

O que não dá para entender é a postura dogmática e inflexível dos setores acadêmicos em não querer debater outras teorias sobre a origem da vida, entre as quais o D.I. e o Criacionismo. Em face deste quadro tudo indica que há uma questão ideológica envolvida. Que o materialismo filosófico virou uma religião para muitos vulgos intelectuais.

1 Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829). Página visitada em 2010-09-26.

Fontes: - Wikipédia
             - Sociedade Criacionista: www.scb.org.br/

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