segunda-feira, 3 de maio de 2010

POR QUE TANTOS RELIGIOSOS FALHAM?

Atualmente vemos uma onda de denúncias sobre escândalos envolvendo religiosos e líderes de igrejas. Há pouco tempo, alguns líderes de igrejas evangélicas no Brasil foram denunciados e processados por evasão de divisas e lesão ao erário público aqui e no exterior. Agora, várias denúncias de abuso contra menores por parte de religiosos católicos estão sendo veiculadas na mídia.
A pergunta que surge é: Por que tanto mal exemplo em quem deveria dar bom exemplo de conduta ilibada, correção moral e bons princípios? Até parece que as instituições religiosas estão falindo, ou perdendo completamente o crédito!
Este problema tem existido desde os tempos em que Jesus passou por este mundo e com certeza muito antes também. Jesus foi julgado e condenado, antes de ser enviado a Pilatos, pelo Sinédrio (tribunal dos magistrados e religiosos judeus). Justamente por aqueles que deviam apoiá-lo e ajudá-lo em sua missão aqui na Terra.
O principal problema de grande parte dos religiosos, está na falta de sinceridade e verdadeira conversão a Deus. Ao invés disso, se apegam ao formalismo, à piedade falsa e às convêniencias pessoais, de forma a não reconhecerem o que de fato tem importância.
A cada dia temos oportunidade de examinar o nosso coração e reafirmar nossa submissão a Deus. Todos devemos agir desta forma, não importa se somos crentes maduros, prelados, monges, pastores, bispos, etc... Todos nós, simples mortais, somos todos indignos diante de Deus. Perante Ele não existe castas ou elites privilegiadas. Temos que nos humilhar sempre e pedir para que Sua graça seja sobre nós sempre, trabalhando em nossa consciência, refreando nossos pensamentos e intuitos. Este é o resumo do viver com Cristo. Quem assim não age não pode se dizer um cristão. Quem se diz cristão apenas por ter uma vida de aparências, causando certas impressões perante outros, pode ser flagrado em profundo pecado e total perdição.
Jesus foi quem mais condenou a religião de aparências e pregou a necessidade íntima e verdadeira comunhão e entrega a Deus. "Quem quiser vir após mim, a si mesmo se negue, tome cada dia a sua cruz e siga-me (Marcos 8:34).

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